dabi, toya todoroki; halloween

Namorando há cinco anos, as coisas podem ficar monótonas. Não com Dabi, nunca com ele. Toya gosta de experimentar coisas. Se ele sente que está ficando parado, ele mesmo dá emoção a isso.

As últimas semanas foram tão corridas que, nem mesmo adiantando todo o trabalho da faculdade, vocês conseguiram arrumar um tempo para se ver. Cada um com o seu grupo de amigos, enquanto mensagens eram trocadas durante a maioria do dia. É Halloween e os calouros estão organizando todo tipo de besteira que envolva álcool nas fraternidades.

Uma mensagem aqui e outra ali e vocês estão marcando de se ver durante a festa e deixar os amigos de lado.

Não ter levado a cesta foi a melhor ideia que você já teve nos últimos tempos, o lugar está lotado desde o gramado do lado de fora até a piscina do quintal. Encontrar Dabi seria difícil nesse mar de pessoas.

Enquanto caminha pela multidão, você tenta se lembrar de onde poderia encontrá-lo. Ele sempre teve um jeito de se destacar, não importa se está rodeado de pessoas, seria mais fácil ainda já que ele seria um dos poucos sem uma fantasia elaborada. Segundo ele, apenas as tatuagens são o suficiente. O cabelo branco chama a atenção mesmo de longe. Suspirando, você decide explorar o gramado, onde algumas pessoas estavam fazendo competições de beer pong e outras simplesmente fumando por aí.

Depois de alguns minutos, você avista a silhueta familiar perto da borda da piscina, com as orelhas que você insistiu que ele usasse. Dabi, com um sorriso preguiçoso, está conversando com um grupo de amigos, mas a atenção logo volta para você assim que ele percebe sua presença.

— Ei, Chapeuzinho! — ele grita, levantando a mão com o cigarro entre os dedos.

Você não consegue evitar sorrir, seu coração acelera com a animação de finalmente encontrá-lo.

— Acho que o lobo mau está aqui — respondeu, caminhando até ele e se sentindo um pouco mais leve ao entrar em seu espaço.

— Só se você prometer que vai me deixar comer você — ele ri, tragando o cigarro antes de envolver seus ombros com o braço, te puxando para perto.

Você sente um frio na barriga ao se deixar levar. O cheiro amadeirado do perfume dele se mistura com o odor do cigarro.

Os amigos dele ao redor te cumprimentaram, acenando enquanto Shigaraki torce o nariz.

— Vão para um quarto, seus nojentos — ele resmunga, seu tom de voz cômico com um fundo de verdade.

Dabi ri em bom som, beijando sua bochecha enquanto olha para Shigaraki.

— Não seja tão mal-humorado só porque é solteiro — Toya provoca, soltando uma risada que faz você rir em conjunto.

— Não se preocupem, rapazes, estou confiscando meu namorado essa noite, então aproveitem as poucas horas de paz — você envolve o braço ao redor da cintura dele, enquanto Dabi joga o que restou do cigarro na piscina.

— Estou indo, não sintam muito a minha falta — Dabi acrescenta, piscando para os amigos enquanto começa a puxar você para longe do grupo.

Caminhando para dentro do amontoado de pessoas, você umedece os lábios. Sentindo a garganta seca.

— Amor? — chamou, ouvindo um som de "sim" arrastado como resposta.

— Pode me fazer uma bebida? — Você pede, o calor da festa começa a pesar.

Dabi olha para você com um sorriso baixo.

— Sem álcool? Ou você vai me deixar usar a criatividade? — Ele dá a volta no balcão, olhando as inúmeras garrafas antes de apenas começar com o gelo. O som do vidro chacoalhando enche o espaço ao redor.

Você ri suavemente, sabendo bem que, com "criatividade", ele diz misturar a maior parte do álcool.

— Confio em você. Só pega leve, não quero ficar fora de órbita ainda — responde, observando-o escolher algumas garrafas.

— Olha só quem eu encontrei! — Himiko atravessa, afastando as pessoas ao redor, aproximando-se de vocês com um copo na mão. — O casal mais bonito da festa.

— Ei, Himi — Dabi a cumprimenta sem parar de mexer a bebida.

Himiko, com ar despreocupado, estende o copo para ele.

— Toma, experimente! Eles fizeram isso mais cedo, guardei esse para você. — Dabi pega o copo sem pensar duas vezes e dá um gole.

— Hm... Forte — ele comenta, franzindo as sobrancelhas antes de dar de ombros. — Do jeito que eu gosto.

Você observa a cena, divertida. Mas a maneira com que ela olhou para o copo com expectativa te deixa alerta. Ela está segurando o riso, como se estivesse esperando alguma reação específica.

— Espero que não tenha colocado nada suspeito aí, Himi.

Himiko ri, apoiando-se na bancada enquanto rouba um dos licores abertos e despeja em um copo.

— Relaxa, Chapeuzinho. É só uma pegadinha que os veteranos inventaram para apimentar a noite. Nada perigoso, prometo.

— Pegadinha? — Dabi pergunta, girando o copo vazio na mão e olhando para ela com uma expressão desconfiada, mas ainda divertida.

