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A ORDEM
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─ NÃO FOI EU, MINERVA, EU JURO! ─ Sirius dizia, olhando para os olhos da mulher ─ Passou um rato e ele comeu minha lição, por que você não acredita em mim? ─ o Black mais velho podia ver a moça se distanciar ─ MINNIE!

Numa rebelião, ele ergue os braços para cima, olhando o teto empoeirado.

─ Esquece, Sirius, ela não vai nos tirar da detenção. ─ James dizia, segurando o rosto com a palma da mão.

─ Desculpem, mas eu não podia mentir para o diretor! ─ Remus dizia, e James sorri.

"Você já nos ajudou muito, Rem, não se preocupe, a culpa não foi sua."

O licantropo suspira, dizendo que iria pelo menos ajudar na lição de Peter, que estava desesperado para terminar, era o único ali que não tinha acabado, os outros esperavam pelo maroto.

─ Mas, nem eu consigo fazer isso. Desculpe, Pett. ─ o menino deita a cabeça na mesa de pedra, soltando um muxoxo de insatisfação.

─ Que arrependimento por não ter prestado atenção nas aulas de feitiço, senhor!

Maya, que até então tentava dormir, tira o papel das mãos de Petter com raiva e começa a dissertar sobre o Expelliarmus.

─ Se você não calar a boca agora, eu te mato!

─ Quando será que vamos sair daqui?

A porta é aberta por um homem alto e idoso, cuja todos conheciam bem.

─ Acho que sua pergunta foi respondida, Prongs. ─ Sirius diz, ajeitando seu material.

─ Professora MacGonagall, pode nos dar um minuto?

A moça assente, pedindo para os marauders se retirarem.

─ JE SUIS LA LIBERTÉ! ─ Sirius grita, saindo pela porta como um canhão.

─ Para a mina sala, senhor Black! ─ o diretor fala, negando enquanto sorria ─ Senhores Potter, Lupin e Pettigrew, senhora Lupin, por favor, me sigam.

─ Convoquei todos aqui para uma reunião urgente. ─ Albus fala, se sentando na ponta da sala.

Após salvar os marauders da detenção, Dumbledore os levou para uma sede, onde começavam uma discussão sobre a Ordem da Fênix.

─ Como sabem, a fama de Voldemort vêm crescendo numerosamente nesse ano, me parece que ele conseguiu aliados dentro do ministério. ─ agora, Dumbledore erguia sua varinha, e analisava a mesma ─ Portanto, começarei a treiná-los para uma possível guerra semana que vem, nos encontraremos n'Toca, onde os Weasley's se pronunciaram e disseram que poderíamos usar.

Maya sorri na direção de Molly, que retribui o sorriso, fazia tempo que não se encontravam.

Parando para pensar, muitas pessoas que ela conhecia estavam ali. Frank Longbottom, Alice, Molly e Arthur, Lily, os Marotos (claro), Marlene, até Aberforth estava ali!

─ Senhor ─ Frank ergue sua mão ─ Como saberemos que todos aqui são realmente de confiança e não estão trabalhando como coletores de informação?

Bem, ele tinha um ponto.
Mas, analisando bem, uma pessoa estava faltando ali, Regulus não estava presente. Isso significava que Dumbledore não confiava nele? 'Que o Black estava mentindo para Maya?

Quantas perguntas.

─ Senhor Longbottom, todas as pessoas que estão presentes nesta sala são de plena confiança, posso lhe assegurar isso.

"Ou o senhor acha que iria colocar alguém que pode me prejudicar em minha escola?"

O homem nega, já tendo sua resposta.

─ Bem, se me permitem dizer, precisaremos tomar mais cuidado, como já devem saber, essa conversa não pode sair daqui, teremos que ter colheita de informações e trabalhar em duplas e equipes.

─ Não é mais fácil trabalhar um por um? Assim, menos pessoas correm o risco de morrer em missões ─ Sirius diz.

─ Mas, dá para se defender melhor ─ Marlene argumenta.

Uma longa noite esperava por todos, que foi recheada de perguntas e respostas, conversas sobre política e planos para acabar com Voldemort.
Enquanto alguns arrumavam suas bolsas para saírem da sala, outros já saíram e alguns conversavam.

─ Senhorita Lupin, tem um minuto? ─ Asctralice sente uma mão pousar em seu ombro, e a garota se vira, encarando Dumbledore.

─ Sim, diretor, qual o problema?

─ Senti que você estava longe na reunião de hoje, aconteceu algo?

Maya cora, passou tanto tempo divagando sobre Regulus que nem prestou atenção nas falas de Dumbledore.

"Que vergonha, Maya." ─ pensou.

─ Ah, sim. ─ ela olhava para os lados, se perguntando se seu cavaleiro branco iria lhe salvar agora ─ Pensava se Regulus iria comparecer hoje.

─ Sobre isso... Sente-se, senhorita Lupin.

O diretor puxa uma cadeira, onde a mesma se sentou e o encarou.

─ O quê foi, diretor?

─ Senhorita, temo em lhe dizer que Regulus é, oficialmente, um comensal.

Isso era impossível, não, ele estava brincando.
Mas que brincadeira de mal gosto.

─ A-ha, o quê?

─ Fontes minhas me confirmaram, essa noite, o menino Black compareceu a reunião dos comensais.

Isso tudo era tão confuso.

─ Mas... como? O quê? ─ O seu coração havia quebrado ─ Ele prometeu...

─ Pois bem, se foi por bondade, já não sei. Mas, não posso aceitar um comensal da morte aqui, você entende?

Maya assente.
Regulus iria matar pessoas, ela preferia acreditar que foi para não sofrer nenhum dano.

Mas, ele ainda era perigoso. Podia estar só se aproveitando dela.

Pensar naquilo era doloroso demais, e a menina já sentia as lágrimas chegando.
A mesma agradece novamente, e sai da sala como um foguete, o diretor já havia percebido que iria chorar.

Mas, Maya nunca foi chorar, sua encenação era muito boa.

Maya foi falar com Regulus.

──── ⌨︎ by ﹫gwygerules