ran haitani; halloween

Seus olhos brilharam no instante em que avistou a fachada da casa. Mesmo com a pintura descascando, as janelas opacas de poeira e heras serpenteando pelos pilares desgastados, era exatamente como você havia imaginado durante anos, quase como se a casa tivesse saltado diretamente dos seus sonhos. O estilo colonial, o traçado das sacadas, a distribuição das janelas era uma obra-prima da arquitetura, o tipo de lugar que você nunca acreditou que um dia pudesse chamar de seu.

Você encontrou o anúncio por acaso, perdido em um site de leilões online. Era inacreditável: uma casa daquela magnitude por um preço mínimo. "Não faz sentido", você pensou na época.

Consultou outras fontes, pesquisou sobre golpes comuns, mas não havia sinal de fraude. Era real. Ainda assim, o valor baixo acendeu uma desconfiança difícil de ignorar, casas assim normalmente custavam pequenas fortunas.

A ideia de restaurá-la mexeu com você mais do que o bom senso permitia. Era uma oportunidade única, quase como se o destino estivesse conspirando a seu favor. Agora, parada diante dela, sentia que algo invisível chamava seu nome.

Com o coração acelerado e as chaves recém-recebidas na mão, respirou fundo antes de empurrar o portão de ferro, que rangeu como se não fosse aberto há décadas. Passando pelo jardim abandonado, seco e sem vida, imaginava as possibilidades, cada ornamento negligenciado parecia implorar por cuidado. Já conseguia se imaginar podando as rosas que planejava plantar.

Ele a observava do andar de cima, envolto na penumbra da janela empoeirada. Seus olhos, opacos pelo tempo, brilharam com algo sombrio, fixos na figura parada no jardim decadente. Havia algo nela que parecia ressoar com uma familiaridade inquietante. A cada passo hesitante dela pelo caminho coberto de folhas secas, seu coração morto parecia pulsar com uma espécie de vida estranha e esquecida.

Ninguém havia durado mais de duas horas dentro daquelas paredes, mas algo lhe dizia que desta vez seria diferente. Ela não era qualquer visitante. Não, ele sabia quem ela era, ou ao menos, quem ela havia sido. Aquela mulher, que agora segurava as chaves com mãos trêmulas e olhos cheios de sonhos, era a mesma que ele havia perdido uma vez, muito tempo atrás. Sua esposa, que partiu deste mundo, levando junto toda a alegria que ele um dia conhecera.

Quando você alcançou a porta principal e girou a chave na fechadura, ela cedeu com um clique seco e metálico. Ao empurrá-la, a madeira pesada rangeu como uma criatura que desperta de um longo sono. O ar lá dentro era frio e tinha um cheiro estranho, uma mistura de poeira antiga e algo floral, quase imperceptível, como se uma memória adormecida pairasse no ambiente.

Você ignorou o leve calafrio que subiu por sua espinha e deu o primeiro passo para dentro. A casa parecia respirar em silêncio, esperando por você.

Ainda estava com os móveis antigos intocados, cobertos por lençóis, e no centro da enorme sala você viu o vislumbre do que parecia um piano. Seu coração parou de bater por um segundo e o medo se dissipou. Você tinha certeza de que esse era o lugar certo, exatamente como um dia sonhou.

Movida pela curiosidade, você começou a explorar cada cômodo da casa. Os passos ecoavam pelo assoalho de madeira antiga. Após passar por corredores e uma escadaria de madeira maciça que levava ao andar de cima, encontrou um cômodo que chamou sua atenção. Era um escritório e a visão do lugar fez você perder o fôlego. Entre todos os espaços da casa, aquele parecia ser o mais preservado, como se tivesse sido cuidadosamente protegido dos anos e do abandono.

As prateleiras eram repletas de livros antigos, encadernados em couro, exalando o cheiro característico de papel envelhecido, mas o que realmente prendeu sua atenção foi o quadro posicionado no centro da parede principal.

