xxxi. i love you

𝗖𝗔𝗣𝗜́𝗧𝗨𝗟𝗢 𝗧𝗥𝗜𝗡𝗧𝗔 𝗘 𝗨𝗠
❝ eu amo você ❞

Serena permaneceu trancada no quarto por algo que parecia uma eternidade. Uma hora inteira se arrastando como um castigo interminável. Mesmo assim, preferia que Stiles não tivesse a impedido. Se ele não tivesse intervindo, ela já teria dado fim àquele vazio sufocante que consumia cada pedaço de si. A decisão de acabar com tudo parecia, para ela, a melhor opção do que continuar existindo na dor.

Ela não tinha mais notícias de Katniss, não sabia se estava em seu quarto ou se foi levada para alguma cela. Esse mistério, esse silêncio absoluto, só agravava a sensação de impotência. Serena não conseguia encontrar um propósito. Ela andava em círculos incessantes pelo pequeno espaço, como se o movimento pudesse dissipar a ansiedade que apertava seu peito. De tempos em tempos, cedia ao cansaço e se sentava na beira da cama, as lágrimas deslizando quentes por seu rosto. Chorava em silêncio, sufocando os soluços na tentativa inútil de encontrar algum tipo de alívio.

Finalmente, a porta se abriu, revelando um Percy extremamente irritado adentro o cômodo. Provavelmente já deve saber do que aconteceu. Stiles com certeza contou.

—Você tem merda na cabeça?! — perguntou, a voz carregada de uma indignação que fazia o quarto parecer menor. — É o que? Você ia realmente fazer aquilo? — a loira permaneceu em silêncio, incapaz de encará-lo diretamente. Sua garganta parecia ter sido tomada por um nó que a impedia de falar. — Por que?

—Você ainda pergunta o por quê? — murmurou, a voz trêmula, mas carregada de amargura. — Não é meio óbvio, Percy? — sua voz começou a ficar fraca, mas Serena respirou fundo para se controlar. — Eu não tenho mais motivos para viver. Finnick morreu. Sean vai ficar na Capital para ser médico. Você vai para o Distrito 12 para ficar mais perto da Prim. E quanto a mim? Eu vou ficar completamente sozinha no 4? — sua voz vacilou, porém, ela continuou. — Eu nunca fiquei sozinha, Percy. Eu sempre tive vocês e a mamãe.

As lágrimas voltaram a cair e os soluços era a única coisa que saia de seus lábios. Percy respirou fundo, lutando para conter a própria fúria e a dor que vinha à tona ao ouvir aquelas palavras. Ele sabia que Serena estava devastada, mas isso não tornava a situação menos frustrante. Ele odiava vê-la naquele estado, mas odiava ainda mais a ideia de perdê-la.

—Nena... — ele respirou fundo, antes de continuar. — Você não vai estar cem por cento sozinha. Vai ter a Mags, e Sean e eu vamos te ligar sempre, além de que, vamos te visitar sempre que puder.

—Não é a mesma coisa. — ela deu de ombros.

O loiro ficou pensativo por alguns segundos, pensando em uma possível decisão.

—Então eu volto com você. — começou a dizer após pensar. Serena o olhou com um olhar confuso. — Prim e eu decidimos esperar mesmo. Podemos tentar sustentar nossa amizade a distância, e...

—Não! — ela o impediu que continuasse, se levantando e se aproximando dele. — Não! Não quero que faça isso! Está vendo por que eu quis acabar com tudo? Eu não quero ser um peso para você e muito menos fazer você desistir de sua vida por minha causa!

Se aquilo foi algo para o tranquilizar, na verdade fez o efeito contrário. O que Serena poderia fazer enquanto estivesse sozinha em casa? Não ia suportar o fato da irmã ficar só nessa situação.

—Você não precisa se preocupar comigo. — continuou a mais velha. — Eu tenho certeza de que irei ficar bem.

Na verdade, ela só está dizendo isso para não deixar o irmão preocupado. Prefere que ele viva a sua vida ao invés de ficar ao seu lado por obrigação.


