𝗖𝗔𝗣𝗜́𝗧𝗨𝗟𝗢 𝗨𝗠
❝ aqui vamos nós de novo ❞

—Lembre-se, Percy, a melhor estratégia quando entrar na arena é se esconder e encantar as pessoas. — explicou Serena para seu irmão mais novo.

—Você sempre diz isso, Nena. — começou a dizer o mais novo. — Mas por que me ensina a lutar sendo que a melhor estratégia sempre é se esconder e encantar as pessoas?

—Porque quando for a hora certa, você vai ter que lutar. Pode ser com alguém totalmente indefeso, mas também pode ser um Carreirista. Todas essas dicas que eu te dou é para o seu próprio bem. Se um dia você for para os Jogos, vai saber sobreviver, lutar e vai sair de lá como um vitorioso.

—São só mais três Colheitas, Nena. Mais três Colheitas e Sean e eu estaremos livres dos Jogos.

Serena ainda não acreditava que seus pequenos tem dezesseis anos. Eles já estão maior do que ela, e nem parece que Serena é a irmã mais velha. Foi como se tivesse sido ontem que eles nasceram, o tempo passou tão rápido. A Crawford mais velha ensinava Percy a como lutar e sobreviver na arena, é claro que ela já tentou ensinar Sean também, mas o gêmeo mais novo nunca evoluiu nessa parte, dava para ver que sua área é mais cuidar das pessoas do que lutar contra elas. Por isso, se um dia Sean for sorteado para os Jogos, Percy será voluntário em seu lugar por saber sobreviver e lutar, como a irmã lhe ensinou. E se caso Percy vencer os Jogos e depois Sean for sorteado? Bom, esperamos que isso nunca aconteça.

—Eu espero que vocês nunca precisem ir para aquela arena, nunca mesmo. A Capital é linda, mas em compensação aquele lugar...

—Pior que nossa casa quando papai era vivo e morávamos com ele não deve ser. — deu de ombros. — Aquela arena deve ser bem de boa em compensação aquele inferno que vivíamos.

O que Percy não imaginava é que sim, a arena pode ser bem pior que a vida deles quando seu pai era vivo. A arena te coloca em situações que você tem que aceitar, tem que viver. Lá você tem que matar pessoas, mesmo que seja apenas um, mas você tem que matar, e se você for um vitorioso, ainda mais um vitorioso atraente, ainda tem que viver vendendo o seu corpo para preservar a vida das pessoas que ama.

Isso não foi diferente para Serena, ela vendia o seu corpo para proteger os seus pequenos, que não são pequenos mais, mas sempre serão os seus pequenos. Nesses quatro anos que ela fazia isso, a Crawford se sentia suja, imunda, as vezes não conseguia olhar seu corpo no espelho com nojo, nojo dela mesma. A mulher tinha tanta repulsa de si mesma por causa disso. Mas ela não tinha escolha, ou isso ou seus irmãos teriam o mesmo destino que seu pai teve.

A única coisa que seria "boa" é que sempre a pagavam bem por isso, muito bem aliás, com bastante dinheiro e joias bem caras. Como se dinheiro e joias trouxessem de volta a sua sanidade mental, como se dinheiro e joias apagassem os traumas que reinam na cabeça da Crawford.

Como se dinheiro e joias curassem feridas ainda abertas e sequelas ainda existentes.

—Pelo menos se eu for para os Jogos, terei sorte. — ele disse ajeitando três facas em mãos.

—Por que sorte? — a loira começou a ajeitar três facas em sua mão, assim como o mais novo fazia.

—Porque eu terei você e Finnick Odair como meus mentores. Não sei que mais sorte eu poderia ter.

Quando Serena foi para os Jogos, seu pai, Finnick e Mags foram seus mentores. Jayden só ajudava o tributo que foi junto com ela e fingia que a loira não existia. Muitos pensaram que deveria ser porque ele não estava preparado para ver sua filha na arena, mas Serena sabia muito bem que o que ele mais queria era que ela morresse naquele lugar, era nítido. Por isso, Finnick e Mags que a ajudaram em relação a patrocinadores e dicas. Apesar de não gostar muito de Finnick Odair, ela não pode ser ingrata e dizer que ele não a ajudou. Mas ainda sim, ela preferia ficar o mais longe o possível dele. Sua personalidade era irritante, pelo menos para ela era irritante.

