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— Princesa, você me daria a honra da próxima dança? — perguntou Jacaerys ao se aproximar da irmã, o que a pegou de surpresa, pois era a primeira vez que ele falava com ela desde o jantar daquela noite. Ela abriu um largo sorriso e olhou para o marido, que assentiu com leve indiferença e se afastou ligeiramente.

Quando o príncipe retornou à mesa nobre, Jacaerys segurou gentilmente a mão da irmã para dançar com ela, sorrindo gentilmente e talvez um pouco orgulhoso demais com sua irmãzinha. É claro que ele não aprovava esse casamento, mas se era assim que ele teria que viver e, em troca, teria o sorriso e a vida de sua irmã com ele, então ele estava bem com tudo.

Ele colocou a mão na cintura da irmã e a guiou para dentro do salão novamente, movendo-se com ela alegremente e com risadas fracas que escapavam de seus lábios de vez em quando.

Havia um significado, e isso transparecia nos olhos da princesa.

— Obrigada por dançar comigo, Jace. — disse ela em um tom sussurrado, sorrindo ainda mais quando ele a girou e depois a pegou na dança novamente. — É muito importante para mim que você aceite o casamento, você é meu irmão e não posso viver sem lhe dar bom dia todas as manhãs ou lhe observar durante seu treinos...

Jacaerys sorriu fracamente para ela e depois suspirou alto enquanto se perguntava como falar ou o quê, talvez.

— Se você está realmente feliz, então eu também estou. — disse ele com as sobrancelhas erguidas, girando-a mais uma vez antes de darem pequenos saltos de um lado para o outro, provocando mais risadas de ambos. — A propósito, eu a perdoo por ter ficado com ele e você está mais bela do que nunca, irmã.

— Oh, eu pensei que esse dia nunca chegaria, meu querido irmão. — disse ela em um tom brincalhão, dando uma piscadela.

Os dois irmãos compartilharam um largo sorriso e logo depois começaram a rir enquanto dançavam de uma forma um pouco estranha por causa do riso, seus olhos lacrimejavam por causa do riso que eles não sabiam ao certo por que, mas continuaram. Rhaenys segurou a mão do irmão com força no meio da dança e acidentalmente pisou no pé dele enquanto andavam em círculos no sentido anti-horário.

Ela rapidamente se desculpou e caíram ma gargalhada ainda mais uma vez.

Era lindo o modo como os irmãos Velaryon se amavam, todos eles.

Tanto que, alguns minutos depois de dançar com Jacaerys, Rhaenys também teve que dançar com Lucerys e também com o pequeno Joffrey, que quase causou um escândalo por ter sido o último a dançar com a irmã mais velha. O castelo hoje estava cheio de risadas e diversão, especialmente de Rhaenys e seus irmãos, que não se comportaram como príncipes e princesa hoje, apenas como eles mesmos se divertindo em uma festa.

A festa continuou durante toda a tarde e o começo da noite, com a alegria e o riso dos irmãos Velaryon ecoando pelo castelo. Os convidados da festa também se encheram de risadas, pois até mesmo os mais reservados e estóicos sucumbiram à atmosfera festiva. Apesar das muralhas do castelo e da grandiosidade da festa, a princesa sabia que, no final das contas, eram as pessoas que habitavam o castelo que faziam dele um lar, não as muralhas. Foi por meio do amor das pessoas que a cercavam que Rhaenys soube que a festa era um evento verdadeiramente mágico.

As últimas horas da festa foram ainda mais alegres do que o resto da celebração, pois todos pareciam não ter interesse em voltar para casa naquela noite. Muitos dos convidados preferiram ficar até o sol raiar no céu pela manhã, pois estavam se divertindo tanto que não queriam ir embora.

Embora estivessem todos cansados, ainda tinham energia de sobra para se divertir mais.

E então aconteceu.

Quando Aemond lançou seu olhar por entre a multidão de pessoas em busca de sua esposa para mais uma dança, ele não a encontrou imediatamente, exceto pelo fato de poder ouvir sua risada em algum lugar, ainda sem saber ao certo onde. Mas assim que a encontrou, seu olhar passou de indiferença para puro ciúme novamente quando viu Rhaenys dançando com Cregan Stark, também conversando e rindo.

Ele não sabia ao certo sobre o que se tratava a conversa e precisou de tudo o que podia para não se levantar da cadeira e puxar Rhaenys para longe dele, pois sabia que precisava manter as aparências e não estragar a festa que Rhaenys passou a semana toda organizando para celebrar o casamento deles.

