09. THE DAY THAT BUCKY AND MAEVE ADMIT THEIR FEELINGS

O DIA EM QUE JAMES E BUCKY ADMITEM SEUS SENTIMENTOS 

- Parece que violar as leis te fez bem, Carter. - Comentou Maeve, observando o lugar o qual os cinco heróis estavam e o qual Sharon era proprietária e vivia. - Uma verdadeira rainha do crime eu diria. - A mulher de cabelos curtos diz suspeitando da sobrinha de Peggy Carter.

A Petrov achava estranho que quando ela e os três homens saíram do bar e estavam sendo perseguidos por várias e várias pessoas, assassinos, que estavam com armas, e quando Sharon havia chegado, após matar alguns homens que estavam escondidos num prédio e pronto para matá-los, os tiros e as perseguições contra eles haviam parado.

Ela acreditava que Sharon era o tal chefe do crime de Madripoor, " o mercador do poder''.

- Já que era fora da lei, queria desfrutar da vida de uma verdadeira traficante. - respondeu a Carter, dando de ombros. - Sabe quanto consigo num verdadeiro quadro de Monet? - perguntou.

- Desative seu modo traficante, por favor. - Diz Samuel. - Você vende monet falso.

- Não, ela vende o real. - diz Zemo - Essa galeria é especializada em arte roubada. Monet. Van Gogh. Clássicos eu diria. - comenta, observando uma das obras expostas por ali.

- É verdade, metade da arte em museus como o Louvre é falsa. - diz Bucky, dando de ombros e encarando Maeve que observava aquelas obras com curiosidade e no olhar. Olhar para ela era seu passatempo favorito e ele não disfarçava mais após o beijo de ambos. - As verdadeiras ficam em lugar assim.

- Pessoal, eu já entendi o que estão fazendo. - diz Sam, com o seu celular em mãos e pesquisando se aquilo que seus amigos e o barão falavam era realmente verdade. - Conhecem mais o mundo que eu, já entendi. - diz.

- Sim, mas o que o Google diz então? - pergunta o Barnes irônico passando por trás do Wilson, dando um tapinha fraco em seu ombro e seguindo Sharon e Zemo.

Samuel arregala os olhos, incrédulo e sem acreditar. - Puta merda!

Maeve ri, saindo de perto de uma das belíssimas obras do pintor Van Gogh, que se ela não estivesse enganada, se chamava "Noite Estrelada" ou algo semelhante a isso, ela realmente não sabia e nem se importava em não saber, nunca prestou muita atenção nas aulas de artes e sempre achou aquele assunto chato, e começou a sair daquela sala, seguindo o grupo de amigos.

- Certo, pessoal, vocês precisam se trocar. - Diz a Carter. - Eu vou receber clientes em uma hora.

A mulher abriu uma porta ao seu lado, deixando livre para que eles passassem. Os quatros passam pela porta, vendo vários e vários cabideiros, com muitas roupas de diversos tipos e alguns tipos de sapatos abaixo deles. A Petrov arregalou os olhos, surpresa.

Caminhou até um dos cabideiros, com roupas parecidas com as que ela usava quando não estava em missão e sim curtindo sua vida, e após alguns minutos ela escolhe uma calça justa de cor preta, uma de suas cores favoritas, uma blusa branca e uma jaqueta de couro, também preta, e pegando tudo aquilo ela caminha até onde os banheiros ficavam e começa a se trocar.

Maeve termina de colocar novamente a bota de cano alto que usava, logo indo em direção a um mediano espelho que tinha ali e começa a se encarar.

Quando Selby falou de seus dois irmãos caçula que ela era controlada por agentes da Hydra e pela KGB foi ordenada para que os matasse.

A Petrov fecha seus olhos, se lembrando daquele fatídico dia onde tudo em sua vida havia mudado. O dia em que havia virado a agente saskia e sua verdadeira identidade, Maeve Dola Petrov, "morrido''.

A mulher apesar de se mostrar uma mulher forte, que não se importa com seu passado, tinha grandes traumas e semelhantes ao que James tinha.

Ela, assim como ele, se lembrava de cada morte que havia feito, cada ação e cada lugar que esteve, mas apesar de tudo o que tinha passado, cada experimento, tortura, cada ferimento, o que mais a machucava era a lembrança constante das feições assustadas e chorosas de seus dois irmãos caçulas do dia que ela havia os matado.

Maeve se pudesse mudar o passado, ela mudaria tudo naquele dia, preferiria ter morrido por sua doença incurável do que ter virado o que era, uma arma humana letal.

- Você está bem? - pergunta Sharon, chegando atrás dela e colocando uma de suas mãos no ombro da Petrov, atraindo sua atenção.

Maeve assente, disfarçando e limpando uma lágrima que tinha saído de seus olhos. - Estou muito bem , Sharon. Os garotos já estão prontos?

- Sim. - a encarou de cima a baixo. - Aliás, está muito bonita, Maeve.

A Petrov sorri, pegando a antiga roupa que usava e a dobrando.

- Eu sei.

