036
Aemond segurou ela firmemente pela cintura, ele não queria que ela se soltasse do toque dele. Não queria que ela fosse para longe dele.
Não antes dele fazer o que gostaria de fazer.
— Hmm. — ele resmungou baixo, olhando ela de cima a baixo com certa curiosidade. Analisando, observando cada movimento dela, tentando descobrir o que poderia estar passando pela imaginação dela nesse exato momento. — É mesmo? Eu tenho te procurado?
Ela não respondeu, Rhaenys apenas colocou as duas mãos nos braços de Aemond, se apoiando para não se desequilibrar.
Aemond pendurou a cabeça para o lado, suavizando o olhar, sua voz estava carregada em um tom de pura luxúria. Era apenas isso que ele pensava. Desejo, Rhaenys, luxúria, seu corpo, seu toque. Ele odiava quando escutava Aegon fazer comentários sobre o corpo de Rhaenys, odiava escutar ele falar as insanidades que ele faria com a sobrinha deles se ela desse uma única chance. Ele odiava pensar na idéia de Aegon a tocando, porque ele não queria que ele tocasse nela de forma alguma.
Ele não sabia explicar o sentimento de posse que ele tinha sobre ela, mas era involuntário.
Quando ela não respondeu, Aemond deixou um pequeno sorriso decorar seus lábios. Devagar, ele dedilhou a cintura dela, o quadril e então chegou perto de seu ventre, onde ele apenas deslizou a ponta dos dedos com certo carinho. Ela respirou fundo com os toques superficiais dele, mantendo os olhos abertos não ousando quebrar o contato visual que estava tendo com ele. Aemond abaixou um dos joelhos no chão áspero, e manteve ela no lugar segurando seus quadris com as mãos, ainda deixando ela presa contra a parede fria.
— Eu posso? — ele perguntou. Rhaenys não sabia o que ele pretendia fazer, mas estava curiosa como sempre, ansiosa. Ela mexeu a cabeça para cima e para baixo, permitindo que ele fizesse o que desejava fazer. Foi quase inevitável um sorriso maior não surgir nos lábios de Aemond.
Aos poucos, ele subiu a saia dourada do vestido que ela usava até que ele pudesse enxergar as coxas dela, rapidamente notando que ela se arrepiou com o contato da mão gelada dele, os anéis dourados dos dedos traziam outras sensações diferentes até a espinha de suas costas, até a ponta de seus dedos e o topo de sua cabeça. Aemond olhava para ela a todo momento, ela tinha uma visão mais privilegiada dele agora, ele estava de joelhos em sua frente deixando leves beijos por toda a extensão de uma de suas coxas, acariciando devagar, quase como se fosse calculado e planejado.
Então, Aemond colocou uma de suas pernas acima de seu ombro, fazendo Rhaenys olhar para ele com as sobrancelhas franzidas. Ela não sabia o que Aemond estava planejando, ela não sabia o que ele queria fazer, mas era algo novo, e coisas novas trazem prazer a ela. Mais prazer do que deveriam, principalmente se envolvia o tio.
— O que está fazendo? — ela perguntou curiosa, talvez um pouco nervosa.
— Shh... Deixe-me mostrar... mas eu vou precisar que fique em silêncio. Alguns servos costumam passar por aqui a essa hora da noite, não quer que nenhum deles ouça e nos veja... ou quer?
Aemond beijou o interior da coxa dela, lentamente se aproximando de sua intimidade. Rhaenys arqueou as costas contra a parede quando sentiu a respiração quente dele chegar perto de seu ponto sensível, ela quase deixou sua perna descer do ombro de Aemond, mas ele usava a mão desocupada para prender contra ele.
Suas saias foram erguidas um pouco mais.
Aemond olhou para ela uma última vez antes de deixar um simples beijo em sua intimidade, quase como um sibilar. Esse pequeno gesto fez Rhaenys sentir um prazer diferente, diferente do que ela estava acostumada, diferente do que Aemond já havia mostrado e feito ela sentir antes. Era novo, era melhor. Era quase como se ela estivesse colapsando, mas um colapso bom.
Ela apertou o tecido do vestido, buscando por algo que pudesse trazer alívio a ela.
Aemond, novamente deixou outro beijo, mas dessa vez, usando a língua. Ele deslizou um de seus dedos pela umidade dela, admirado como ela se excitava facilmente com o toque dele. O polegar acariciou o clitóris pulsante, quase implorando por qualquer ação, qualquer coisa que pudesse aliviar ela desse desejo ardente que subia para suas bochechas. Ele fez o que ela queria, ele colocou um, depois dois dedos de uma vez, deslizando facilmente para dentro com o quão excitada a sobrinha estava. Ela deixou gemidos baixos e suspiros escaparem de seus lábios rosados e machucados de tantas mordidas que ela deu nesse curto período de tempo. Seus dois dígitos escorregavam pela carne dela com certa facilidade, ao mesmo tempo que seu polegar roçava seu clitóris com os movimentos, quase tão lentos que Rhaenys sentia seu corpo entrar em devaneio, seus olhos ficarem nebulosos.
Aemond sentiu ela se contrair contra seus dedos, aos poucos ele afastou um pouco mais de suas coxas, ainda mantendo uma de suas pernas erguida sob seu ombro, sentindo ela apertar as belíssimas coxas contra a lateral de seu rosto. Aemond usou a língua na intimidade dela, o contato língua macia e habilidosa do tio não permitiu que ela segurasse os barulhos na garganta, deixando que escapasse alto e longo, durando por alguns segundos antes dela fechar a própria boca com uma das mãos.