— Agora entendo parte de seu comportamento. — disse Cregan enquanto dançava lentamente com Rhaenys, sorrindo de forma encantadora. — Por que ele era tão exigente comigo sempre que eu estava por perto, era por sua causa.

Rhaenys sorriu gentilmente para Cregan e relutou em assentir, mas o fez. Ela sabia que era verdade, Aemond só implicava com Cregan por causa dela e ela não negaria isso agora.

— Bem, ele está melhor agora, eu lhe garanto. Aemond pode ser um homem difícil, mas no fundo ele tem um bom coração e é compreensivo. — ela comentou enquanto pousava a mão no ombro do nobre, olhando em volta deles por um tempo. — Sinto muito por ter lhe dado falsas esperanças um dia, nunca foi minha intenção usá-lo para nada e posso lhe garantir isso também.

Cregan manteve uma atitude calma enquanto sorria. Mesmo quando Rhaenys pousou a mão em seu ombro. Ele não se atreveu a tirá-la sem permissão, afinal, ela era a princesa do reino e ele não deveria se arriscar a ofendê-la.

O nortenho não fez nada além de continuar conduzindo a dança, suas mãos fortes apertando firmemente a pequena cintura da princesa como se fosse esmagá-la, um leve rubor surgindo em suas bochechas quando ele se lembrou de seu último contato com a princesa, em Winterfell. Uma risada fraca e envergonhada saiu de seus lábios e ele apenas acenou com a cabeça, sem dizer muito.

Na verdade, ele pensou em cortejá-la, até mesmo em pedir sua mão em casamento, mas desde o início ele sempre soube que a princesa não estava realmente interessada em um compromisso sério com ele. Se fosse para ser, seria e acabou não sendo, a vida era feita dessa forma e ela já sabia muito bem disso... então ele não a culpava e não tinha nenhum ressentimento em relação a Rhaenys.

Enquanto isso, Aemond estava fervilhando de ciúmes por dentro, olhando para a esposa enquanto ela ria e dançava com aquele lobo. Ele nunca tinha visto uma criatura tão vil como aquele Stark e não suportava ver a criatura com sua esposa nem por mais um segundo. Ao ver o lobo se aproximar desconfortavelmente de sua esposa, ele se imaginou estrangulando o nortista com suas próprias mãos.

Sua expressão endureceu e ele cerrou os dentes, pois sua raiva estava se tornando insustentável.

— Eu entendo e não é culpa sua, minha princesa. Eu... tive minha visão em outra dama, agora. — disse Cregan, dando um meio sorriso bobo enquanto olhava ao redor e apertava com força a cintura de Rhaenys.

A princesa levantou as sobrancelhas com curiosidade e surpresa, deixando um sorriso genuíno aparecer em seus lábios e suas covinhas se tornarem mais visíveis.

— É isso mesmo, meu senhor? Talvez eu possa saber quem é essa dama que chamou sua atenção? — perguntou ela, agora apoiando as duas mãos nos ombros dele.

Cregan lhe lançou um olhar malicioso e um sorriso encantador, com os olhos brilhando com malícia.

— Lady Alysanne Blackwood. — disse ele com orgulho, imaginando a jovem mulher de longos cabelos pretos como carvão e cachos tão belo, olhos ainda melhores.

Rhaenys já conhecia essa dama, teve um breve contato com a jovem e pode dizer que ela tinha uma alma aventureira e autoritária, certamente o tipo de mulher que dá um desafio para enfrentar.

Exatamente do jeito que Cregan gosta, enfrentando desafios.

Ela a admirava, achava que Alysanne era uma mulher a ser reverenciada e mostrava as capacidades das mulheres em um mundo de homens, assim como Rhaenyra fazia.

— Bem, ela será uma joia pela qual vale a pena lutar. — disse ela enquanto sussurrava para o homem, sem querer que ninguém ouvisse, antes de soltar outra risada e ser graciosamente girada pelo lorde. Seus pés já estavam doendo, pois ela havia passado praticamente as últimas duas horas dançando com diferentes convidados do casamento.

Homens, mulheres, crianças.

A dança com a bela princesa Rhaenys continuou por um bom tempo, Cregan nunca havia dançado e rido tanto. Ele não pôde deixar de admirar a beleza da princesa enquanto dançava atrás dela, quase sentindo o cheiro de sua essência. Quando a música estava prestes a terminar, Cregan se inclinou em direção à princesa para ajustar a posição de dança deles, mas de repente sentiu que o corpo da princesa estava bloqueado e que uma figura escura havia aparecido atrás dela.