Percy lançou a faca na árvore que havia na praia. Os dois estavam na praia passando por mais uma sessão de treinamento. A faca atingiu em cheio o meio da árvore, onde seria o alvo. Serena a olhou com orgulho, ele está melhorando a cada dia que se passa. O loiro mais novo lançou mais uma faca em outra árvore, que também acertou em cheio o alvo.

—Se eu for para os Jogos Vorazes, — disse brincando com a faca em seus dedos. — tenha certeza que irei sair de lá como um vitorioso.

—Tenho certeza que sim. Eu te treinei muito bem não é?

—É claro que treinou. — ele sorriu para a mais velha. — Tive uma ótima treinadora.

A loira sorriu quando ouviu isso. As únicas vezes que ela sorria era quando estava com seus irmãos, eles são a luz que ilumina sua vida em dias de escuridão, eles são seu maior tesouro, sua maior riqueza, o seu bem mais valioso. Se ela pudesse, colocaria ambos em um potinho e os protegia de todo o mau desse mundo. Dos Jogos Vorazes, desse sistema que eles vivem. Eles ainda tem sorte de viver em um dos Distritos mais ricos, diferente de outros como o 11 e o 12. Mas ainda sim, Serena odiava esse sistema dos Jogos Vorazes, enquanto para uns é uma honra se voluntariar para os Jogos, para ela é uma coisa terrível e não tem nada de honroso. Matar pessoas é algo que nunca vai ser uma honra para ela. Aquela arena trouxe feridas para a Crawford que nunca irão cicatrizar, assim como as outras que ela adquiriu ao decorrer de sua vida.

Foi questão de segundos quando Percy tentou pegar a irmã de surpresa ao ver que ela estava um pouco distraída, lançando uma faca em sua direção, obviamente não para a acertar. Mas Serena tem o reflexo rápido, então ela conseguiu pegar a faca ainda no ar quando o objeto vinha em sua direção. A loira começou a brincar com a faca em seus dedos enquanto ria do irmão que tentou a assustar, ele também ria.

—Percy, você sabe ser melhor do que isso. — disse ainda rindo.

—Era só para ver se ainda está esperta. — ele deu outra gargalhada. — Ei, o que acha que pregarmos uma peça em Sean?

—Tipo o que?

—Com certeza ele vai estar ou cozinhando ou fazendo os remédios dele na cozinha. Podemos assustar ele lançando uma faca na parede bem perto dele, do jeito que ele é assustado, vai se assustar facilmente.

—Coitado... Mas eu gostei. — ela deu uma gargalhada.

Os dois pegam suas coisas na praia e vão em direção a Aldeia dos Vitoriosos. Enquanto andava, Percy cumprimentava as pessoas que o cumprimentava com a cabeça, já Serena apenas ignorava todo mundo que fazia isso. Na Aldeia dos Vitoriosos, eles passaram por Finnick Odair, e como sempre a Crawford apenas o ignorou, já Percy o cumprimentou assim como estava cumprimentando as outras pessoas. Percy não tinha nada contra Finnick, pelo contrário, ele o admirava e era muito agradecido a ele por ter salvo a sua irmã há anos atrás. Mas Serena ainda não sabe desse detalhe, já que a única coisa que ela sabe daquele dia sombrio é de quando chegou em casa. Até hoje seus irmãos resolveram não contar sobre o ocorrido, Serena já havia passado por coisa demais, eles não queriam mais uma memória ruim na mente dela.

Ao chegar em casa, eles entraram em total silêncio e foram com passos leves até a cozinha. E bingo, ele estava na cozinha, como Percy havia imaginado. Sean estava de costas na pia, distraído fazendo seus remédios, enquanto o cheiro de comida exalava no local. Serena e Percy se esconderam atrás de um móvel e procuraram sua mira, a parede perto da janela que fica em cima da pia. A mais velha entregou a faca para o loiro ao seu lado, e o mesmo mirou na parede, lançando o objeto com força. A faca acertou em cheio a sua mira, fazendo um barulho alto, Sean imediatamente sobressaltou assim que ouviu o barulho e viu a faca atingir a parede. Ele olhou para atrás assustado e viu seus irmãos mais velho rindo sem parar.

