𝐌𝐀𝐓𝐇𝐄𝐔𝐒 𝐀𝐑𝐀𝐔𝐉𝐎, ᴄᴏʀɪɴᴛʜɪᴀɴs



S / N ESCOBAR

— Que lugar lindo! – Matheus disse bocejando assim que saiu do carro. –

Depois de quase cinco horas dirigindo, minha mãe Anne estacionou o carro em frente à casa da minha vó. Minha vó, Anastácia, morava em um sitio bem longe da capital barulhenta que São Paulo era. Em qualquer feriado, todos se juntavam na casa da vovó para fazer uma caça aos ovos, e dessa vez eu trouxe uma presença inusitada – e que estava sendo cobrada há meses, para ser mais especifica, desde que minha mãe soltou que eu estava namorando. – e essa presença era meu namorado, Matheus Araújo.

— Sim, esse sítio já tá na nossa mão faz umas três gerações. – minha mãe Valentina se pronuncia. –

Sim, eu tenho duas mães. Mamãe Anne se casou com meu pai Jorge, mas só depois de cinco anos casados mamãe engravidou, meu pai era marinheiro e foi convocado para uma expedição na África, infelizmente, na volta, a embarcação foi pega de surpresa por uma forte tempestade e acabou afundando, ninguém sobreviveu. Ao decorrer dos anos, minhas mães foram se aproximando e se apaixonando. Quando assumiram o namoro, muitos as julgaram, mas elas continuaram juntas e cuidando de mim, entretanto a Familia Escobar, família da mãe Anne, as acolheu e apoiava que elas se casassem.

Entramos na cozinha e olhos de Matheus percorriam por todos os objetos com o símbolo do Corinthians, inclusive a bandeira com o gavião e um mosqueteiro de pelúcia.

Minha família é repleta de Corinthianos raízes. Um bando de loucos

— Olha só que chegou! – meu tio Wagner exclamou, mandando abaixar o som também e estendendo um copo de café para minhas mães. — Cadê a cria?

Tio Wagner não tinha filhos, e quando ele estava cursando a faculdade de história, o homem cuidava de mim, por isso eu era sua favorita.

— A sua favorita chegou! – me exibi e tio Wagner riu. Matheus ainda não tinha entrado por pura vergonha e timidez. –

— Cadê a lenda urbana, vulgo teu namorado, que você disse que ia trazer?

Tia Ciata, a mulher dos olhos negros grandes e corpo invejável. Ela me lembrava muito a atriz Angela Basset. Os homens diziam que ela era tão quente quanto o inferno e tão linda quanto o céu estrelado, minha vó não estava para brincar quando estava fazendo filhos. Não querendo me gabar, mas a minha família tem muitas pessoas bonitas. Tia Ciata era alta e com um corpo de vinte e cinco anos, mesmo tendo cinquenta e dois, ela estava tão conservada quanto a Alessandra Negrini e Thaís Araújo juntas. Diziam que eu me parecia com ela, porém com a pele mais clara.

— Pois é, tô duvidando se cê realmente tem namorado. – tia Frida, irmã gêmea de Ciata, se pronunciou rindo. –

Olhei para Matheus e ele sorriu, o puxei para que todos pudessem vê-lo ele e disse "bom dia".

Todos pararam o que estavam fazendo e tio Wagner se engasgou com o café, tia Teresa tendo que dar um tapa forte em sua costa para que ele pudesse se recompor.

— Galera, eu sei que vocês já sabem quem ele é, mas mesmo assim. Esse é o Matheus, meu namorado.

O silêncio continuou enquanto todos se entreolhavam tentando saber se era verdade. Então tia Ciata se aproximou de Matheus com um grande sorriso e o abraçou apertado.

— Ele é corinthiano pelo menos. Já amei ele! – rimos e Matheus foi cumprimentar outros tios e tias, e dois primos que estavam ali. –

Tio Wagner o encarava. O pobre do Matheus estava começando a ficar nervoso, mas tio Wagner começou a rir e a falar sobre o Corinthians, o que deixou Matheus aliviado e entretido.