—Eu irei te visitar sempre que puder lá no 4. — Sawyer começou a dizer enquanto ajudava Serena a terminar de arrumar a sua mala. A loira iria voltar para a sua casa. Ela se despediu de seus irmãos, já que Sean teria que fazer alguns afazeres no hospital e Percy foi mais cedo para o 12 junto com as Everdeen e Haymitch. Até então, só estava Serena, Stiles, Effie e Sawyer na Capital. — Bom, cabe você se cuidar agora, Serena. — ele diz, a olhando. — Está na hora de você finalmente encontrar a vida de um Vitorioso.

A loira deu um sorriso fechado e um pouco triste. Não estava preparada para encarar essa realidade. Não estava preparada para voltar para o 4, onde tem várias lembranças e memórias. Essas que nunca mais vão voltar.

—Vamos. Irei te acompanhar até o trem.

Serena pegou a sua mala e os dois foram até a saída da mansão. O caminho até a estação não foi longo, logo chegando no trem que iria levá-la até o Distrito 4. A Crawford se despediu do seu antigo estilista, que está mais para uma figura paterna, e entrou no veículo. Ainda iria demorar alguns minutos para partir, mas iria ficar lá esperando. Ela se sentou em uma das poltronas que havia na espécie de sala, e ficou ali, sem fazer nada, apenas olhando em um ponto fixo.

Achou estranho o fato de Stiles não ter ido se despedir. Por parte ficou chateada com essa atitude do Hagan. Provavelmente ele também deve estar chateado pelo o que aconteceu após a morte de Snow. Assim como Percy, Stiles não deve suportar o fato de perder a melhor amiga.

—Nossa, então você realmente vai embora sem mim? Muito deselegante de sua parte! — uma voz conhecida a fez se virar na direção da pessoa. Um sorriso fechado, junto com um semblante confuso, apareceu na feição da loira.

—Stiles? — ela diz de forma confusa enquanto via o moreno se sentar a sua frente. — O que faz aqui?

—Bom, eu lembro de uma conversa nossa, onde você disse que eu poderia ir com você para o 4. Além de que, já que Percy e Sean não vão voltar com você, foi um motivo a mais para eu ir com você.

Um pensamento vem em sua mente, um pensamento em forma de pergunta: será que Percy pediu para Stiles ir com ela para o 4?

—Percy que te pediu para vir comigo? — indagou a loira.

—Ah, não! Ele só mencionou que estava preocupado com você. Eu recebi uma promoção, ir para o Distrito 2 e ser capitão para ajudar a manter a ordem e a segurança, porém, como você bem sabe, eu não quero mais essa vida. Eu só juntei o útil ao agradável.

Dessa vez, um sorriso de verdade apareceu nos lábios da loira. No final, ele veio com ela. Serena não irá ficar sozinha, pelo contrário, a companhia de Stiles veio em boa hora. Agora ela tem certeza de que tudo vai ficar bem.


Nada ficou bem. Na verdade, tudo piorou.

Já fazia duas semanas que Serena e Stiles chegaram no Distrito 4. A Crawford pediu que ele morasse com ela em sua casa, na verdade, foi mais uma ordem, que o moreno teve que aceitar. Parecia que realmente tudo ia dar certo.

Mas não deu.

Ao chegar no 4, as memórias e lembranças vieram a tona na mente de Serena. Os pesadelos a atormentavam todas as noites. Stiles sempre estava lá para ajudá-la, mas não era a mesma coisa quando Finnick era quem ficava com ela até pegar no sono.

Percy e Sean ligavam todos os dias perguntando como estavam as coisas. Quem sempre atendia era Stiles, e os atualizava sobre tudo, sem mentir ou omitir qualquer detalhe. Os irmãos ficavam preocupados, mas o Hagan deixava bem claro que não eram para se preocupar, porque tudo ia ficar bem.

Ao decorrer dos dias, Serena achou outra forma de acabar com os pesadelos e as memórias ruins. As bebidas alcoólicas eram a melhor forma de escapar dessa terrível realidade. Nesse quesito, ela entendia completamente o seu pai, realmente funcionava. A diferença é que a Crawford não ficava agressiva quando estava bêbada, e sim feliz. Alegre.

Todas as noites ela descia para a praia e bebia até literalmente cair de bêbada. No meio da madrugada, Stiles a buscava e a levava para casa. E então, ia até a casa de Mags e pedia para a mais velha dar um banho na mulher, já que obviamente, não tinha intimidade e muito menos permissão para fazer isso, apesar de serem amigos.