As duas mulheres saíram do banheiro, atraindo a atenção dos três homens para si, Maeve coloca a roupa num canto separado, fazendo um lembrete mental de não esquecer de devolver para o barão junto a aliança que usava , ela se senta ao lado de James num mediano sofá que tinha ali, observando Sam colocar uma blusa.

- Eu to achando que não é só o escudo que é algo característico do capitão américa. - comentou, sorrindo e encarando o corpo e a bunda de Samuel, descaradamente. Sharon ri, pegando seu tablet para se preparar para seus clientes. O Wilson a encarou confuso e fingindo não entender. - Não se faça de inocente, tolinho, você sabe do que eu to falando. A bunda da América. - a mulher, dessa vez diz, então, encarando o homem ao seu lado, piscando um dos olhos em sua direção brincalhona. - O que foi, soldadinho? Está com ciúmes do Samuel? - James revira os olhos, em silêncio e não falando nada.. - Quem cala, consente.

O falcão ri, se aproximando da Carter e a encarando. - Então, o que está acontecendo, Sharon? Não quer voltar para casa? - pergunta o homem.

Maeve aproveita esse tempo sem fazer nada e pega seu celular, começando a responder sua melhor amiga e irmã de consideração, Emeraude, que estava muito preocupada com a Petrov. - Vão me prender se eu colocar um pé nos Estados Unidos. Madripoor não permite extradição. - o responde, largando seu tablet e pegando algumas coisas.

- Desculpe não ter ligado, mas depois do blip e do caos, eu só...

A mulher o interrompeu. - Sabe que essa coisa de ser herói é piada né? -- diz, o encarando. - O jeito que entregou o escudo, no fundo deve saber que é tudo hipocrisia.

- Ele sabe, nem tão no fundo assim. - comentou Zemo.

- E como é o novo capitão?

- Um cuzão de merda. - respondeu Maeve.

- Ah, por favor, ele caiu nesse papinho furado de estrelas e listras. - Diz Sharon. - Antes de ser seu cachorrinho psicopata, era o Sr. América! Melhor amigo dele. - diz a mulher se sentando ao lado Bucky, olhando.

- Uau! ela está terrível agora. - comenta o Barnes.

- Você conheceu o Steve? - Pergunta Sharon, de repente, a Maeve.

- Sim, ele me ajudou, eu ajudei ele. - Responde a Petrov, guardando seu celular na jaqueta que usava. - E enquanto vocês estavam blipados nos tornamos quase melhores amigos. - deu de ombros. Sharon assente.

- Karli Morgenthau e pelo menos outros sete tomaram o soro. - Sam diz.

- Deviam ficar longe dessa situação para segurança de vocês todos. - Diz Sharon.

- Sabemos dos riscos, mas não vamos embora. - respondeu Sam. Maeve e Bucky concordam com a cabeça. - Até acharmos a pessoa que desvendou a fórmula.

- Temos um nome apenas, Wilfred Nagel. - comentou Maeve.

- E que trabalha para o mercador do poder. - acrescenta Zemo.

- Precisamos de sua ajuda, Sharon. - Sam fala, a encarando. Maeve nega com a cabeça, não acreditando muito que ela diria sim para o Wilson e os ajudaria. - Eu posso limpar seu nome.

- Está negociando com a minha vida?

- Não desse jeito. - responde de imediato.

- Não acredito. - Sharon ri. - Fingindo que pode limpar meu nome, Wilson.

- Talvez seja hipocrisia, talvez você tenha razão. - Fala Wilson com uma feição séria. - Mas o que aconteceu com você, eu estou disposto a tentar se estiver. - olhou para Bucky. - Perdoaram essa máquina biônica de encarar e ele matou quase todos que encontrou. - Maeve revirou os olhos.

- Eu ouvi isso. - comentou Bucky.

- Impossível não ouvir, soldadinho. - retrucou a Petrov.

- Não confio em caridade. - Sharon comenta, bebendo um gole de whisky.

- Então um trato. - respondeu. Bucky, Zemo e Maeve encaram os dois surpresos pelo lado negociador de Wilson naquele momento. - Você nos ajuda, e eu limpo seu nome. - estendeu sua mão em direção a Carter para oficializar o acordo.

Sharon suspirou, pensando por alguns segundos e logo apertou a mão de Sam. - Eu vendo para algumas pessoas bem conectadas. - comentou Carter. - Então não chamem atenção, se misturem e aproveitem. Fiquem longe de problemas e vou ver o que descubro. - disse, logo saindo dali.

- Problemas. - Zemo comentou. - Nós somos o problema.

Maeve ri negando com a cabeça. - E ainda sim, atraímos ainda mais para nós.

O grupo se levantou, saindo daquela sala e saindo por onde Sharon havia ido. Eles desceram alguns lances de escadas, chegando a um grande e lotado salão de festas onde ocorria uma grande e movimentado evento.

Maeve sorriu, caminhando em passos rápidos e silenciosos em direção ao bar do local, sendo seguida pelos três homens atrás de si. Após ter chamado o garçom, que em sua opinião era muito gato e musculoso, mas não tanto quanto Bucky, e ordenado sua bebida favorita, ela encarou os três homens que também a encaravam.