Aemond finalmente interveio.

O olhar do príncipe não era de raiva, era calmo e frio, não tinha nenhuma emoção além do ódio, puro e inalterado. A mão de Cregan estava na cintura da princesa quando Aemond agarrou seu cotovelo.

— Preciso pedir que tire suas mãos do corpo de minha esposa agora. Ou há uma boa chance de eu arrancá-las. — disse Aemond, sem nem mesmo olhar para Cregan.

A princesa levou alguns segundos para associar a situação e tudo o que fez foi soltar um suspiro alto e se aproximar de Aemond, segurando o quadril dele de forma gentil, mas autoritária, para dizer que não concordava com o que o príncipe estava fazendo agora, atraindo olhares da família e dos convidados.

Mesmo assim, ele não deu ouvidos à sua esposa.

Se fosse qualquer outro homem, ele realmente não se importaria, seu único problema era sua irritação com Cregan e nada mais.

O aperto de Aemond no braço de Cregan se intensificou e ele se inclinou para mais perto do Stark, até que seus rostos estivessem a centímetros de distância um do outro. Cregan podia sentir o hálito quente do príncipe em suas bochechas, a expressão de Aemond era quase perturbadora na maneira como ele olhava para Cregan, como se estivesse tentando penetrar em sua mente para ver se o nortista era realmente uma ameaça para ele ou não.

— Eu estava dançando com ela como qualquer outro cavalheiro nesta festa, meu príncipe. Não vejo motivo para tal escândalo. — disse Cregan enquanto olhava para Aemond com os olhos semicerrados, de fato não sentindo nenhum medo do príncipe. Cregan era alguns anos mais velho, mais forte e mais habilidoso, mas ainda assim era respeitoso.

O olho bom do príncipe se estreitou e sua respiração se acelerou, percorrendo o homem de cima a baixo e ele viu algo nele. Era uma vontade forte que não se dobrava, não importava quanta força fosse aplicada a ela.

O nortista não se ajoelhava para ninguém além da rainha.

As narinas de Aemond se dilataram e ele soltou um suspiro que poderia ser interpretado como um suspiro ou um rosnado. Ele não tirou o braço de Cregan e se aproximou ainda mais.

— Nós dois sabemos o que você queria. E eu nunca deixarei que outro homem tenha o que é meu, principalmente no dia do meu casamento. — Aemond respondeu, segurando Cregan com um aperto de ferro agora, ele nunca havia se sentido tão furioso como naquele momento.

— Aemond, pare de causar uma cena. — disse Rhaenys ao afastar a mão de Aemond, tentando acalmar o temperamento difícil do marido. — Talvez seja melhor irmos embora...

O olhar de Aemond nunca deixou o rosto do nortenho quando ele viu sua esposa empurrar sua mão, mas sua expressão se suavizou um pouco quando ele viu sua linda princesa olhando para ele.

Aemond deixou a mão cair do braço de Cregan e lançou um olhar de desprezo ao Stark.

— Não deixarei esta festa enquanto esse lobo ainda estiver aqui. — retrucou ele.

Cregan não fez nada além de rir alto e revirar os olhos, mas podia admitir que estava impressionado com a atitude do rapaz, mas os príncipes tinham a tendência de ser presunçosos assim, especialmente um príncipe Targaryen. Rhaenys apertou os dedos nos quadris de Aemond, mas percebeu que Cregan parecia estar provocando-o com aquela risada sarcástica, quase desafiando-o a começar uma briga.

A princesa manteve o olhar fixo nos dois, mas primeiro sinalizou para um guarda próximo porque, se houvesse uma briga, ela preferia que eles fossem separados imediatamente. Os olhares das pessoas também a incomodavam, especialmente quando ela sentiu Jacaerys se aproximar e colocar a mão em seu ombro, para ver se ele conseguia entender o que estava acontecendo.

Por um momento, Rhaenys teve certeza de que Aemond ia dar um soco em Cregan agora mesmo, no meio de todas aquelas pessoas, o que acabaria com a festa, se ele já não tivesse acabado com essa bagunça. Mas então ela se surpreendeu quando a mandíbula de Aemond suavizou e ele mudou de postura, parecendo se acalmar antes de se virar para olhar para a esposa e sorrir maliciosamente para ela.

