𝟢𝟧. 𝖼𝗁𝖺𝗉𝗍𝖾𝗋

¡ A POÇÃO !

A AMORTENTIA é a mais poderosa poção do amor que existe. Ela provoca uma paixão poderosa ou obsessão no bebedor. Ele tem um brilho distintivo madrepérola, e vapor sobe a partir dela em espirais características.
Em geral, não consegue causar amor, e sim uma paixão ou obsessão.

Maya estava caminhando pelo corredor escuro das masmorras, iria ter aula com o professor Slughorn e não queria um terceiro atraso em sua aula, Remus odiaria ter que ver a menina limpando um corredor sujo novamente. Para sua sorte, era com a casa Slytherin.

─ Boa tarde, professor Slughorn! ─ entra, se sentando ao lado de uma colega de casa ─ O senhor andou fazendo exercícios?!

A menina passava assim, puxando o saco de professores cuja matéria não gostava muito. Esse era o caso de poções, Lyall vivia explicando para a menina, mas ela não ouvia.
O professor ri, concordando.

─ Comecei ontem! Já dá para perceber?!

─ Ah, sim! Com toda certeza! ─ e sorri, sua maior qualidade.

Bastava sorrir para qualquer pessoa, ela sabia que tinha a conquistado. Começava falando algo sobre qual gostava, um elogio ou assunto, e então sorria no mesmo instante que a pessoa.
No outro lado da sala, Regulus revirava os olhos vendo a tentativa, segundo o mesmo, falha da garota de ganhar um B numa poção que claramente não iria dar certo (e ele nem sabia o tema da aula).

─ Que tédio ─ diz, fazendo um colega de classe concordar ─ Essa aula não começa logo, não?

O garoto olha para o professor, que ria com a menina.

─ ... mas prefiro os Beatles... Alguém sabe qual a poção que causa uma paixão ou obsessão? ─ Black levanta a sua mão ─ Senhor Black?

─ A amortentia, ela não gera o amor, pois é impossível produzi-lo ou imitá-lo, ao contrário do que muitos pensam, ela causa uma leve paixão ou obsessão, fazendo as pessoas cometerem loucuras pela pessoa que a entregou.

─ Muito bem, 10 pontos para a Slytherin! Exatamente, a amortentia é uma das poções mais poderosas do mundo bruxo, e se precisa de muita cautela ao produzi-la.

"Na aula de hoje, quero que se juntem com as duplas que eu mesmo fiz para começar um trabalho envolvendo a mesma."

Maya olha para Clarisse, uma colega da Gryffindor.

─ Será que vamos ficar juntas? ─ pergunta, fazendo a mesma negar, e a garota da de ombros.

Slughorn começa a falar as duplas, e a menina ia ficando cada vez mais para trás, até ouvir seu nome.

"Lupin, Maya e Black, Regulus."

O quê? Não, tinha que ter algo de errado, ela é o Black? O mesmo Black, irmão de Sirius?
De repente, a ideia de pular da janela e ir morar com a lula gigante não parecia má.

─ Ahn, professor ─ Regulus o chama ─ Eu e a Lupin?

"Sim" Slughorn diz, "Aliás, quero falar com os dois após a aula."
Ela revira os olhos, mais uma detenção para sua lista.

"Se juntem e comecem a trabalhar, quero uma redação e um caldeirão da amortentia, o prêmio dessa vez é uma Félix Felicis e 50 pontos para cada casa. Prazo de dois meses"

A mesma se senta ao lado de Regulus, atraindo olhares de duas duplas completamente Slytherin.

─ 'Quê? ─ e olha para o lado, vendo um menino loiro de olhos azuis ─ Uau, Regulus, não me apresentou para seu amigo. Prazer, Maya. ─ a mesma oferece sua mão, fazendo o mesmo rir e beijá-la.

O menino Black puxa sua mão, colocando-a em cima do livro.

─ Ele pode não beijar sua mão, mas faz com que você faça o trabalho ─ ela rosna ─ Então por favor, comece!

A menina revira os olhos, se perguntando se Regulus sabia o significado de diversão.

─ Algo que serve para divertir ou mudança de direção ─ responde, sorrindo vitorioso.

─ Ah, Regulus, qual seu problema?! ─ isso fez com que o garoto arqueasse uma sobrancelha ─ Sério, cara, há quanto tempo você não pega alguém?

Os Slytherin ao seu lado soltaram risinhos, fazendo o Black olhar sério para a mesma.

─ Pelo menos ninguém vai ficar com você pelo seu dinheiro ou beleza... O quê? Garotos inteligentes me atraem!

─ E está com meu irmão?

A garota empurra seu braço, abrindo seu livro na página 123.
A mesma inicia o rascunho da redação, fazendo Regulus a olhar.

─ Belo rascunho, estranhamente completa... em menos de treze minutos, você é um robô?

A menina ri, enquanto o mesmo sorria.

─ Gosto de escrever, em geral, o papel tem mais paciência do que as pessoas.

Regulus assente, começando a segunda parte do rascunho com sua caligrafia impecável.
A menina lia e escrevia, grifando com a ponta da pena.

─ Preciso de mais tinta... ─ e a mesma estica sua mão para pegá-la, ao mesmo tempo que Regulus.

Suas mãos se encontram no tinteiro, fazendo eles recolherem rapidamente, e se olharem.
A menina conseguia sentir seus batimentos rápidos, novamente. Por Merlin, o que estava acontecendo com ela?

─ ... A tinta é minha ─ a garota pega, molhando sua pena e voltando a escrever, completamente corada.

O garoto da casa verde a olha, fazendo a mesma engolir em seco.

No final da aula, a dupla havia feito muito progresso. Seu rascunho estava quase pronto e já começaram a redação concreta.

─ Senhor Regulus, Maya, venham aqui. ─ Slughorn diz, se levanta da sua mesa.

Os mesmos vão ao seu encontro, enquanto Regulus olhava a sala.

─ Professor, o que deseja? ─ Regulus pergunta.

─ Sabe, não sei se já ouviram falar, mas tenho um clube com alguns alunos. Onde conversamos e eu ajudo na sua vida futura.

─ Ah, o Clube do Sluge?

─ Exatamente, senhor Black! Bem, na semana que vem, teremos uma reunião, e eu gostaria que os dois comparecessem, podem ir com um par.

O mesmo se levanta e entrega um cartão para cada um.

─ Ou se quiserem ir juntos, formam um bom par. ─ dá uma piscadela e sai.

Regulus e Maya se olham, chocados.

─ Aguentaria falar com seu irmão durante uma noite? Porque é ele quem eu vou levar ─ isso fez Regulus rir.

─ Você não existe, Maya Lupin.

──── ⌨︎ by ﹫gwygerules

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