—Vocês são impossíveis. — disse começando a rir.

—Admita que sem nós dois você iria viver no tédio. — Percy diz se aproximando dele junto com Serena.

—É, vocês tem razão. — ele abraçou os dois irmãos, fazendo um abraço coletivo. — Como foi o treinamento? — perguntou se separando do abraço.

—Foi bom, Percy sabe lançar facas. — a mais velha olhou para o gêmeo mais velho com um olhar orgulhoso.

—E Nena é uma ótima treinadora.

—E como está sendo o seu dia até agora? — perguntou para Sean.

—Eu estava testando algumas ervas que vi no livro que comprei. — respondeu e mostrou o livro que estava ao seu lado. — Vai ser ótimo para a minha profissão no futuro, não é?

—É claro que vai ser! Você vai ser um ótimo médico, Sean! — Serena sorriu para o mais novo. — Tenho certeza disso!

—Você se dedica tanto que é impossível seu sonho não dar certo. — disse Percy com um sorriso também.

—Eu espero que vocês estejam certos. — o mais novo suspirou. — Bom, a comida já está pronta, vamos comer.

—Você sabe que não precisa ficar cozinhando o tempo todo. Isso é minha responsabilidade. — disse a mais velha.

—E você sabe que eu não me importo. Não tem nada a gente te ajudar com os afazeres de casa. Você já faz tanto por nós.

Ela sorriu novamente quando ouviu aquilo. Por mais que ela fique feliz em ouvir aquilo de seus irmãos e receber gestos de agradecimento, ela ainda sente culpa, porque queria fazer o papel de irmã mais velha e assumir todas as responsabilidades, ela que deveria cuidar deles, não o contrário.

Os três prepararam a mesa para almoçar. Enquanto comiam, a loira ficava pensativa. Estava preocupada. Hoje é para ser o anuncio do terceiro Massacre Quaternário. No segundo Massacre, foi o dobro de tributos, se for parecido com o último, quais as chances de um de seus pequenos irem para a aquela arena? Ou até mesmo os dois dependendo de como vai ser?

Foi quando a televisão ligou automaticamente, revelando o presidente Snow em seu palanque. Seria agora o anuncio do Massacre. Serena estava com um péssimo pressentimento em relação a isso. Todos na mesa prestavam atenção na televisão.

—Senhoras e senhores este é o septuagésimo quinto ano dos Jogos Vorazes. E foi determinado no regulamento dos Jogos que a cada vinte e cinco anos, haveria o Massacre Quaternário, para manter fresca em cada nova geração a memória daqueles que morreram na rebelião contra a Capital. Cada Massacre Quaternário se distingue por Jogos de um significado especial. E agora por ocasião do septuagésimo quinto aniversário do sufocamento da rebelião, celebramos o terceiro Massacre Quaternário. — ele tirou um pequeno papel de um envelope e continuou a falar. — Como uma lembrança de que mesmos os mais fortes não podem sobrepujar o poder da Capital, assim sendo, nos Jogos do terceiro Massacre Quaternário, os tributos do sexo masculino e feminino serão escolhidos dentro de um grupo de Vencedores existentes em cada Distrito.

E nesse momento, não só o mundo de Serena desabou, mas o de seus irmãos também, principalmente o de Percy já que havia sacado o que ia acontecer. Sua expressão era de completo choque.

—O que ele quis dizer, Nena? — perguntou Sean com a voz começando a ficar trêmula. Ele se recusava a acreditar nisso. — Por favor, me diz que a gente entendeu errado.

Mas não, ninguém entendeu errado. Havia quatro Vitoriosos vivos no Distrito 4, Finnick Odair, Mags, Annie Cresta, e claro, a própria Serena. Claro, ela tem chance de ficar no 4, se der sorte, o nome dela não vai ser sorteado. Mas ela tinha consideração por Mags, que foi sua mentora quando foi para os Jogos, Annie não está bem mentalmente para voltar, claro, ninguém está bem mentalmente para isso, mas entre as três, a melhor para ir representar seu Distrito como tributo feminino seria Serena, ela é a única que vai conseguir encarar aquilo de novo. E era isso que a deixava em completo choque. Ela iria reviver os traumas que nem sequer foram superados.