E nessa noite não era diferente. Já devia ser em torno de umas duas da manhã quando Stiles foi para a praia. Como em todas as noites, o coração apertou em ver Serena naquele estado. Havia várias garrafas de vidro ao redor dela, completamente vazias, a loira estava sentada na areia e abraçava os seus joelhos e com a cabeça abaixada, indicando que estava tirando um cochilo. O moreno respirou fundo e se aproximou da mais nova, se abaixando ao lado dela.

—Sery, ei. — ele a chamou em um tom baixo enquanto acariciava as suas costas. — Vamos, está na hora de ir para casa.

A loira não demorou muito para levantar a cabeça e abrir os seus olhos. Um sorriso surgiu em seus lábios ao ver o amigo ao seu lado.

—Sty. — diz ainda com um sorriso. Sua voz estava embargada e fraca, indicando que realmente estava bêbada. — Não quero, obrigada. Prefiro ficar aqui.

—Sery, vamos lá. Já ficou tempo demais por aqui.

E então, ele passou o braço dela pelos seus ombros, a levantando e deixando ela em pé. Como estava completamente molenga por causa da bebida, Serena acabou aceitando, sem se debater.

—Espera aí, precisamos esperar o Finnick. Ele estava comigo até agora. — ela diz olhando ao redor, como se estivesse o procurando.

E é por isso que a loira sempre fica feliz quando está bêbada. Porque é só desse jeito que Serena Crawford consegue ter Finnick Odair ao seu lado. E é por isso que Stiles sempre fica preocupado, é por causa dessas alucinações, que ao invés de ajudar a amiga, vai piorar ainda mais a sua situação.

—Ele não está aqui, Serena. — Stiles respondeu, tentando manter a voz calma, mesmo com o aperto em seu peito. — Finnick... Ele não pode voltar, você sabe disso.

A loira piscou algumas vezes, os olhos verdes começando a lacrimejar, enquanto olhava para o amigo como se ele tivesse acabado de traí-la.

—Não diga isso. — Sua voz tremia, a tonalidade embargada pela negação. — Ele estava aqui! Ele sempre está aqui, Stiles. Você só não vê porque não quer!

O moreno respirou fundo, abaixando o olhar por alguns segundos antes de voltar a encará-la. Ele sabia que discutir não a ajudaria naquele momento, então apenas segurou seus ombros com delicadeza, tentando estabilizá-la.

—Tudo bem, Sery. — disse ele, cedendo um pouco. — Vamos para casa, e depois eu venho aqui e busco ele, pode ser?

Ela hesitou, parecendo ponderar as palavras de Stiles, até que finalmente assentiu lentamente.

Enquanto caminhavam de volta para a casa, Stiles sentiu o peso real da situação. As alucinações de Serena estavam piorando, e isso o preocupava profundamente.

Após chegarem em casa, o Hagan a colocou deitada na cama e novamente foi até a casa de Mags. Já era a terceira vez na semana que chamava a mais velha, mas um banho sempre ajuda uma pessoa que está bêbada. Ele pediu desculpas a mulher por chamá-la mais uma vez, porém, Mags apenas sorriu, indicando que não havia problema.

Stiles ficou na sala enquanto as duas mulheres ficaram no andar de cima. Quarenta minutos depois, Mags desceu as escadas, indicando que havia finalizado. O Hagan a acompanhou até a porta para que a mais velha voltasse para a sua casa.

—Mais uma vez, muito obrigado, Mags. — ele agradeceu. — E desculpa por te incomodar de novo.

A mulher apenas sorriu, e tocou o ombro do moreno. Em seguida, ela se virou e foi até a sua casa. Stiles fechou a porta e subiu para os quartos. Primeiro ele foi até o quarto de Serena, vendo ela dormir profundamente. Ele queria ajudar, queria mesmo, mas a única forma de fazer isso é fazendo a loira cair na realidade.


Na manhã seguinte, Serena acordou com uma leve dor de cabeça. Sentada na cama, ela percebeu que o quarto estava em silêncio, exceto pelo som distante das ondas quebrando na costa. Ainda assim, as lembranças da noite passada voltaram como um soco no estômago. O rosto de Finnick, tão vivo em sua mente, agora parecia uma ilusão cruel.

