kei tsukishima; rivais ou não

       Olhando agora para o passado, você nunca imaginou que acabaria namorando Kei Tsukishima. Não porque ele fosse o tipo de pessoa difícil de lidar, mas porque ele sempre parecia distante, quase inatingível, com uma barreira invisível que o separava dos outros. Mas, de alguma forma, o destino — e a intervenção dos seus colegas do clube de vôlei — tratou de aproximar vocês dois.

Desde o primeiro dia de aula, vocês estavam constantemente competindo, cada um tentando superar o outro em notas, respostas rápidas e debates acalorados. Kei tinha uma mente afiada, mas você também não ficava para trás. Você tirou a paciência dele tantas vezes que ele não consegue contar nos dedos. As provocações fazem parte de algo que ele simplesmente não consegue controlar e, sem Kageyama ou Hinata por perto para alfinetar e empurrar, quem melhor para provocar se não você? Alguém que proporciona reações melhores que eles, algo que tirava Kei do seu habitual tédio.

A situação se intensificou ainda mais quando, graças ao planejamento da sala, vocês começaram a sentar juntos na maioria das aulas. Agradeça ao destino, ou a professora, porque você pode jurar que essa proximidade forçada pode ter levado as coisas onde elas estão hoje. O lado cômico de toda essa situação? Nem mesmo quando vocês começaram a namorar, a pequena competição entre vocês cessou.

Na verdade, o relacionamento só adicionou uma nova camada à rivalidade.

Naquela tarde, a sala de aula estava silenciosa. Claro, cortada apenas pela fala e o som do filme passando na tela da televisão na sala escura. Enquanto alguns colegas aproveitavam para cochilar e outros se concentravam na tela: aqui estava você, tentando manter a concentração no filme, sem sucesso algum. Kai, sentado ao seu lado, deslizava discretamente a mão por baixo da sua saia. Seu olhar, no entanto, permanecia fixo na TV, como se nada de inusitado estivesse acontecendo. Ele levou seu tempo, saboreando a sensação através do tecido fino quando finalmente chegou onde desejava, como se tivesse todo o tempo do mundo.

— Vê se faz silêncio — ele murmurou, os lábios roçando sua orelha, enquanto a mão continuava aos movimentos, enviando um arrepio pela sua espinha.

— Estamos na sala de aula — rebateu, tentando controlar a respiração, mas era difícil ignorar o calor que a proximidade causava.

— E daí? — ele provocou, os dedos roçando suavemente apenas para arrastar sua calcinha para o lado, enquanto o ar frio da sala soprava contra a pele descoberta pela mão. Os dedos se arrastaram com uma lentidão deliberada, mergulhando na sua buceta sem pressa.

— Ninguém vai notar, se você se comportar.

— Isso é loucura — você engoliu, sentindo o rosto queimar.

Os dedos de Tsukishima traçaram círculos preguiçosos antes de deslizarem para baixo, umedecendo os dedos com a sua lubrificação. Na escuridão da sala de aula era fácil se perder no momento, a emoção de ser pega te fazendo morder o lábio inferior para reprimir um som, isso até que um gemido suave escapou de você e um sorriso se espalhou pelos lábios de Kei. Você engoliu rapidamente fechando os lábios, o silêncio da sala, permitindo que você ouvisse seus próprios suspiros.

Hesitando por mais um momento, seu olhar correu pela sala para garantir que ninguém estava observando antes de se inclinar para mais perto dele, sua voz um sussurro rouco: — Ok, só não seja muito barulhento, e eu vou tentar não fazer isso também.

Tsukishima sabia como apertar seus botões, e ser tão descarado em público não era nada que você considerava normal vindo dele. Sua resposta usual seria repreendê-lo ou afastar seu toque, mas a sensação do toque era muito inebriante para ser ignorada.

Os dedos de Tsukishima escorregaram dentro, o polegar acariciando seu clitóris, um sorriso perverso curvando seus lábios. — Você sabe o que acontece se formos pegos, certo? — provocou — o que você acha que eles diriam se soubessem que toda aquela discussão por notas acabaria se você simplesmente gozasse nos meus dedos?

Deixando uma respiração esfarrapada sair enquanto acenava positivamente com a cabeça em concordância, você arqueou os quadris buscando mais do toque inconscientemente. Era um pouco humilhante se você realmente não estivesse tão focada em se manter quieta ao invés de pensar, você sequer registrou a provocação dele.