— Digamos que... é um empurrãozinho para tornar as coisas mais interessantes. — Himiko pisca, mal contendo um riso, enquanto dava um gole generoso na própria bebida.

— Então é assim que vai ser, é? — arqueia uma das sobrancelhas, despejando a bebida que ele mesmo havia feito em um copo antes de estender na sua direção. — Seja lá o que for, não sinto nada de diferente.

Você pega o copo, observando-o com atenção enquanto inclina a cabeça. O rubor sutil nas bochechas dele aparece, embora ele tente agir como se nada estivesse acontecendo.

— Está duvidando do que a Himiko disse? — Você provoca, dando um gole na própria bebida. O líquido gelado e ligeiramente ácido desce pela sua garganta de forma agradável, refrescando momentaneamente o calor da festa.

— Tô dizendo que esses veteranos são uns frouxos — ele responde com um sorriso torto.

Dabi apoia um dos cotovelos no balcão e passa a mão pelo cabelo, jogando os fios brancos para trás. O sorriso no rosto dele permanece. Ele solta uma risada baixa, do tipo que só você conhece bem o bastante para saber que está se divertindo à custa própria.

— Aposto que nem colocaram nada nessa porcaria. Pura encenação — ele murmura, mas o jeito como a ponta dos dedos dele escorregou suavemente pelo seu braço sugere o contrário.

Você ri, achando graça da teimosia dele.

— Ah, Dabi... — Himiko ri, balançando a cabeça. — Você sabe que essas coisas não pegam de uma vez. Mas quando pegam... — ela faz um gesto sugestivo com as mãos, rindo de um jeito travesso.

— Pegam, é? — Dabi arqueia uma sobrancelha, a mão agora descansando na sua cintura com uma leve pressão.

Himiko gargalha, divertida com a situação, enquanto se estica e rouba o seu copo da mão, dando um gole atrevido.

— Ei! — você protesta, mas ela apenas pisca para você, como se tivesse acabado de te fazer um favor.

— Aproveitem a noite, vocês dois. — Ela balança a bebida antes de se afastar, sorrindo de maneira travessa. — Só não se esqueçam de agradecer aos veteranos depois! — diz, sumindo entre as pessoas na festa, ainda rindo.

Você observa por cima do ombro enquanto Dabi inclina a cabeça, o olhar escurecendo um pouco mais. A mão dele na sua cintura aperta, e ele se aproxima, abraçando seu corpo e quebrando o resto da distância.

Dabi ri, uma risada baixa e rouca, a testa dele descansa no seu ombro por um instante. Você sente a respiração dele quente contra sua pele, e ele inala fundo, como se quisesse gravar o seu perfume na memória.

— Você tem um cheiro tão bom... — ele murmura contra o seu pescoço, a voz ligeiramente mais arrastada do que o normal.

— É para te fazer sentir melhor — provoca, contendo um sorriso travesso.

— Essa fala deveria ser do lobo... — Dabi responde, mordendo levemente sua orelha, e você pode sentir o hálito quente colidir contra sua pele.

Um arrepio percorre sua espinha, e você se permite fechar os olhos por um instante, rindo involuntariamente.

— E se a Chapeuzinho for a verdadeira caçadora? — Você sugere, virando o rosto para que seus lábios fiquem mais próximos.

Dabi sorri, inclinando-se e os lábios escovam contra os seus.

— Então, eu só tenho que me certificar de te comer antes que você me ache primeiro — ele sussurra, e o seu coração acelera com a proximidade.

— Acho que a caçadora prefere um jogo de esconde-esconde — você provoca, desafiando-o com um olhar provocador.

— Ah, eu gosto de um desafio — ele responde, com um sorriso torto no rosto. A mão dele desliza da sua cintura para o seu rosto, e então ele gira o seu corpo, empurrando suas costas contra a bancada da cozinha.

— Então vamos ver quem caça quem — você diz, a adrenalina correndo em suas veias.

— Muito lenta. Eu já te encurralei. — Ele ri, pressionando os lábios contra os seus, deslizando a língua pelo seu lábio inferior, exigindo entrada, que logo foi cedida. A mão se arrastou até a sua coxa, erguendo enquanto se posicionava entre elas.

Ele gemeu baixo e arrastado, deslizando a língua contra a sua, o som molhado sendo abafado pela música. Dabi aprofundou o beijo, pressionando seu corpo contra a bancada. Você se deixou levar, sem pensar em mais nada, apenas se concentrando no piercing quente deslizando contra a sua língua.

Com um movimento ágil, ele puxou você para longe da cozinha, arrastando-a em direção à despensa. O pequeno espaço escuro e apertado fez seu coração acelerar ainda mais. Assim que a porta se fechou atrás de vocês, Dabi empurrou você, prendendo-a contra a porta.

— Ah, porra... eu mal consigo pensar direito... — as pupilas dele estão dilatadas, você consegue ver mesmo com a pouca luz que entra pelas frestas da porta. — Por que diabos você cheira tão bem?

— Acho que aquela bebida te pegou de jeito.

