¡ OS PROBLEMAS !

A VOLTA À ESCOLA com certeza não foi das melhores. Regulus recebia olhares e cochichos por onde passava, fazendo Maya amaldiçoar até a vigésima geração de cada um:

─ Vem, Reggy, vamos sentar juntos. ─ a loira diz, puxando o braço do meio-que-namorado, meio-que-amante (eles não sabiam ao certo).

Ele apenas assente, olhando os Slytherin's olharem feio para ele.

Até Sirius parecia irritado, ninguém falava mal de seu irmão, ao menos, é claro, que se a pessoa fosse ele:

─ Um bando de... ─ James o repreende.

─ Concordo. ─ May diz.

Regulus sorri, perdera uma família, mas achara outra. Bem, era o que pensava.

Mesma coisa de sempre, Dumbledore falando os mesmos recados, James imitando o monitor, cuja tinha um ar de superioridade incrivelmente alto, Remus pegando-a no colo e girando, fazendo a mesma rir enquanto ele a girava no ar, porém, a novidade foi apenas uma para Maya:

─ Hey, May, posso dormir hoje aqui? ─ ao ser virar para ver o rosto do ser, dá de cara com Regulus.

Ela sorri, assentindo:

─ Sim, Reggy.

Remus estava na comunal da casa vermelha, com a lareira queimando em sua frente, até ouvir um grito ensurdecedor:

─ POR FAVOR, ME DEIXEM EM PAZ, POR FAVOR... AAAAAAAH! ─ dá um pulo, se levantando e correndo até o corredor.

Ele olha para os dois lados, como se alguém fosse o atropelar numa rua movimentada, até seguir para uma abertura no mesmo, como se fosse uma curva:

─ Por favor, por favor... ─ ele reconhece uma menina, Lorena Wya, da Hufflepuff, nascida-trouxa.

─ Calada! Uma fedelha igual à você não merece que ouçamos uma palavra dita de sua boca!

A garota parecia implorar para deixa-los em paz:

─ Hey, Bellatrix ─ aquele era Lucius?

O loiro indica a direção do Remus com a cabeça, droga, eles haviam o visto!
O menino sai de trás da viga:

─ E-está tudo bem aí?! ─ pergunta, receoso. A Black já estava prestes a sacar sua varinha, quando Malfoy impede a de cabelos cacheados, segurando levemente seu braço.

─ Não, Bella, não é a hora ainda. ─ o loiro olha o Griffyndor ─ Vamos.

Ela larga o braço da de olhos castanhos, seguindo o menino até a comunal das serpentes. Apressadamente, Regulus se abaixa e segura as mãos da Hufflepuff, ajeitando um fio de cabelo no seu rosto:

─ Está tudo bem? ─ ela assente, enquanto ele a abraçava ─ Já passou...

A garota soluçava, Remus a ajudava a se levantar e ir até a casa dos texugos, se garantindo que ela iria ficar bem e que conseguia ir até os dormitórios sozinha.

─ Eu juro pra você, Sirius, eles iam matar ela! ─ diz, indo para a aula de herbologia, no dia seguinte.

─ 'Tá, Remus, claro que eu acredito que houve um quase assassinato em Hogwarts, bem debaixo do nariz de Dumbledore. Agora, vê se me ajuda a carregar os livros!

O Black deixa uma pilha de livros nas mãos do Lupin, fazendo o mesmo o olhar incrédulo:

─ V-você não acredita em mim?!

─ É... Vejamos, não.

James apenas ria da situação, os dois começaram uma discussão no meio do corredor, e, de certa maneira, ela acabou quando eles concordaram que gatinhos pretos eram fofos iguais os brancos:

─ Isso começou em uma morte, e terminou em gatinhos?! ─ Peter pergunta, assombrado.

─ Ainda não entendi nada. ─ Regulus concorda.

─ Ele ainda não me pediu desculpas por dizer que gatos se alimentam de peixinhos! ─ Black diz.

─ Mas eles se alimentam! ─ Remus rebate.

─ DE PEIXES INOCENTES?! ─ Sirius berra.

─ CALA A BOCA, REMUS! ─ Potter diz, sendo repreendido pela bibliotecária.

Maya ri, enquanto Lily se perguntava se a ponte que dava para o lago era alta o suficiente para jogar o grupo que se intitulava "Marotos":

─ Eu avisei que você devia estudar mais ciências, irmãozinho. ─ Reggy acariciava os fios do irmão, enquanto o mesmo chorava.

─ Quantos peixinhos inocentes morreram nas garras de um temível gatinho!

─ Chega, eu vou estudar na comunal! ─ a ruiva se levanta, sendo seguida pela mais nova.

Black chorava mais e mais, James negava. Como seu melhor amigo poderia ser tão... Burro?

─ E UM PEIXI... ─ sua voz é interrompida por Remus, cuja ao fundo haviam certos barulhos.

─ ... Eu te avisei, Cissa! Ele iria uma hora ou outrora ser influenciado pela aquela... pirralha! ─ era a voz de Zabini.

─ Cale a boca, Zabini, ou irão te ouvir! ─ era a vez de Snape.

A garota bufa:

─ Vocês dois não prestam para nada! Tenho que resolver tudo sozinha! ─ o que ela tinha para resolver?

─ Milorde vai ficar desapontado.

Remus se levanta bruscamente, segurando o braço de Sirius (que, surpreendentemente, ainda choramingava) e o puxando junto:

─ James, venha.

─ M-mas p-por quê?! O que tem de tão importante nessa conversa?!

─ Lembra hoje de manhã? ─ ele assente ─ Quando eu disse sobre aquela conversa dos dois lá? ─ assente novamente ─ Então...

Suspira, ele ainda não havia entendido, droga, era difícil ter um amigo burro e outro lerdo!

─ Preciso ir falar com Dumbledore.

──── ⌨︎ by ﹫gwygerules