Você se aproximou do quadro com fascínio, passando a mão pelo vidro borrado pela poeira e então o retrato de um homem que você julgou ser o antigo dono deste escritório apareceu. Ele era lindo, traços bem marcados, cabelo bem penteado e olhos baixos. Realmente, parecia o tipo de homem que teria uma casa tão bonita quanto esta.

Enquanto você admirava o retrato, uma corrente fria atravessou o ambiente, fazendo seus pelos se eriçarem. Na porta do escritório, Ran a observava, oculto, mas desejando que ela nunca partisse. Ele sentia que a presença dela era uma forma de o destino se redimir por tirá-la dele no passado.

Se o "até que a morte os separe" era real, por que a trouxeram de volta? Depois de quebrarem a alma em mil pedaços e condená-lo a permanecer naquele lugar onde ele tanto sofreu? A dor da perda ainda o consumia, uma ferida aberta que nunca cicatrizou.

Se essa regra fosse verdadeira, então talvez ela fosse apenas uma besteira, um conceito frágil que não poderia impedi-lo de buscar a conexão que havia sido arrancada dele. Ele se recusava a aceitar que uma trivialidade como a morte pudesse separá-los novamente.

Durante um mês, você dedicou algumas horas do dia a colocar a casa em ordem. Restaurava portas emperradas, lustrava pisos e arrancava as plantas secas do jardim, já planejando o lugar exato para as roseiras. Os móveis mais pesados foram ficando.

Ran deixava que você fizesse as modificações, pois, de certa forma, a casa sempre foi sua. No passado, os compradores nunca conseguiram levar nada dali; a presença dele era opressora, um peso invisível que os impedia de se apropriar do espaço.

Na noite em que finalmente se mudou para a casa nova e totalmente reformada, o cansaço lhe abraçou com força. Depois de um dia exaustivo organizando caixas e arrumando os últimos detalhes, você se deixou cair na cama, a mente ainda borbulhando, havia tantas modificações para fazer no jardim.

Entretanto, pegar no sono não foi difícil com a quantidade de esforço físico feito ao longo do dia, não demorou muito para os seus olhos estarem fechados.

O relógio antigo e bonito contava os segundos, emitindo barulho na parede da cozinha. De costas para a figura alta, você corta cebolas, cantarolando algo que não consegue reconhecer, mas a melodia era familiar na língua.

O homem envolveu os braços ao seu redor, descansando o queixo em seu pescoço e, por algum motivo, seu corpo girou para encontrá-lo com um sorriso de canto a canto.

— Bem-vindo de volta — você o recebeu, e o gesto parecia ser automático, como se fosse ensaiado milhares e milhares de vezes.

— Mas eu não demorei tanto na fábrica hoje. Esse sorriso bonito é uma tentativa de me convencer de que estava com saudades? — Ele provocou.

Você riu, um som leve e feliz que ecoou na cozinha, preenchendo o ar com uma energia calorosa.

— Claro que sim! — respondeu, sem pensar duas vezes. — Estava contando os minutos para você voltar. A cozinha fica tão silenciosa sem você aqui para conversar, Ran.

Ele inclinou a cabeça, observando você com um sorriso satisfeito, como se a sua resposta fosse exatamente o que ele queria ouvir.

— Bom saber que minha presença faz falta — ele disse, divertindo-se com a situação. Então, inclinado para mais perto, acrescentou em um sussurro: — Mas a verdade é que eu estava com saudades também.

Nesse momento, você finalmente olhou para o rosto do homem que a envolvia em seus braços. O que antes parecia uma figura etérea agora era tão real, tão próximo. Era ele. O mesmo homem do quadro que pendia na parede do escritório.

A sensação de familiaridade e aconchego foi rapidamente substituída por um frio na espinha. O que antes parecia um sonho aconchegante agora tinha um tom perturbador. Seu coração disparou e a euforia foi apagada pela realidade.