Fiquei admirando Matheus conversar com tio Wagner. Eles estavam muito familiarizados e sorridentes, contando piadas e piadas um para o outro, mas eu só conseguia prestar atenção em suas mãos com as veias saltadas imaginando uma apertando meu pescoço. Sem perceber, meu lábio inferior estava entre meus dentes.

— Seus outros primos estão dormindo ainda, e tem um quarto com uma cama de casal sobrando. Mas não faça barulho. – tia Frida disse cumplice piscando para mim e eu sabia o que ela queria dizer com aquilo. –

— Você acha que um neném como eu faço esse tipo de coisa, tia Frida?

— Sim, e acho que faz pior. Não quero topar com vocês se pegando, porque se eu encontrar, eu descasco os dois. – ela semicerrou os olhos e saiu. Voltei minha atenção para o rapaz e vi que seus olhos estavam fixos em minhas coxas grossas. Cruzei as pernas e estiquei a pequena saia que cobria apenas metade da minha coxa e subia de vez em quando. Percebendo minha provocação, Matheus olhou em meus olhos e vi suas pupilas dilatadas e escuras, o que me deixou excitada. –

Fazia algumas semanas desde a ultima vez que nós tínhamos transado. Estávamos à base da masturbação, já que nossos horários não estavam batendo, mas Matheus garantiu que essa semana quitaríamos todo o tesão que estávamos acumulando. Mas desde ontem que eu venho brincando com Matheus, o atiçando até que seu pau endurecesse, e então eu caia fora, o que estava o irritando bastante.

A manhã foi repleta de risadas, brincadeiras e vovó mandando tio Wagner cortar o cabelo e tirar os piercings. Mas o cansaço da viagem começou a cair sobre meus olhos, eu não estava conseguindo mantê-los abertos. Me despedi e fui em direção ao quarto que tia Frida tinha dito anteriormente. Ele ficava no final do corredor e tinha uma varanda enorme com um telescópio perfeito para admirar as estrelas. Tomei um banho rápido e acabei dormindo mais rápido ainda.

[...]

Acordei sentindo um peso me mantendo contra a cama e escutei um ronco suave, o perfume característico de Matheus estava impregnado no lençol. Eu sentia o contato pele na pele, eu não vestia roupa nenhuma e nem ele, o que me fazia sentir também seu pau na minha bunda.

Tentei sair do seu aperto, mas seu braço me puxou de volta, apertando mais minha bunda contra seu pau, que parecia ter acordado. Escutei um resmungo vindo de Matheus e logo depois seus lábios beijarem meu pescoço, me fazendo arrepiar de novo.

— Vai aonde? – Matheus perguntou sonolento beijando meu pescoço levemente. –

— Vestir uma roupa. – respondi. –

— Pra quê? Pra eu tirar de novo? – Matheus começou a morder e chupar meu pescoço mais constantemente, e sua mão apertava minha cintura, esfregando seu pau duro contra minha bunda. –

Uma mão seguiu até meu pescoço em aperto firme me fazendo delirar, e a outra desceu até meu clitóris, estimulando a região. Soltei um gemido manhoso e rebolei contra seus dedos, me esfregando mais em seu pau. Matheus soltou um gemido baixo e rouco, e apertou mais meu pescoço.

Me virei rapidamente, subindo em cima do jogador, o beijei inquietamente rebolando nele. Matheus deu um tapa forte na minha bunda, gemi sofrida contra sua boca, e minha reação pareceu agrada-lo, Matheus fez de novo e de novo até sentir minha boceta molha-lo com minha excitação.

— Adora quando eu te bato forte, né gostosa? – Matheus puxou meu cabelo e sussurrou em meu ouvido. Concordei e sorri maliciosa. — Fica de quatro, amor.