Ela olhou para baixo, observando Aemond sugar sua intimidade ao mesmo tempo que investia os dois dedos, ela viu os lábios dele brilhando com sua umidade e o nariz de Aemond encostando em seu clitóris, era um nariz bonito, ela gostava. Suas mãos percorreram até as mechas prateadas dele, apertando levemente para buscar apoio, a parede e o ombro de Aemond não estava sendo o suficiente para Rhaenys.
Rhaenys fechou os olhos com certa força quando Aemond acelerou os movimentos de sua mão, ele estava quase entrando em devaneio enquanto oferecia prazer a ela. Seu próprio íntimo incomodava na calça, quase machucava de tanto apertar.
Sussurros foram ouvidos por perto, de duas mulheres conversando baixo. Aemond soube imediatamente que tinha pessoas andando pelos corredores da passagem, provavelmente servas saindo de seu turno, e ele sabia o que deveria fazer. Rhaenys olhou para ele quase implorando com os olhos para que ele parasse, mas ele não fez. Aemond continuou a tocando, a beijando, a sugando...fazendo tudo e mais um pouco enquanto os sussurros se aproximavam, mais e mais.
— Aemond... — ela sussurrou de volta, não sabia identificar se era um sussurro implorando para que ele parasse ou, aumentasse o que fazia ou então avisando de que estava quase chegando ao seu limite. Ela tinha muitas emoções misturadas ao mesmo tempo.
Assim que o sussurro das mulheres pareceu perto demais, Aemond deixou os lábios e os dedos de sua intimidade e levantou o corpo, beijando Rhaenys ferozmente, profundamente, quase de forma urgente para sentir ela. A perna que antes estava no ombro dele agora rodeava sua cintura, ela estava amolecendo aos poucos.
Ela queria mais, ela queria que ele continuasse.
— Deixe que nos vejam, deixe que vejam... eu continuarei fazendo o que eu estava fazendo, enquanto elas assistem e depois contam a todos do reino o que viram...ter expectadores não me faria parar com você, de forma alguma. — ele beijou o lóbulo de sua orelha, desceu pela lateral de seu pescoço, seu busto, sua clavícula e deslizou os dedos para dentro dela novamente. — Você gostaria, hm? De ter pessoas assistindo enquanto você me permite te tocar dessa forma? Rhaenys... — ele chama por ela.
Aemond se satisfaz do estado de prazer dela, aproveitando que ela não conseguia dizer nada além de separar os lábios para suspirar e gemer seu nome de forma arrastada.
Se Aemond pudesse tomar ela por completo nesse momento, ele faria, faria da melhor forma possível, tendo certeza de que ela jamais esqueceria do que ele proporcionou a sobrinha.
Enfim as duas mulheres parecem se afastar.
Rhaenys ergue os quadris para cima buscando mais contato da mão dele, arrastando sua intimidade contra o pau coberto pelas calças dele. Ela escuta Aemond gemer baixo perto de seu ouvido, isso faz ela sentir diversas sensações.
— Mmh? Gostaria, sobrinha? — por algum motivo, Aemond gostava de chamar ela de sobrinha em momentos como esse, ele tinha uma apreciação. Momentos em que ele fazia ela se apertar nele, contra ele.
Ela beijou Aemond, um beijo longo e quebrado por conta dos gemidos que insistiam sair de seus lábios. Um beijo que possuía luxúria, alegria, desejo, atração.
— Aemond... por favor. —;Ela suplicou para que ele estendesse os movimentos. Ouvir ela pedir de forma tão calma, implorar sem que ele precisasse pedir a ela fez que seu autocontrole fosse levado junto com o vento. Impulsivo como era, Aemond acelerou e diminui os movimentos várias vezes, mantendo um ritmo constante. Ele se esfregava contra ela, buscando um próprio alívio no corpo.
Quando Rhaenys chegou perto do clímax, quando Aemond sentiu ela começar a apertar contra os dedos dele, quando ele sentiu o corpo dela começar a tremer de antecipação... ele parou.
Ele deixou a intimidade dela sem hesitação, e antes que ela pudesse protestar ele calou suas palavras com outro beijo. Ela se afastou dele, Aemond aproveitou o momento para colocar os dedos dele em sua boca, e mesmo estando irritada pelo o que Aemond fez, ela aceitou de bom grado, sentindo o próprio gosto na língua.
— Não.. Aemond, por favor...
Aemond sorriu satisfeito.
Era isso que ele queria, ver ela tão vulnerável, implorando pelo contato dele, pelo toque e pela boca dele. Porém, ele não daria mais nada a ela.
Era uma forma de se vingar por ela ter deixado ele sozinho e excitado naquele beco sujo da Rua da Seda. Aemond encostou os lábios na ponta de seu nariz, ele penteou o cabelo platinado dela em seus dedos.
E se afastou, ele se afastou e sorriu inocentemente...com o olho bom encarando as feições irritadas da sobrinha. Sim, era exatamente assim que ele tinha se sentido mais cedo. E mesmo que ela implorasse de joelhos a ele, Aemond não voltaria a fazer o que fazia antes, ele recusaria e voltaria para seus aposentos, sem se importar.
Afinal, ele poderia se tocar sozinho mais tarde, sem problema algum. Mesmo que, ele ainda preferisse ser tocado por ela.
Rhaenys deu passos largos até ele, puxando o braço de Aemond para perto dela novamente.
— Aemond! — ela choramingou, quase uma melodia para os ouvidos de Aemond. Não tinha visto esse lado apelativo de Rhaenys, mas ele gostou.
Certamente usaria disso outra hora.
— Gostaria que eu fosse te acompanhar até seu quarto novamente, Rhaenys?
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