Você acordou abruptamente, sentada na cama, ofegante. O quarto estava mergulhado na penumbra, o coração ainda batia descompassado em seu peito, a memória do sonho estava fresca na mente. Enquanto seus olhos se ajustavam à escuridão, algo chamou sua atenção. No espelho da penteadeira, uma figura estava lá, e não era o seu reflexo. Era ele. O mesmo homem que você havia visto no sonho.

O terror tomou conta de você. A mente tentava entender, mas as emoções se aglomeravam em um turbilhão de pânico. Sem pensar, você pegou um objeto qualquer que estava em cima da mesa de cabeceira. Uma pequena moldura de fotos foi atirada com força em direção ao espelho, esperando quebrá-lo e assim se livrar daquela visão perturbadora.

O impacto foi ensurdecedor, e o vidro se estilhaçou em uma chuva de fragmentos.

A adrenalina corria em suas veias enquanto você tentava se acalmar, correndo em direção à porta. Mas, para seu desespero, um som de clique ecoou pelo quarto, e você sentiu a batida do seu coração acelerar ainda mais. A porta estava trancada.

— Não, não, não! — você gritou, puxando a maçaneta em pânico, mas a porta não cedeu. Uma sensação de claustrofobia tomou conta de você, e a pressão no seu peito aumentou.

Desesperada, você olhou para a cômoda e abriu as gavetas com frenesi, puxando uma tesoura pontiaguda. Segurando com as duas mãos, você se virou para enfrentá-lo, mas, para seu horror, ele já estava muito mais perto do que você imaginava.

— Afaste-se! — você gritou, levantando a tesoura em direção a ele, tentando manter a firmeza em sua voz, mesmo que a tremura de suas mãos traísse sua voz.

Ele não se moveu, observando você com olhos que pareciam penetrar em sua alma.

— Não precisa ser assim — ele disse, sua voz calma e suave, quase hipnótica. — Eu não quero te machucar.

Ele deu um passo à frente e você recuou instintivamente, pressionando a tesoura contra a paleta do seu peito. A proximidade dele fazia seu coração disparar, não só pelo medo, mas também por uma estranha familiaridade que você não conseguia ignorar.

Ele avançou, encurralando você contra a cômoda. Seu coração pulsava dolorosamente no peito e lágrimas se formavam no canto dos olhos. O seu cérebro agiu com pânico ao invés de raciocínio e você deu um passo à frente, erguendo a mão antes de cravar a tesoura no peito dele. Ele parecia tão real, mas não havia sangue.

O desespero consumia sua sanidade, e você continuou a esfaqueá-lo inúmeras vezes, como se o ato fosse fazê-lo desaparecer.

Ele apenas permitiu que a lâmina o atingisse, como se não se importasse com a dor que você tentava infligir. A tesoura cravou-se na pele profundamente, mas ele não recuou, as feridas não deixariam marcas de qualquer maneira.

Ele estendeu a mão, alcançando seu rosto retorcido de medo e desespero, acariciando suavemente, sentindo o calor da pele quente e molhada pelas lágrimas como se quisesse confortá-la.

O toque dele era incrivelmente gentil. A sensação da mão gélida fez seu coração doer.

Finalmente, quando você estava exausta, ofegante e sem forças para continuar, ele disse, com um tom de voz suave: — Terminou?

O rosto dele estava tão próximo ao seu e não mostrava raiva ou dor.

Ele segurou a sua mão, aquela que ainda mantinha a tesoura cravada no peito, e a levou lentamente até seus lábios frios. O toque dele era delicado, e ao beijar os nós dos seus dedos, uma onda de confusão e calor percorreu seu corpo.

Você ficou paralisada, os olhos fixos nos dele, buscando uma resposta em sua expressão serena. Era difícil entender como alguém que deveria ser uma ameaça se mostrava tão gentil, tão atento.

— O que você é? — Você perguntou, a voz quase um sussurro, enquanto as lágrimas continuavam a escorrer pelo seu rosto. — Por que você está fazendo isso?