- Quando eu era jovem, antes da Hydra e dos experimentos, eu nunca tinha bebido nada, nem um pingo de álcool. - comentou.

- E agora você é uma alcoólatra?

Perguntou Sam, com senso de humor em sua voz bem evidente. Maeve riu.

- Quase isso. - respondeu, bebendo em um gole único a bebida que o garçom bonitão havia lhe trago. - Ter seu corpo e seu DNA geneticamente modificados tem suas vantagens, Sam.

- Tipo qual? Força? - perguntou o Wilson.

- Não tenho ressaca.

Maeve piscou um dos olhos, enquanto os três homens sorriram, até mesmo James que, até aquele instante, estava em silêncio os encarando.

- Então, quem vai dançar comigo? - perguntou a Petrov, causando estranheza nos três à sua frente e um revirar os olhos. - Sharon disse para aproveitarmos, então quem vai?

Ao perceber o silêncio que se instaurou ali entre os quatro, a Petrov negou com a cabeça e abandonou os três homens ali e adentrou entre as várias pessoas na pista de dança e começou a dançar.

Sorrindo, ao perceber que uma de suas músicas favoritas estava tocando no ambiente, a jovem deixou seu corpo se mover ao som, fechando seus olhos e aproveitando aquela sensação tão boa que não sentia a um bom tempo.

I miss the taste of a sweeter life

I miss the conversation

I'm searching for a song tonight

I'm changing all of the stations.

Aquela música a fazia se sentir em paz consigo mesmo e esquecer tudo que a incomodava.

I like to think that we had it all

We drew a map to a better place

But on that road I took a fall

Oh baby, why did you run away?

Maeve não podia negar que ao pensar em ajudar os dois amigos de Steve, que ele tanto falou nos anos enquanto eles e a metade da população estavam blipados, pensava que seria apenas uma aventura simples e que depois disso nunca mais se veriam ou se falariam, mas algo havia mudado, ela tinha criado sentimentos e afeição por eles dois, os dois heróis.

I was there for you in your darkest time

I was there for you in your darkest night

Os dois haviam virado seus amigos.

But I wonder, where were you?

When I was at my worst down on my knees

And you said you had my back

So I wonder, where were you?

E Maeve tinha criado uma afeição a mais pelo antigo soldado invernal por ter vivido e sofrido o mesmo que ela com a Hydra.

When all the roads you took came back to me

So I'm following the map that leads to you

The map that leads to you

E nesse momento, a Petrov deixou de encarar as pessoas em sua volta, parando de dançar, respectivamente, e o olhou, que também a encarava.

Ela sorriu de imediato.

Ain't nothing I can do

The map that leads to you

Following, following, following to you

Maeve o chamou com sua mão e sem pensar muito, James saiu de onde estava, que era perto do bar junto a Sam, que tinha ali no salão, e caminhou, entre a multidão de pessoas dançando, incluindo o barão Zemo e se aproximou da mulher, encarando seus olhos castanhos e também a boca rosada da Petrov. A mulher, num ato de nervosismo nunca sentido em seu corpo antes, mas era um nervoso bom, umedeceu seus lábios e os mordeu.

- Soldadinho. - disse Maeve com sua respiração acelerada.

- Doll.

Respondeu o Barnes, quase como um sussurro, e se aproximando lentamente da mulher, o corpo de ambos estavam a milímetros de distância e seus rostos estavam bem próximos um do outro e eles ainda se encaravam. A Petrov desceu seu olhar para o braço de metal de James, juntando sua mão com a dele e o puxando para mais perto de si, se é que era possível ainda.

- Acho que eu estou apaixonada por você, James Buchanan Barnes.

O antigo soldado invernal sorri de canto de lábio, de imediato e diz perto da orelha do lado direita de Maeve:

- E eu tenho certeza que eu sou apaixonada por você, Maeve Dola.

Os dois, sorrindo, se aproximam um do outro e juntam seus lábios num beijo apaixonado e lento, não se importando quem os via ou se Sam os zuaria depois, não se importando com as pessoas a sua volta. O tempo parecia ter parado para ambos, tudo à sua volta estava em câmera lenta e apenas o que importava era o toque dos lábios que ambos trocavam. Maeve entrelaçou seus braços no pescoço de Bucky e aprofundou ainda mais o beijo que ambos trocavam, James por outro lado colocou sua mão humana na cintura da Petrov, num aperto nem tão forte, mas também nem tão fraco. Após sentirem a falta de ar em seus corpos, os dois, sem quebrarem a distância, abriram seus olhos e se encararam com sorrisos estampados em seus rostos. Suas respirações estavam aceleradas, seus corpos estavam em êxtase, com muitos hormônios de adrenalina correndo em suas veias. Maeve respirou fundo, encarando a boca de Barnes que estava beijando a alguns minutos e não pôde deixar de sentir saudades de estar com ela grudada em si e juntou novamente seus lábios num do outro. 

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