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A FUGA
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─ SIRIUS ESPERVA ANSIOSAMENTE atrás da porta marrom de Regulus, o mesmo estava arrumando sua mochila para a fuga até a casa dos Potter.
Ele só não contava que seu irmão tinha tantos objetos.

─ Regulus, vai logo com essa merda! ─ o mais velho berra

Na verdade, a droga da bolsa não fechava! O zíper estava dando problema, ele não ajudava no tempo dos dois, Walburga e Orion logo chegariam em casa, e eles não estariam nem à 200 metros da residência.

─ Reggy, por favor!

Não dava mais tempo, ele teria...

─ ... Six, vai.

─ O quê?

─ Vai logo, eu me viro depois!

Já era tarde, não tinha como dizer não.

─ Está, bem... Está bem.

Eram exatas dez da noite quando Black saiu de casa depois de ouvir uma briga enorme com sua mãe. Falando os nomes de todas as nascidas-trouxas que já havia beijado, todas as festas que já tinha ido com seus amigos, tudo que já tinha passado naquele mundo diferente.

─ Hey, você 'tá bem? ─ seu irmão mais novo passa um braço ao redor do seu pescoço.

─ E-estou... Meio abalado, mas estou.

─ Podemos ir?

Sirius assente, seguindo para o norte.
A noite estava linda, muitas estrelas no céu, por mais que estivesse escura, as árvores se mexiam pelo vento fraco, mas ainda assim gostoso.
A mansão dos Potter não era muito longe dali, era grande e confortável, mas, podia se tornar muito bem escondida na noite, ainda mais perto da madrugada.

A casa dos Lupin também não era muito distante, era na parte trouxa de Londres, porém, mais simples. Era um sobrado pequeno, com três quartos pequenos também, uma sala média que dava passagem para a cozinha, a casa era em tons claros, dando um ar aconchegante.

"Ding, dong." a campainha tocou, avisando que os irmãos Black haviam chego.
A porta é aberta, revelando cabelos cacheados extremamente loiros, que pareciam flutuar ao redor de seu rosto.

─ Mayzinha! ─ Sirius diz, abraçando a garota, que murmurava um "Six", e o abraçava também.

─ Maya? ─ Regulus questiona, tentando ver através do seu irmão.

─ Reggylus?

Maya sorri, pulando no colo do maior, o apertando forte.

─ Senti tanto a sua falta... Você está bem? ─ agora, ela já avaliava cada canto de seu rosto ─ Se machucou?

─ Não, não, estou bem... Maya, eu 'tô bem! ─ Regulus ri com os selinhos que a mesma depositava em seu rosto pálido.

─ E eu achando que ganharia pelo menos um beijo na bochecha. ─ Sirius murmura, olhando para o casal na sua frente.

A menina ri, pedindo para os mesmos entrarem.

─ Oh, céus! ─ Euphemia diz, indo em direção aos meninos e os analisando por suas mãos.

─ Sirius! Regulus! ─ Remus diz, indo em direção aos mesmos.

─ Regulus! 'Pera, Regulus? ─ James se questiona.

Euphemia segura as mãos dos mesmos, os levando para a mesa de jantar, onde haviam pedaços de frango, suco de abóbora, tortas salgadas e todos os tipos de delícias caseiras que poderiam imaginar, afinal, são os Potter.

─ Hehe, se eu soubesse que fosse recebido assim, teria vindo antes. ─ Sirius diz, recebendo um tapa no braço do seu irmão ─ Auch, Reggy!

─ Fica quieto!

─ Não se preocupe, Regulus, querido. ─ a mãe diz, sorrindo docilmente.

Regulus cora, se sentando a mesa após o pedido de Fleamont.

─ Euphemia não estava esperando que você viesse antes, então, hoje irá dormir lá em casa. ─ Maya diz, segurando a mão do menino.

─ Não se preocupe, nosso pai não morde. ─ Remus diz, dando uma garfada no arroz.

─ Não podemos dizer o mesmo de você, 'né, moony? ─ James diz, fazendo o Black mais velho rir, enquanto Remmy olhava feio para o mesmo.

─ Onde está o Wormtail?

─ Está doente, não veio.

─ Nossa, o quê ele tem?

O jantar seguiu com conversas paralelas, pequenas discussões sobre Quidditch, e, claro, muitas preocupações sobre o que aconteceria com Regulus após seus pais descobrirem sobre sua fuga.

Bem, eles pensariam nisso amanhã, ou depois, que saber? De preferência nunca, era tão horrível em pensar que Voldemort poderia retornar e fazer algo com o pequeno Black...

Mas, o que eles não sabiam era que Tom nem pensava em Arcturus, ele só esperava uma linhagem de sangues-impuros com Black, quem ele realmente almejava estava naquela mesa, com o poder de estrelas gravado em seu sangue

─ Não queremos que ela imagine que somos assassinos, não, queremos que ela se auto sabote, imagine que somos bons... E venha para o nosso lado.

Afinal, quem não iria querer o poder dos céus ao seu lado?

11:09 p.m, todos já haviam acabado de comer, a sobremesa, sorvete com bolo de chocolate, já havia sido terminada, e a louça tinha se lavado sozinha.

James ria compulsivamente com uma piada contada pelo seu pai. A palavra estrela foi mencionada.

O colar de Maya brilhou.

──── ⌨︎ by ﹫gwygerules