—Bom dia. — a voz de Stiles adentrando o quarto a fez olhar em sua direção. Ele segurava uma bandeja com pão de algas, geleia de morango e um café preto, bem forte. Ele se aproximou da cama e colocou a bandeja no colo da amiga. — Como acordou?

—Bem. — mentiu enquanto desviava o olhar, começando a beber o líquido preto que estava na xícara.

Ele não a pressionou, mas a observou por alguns instantes, tentando entender o que estava se passando em sua mente.

—Sery, podemos conversar? Um assunto sério.

— Não estou com humor para isso, Stiles. — ela respondeu, seca.

Ele suspirou, mas logo voltou a olhar fixamente.

—Serena, isso não pode continuar assim. — começou, com cuidado. — Eu sei que você está sofrendo, mas se afogar em bebida e memórias não vai trazer Finnick de volta.

A loira o encarou por um momento, os olhos faiscando de raiva, mas logo a expressão se quebrou, revelando a vulnerabilidade por trás da fachada.

—E o que você quer que eu faça? — ela perguntou, a voz falhando. — Esqueça ele? Finja que nada aconteceu?

—Não é sobre esquecer, Sery. É sobre encontrar um jeito de seguir em frente, sem se destruir no processo.

Ela engoliu em seco, desviando o olhar enquanto as lágrimas começavam a cair. Apesar de tudo, Serena sabia que Stiles estava certo. Mas como alguém segue em frente quando tudo o que importa parece ter ficado no passado?

—Eu sinto muita falta dele. — ela murmurou, a voz trêmula, enquanto as lágrimas deslizavam pelo rosto sem nenhum sinal de cessar. — Tipo, muita mesmo.

—Eu sei, é claro que você sente falta dele, Sery. Você ama ele.

As palavras do Hagan fez com que a mulher o olhasse. Ela realmente ama ele? Ao ver pelo seu estado, isso é uma verdade. Com o tempo, ela realmente criou outros sentimentos pelo Odair. Uma pena que o medo foi mais forte, e agora, é tarde demais para se repreender por ter deixado o medo falar mais alto.

As palavras atingiram Serena como uma facada certeira. Ela ergueu os olhos para ele, o coração apertado. "Eu o amo?", ela se perguntou, como se fosse a primeira vez que encarava aquele sentimento tão profundo. Sim, ela o amava. A intensidade de sua dor deixava isso evidente. Mas com o tempo, ela havia deixado que o medo sufocasse a chance de algo mais. Ela negou o que sentia e se afastava de qualquer chance de algo a mais. E agora? Agora era tarde demais. Não havia como voltar atrás, não havia como corrigir o erro de ter permitido que seu medo falasse mais alto.

— Entretanto — continuou ele, com um tom mais sério —, afogar tudo isso na bebida e se destruir por dentro não vai mudar nada, Sery. Não vai trazer ele de volta. Pelo contrário, só vai afundar você ainda mais nesse abismo.

O silêncio que se seguiu era quase palpável, preenchido apenas pelos soluços contidos da loira. Ela sabia que ele estava certo. Sabia que precisava parar de fugir. Mas admitir isso para si mesma era a batalha mais difícil de todas.


A noite havia descido sobre o distrito como um véu silencioso, e Serena, uma vez mais, se dirigiu à praia. Dessa vez, não havia garrafa alguma em suas mãos, apenas a pulseira de corda azul que Finnick lhe dera, aquela que jamais ousara tirar. Com os pés mergulhados na espuma das ondas, ela segurava o pequeno objeto como se sua vida dependesse dele, sentindo o frio da água contrastar com a dor quente em seu peito.

—Eu sinto muito a sua falta, sabia? — começou a dizer enquanto olhava e segurava a pulseira de corda azul. — Sinto falta das suas brincadeiras, do seu jeito idiota, do seu sorriso convencido, dos seus olhos verdes... — sua voz falhou, e um nó apertado se formou em sua garganta. As lágrimas começaram a escorrer livremente por seu rosto, quentes contra o vento gelado da noite. — Quem diria neh? A Serena de meses atrás te odiava. Ela sonhava com o momento em que poderia te matar e se livrar de você. — um riso amargo escapou de seus lábios, carregado de ironia e pesar. — Com certeza, ela estaria feliz agora, sabendo que você não está mais aqui. Mas, aos poucos, você acabou atravessando a muralha e fez ela perceber que Finnick Odair é o total oposto do que a Serena de meses atrás pensava. A Serena de agora, ama você com todas as forças, Finn.