Seu olhar foi para seus irmãos. Sean já estava em prantos, enquanto Percy tentava ao máximo segurar o choro. Ver eles daquele jeito a fez sentir um aperto forte no coração ao lembrar de quando ela foi para os Jogos pela primeira vez. Ela estava no Edifício da Justiça para a despedida dos entes queridos, quando Percy e Sean, que na época tinha seus nove anos de idade, entraram chorando na sala, correndo para abraçá-la. Os três fizeram um abraço coletivo.

—Por que logo você, Nena? Por que não outra pessoa? — lamentou Sean.

—Está tudo bem, não precisa chorar. — é claro que não estava bem, Serena estava tão abalada quanto eles, mas não queria demonstrar isso, queria se manter forte, por eles.

—Se eu tivesse idade, eu seria voluntário em seu lugar. — disse Percy.

—Seria impossível, você é um garoto, não poderia se voluntariar em meu lugar.

—Não queremos te perder, Nena. Não queremos. — o gêmeo mais velho disse com a voz trêmula.

—Vocês não vão! — ela se separou do abraço e olhou para os dois. — Eu irei vencer, prometo! Irei vencer por vocês!

—Promete mesmo? — perguntou Sean estendendo seu dedo mindinho.

—Prometo. — entrelaçou seu mindinho com o dele, e fez a mesma coisa com Percy. — Só vou sair daquela arena como uma vitoriosa.

Na verdade, na época ela nem tinha muita certeza disso. Serena fez uma promessa que as chances de não serem cumpridas eram altas. Mas ela tentou e tentou, por eles. E no fim ela conseguiu cumprir sua promessa, ela voltou.

Mas agora ela iria viver aquele pesadelo novamente, quando ela pensou que estava livre de ir para aquele lugar. Quando ela pensou que estava em paz apesar das consequências que teve após isso.

—Mas ainda tem chance de você não ir. Não tem só você como vitoriosa. — disse Percy.

—Eu não vou deixar uma senhora ir para aquele inferno.

—Seja egoísta pelo menos uma vez, Serena. Não vá, por favor! — implorou o gêmeo mais velho. — Só vá se você for sorteada, não queremos te perder.

É claro que ela iria preferir ficar com seus irmãos. Mas ela tinha muita consideração por Mags, não iria deixá-la ir para os Jogos. Já Annie, bom, ela não tinha muito contato com a ruiva, então seria irrelevante se ela fosse em seu lugar.

—Se Annie for sorteada, não irei. Mas se caso Mags for a sorteada, não irei garantir que ficarei quieta. Sabem que ela me ajudou muito na arena, certo? — eles assentiram com a cabeça. Serena olhou para Sean que não parava de chorar. — Vem aqui. — ela o chamou para um abraço, ele imediatamente foi abraçar a irmã mais velha, um abraço forte. — Vai ficar tudo bem, eu prometo.

A loira olhou para Percy que logo se juntou ao abraço. Os três ficaram assim por longos minutos.

Mais uma promessa que não sabe se será cumprida. Porque na verdade, nem a própria Serena sabe se vai ficar tudo bem, já que as chances de tudo dar errado são altas.

A ida para a Colheita estava sendo difícil, não só para Serena, mas para seus irmãos também. Eles não queriam a perder, mas o que eles podem fazer? Além dos tributos serem tirados da lista de vencedores, eles não poderiam fazer nada por serem meninos, eles não poderiam se voluntariar por ela nem se quisessem. Ao caminhar para o palco, a Crawford viu os olhares triste de seus irmãos, o que fez seu coração apertar novamente. Ela subiu no palco e ficou ao lado de Mags e Annie do lado esquerdo da mulher de cabelos coloridos que vem todos os anos realizar a Colheita.