O farfalhar de papel e as poucas conversas ao fundo atrapalhando o silêncio pacifico que antes havia na sala abafou sua conversa o suficiente para que só vocês dois entendessem o que era dito. Os olhos de Tsukishima se mantiveram atentos ao filme, tirando a atenção de você por um momento, mesmo que embaixo da mesa seus movimentos continuassem sem perder o ritmo. Ele umedeceu os lábios, observando sua reação pelo canto do olho.

— Vou ficar distraído se você continuar suspirando no meu ouvido — ele sussurrou, seus dedos saindo apenas para espalhar suas dobras e voltarem para dentro — Mal posso esperar para te foder contra a parede mais próxima quando sairmos daqui.

A ereção dele esticou contra as calças, formando uma barraca, mesmo que ele estivesse despreocupado. A maneira como você apertava seus dedos como se implorasse para que ele te fodesse, enviavam uma onda de calor diretamente para o pau dele. Seus dedos se curvaram mais profundamente, procurando aquele ponto que te enviaria em espiral sobre a borda.

— Tão perto, você não está? — seus dedos diminuindo a velocidade antes de pegar o ritmo novamente.

— Tsuki por favor... — sua voz falhou em um lamento baixo.

— Não venha ainda — ele sussurrou, estalando a língua no céu da boca. — Quero ouvir você gritar mais tarde.

Sua mão livre alcançou o punho dele, segurando para descontar a sensação enquanto sua outra mão segurava a borda da mesa, forte o suficiente para deixar a ponta dos dedos branca.  Você teria vindo, isso se o sinal para o encerramento da aula não tivesse tocado. Tsukishima gemeu enquanto o sino tocou, seus dedos recuando quase dolorosamente devagar. Seus olhos nunca deixaram os créditos, ainda rolando enquanto a sala começava a esvaziar, o som das mochilas fechando e conversas silenciosas preenchendo o vácuo deixado pelo filme.

A urgência de se enterrar dentro de você, é quase torturante agora, seu pau doendo conta os limites da calça. Quando o último aluno saiu da sala, a mão de Tsukishima serpenteou até a parte de trás do seu pescoço, puxando-a para um beijo desesperado.

Ele aprofundou o beijo, sua língua explorando e pedindo passagem, a mão dele segurou suas coxas antes de puxá-la para cima, empurrando seu corpo contra a mesa antes de se pôr entre suas pernas. Sua virilha moendo contra você, arrancando um gemido abafado pelos lábios de Kei.

As mãos deixando você apenas para trabalhar na própria calça, arrastando seu pau para fora dos limites antes de escorregar a mão pelo cumprimento, se tocando algumas vezes. Sua mão livre afastou suas pernas antes de empurrar seu corpo para deitar sobre a mesa. As mãos agarrando suas coxas e levando até os ombros. Os olhos grudados nos seus por trás das lentes dos óculos. Você não sabe quando deixou que isso acontecesse, mas estava muito perdida, inebriada pela presença dele para protestar.

Ele puxou sua calcinha para o lado, umedecendo os lábios para a visão da sua saia caída sobre a sua cintura, dando uma visão perfeita da sua buceta exposta para ele. Ele deslizou o pau pelas dobras, molhando-o enquanto suspirava pela sensação escorregadia, deslizando para dentro enquanto abria a boca em um gemido mudo. A sensação quente, úmida e molhada o envolvendo. Seus quadris rapidamente pegaram o ritmo, fodendo você contra a mesa. Deixando seus olhos na sua expressão fodida, e ofegante.

As mãos agarraram seus quadris, puxando para mais perto, sua ereção mergulhando em seu calor, a sensação te fazendo fechar os olhos e conter um gemido. A visão da sua expressão o levando a te foder mais forte, mais rápido. Os tendões em seu pescoço se destacaram, sua mandíbula se apertou enquanto o prazer o atravessava. Ele podia sentir um orgasmo se formando. Seus empurrões ficaram mais frenéticos, seus dedos cavando em sua carne enquanto ele perseguia aquela sensação doce.

Suas costas arquearam enquanto você vinha sem aviso, tirando de Tsukishima a última gota que ele precisava, sua buceta apertando em volta dele, fazendo o corpo dele ficar tenso antes de se derramar dentro de você com um gemido arrastado.

— Porra... — ele suspirou, puxando para fora antes de te auxiliar a se recompor. Talvez ele tenha descoberto algum tipo novo de fetiche, ou seja, o que quer que seja, porque ele jura que quer repetir isso novamente.

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