Ele afastou a tesoura cravada no seu peito com um movimento suave, como se fosse um ato normal, e a colocou de lado. A dor que você havia tentado infligir não parecia ter tido qualquer efeito sobre ele.

— Eu sou qualquer coisa que você quer que eu seja — ele respondeu, com tom suave e tranquilo, como se estivesse tentando acalmá-la. — Você está assustada?

Você sentiu um nó na garganta, as lágrimas ainda escorrendo enquanto ele se aproximava um pouco mais. Com movimentos delicados, ele usou os polegares para limpar suas lágrimas. Você acenou com a cabeça positivamente.

Ele inclinou a cabeça, estudando você com uma intensidade suave, quase dolorosa. — Esperei por você por tantos anos...

Com um gesto delicado, ele aproximou seu rosto, os dedos ainda acariciando sua pele úmida das lágrimas. Você sentiu a respiração dele, fria e, ao mesmo tempo, reconfortante, até que ele depositou um beijo suave em sua bochecha manchada.

— Você ainda tem o mesmo cheiro.

As palavras ressoavam em sua mente e você tentou processá-las, mas o cansaço e o medo tornavam tudo confuso. Ainda assim, algo em seu tom parecia tão certo, como se vocês compartilhassem uma história de que você não se lembrava. Ele continuou a murmurar, quase como se falasse para si, e você deixou que ele divagasse, apenas observando o rosto dele tão próximo ao seu.

Então, ele se inclinou ainda mais e os orbes roxos caíram sobre a sua boca.

— Você também pode me tocar — ele murmurou, dirigindo sua mão onde deveriam estar os cortes, mas tudo estava intacto. — Vê? — Um leve sorriso preguiçoso estava nos lábios dele enquanto você processava o que estava diante de seus olhos.

O toque era diferente, mas, de alguma forma, você sentiu uma estranha familiaridade, como se já tivesse tocado aquele peito antes, sentindo a mesma sensação. — Eu sou mais real do que você imagina, e ainda assim... algo que jamais poderá machucar.

Antes que você pudesse reagir, ele puxou você gentilmente, afastando seu corpo da cômoda. Seus braços a envolveram de maneira possessiva, como se temesse que você fosse desaparecer a qualquer momento.

Você inspirou, sentindo seu peito se apertar de saudade de algo que você nem lembrava. Sem mais palavras, ele inclinou o rosto em sua direção, seu corpo cedeu sob o toque dele, e você se encontrou deitada na cama, com os lençóis amassados em torno de vocês dois.

Ele deslizou as mãos como se conhecesse cada pequeno lugar das suas curvas, como um homem faminto que esperou esse momento ansiosamente. Mas ele levou seu tempo, deslizando as mãos pela camisola de seda com paciência.

Suas mãos fizeram caminho pela roupa dele, empurrando e puxando para longe, como antes fez incontáveis vezes.

— Já faz muito tempo desde que você me tocou assim — as mãos deslizam para cima para tocar seus seios através da roupa.

Você apenas fechou os olhos, aproveitando o toque, era tão estranho, você quis se xingar. Talvez isso ainda fosse um sonho, um sonho perturbadoramente vivido.

Ele te ajudou a puxar a camisola para fora do corpo, e então beijou cada parte do seu corpo, como se fosse um templo esperando por cuidado. Você retribuiu puxando levemente o cabelo dele e o som de um gemido rouco deixando a garganta do outro te fez contrair em torno de nada.

Os dedos frios deslizaram pela sua barriga, fazendo caminho até as suas dobras quentes e molhadas. A sensação fez seu corpo ter um pequeno solavanco.

— O seu corpo sabe. Não me diga que você já esqueceu, querida. Conheço essas curvas melhor do que você — ele empurrou um dedo, suspirando ao sentir o seu calor apertando. Suas mãos apertaram o lençol enquanto ele introduzia outro dedo, movendo-o para dentro e para fora com mais rapidez. Ran sabe exatamente onde tocar, onde apertar, como fazer para que você esteja ofegante embaixo dele.

