¡ O CASAL !

─ AGORA, PODEM COMEÇAR. ─ a grifina diz, olhando para o casal na sua frente ─ Vamos, gente, eu não tenho o dia todo!

─ Acho que nem nós sabemos exatamente quando ou como foi ─ Ted começa ─ Só nos aproximamos...

─ E quando pretendem se assumir? ─ isso fez Andrômeda olhá-la assustada.

─ Claro que não! Eles vão matar o Ted! Me matar!

─ Acho que "claro que não" não era a melhor resposta ─ dá de ombros ─ Mas o diretor pode ajudar à vocês!

─ Dumbledore pode até ser um homem bom, mas não é Merlin. Ele só treina as pessoas e tem visões do que Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado pode fazer.

─ Voldemort.

A espinha de Ted se arrepia, junto com Andrômeda, segurando forte sua mão.

─ Não fale o nome dele! ─ a Black diz.

─ Se você teme à um nome, como espera vencer ele, no corpo?

A menina se levanta e sai da cozinha, deixando o casal pensativo.

─ Você sabe que ela está certa? ─ Ted diz, fazendo a menina o olhar, assustada ─ Por que tememos ele, se temos a mesma capacidade de magia?

Ao chegar na comunal da Slytherin, Regulus se senta com Maya para começarem a poção.

─ E então? Como iniciamos?

─ Slughorn deveria ter passado isso só quando fossemos do sexto ano, por que ele passou agora...?

─ REGULUS! ─ o menino, que estava até agora atordoado, a olha.

─ Não precisa gritar.

─ Vamos logo com isso, esse lugar me dá arrepios ─ Regulus olha a mesma, arqueando uma sobrancelha ─ Quero dizer, cadê os lustres? E para que janelas se elas não refletem luz?

Regulus dá uma gargalhada, negando.

─ Merlin, tinha que ser Slytherin ─ a garota fala, olhando séria para o mesmo.

Regulus ria tanto que já tinha colocado uma mão no seu estômago, fazendo a menina começar a ficar assustada. O Black para e pega ar.

─ Deus, acho que nunca ri assim.

─ Eu que o diga.

─ Vamos começar logo com isso, por favor.

Maya o olha, incrédula. Ele realmente não disse isso.

─ Bem, um pouco de Ovos de Cinzal, ahn... Espinhos de Rosa, é claro! Um pouco mais de...

Enquanto o mesmo ia fazendo, Maya o olhava, cada vez mais chocada.
Regulus era estranho. Quer dizer, como ele sabia de tudo aquilo, estudava 80% da parte do tempo e ainda tinha tempo para os treinos de Quidditch.

"Bem," pensou "se ele fosse tão bom, iria ter ganhado."

─ Cara, ─ diz ─ você realmente precisa de uma namorada. ─ isso faz o menino revirar os olhos.

─ Preciso do meu diploma, isso sim.

─ Que vida triste que você tem.

Depois de certos minutos, o mesmo para de mexer.

─ Acho que está pronto ─ Lupin o olha, fechando sua revista de Quidditch.

─ Hummm, vamos ver.

Ela chega perto, inalando o cheiro da poção e, por Merlin, que cheiro maravilhoso tinha!

"Eu sinto cheiro de... Grama molhada, gasolina, lavanda e..."

Ela olha, assustada, para Regulus. Maya tinha sentido o cheiro de seu perfume.
Por Deus, é claro que agora gostava do mesmo, bem, agora não. Mas só percebera agora!

Ela cora bruscamente.

─ Hum, ─ engole em seco ─ sua vez.

─ Bem, ─ o mesmo sente o cheiro. Agora ela percebeu como Regulus era elegante.

Os traços do seu maxilar e seus olhos davam um destaque muito grande nas suas vestes. Todos os anéis em seus dedos faziam sua mão ter um quê de poderosa, e o brasão dos Black...
Essa, sem dúvida, era a melhor parte.

"Sinto cheiro de pergaminho recém comprado, cheiro de incensos e velas, e... carro novo, nossa, isso realmente é bom. Tem mais um, bem doce... eu não sei do que é, parece perfume de lavanda..."

Era o seu perfume! Agora, não tinham mais desculpas.

─ Qual era o seu último cheiro mesmo? ─ Regulus pergunta, olhando a garota, que corava mais ainda.

─ Era... Chanel. Blue de Chanel.

Os dois se olham durante um tempo, analisando cada parte dos rostos.

─ É... hum, meu perfume.

─ Eu sei.

Seus olhos se encontram, fazendo os mesmos suspirarem.

─ Vamos levar isso para Slughorn. ─ a mesma se levanta, fazendo Regulus negar, e puxar seu rosto para mais perto.

Seus lábios se encontraram, num beijo calmo. A menina se senta em seu colo, segurando seu rosto com as mãos, enquanto o mesmo abraçava sua cintura. Finalizando o beijo com um selinho, vendo Regulus sorrir.

─ Meu irmão vai me matar. ─ e a menina ri.

─ Seu irmão vai nos matar. Fugir para Nova York é uma má ideia?

O garoto nega, enquanto Maya deitava sua cabeça sobre seu ombro.

─ Já tem par para o clube? ─ a mesma assente ─ E para o baile? ─ dessa vez nega.

"Quer ir comigo?"

Ela sorri.

─ Eu não era uma "mestiça imunda"?

Regulus finge pensar durante um longo tempo.

─ Hum, não estou recordado... ─ ela sorri ─ Mas você não me respondeu.

─ Sim, Regulus Black, eu vou com você, neném.

O menino estranha o apelido repentino.

─ Neném?

─ Você parece um neném, precisa de atenção e carinho toda hora, se não faz igual seu irmão, explode um banheiro.

Ele sorri, puxando a menina para outro beijo.

─ Não quero ir embora. ─ ela diz, se deitando em sua cama.

─ Não precisa ir.

Pareciam ter se passado horas desde que Maya tinha ido até a comunal da Slytherin, Sirius se perguntava o que eles estavam fazendo.

─ Sirius, só se passou uma hora e meia, quieta a sarna, cachorro! ─ Remus diz, enquanto o garoto mordia sua mão.

─ Mas eu não confio no Regulus!

─ Eu também não, e nem por isso estou andando de um lado para o outro igual a você!

─ Estão brigando igual um casal de velhas. Podem calar a boca, por favor?! ─ Peter diz, fazendo os dois murmurarem um "desculpa".

A porta da comunal se abre, revelando uma Maya extremamente cansada.

─ Ah, por Merlin! Onde você estava?! ─ Sirius diz, abraçando a menina, que boceja.

─ 'Tô com soninho, me leva pro dormitório?

O menino sorri, assentindo.
O Black mais velho pega a menina no colo, e a garota dá permissão para o mesmo entrar.

─ Eles são lindos, 'né? ─ Remus pergunta, fazendo Peter assentir.

Regulus sorria bobo em seu dormitório, fazendo com que Snape ficasse assustado.

─ Regulus, 'quê 'quê 'tá pegando? ─ pergunta, se sentando na cama do mesmo.

─ Se eu te contar, promete não espalhar?

──── ⌨︎ by ﹫gwygerules