—Bem vindos! Bem vindos! — ela começou a dizer com a mesma animação costumeira de sempre. Isso irritava a Crawford, quem fica animado com uma coisa dessas? — Estamos celebrando o septuagésimo quinto aniversário e o terceiro Massacre Quaternário dos Jogos Vorazes. Como sempre, as damas primeiro. — a mulher caminhou até a bola de vidro onde continha três papéis, ela pegou um e voltou para o microfone. — O tributo feminino do Distrito 4 é... — ela abre o papel. — Annie Cresta.

A loira respirou aliviada ao ver que não foi seu nome, ela olhou para o lado e viu Annie em prantos. Mags começou a acariciar suas costas para a consolar, a mais velha olhou para a câmera com um olhar decidido, o que fez Serena imaginar o que ela iria fazer. A Crawford respirou fundo antes de fazer o que disse que não iria fazer.

—Eu me ofereço como tributo. — disse a loira imediatamente antes da mais velha levantar a mão para se voluntariar.

Serena caminhou para mais perto da mulher de cabelos coloridos e parou ao seu lado. Ela olhou para a plateia e recebeu um olhar sério de Percy enquanto Sean ainda estava com um olhar triste. Mas a loira estava com uma cara séria no rosto, a mesma cara séria que ela usa sempre que está fora de casa.

—Maravilhoso! — disse animada. — Agora o tributo masculino. — ela vai até a outra bola de vidro, que continha apenas um papel. Ela volta para o microfone assim que pegou o papel. — O tributo masculino do Distrito 4 é... — a mulher abre o papel. — Finnick Odair.

Com um sorriso no rosto, Finnick vai para perto da mulher de cabelos coloridos. Serena não sabe o que é pior, ir para a arena reviver seus traumas, ou aguentar Finnick Odair quase vinte e quatro horas por dia. Agora ela está repensando se deveria ter se oferecido no lugar de Annie.

—Muito bem! Aqui estão os tributos do Distrito 4. Serena Crawford, — ela aponta toca o ombro da loira. — e Finnick Odair! — ela também tocou o ombro do outro loiro. — Vamos lá apertem as mãos!

A mulher se afastou deles dois. Finnick e Serena se olharam e Odair foi o primeiro a estender sua mão para o aperto de mão. Demorou alguns segundos para Serena apertar sua mão.

Foi quando eles foram puxados sem aviso pelos Pacificadores. Serena achou que seria o momento da despedida quando viu que eles estavam indo direto para o trem.

—Espera, não vai ter a despedida? — perguntou.

—Não, iremos direto para o trem. — disse o homem.

—Não! Eu preciso me despedir! — a loira começou a se debater para se soltar, mas foi em vão. O homem a segurou com mais força e a puxou contra a sua vontade para o trem.

Ela queria ter se despedido de seus irmãos, mas ao que tudo indica, aquele olhar sério de Percy e o olhar triste de Sean provavelmente foi a última coisa que ela viu em seus irmãos. Ela ainda preferia uma despedida com abraços e choros do que aqueles olhares.

E agora, ela iria novamente para os Jogos Vorazes, reviver todo aquele pesadelo. Ao lado do garoto que ela não aguenta nem ouvir a voz.

Oioi gente! Capítulo um da fanfic postado! Peço perdão pela demora, mas é porque para mim todo começo de capítulo é meio complicado para escrever🤡

E no final acho que deu certo, até peço desculpas se não ficou muito bom, chegou a mais de 3K de palavras, nem imaginei que ia chegar a isso tudo KAKAKAKAKAKKA

Nesse capítulo ressaltei mais a relação de irmãos que os Crawford tem! Que sim, vai ser muito importante na fic😃

Também tivemos a Colheita e o início de tudo.

A Serena com os irmãos dela: 😃🥰
A Serena com os outros: 😐🙄
KAKAKAAKAKAKAKKAKAKA

Quero saber o que vocês estão achando da fanfic até agora. Tá, sei que só teve o prólogo e o primeiro capítulo, mas mesmo assim quero saber a opinião de vocês😃 e sim, aceito críticas construtivas🫶🏻

Peço desculpas pelos erros ortográficos, tento ao máximo evitá-los, mas tem vezes que passa despercebido.

Vejo vocês no próximo capítulo💜✨️