Ela franziu as sobrancelhas diante do olhar malicioso dele e, antes que pudesse tentar dizer alguma coisa, viu Aemond se abaixar levemente e segurá-la pelas coxas, levantando-a e colocando-a em seu ombro.

Quando o príncipe a pegou como uma criancinha indefesa, foi embaraçoso, mas ela não pôde deixar de corar um pouco, pois agora estava nos braços dele. Ela também notou que os convidados estavam olhando para eles com olhares divertidos e intrigados, a maioria deles estava rindo ou batendo palmas.

Aemond a colocou em seu ombro e a segurou assim enquanto caminhava pela sala, enquanto todos os convidados riam e faziam comentários sobre a cena que estava acontecendo. Rhaenys não conseguia ver nada além do chão, apoiando as mãos nas costas dele com vergonha, porque agora ela tinha certeza de que estavam comentando o fato de que ele a estava levando para a noite de núpcias.

Era vergonhoso porque, além de todas as damas e lordes fazerem comentários sobre tal coisa, a família deles, que era uma só, também sabia disso e ela se sentiu corar por todo o corpo.

— Aemond! — disse ela em voz alta, dando um leve chute em seu aperto enquanto ele a levava para fora do salão e caminhava pelos corredores para levá-la ao quarto deles. Ela não sabia se o estava amaldiçoando pela cena que fez com Cregan e arruinou o banquete ou pela vergonha que ele a fez passar. — O que pensa que está fazendo?

O príncipe sorriu quando sua esposa o chutou e o xingou com uma voz suave. Ela estava tentando ser feroz e orgulhosa, mas o príncipe não conseguia resistir a uma criatura tão pequena e delicada.

— Estou levando-a para o seu lugar, princesa. Agora, comporte-se e aguente firme. — Aemond respondeu em um tom baixo e firme enquanto continuava a carregá-la nos braços, dando um passo após o outro até chegarem ao quarto deles e o príncipe fechar a porta atrás de si.

Rhaenys ofegou ao se afastar de Aemond quando ele a colocou no chão e ela teve sentimentos contraditórios, deixando escapar involuntariamente algumas risadas felizes dos lábios ao encarar seu amor.

— Sabe, eu poderia muito bem ter vindo com meus próprios pés. — reclamou ela entre as risadas, enquanto ajeitava o vestido, desamassando algumas partes.

— Eu gostaria de ver você tentar. — Aemond a provocou e, em seguida, envolveu-a com o braço, de modo que ela ficou pressionada contra ele. O príncipe olhou para a bela princesa com um ar presunçoso e, em seguida, uma de suas mãos deixou os quadris dela e subiu até ficar perto de seu pescoço, acariciando-lhe a nuca e os cabelos. — Eu gosto de como você é tão leve que eu posso lhe pegar no colo a hora que eu quiser e levar para onde eu quiser! — exclamou ele, brincando.

Aemond não era tímido nesses momentos e se pressionou contra ela, sentindo sua cintura e quadril pequenos com os seus. Ele se inclinou em direção a ela até que sua testa tocasse a dela, com seus rostos muito próximos agora.

Ele moveu a mão para cima e a trouxe para mais perto de si, depois começou a beijar seu pescoço suavemente, com os lábios roçando sua pele doce. Aemond adorava ver sua linda esposa em seu vestido, ela era tão bonita e tão frágil ao mesmo tempo que ele poderia ter passado uma eternidade beijando-a e acariciando-a. Sua respiração se tornava cada vez mais excitante à medida que seus beijos desciam para os ombros dela e depois para o peito. Ele estava tão distraído com ela que se esqueceu completamente dos eventos do banquete e de sua raiva contra Cregan.

As servas batiam na porta do quarto, pedindo para entrar e poderem preparar Rhaenys para a noite de núpcias mas nenhum dos dois Targaryen deu a mínima atenção para as mulheres, apenas aproveitando o momento do que seria um sexo após uma crise de ciumes.

O príncipe continuou a beijá-la apaixonadamente e, em seguida, com as mãos, levantou a saia do vestido, revelando os quadris e as coxas dela. Rhaenys arqueou ligeiramente as costas e mordeu o lábio inferior enquanto observava Aemond se abaixar ansiosamente sobre os joelhos dele depois de levantar as saias do vestido.