—Eu não ouvi direito. A Serena de agora o que?

Aquela voz... Serena conhecia aquela voz como conhecia o som das ondas. Seu corpo congelou. Ela virou lentamente a cabeça, como se qualquer movimento brusco pudesse quebrar a ilusão. Lá estava ele, Finnick Odair, em pé ao seu lado, olhando para ela com aquele sorriso que ela achava nunca mais ver.

Ela piscou algumas vezes, balançando a cabeça em negação, e então começou a esfregar os olhos com as costas das mãos, tentando afastar o que só poderia ser fruto de sua imaginação.

—Não é real, não é real... — ela diz pressionando os dedos contra as têmporas como se tentasse organizar seus pensamentos. — Você só está alucinado, Serena. É efeito da bebida.

Que bebida? Ela não ingeriu nenhuma gota de álcool naquele dia. Mas ainda se recusava a acreditar e preferia dizer que estava alucinado. Como Finnick Odair estava ao seu lado sendo que ele está morto?

—Loirinha. — ele a chamou enquanto tocava o seu ombro, fazendo a mulher o olhar. Ele estava abaixado ao seu lado, a encarando com aqueles lindos olhos verdes que ela sentia tanta falta. — Não é alucinação.

Serena lutava contra a própria mente, contra a dúvida que ainda teimava em dizer que aquilo não era real, que era apenas mais uma cruel alucinação, fruto de sua mente quebrada. Mas o toque... aquele toque quente e familiar... foi o que destruiu qualquer resquício de hesitação. Não era um sonho, não era uma ilusão. Era real. Totalmente real.

As lágrimas voltaram a escorrer, mas dessa vez não eram de tristeza ou dor. Eram lágrimas de pura felicidade. Antes que pudesse controlar o turbilhão de emoções que a dominava, Serena jogou-se nos braços de Finnick, derrubando-o no chão com o impacto. A areia se espalhou ao redor dos dois, mas nada disso importava. Ela o envolveu em um abraço tão forte que parecia querer fundir os dois em um só, como se o menor descuido pudesse fazê-lo desaparecer novamente. Finnick riu baixinho, surpreso, mas rapidamente a abraçou de volta, seus braços envolvendo-a de forma protetora. Ele se ergueu lentamente, ajustando-se para ficar sentado, mantendo-a bem próxima.

—Aí meu Deus, você realmente está vivo! Você está vivo! — ela sussurrou com a voz embargada. Suas mãos começaram a tremer de emoção. — Eu preciso falar uma coisa. — disse se separando do abraço, olhando fixamente para ele. — Eu não disse antes por medo, mas agora que a vida me deu uma segunda chance, eu irei aproveitá-la e dizer o que sempre esteve presente dentro de mim, mas deixava o meu medo falar mais alto.

—Loirinha... — ele a chamou, como se tentasse a acalmar por causa de seu jeito afobado de estar falando, mas imediatamente foi interrompido.

—Eu amo você, Finnick Odair! — admitiu ela. — E desculpe por perceber isso tarde demais...

Um sorriso apareceu nos lábios do homem. Finalmente ela admitiu, finalmente eles dois poderiam ser o casal que o Finnick de dezessete anos atrás sempre quis.

—Eu também amo você, loirinha. E você não tem noção do quanto que eu esperei para ouvir você dizendo isso.





OOOOHHHH "O QUE" AONDE NÓS CHEGOOOOOUUUUUUUU, VALEU A PENA ESPERAAAAAAARRRRR🥳

FINALMENTE O EU TE AMO VEIO AI MEUS AMOREEEESSSSS!

Aí, sinto em dizer, mas logo logo vamos dar adeus a essa fanfic. A maioria de vocês votaram que querem sim os capítulos extras, então irei sim fazer! Porém, serão apenas dois e nada a mais e nada a menos do que isso! Após o capítulo trinta e três, vai vir o epílogo e iremos dar adeus a Serena Crawford e Finnick Odair.

Stiles é o amigo que todo mundo deveria ter☝🏻

Peço perdão pelos erros ortográficos. Tento ao máximo evitá-los, mas pode passar despercebido.

Vejo vocês no próximo capítulo💜✨️

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