— Vamos, linda — ele provocou, com aquela voz rouca, carregada de um desejo possessivo que fazia seu coração disparar. — Me deixe ouvir você me chamar... não sabe o quanto eu fiquei fodidamente feliz quando você disse meu nome com essa sua boca bonita no seu sonho.

As palavras dele reverberaram dentro de você, e o calor subiu ao seu rosto enquanto cada movimento dele a levava mais perto do limite. Sua mão segurou o pulso dele e Ran sorriu.

— Os reflexos ainda são os mesmos... — ele murmurou, os olhos brilhando com uma satisfação sombria.

Por um segundo, seus olhos ficaram envidraçados e sua mente virou uma bagunça, afundando na intensidade de tudo. Era como se o tempo houvesse parado, cada sensação amplificada, as batidas do coração ecoando como um tambor, descompassadas e ansiosas.

— Ran...

Seus olhos ficaram envidraçados e sua mente virou uma bagunça, então foi tudo parado de uma hora para outra.

— Diga de novo — ele sussurrou, com a voz baixa carregada com um tom de satisfação.

Suas mãos instintivamente agarraram os ombros dele e, com a voz trêmula, você deixou o nome dele escapar mais uma vez.

— Eu precisava ouvir isso. Você não sabe o quanto amo a sua voz. Sua mão deslizou pelo peito nu e, se o coração de Ran batesse, ele juraria que teria um ataque cardíaco neste exato momento.

Ele pressionou, alinhando-se à sua entrada com antecipação, murmurando algo para si mesmo antes de deslizar. A sensação era estranhamente boa, o alargamento inicial te fez abrir a boca em um lamento surdo aos ouvidos. Ele beijou seu rosto antes de apoiar o próprio peso sobre as mãos e avançar os quadris.

Ele conteve um revirar de olhos, estar dentro de você era tão bom quanto ele se lembra. O seu nome rolou na boca dele, seguido de um gemido arrastado e baixo.

— Me desculpe, linda, eu preciso tanto ir mais rápido, por favor... me deixe ir mais rápido.

As súplicas dele te fizeram morder o lábio inferior e puxá-lo para perto como um aval sútil que ele entendeu. Ele xingou, enterrando o nariz no seu pescoço enquanto você rodeava os braços ao redor dele.

Ran rolou os quadris, indo mais rápido enquanto o som de tapa molhado ecoava no quarto, seus gemidos e os suspiros e respiração pesada dele se misturavam. A cama rangia a cada impulso dele e seus olhos rolavam para trás sempre que ele acertava aquele ponto específico. A mão dele deslizou entre vocês, alcançando seu clítoris antes de rolar entre os dedos. Um gemido alto escapou de você enquanto ele continuava a circular o ponto sensível.

— Ran... — sua voz chamou falha enquanto seus dedos apertavam o lençol, os músculos do corpo tensionam e um arrepio correu do seu estômago até o pé, fazendo seus dedos enrolarem.

— Estou bem aqui, linda, eu tenho você. Você vai vir para mim? Vai gozar no meu pau, como você costumava fazer? Ah, porra... você está me apertando tão bem... — você puxou ele, silenciando a conversa suja com um beijo desesperado. Buscando alívio nos lábios frios.

Ele se cientificou de ir profundamente, batendo completamente dentro de você enquanto ria contra os seus lábios, se afastando apenas para ver sua expressão se contorcendo e suas mãos buscando algo para se segurar.

— Goza para mim — saiu mais como uma ordem, e com a bobina girando no seu núcleo, não foi difícil obedecer. Foi tão intenso, seu corpo inteiro tremeu e buscou por ele com desespero. Ele veio logo em seguida, sentiu sua buceta tirar tudo dele, como se estivesse implorando para que ele seguisse seus passos.

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