Enquanto ele fazia isso, Rhaenys abriu as tranças de seu cabelo e removeu os enfeites e rubis, suas mechas prateadas caindo como seda pura e ligeiramente emaranhadas, mas brilhantes, escorrendo por seus ombros. Quando ele beijou a parte interna de sua coxa, ela sentiu o hálito quente dele contra sua pele e estremeceu de excitação.

Rhaenys sentiu a língua de Aemond traçar um caminho de saliva por sua coxa, ela estava de costas para a porta, com as mãos procurando desesperadamente por algo para apertar, mas não havia nada além da maçaneta. O gemido dela foi fraco, mas significativo, indicando o quanto ela já estava gostando da sensação dos lábios dele tão perto do núcleo molhado e pulsante entre as pernas, que fazia os joelhos dela tremerem.

Ele podia sentir a necessidade crescente dela, o desejo desesperado por mais, o modo como o corpo dela tremia, o modo como as mãos dela procuravam algo para se agarrar, o que só alimentava o desejo dele. Aemond soltou um gemido, um som primitivo de prazer abafado contra a pele dela, quando sentiu a excitação e a umidade dela contra seus lábios. O gosto dela, o cheiro de seu desejo, o deixou louco de fome.

Com uma mistura de reverência e fome, ele pressionou os lábios contra ela, com a língua saboreando sua essência.

As mãos de Aemond agarraram os quadris dela com força, mantendo-a no lugar enquanto ele intensificava suas ministrações. A língua dele dançava e tocava, procurando cada ponto sensível, levando-a cada vez mais perto da beira do êxtase. Ele se deleitava com o modo como os joelhos dela tremiam, com o corpo dela respondendo ao toque dele, com os gemidos de prazer dela sendo música para os ouvidos dele.

Rhaenys soltou um gemido alto dessa vez, sua outra mão agilmente se abaixou e agarrou o cabelo de Aemond com força, guiando-o e pressionando-o ainda mais em sua umidade, sentindo-o lamber suas dobras e seu nariz sempre roçar levemente em seu botão sensível e inchado.

A língua dele continuou sua jornada para cima, parando brevemente nos lábios da boceta antes de mergulhar dentro dela, explorando cada fenda e dobra. Ele chupou gentilmente o clitóris dela, fazendo com que Rhaenys arqueasse as costas involuntariamente. As mãos dele se moveram para cima para segurar os seios dela, massageando-os e amassando-os enquanto a língua continuava a dança nas dobras sensíveis dela.

Os criados certamente teriam algo para fofocar no dia seguinte.

A princesa bagunçava cada vez mais a trança do marido, os dedos se enroscando em suas mechas e também puxando o tapa-olho, gemidos desesperados saindo de seus lábios rosados a cada minuto que ela chegava mais perto daquela ponta deliciosa. Coxas tensas e respiração pesada, suas pernas queriam se fechar mais do que nunca, mas ao mesmo tempo permaneciam abertas, o hálito quente de Aemond tornava tudo ainda melhor.

Seu estado durou apenas alguns minutos antes que Rhaenys soltasse um último gemido alto e estridente, sentindo-se explodir de euforia ao gozar. Suas unhas quase se cravaram no couro cabeludo do príncipe, mas ela conseguiu se segurar a tempo, apoiando-se na porta porque, caso contrário, teria caído no chão devido às pernas trêmulas.

Aemond, no entanto, continuou chupando e acariciando enquanto ela atingia seu limite, a fim de prolongar a sensação que ela sentia na barriga, o que a fez gemer levemente antes de ele finalmente afastar a cabeça do meio das pernas dela, com os lábios e o queixo molhados com os sucos dela e a respiração ainda mais pesada do que a da esposa. Beijando as coxas e os quadris de Rhaenys, Aemond moveu os dedos para desabotoar os malditos botões e laços do vestido dela, para finalmente deixá-la nua para ele e acalmar seu pênis duro e dolorido dentro da calça.

A princesa riu sem fôlego, apoiando as mãos nos ombros dele enquanto o vestido escorregava pelo seu corpo até ficar em volta de seus pés. Não muito tempo depois, ela decidiu fazer o mesmo, abrindo os botões do gibão preto e vermelho do príncipe para revelar a forma nua que ela tanto desejava, com a outra mão apalpando gentilmente a dureza que fazia uma protuberância na calça dele

Aemond não pôde evitar um gemido fraco ao toque dela, pressionando-se contra a palma da mão dela antes de se abaixar com as próprias mãos para abrir o cinto da calça e tirá-la sem paciência, fazendo o mesmo com os sapatos logo em seguida. Com o pau livre e estendido orgulhosamente, ele lançou um olhar malicioso para Rhaenys e moveu as mãos para a cintura dela, agarrando-a com força para colocá-la sobre seu corpo.