Tremi quando Matheus mandou, demorei um pouco para retomar minha consciência, mas assim fiz o que ele mandou. Matheus acerta um tapa forte em minha bunda e em seguida sinto sua língua passar por toda minha boceta, me remexi apertando o travesseiro. Ele continuou me chupando e eu gemia baixinho para que ninguém ouvisse.

As vozes no quintal da casa eram altas e o pagode também, mas não sabíamos se tinha mais alguém em outro quarto ou se estávamos sozinhos. O céu já estava ficando escuro e a maioria das luzes estavam acesas, menos a do nosso quarto.

Matheus sabia como me levar ao limite, a sua boca fazia coisas maravilhosas e ele sabia disso. Ele sabia dos meus pontos francos e o que fazer para me ter excitada e sensível. Sua mão agarrou meu seio, apertando-o. Eu abri a boca, mas me esforcei para não emitir nenhum som. Minha respiração ficou desregulada e meu corpo começou a ter espasmos, indicando que eu estava próximo de gozar. Mas quando Matheus percebeu, ele parou no mesmo momento.

Quando eu ia protestar, Matheus enfia seu pau com força dentro de mim. Sua mão foi mais ágil e cobriu minha boca, evitando que o grito saísse. Revirei meus olhos quando Matheus começou a se movimentar lentamente, me provocando. Estava gostoso, mas eu estava com muito tesão para transar devagar.

— Matheus... – gemi manhosamente mordendo os lábios e olhei para trás, tentando não fechar meus olhos. Matheus sorriu e estapeou minha bunda. — Mete com força, amor...

Matheus sorriu mais largamente aumentou o ritmo das estocadas, meu corpo balançava para frente com a força que Matheus colocava e revirei meus olhos novamente. Abri a boca gemendo o nome do jogador, que parecia satisfeito com o efeito que estava surtindo em mim.

Mas ele parecia querer mais. Socava mais forte e rápido me fazendo delirar. Quando comecei a gemer mais alto, coloquei a mão na boca, mas Matheus a tirou e a segurou. Estava tudo tão gostoso e excitante, eu não conseguia parar de gemer, mas eu precisava manter calada.

A cama balançando, o som do contato da sua pélvis contra a minha pele, os suspiros e gemidos de Matheus. Tudo isso só aumentava a minha vontade de gozar.

Eu sentia o gosto do sangue invadir minha boca levemente, com o tanto que eu mordi meus lábios eles acabaram rachando e sagrando. Na medida em que eu sentia meu orgasmo se aproximar, meu corpo dava espasmos e meus gemidos começaram a ficar mais agudos, meus olhos estavam ardendo com as lágrimas que queriam sair.

Matheus parou de estocar e saiu, achei que seria mais uma provocação, mas ele apenas me virou para ficar frente a frente e meter de novo. Ele continuou a meter forte, arranhei suas costas, descontando o tesão que eu estava sentindo. Minha garganta ficou seca e meu corpo deu mais espasmos, e por pouco um grito não escapa de meus lábios se não fosse por Matheus capturando meus sons com seus lábios em um beijo quente.

Matheus apertou meu quadril, estocando mais forte, atrás de seu orgasmo também. Ele estava no seu limite, seu rosto estava coberto de suor assim como o meu, e sua respiração era desregular. O jogador soltou um gemido gutural e sai rapidamente, gozando na minha coxa. Passei a mão por meu rosto, enxugando as lágrimas e suor.

Ficamos por um tempo abraçados tentando colocar nossa respiração em ordem, eu acariciava sua nuca enquanto Matheus beijava meu pescoço.

— A gente precisa de um banho. – Matheus disse e se levantou. –

— Com certeza! – me sentei também e observei minhas pernas terem pequenos espasmos. — Mas você vai ter que me levar no colo.

Estiquei meus braços e Matheus riu.

— Sem problema. – Matheus me ergueu e selou nossos lábios em um beijo calmo e carinhoso. — Eu te amo, S / N.

— E eu te amo muito mais, Matheus – sorrimos e nos beijamos novamente.

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Sir Ariella, Febre90's
Imagine©

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