O rosto dele é uma bagunça corada e ofegante, e você não consegue deixar de notar como ele está irresistivelmente atraente assim, vulnerável e sedento por você. Você sente a respiração quente batendo contra o seu rosto antes de ser puxada para um beijo profundo, sua língua deslizando contra a sua enquanto ele explora cada centímetro de sua boca.

Suspirando, você sente Dabi pressionando seu corpo contra a porta, deixando o seu rosto contra a madeira. Ele coloca ambas as mãos ao lado da sua cabeça, criando uma barreira que a impede de se mover.

— Empina essa bunda bonita, eu preciso te foder agora ou eu vou enlouquecer.

As mãos sobem a saia rodada e fofa do seu vestido para cima, revelando a calcinha que mal cobre o que deveria.

— Caralho... estava andando por aí com isso embaixo desse maldito vestido o tempo todo? — rosnou, envolvendo uma mão na sua garganta, apertando com força o suficiente para fazê-la ofegar por ar. — Sinto que se não te foder agora, eu vou morrer, foda-se a bebida... Foda-se a camisinha.

Antes que você perceba, ele está empurrando o zíper para baixo e puxando o cumprimento grosso para fora. Ele se toca, deslizando a mão para cima e para baixo no cumprimento dolorido, ofegante e olhando para a sua bunda a cada vez que bate o punho.

Ele se ajusta, segurando sua cintura antes de deslizar a ponta em direção à sua entrada, empurrando antes de bater os quadris de vez, aproveitando o calor da sua buceta em volta dele. Ele se inclina, capturando seus lábios em um beijo machucado, virando seu rosto para encontrar o dele, engolindo seus suspiros e gemidos quebrados.

Ele aperta o aperto no seu pescoço, cortando o pequeno resquício de ar que te restava. Você geme e abre a boca por ar enquanto ele desliza para fora antes de bater os quadris para a frente com força.

Os movimentos se tornam frenéticos enquanto ele rosna contra o seu ouvido vez ou outra, gemendo xingamentos e palavras incoerentes. Suas costas se arquearam e você não consegue distinguir se é um apelo por conta da sensação boa dele atingindo o fundo a cada empurrão ou o aperto dele na sua garganta.

O polegar de Toya pressiona contra o seu ponto de pulso, e ele sente o seu coração acelerado enrolado na ponta do dedo.

— Goze para mim e eu vou te deixar respirar — ele deslizou a palma da mão da cintura até a sua bunda, enchendo a mão com um aperto antes de acertar um tapa estalado que te fez ter um sobressalto.

Você apertou suas pernas juntas. Sentindo o corpo começar a amolecer, perdendo a consciência lentamente, a sensação de queimação era a única coisa que você sentia enquanto os olhos rolavam para trás. Dabi segura seu corpo, sentindo sua buceta apertar e contrair ao redor dele, fazendo-o apertar os dentes antes de soltar o seu pescoço.

Seus pulmões queimam enquanto suspira e engole em engasgos por ar, sentindo os tremores secundários do seu orgasmo. Manchas pretas na sua visão.

— Ah, droga! Você tem noção da bagunça que fez aqui embaixo? Consigo ouvir o som molhado toda vez que movo o meu pau dentro dessa buceta desesperada.

Dabi arfa, o ar quente queimando a garganta seca enquanto morde o lábio inferior, segurando seus quadris no alto para ir mais fundo a cada estocada.

— Ponha a língua para fora — vocifera, puxando seu rosto corado e com os lábios roxos para ele antes de chupar sua língua com um beijo bagunçado.

Ele arrasta a língua contra a sua antes de suspirar contra a sua boca, as respirações colidindo enquanto o som molhado e indecente ecoa na pequena despensa, abafado pelas batidas distantes da música.

Dabi geme baixo o piercing na língua, roçando provocantemente seu lábio inferior, intensificando cada movimento. Ele não te deixa recuar, puxando seu queixo, como se estivesse completamente perdido na sensação de tê-la presa ali, vulnerável e ao alcance dele.

Uma mão envolve sua cintura para impedir que suas pernas desabem. Ele para os movimentos, moendo os quadris contra a sua bunda. Suas unhas arranham na porta enquanto deixam a bochecha descansar sobre a madeira, agora quente com o ar úmido das respirações de vocês.

— A chapeuzinho não parece mais tão confiante agora — zomba, observa cada tremor do seu corpo com uma expressão de satisfação.

O calor aperta os músculos do abdômen inferior dele, que se contraem, ele move os quadris para frente e para trás com a necessidade de gozar, atingindo-o como um soco.

Seu corpo treme no aperto dele, enquanto engole um gemido arrastado com os movimentos na sua buceta sensível pelo último orgasmo.

— Você não vai se importar se eu vier dentro apenas hoje, vai? Não queremos fazer uma bagunça maior... — um gemido ríspido corta o ar enquanto você o sente vibrar dentro do seu calor apertado.

Dabi revira os olhos, segurando seu corpo perto enquanto planta um beijo no canto da sua boca.

— Acho que o lobo teve um final feliz dessa vez.

Playlist disponível no link da biografia do perfil

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