Ela envolveu as pernas ao redor da cintura do príncipe, sendo carregada em direção à cama, onde foi solta sobre os lençóis macios e perfumados, a luz no quarto era fraca, pois havia poucas velas acesas e a brisa calma entrava pela janela aberta. O príncipe permaneceu na beirada da cama por um tempo, apenas analisando a visão de sua esposa deitada nua em sua cama, com as bochechas coradas e o estômago apertado, coxas nuas que ele só sentia o desejo de apertar e talvez morder.

Depois de minutos de silêncio, o príncipe se deitou na cama ao lado dela, fazendo um sinal para indicar o que ele queria naquela noite de núpcias. Rhaenys entendeu imediatamente e, enquanto se arrastava lentamente para perto do príncipe, ajustou um joelho de cada lado do corpo dele e se deitou em cima dele.

No início, a princesa apenas se deitou em cima dele, esfregando lentamente a parte inferior do abdômen enquanto eles compartilhavam um beijo mais apaixonado e calmo, com as mãos agarrando os travesseiros toda vez que ela sentia a cabeça do membro endurecido dele tocar perto de sua entrada, implorando por alívio, assim como seu corpo também implorava. Então, em um momento, ela decidiu não mais provocá-lo. Em vez disso, estendeu a mão entre seus corpos e segurou o comprimento duro entre os dedos, alinhando-o exatamente com a entrada dela até que finalmente o alcançou.

Em um movimento fluido, Aemond sentiu-se deslizar para dentro do calor dela, seus corpos se unindo em um momento de puro êxtase. Ele soltou um gemido profundo e gutural de prazer ao preenchê-la completamente, a sensação fez seu corpo tremer de êxtase. A conexão entre eles, tanto física quanto emocional, era avassaladora, e ele sabia que esse momento ficaria gravado para sempre em suas memórias.

— Aemond... — ela gemeu em sua boca enquanto iniciava lentamente os movimentos. Ela estava uma bagunça de gemidos, talvez por isso ele a estivesse beijando o tempo todo.

— Você é absolutamente maravilhosa, minha princesa. — Aemond sussurrou em meio a um gemido interrompido.

Rhaenys deitou seu corpo completamente em cima de Aemond, apoiando as mãos nos travesseiros atrás dele enquanto movia os quadris para cima e para baixo ou os rolava para frente e para trás. As mãos de Aemond desceram, apertando com força as coxas e as nádegas dela, depois ele começou a mover os quadris no ritmo dos dela, fazendo com que o som de pele se chocando aparecesse e ecoasse no quarto.

A princesa o sentiu ir o mais fundo possível, gemidos saindo de seus lábios como se fossem chuva caindo do céu, a cama rangia como nunca havia rangido antes. Os dedos de Aemond marcavam sua pele pálida, apertando e deixando leves tapas em suas coxas e nádegas, os seios de Rhaenys balançando levemente perto de seu rosto cada vez que se moviam.

Ele se conteve para não gozar antes da hora, pois ela estava tão linda para ele naquele momento, com as bochechas coradas e a respiração pesada, enquanto buscava o próprio prazer e o auge, cavalgando-o com prazer e uma intensidade que ele nunca tinha visto antes, e era uma visão incrível. Quando sentiu as paredes dela se fecharem em torno dele, Aemond deixou escapar um gemido fraco e levou as mãos ao pescoço dela, fazendo com que ela se deitasse completamente em cima dele e erguendo os quadris para encontrá-la em investidas firmes e inquietas.

A respiração de Aemond ficou mais acelerada ao ver o corpo dela se contorcer em torno dele, as unhas cravadas em seus ombros, os gemidos cada vez mais altos e insistentes. Ele não pôde deixar de se juntar a ela, seus próprios gemidos ecoando na sala enquanto ele empurrava com mais força e rapidez, penetrando mais fundo no canal apertado dela. A mão livre dele se abaixou para tocar o mamilo dela, provocando outro grito estrangulado dos lábios dela.

Aemond gemeu o nome dela, sentindo o orgasmo crescer dentro dele como um vulcão prestes a entrar em erupção. Ele agarrou os quadris dela com força, empurrando com mais força e mais rápido, sua virilha batendo contra as nádegas dela ritmicamente. Seus quadris balançavam contra ela, seu pau latejava dentro dela e os movimentos se tornavam mais desleixados à medida que aquele ponto de prazer o atingia. Sentir o corpo dela se desfazendo em cima dele quando o orgasmo a dominou, o modo como os dedos dela apertavam a pele do corpo dele e arranhavam seus ombros foi o que fez o príncipe perder a paciência.

Ele gemeu o nome dela novamente, seu esperma jorrando como uma fonte, enchendo-a completamente. Respirando pesadamente, ele a abraçou e continuou a mover os quadris o máximo que pôde até sentir que estava amolecendo.

As mãos dele se moveram para baixo, acariciando o estômago dela e traçando círculos suaves ao redor do umbigo, antes de finalmente parar nos ossos do quadril.

Rhaenys imaginou que eles teriam tempo para se recuperar, mas quando ela levantou o rosto e depositou pequenos beijos em seus lábios, logo sentiu suas fortes e grandes mãos apertando seus quadris novamente e levantando-a, deixando-a sentada na cama.

Ela observou enquanto ele assumia o controle de seu pênis, bombeando-o algumas vezes até que endurecesse mais uma vez, antes de soltar um sorriso mais malicioso do que antes.

Rhaenys mordeu o lábio inferior quando o príncipe se curvou e beijou as coxas dela até o meio dos seios, deixando um pouco de sucção nos mamilos. Ele passou a mão de forma brincalhona e acariciou a barriga dela, envolvendo-a com os braços e virando-a no colchão para que ela ficasse deitada de barriga para cima.

Oh, isso era novo.

Aemond riu baixinho, com o hálito quente na parte inferior das costas dela, mordendo-lhe o ombro de leve antes de descer para as bochechas da bunda. Os dedos dele percorreram cuidadosamente a lateral das coxas dela e depois subiram novamente, espalhando-se por toda a extensão das costas flexionadas e arqueadas, ciente de que eles nunca haviam feito essa posição antes. O príncipe teve o cuidado de puxar os quadris dela para cima e se inclinar para a frente com um beijo no topo da cabeça dela, sentindo-a tensa, talvez com o nervosismo.

Mas ele acabou acalmando-a, deixando massagens em suas coxas e costas, beijos aqui e ali e elogios sempre que podia.

Ele amava essa mulher mais do que tudo e não deixaria que ela se sentisse mal. Se ela não mostrasse sinais de que estava gostando, ele pararia imediatamente.

Mas a princesa estava gostando, era uma sensação estranha e nova, mas ela estava gostando. Ela nunca foi colocada sobre as mãos e os joelhos, mas não viu nada tão estranho quando olhou por cima do ombro e ouviu os joelhos de Aemond afundarem no colchão leve e macio, uma risada escapando de seus belos lábios.

Deslizando a cabeça do pênis contra a entrada molhada dela, ele a provocou lentamente, empurrando um pouco para frente antes de se retirar novamente. Ele se posicionou melhor atrás dela, com a cabeça do pau pressionando a entrada dela mais uma vez, provocando seu ponto sensível.

Lentamente, ele empurrou para dentro dela, gemendo com o aperto de seu corpo ao redor dele.

Rhaenys inconscientemente arqueou as costas e retesou os músculos, com as mãos agarrando os lençóis com força para se manter equilibrada enquanto o príncipe a deixava se ajustar à nova posição, demorando e deixando beijos em seus ombros e na nuca. Quando sentiu que já tinha o suficiente, ele se moveu lentamente apenas para testar, apertando os quadris dela com força enquanto a guiava para frente e para trás com surpreendente gentileza.

— Diga-me, meu amor. — ele gemeu, sua voz baixa e rouca de desejo, mas também trazendo preocupação. — Você gosta dessa posição?

Ele podia sentir o corpo dela respondendo ao seu toque, sua excitação aumentando novamente, e ele sabia que não demoraria muito para que ela implorasse para que ele a conquistasse completamente.

Aemond gemeu de prazer, seu pênis deslizando para dentro e para fora da passagem apertada dela com um som úmido de estalo. Ele empurrou mais rápido, com mais força, os quadris batendo contra as nádegas dela, enviando ondas de prazer por todo o seu corpo. As mãos dele agarravam os quadris dela com força, mantendo-a firme enquanto ele a agarrava com mais força, e seus gemidos combinados enchiam a sala.

Havia marcas de seus dedos e mordidas em todas as partes de seu corpo.

O príncipe se sentiu mais desesperado, tentando apertá-la em sua carne e apoiar-se nela onde quer que pudesse enquanto aumentava a intensidade de seus quadris. O som da cama batendo na parede assustou os criados que estavam do lado de fora da porta, espionando para que pudessem fofocar no dia seguinte.

Por um momento, eles juraram que os gritos da princesa eram gritos de socorro, mas depois deixaram essa opção ser desconsiderada.

Os gritos de Rhaenys eram tão desesperados contra os dele, com aquela pontada subindo pelas pernas dela até se acumular no baixo-ventre, causando arrepios e tensionando os músculos com frequência. Enterrando o rosto no travesseiro, as costas dela se arquearam ainda mais para o gosto de Aemond, que retirou o cabelo bagunçado e o colocou na frente do ombro para que ele pudesse observar melhor as omoplatas dela, mostrando tanto que ela se contorcia sob o toque dele, que ele sentiu as paredes dela se fecharem com mais força ao redor dele.

Os dedos dele deslizaram em torno da pequena cintura dela e passaram por baixo, alcançando o botão sensível e latejante, acariciando-o em pequenos círculos enquanto ele continuava a transar com a esposa de uma forma um pouco mais desleixada por estar tão perto, transformando-se em uma confusão de gemidos e suspiros.

Ele não conseguiu mais se conter, assim que Rhaenys estremeceu e choramingou abafado no colchão, seu orgasmo o atingiu como uma onda, enchendo-a até o fim com sua semente.

Seus quadris balançavam loucamente, seu comprimento pulsando violentamente dentro dela, derramando com sua semente quente. O príncipe continuou se movendo por alguns minutos para garantir que nenhuma gota de seu esperma saísse dela, mantendo-a presa ao colchão até que ele amolecesse.

Respirando pesadamente, ele se retirou lentamente, com o pênis ainda latejando de prazer residual.

Com um suspiro de satisfação, ele caiu ao lado dela, com o peito subindo e descendo rapidamente enquanto tentava recuperar o fôlego.

Rhaenys deitou-se contra o colchão, com as coxas tremendo levemente quando se virou de lado para olhar o marido e deu uma risadinha fraca e sem fôlego, mordendo o lábio inferior enquanto se aproximava ainda mais do seu homem. Sua cabeça descansava no peito do príncipe, ouvindo o coração dele bater forte e seus dedos descansavam no abdômen esticado, ele parecia uma obra de arte com todo o cabelo bagunçado e quase solto grudado na testa e no pescoço.

— Você é uma visão e tanto, sabia? Acho que vou gostar de ter você só para mim hoje. — disse ele, estendendo a mão para tirar um fio de cabelo da testa dela. — Provavelmente deveríamos nos limpar antes que mais alguém entre, não concorda? — ele perguntou, com os dedos ainda traçando círculos preguiçosos na barriga dela.

— Oh, não vejo necessidade, meu amor. Aposto que todos os criados ouviram nossa... diversão, e eles podem julgar o quanto quiserem porque sou a filha da rainha e esta é minha noite de núpcias! — disse ela entre uma risada, apoiando o queixo na palma da mão, observando o pequeno corte que ainda estava no lábio de Aemond, assim como no dela. — E eu não pretendo terminar isso tão cedo hoje, meu querido marido.

Aemond deixou escapar uma risada alta de seus lábios diante da audácia de Rhaenys, aquela que ele tanto amava, vinda dela. O príncipe deixou um beijo em sua testa e gentilmente se virou sobre ela, prendendo a princesa em outro longo e apaixonado beijo, calmo para demonstrar toda a admiração que sentia por sua grande amada.

Enquanto isso, do lado de fora da porta, os criados continuavam suas fofocas, especulando loucamente sobre o que tinham acabado de ouvir.

Na manhã seguinte, quando coincidentemente todos os membros da família decidiram tomar o café da manhã juntos, os recém-casados tiveram que suportar as piadas e os comentários maliciosos de Aegon sobre sua noite agitada, rindo e fazendo mímicas o tempo todo.

A cada palavra dita pelo príncipe, uma palpitação diferente atingia o peito de Alicent, pronta para explodir de vergonha por tantos motivos, assim como o resto da mesa e os próprios recém-casados.

Mas estava tudo bem, porque, no fim das contas, eles estavam casados.

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