P.O.V Maeve

Quando chegamos na vila, o sol já estava nascendo, iluminando a destruição à nossa frente. Casas queimadas e destroços estavam por toda parte, um cenário de desolação
Sanji olhou ao redor, incrédulo.

—O Arlong fez isso. Por quê?— sua voz era uma mistura de raiva e
perplexidade. Virei-me para Nami, que lutava contra as lágrimas.

—Para punir os moradores. E para punir a mim— Nami murmurou, a dor evidente em seu rosto.

—Vamos apagar o fogo que ainda resta, Usopp.— falei, e  Usopp concordou, saindo para pegar um balde e enchê-lo de água. Enquanto isso, vi de longe Nojiko, o tio da cicatriz e alguns moradores se aproximarem de nós.

—O que está acontecendo?—Nami perguntou, preocupada.

—Nos contaram sobre seu sacrifício,— disse um dos moradores. —Não sabíamos. Como você pode nos perdoar?

—Não há nada a perdoar.—Nami balançou a cabeça— A Vila Cocoyashi é a minha casa.O morador assentiu, mas sua voz estava cheia de determinação

—Agora é a nossa vez de nos sacrificarmos. Cansamos de viver com medo. Vamos marchar até o Arlong Park. Se aqueles homens-peixe quiserem lutar...

—Não vai ter luta, vai ser um massacre. Vocês vão ser mortos— Nami tentou argumentar, desesperada.

—Não tem outro jeito— respondeu o Tio da Cicatriz, cheio de coragem.gSe não vamos conseguir comprar a nossa liberdade, então nós morremos lutando por ela!— os gritos de concordância dos outros moradores ecoaram pela vila.

—Não, todos vocês, não! Essa luta é minha.—Nami balançou a cabeça vigorosamente

—Não. Essa luta é nossa.—Luffy e eu falamos ao mesmo tempo, firmes

—Não é, bando?—Luffy virou-se para nós, com um brilho determinado nos olhos

—Tava com saudade de cortar alguma coisa.—Zoro sorriu, puxando sua espada

—Eu vou amar fritar alguns peixes— respondi colocando as mãos na cintura.

—Como vamos derrotar o Arlong?— perguntou Usopp —A gente viu o que ele fez no Baratie.

—Todo mundo tem uma fraqueza.—Zoro respondeu com confiança

—Mesmo quem é à prova de balas?— Usopp parecia ainda mais nervoso dei um passo à frente, chamando a atenção de todos

—Eu vou saber quando encontrar. Quando isso acontecer— meus olhos brilharam com uma intensidade alaranjada por um momento– Eu vou queimá-lo.

(...)

Enquanto nos preparávamos na casa de Nojiko para enfrentar Arlong, Zoro me olhou com preocupação.

—Por que tem que ser você? Deixa o Luffy ir.— questionou ele

—Porque eu quero acabar com ele,— respondi, como se fosse a coisa mais óbvia do mundo. Zoro suspirou, frustrado.

—Você sabe se cuidar muito bem, eu sei disso... Só que está com uma ferida na barriga.— disse ele

—Você também está com uma ferida— recrutei, minha resposta deixou-o sem argumentos. Ele cruzou os braços e fez uma cara emburrada.

—Essa luta é de todos—afirmei. Zoro continuou me olhando com preocupação.

—Não quero que nada aconteça com você— ele disse, sua voz suavizando. Aproximei-me dele, colocando minhas mãos sobre seu rosto e dando um sorriso reconfortante.

—Eu vou ficar bem, está bem?— falei fazendo carinho em seu rosto. Ele descruzou os braços e colocou as mãos sobre minha cintura, puxando-me para mais perto.

—Promete voltar para mim?—ele perguntou, a intensidade em seus olhos quase me desarmando.

—Sempre vou voltar para você— afirmei. Ele me puxou para um beijo, selando nossa promessa em meio à tensão da situação.

—Se aquele cozinheiro de merda não tivesse nos atrapalhado naquela hora...—entre o beijo, Zoro murmurou, meio brincando, sorri contra seus lábios.

—Promete que quando tudo isso acabar, terá sua recompensa— digo, separando o beijo. Zoro me olhou com paixão, colocando a mão em meu rosto.

—Eu te amo—ele sussurrou.

— Também te amo—respondi, e ele me puxou para outro beijo, mais intenso desta vez.

Mais um capítulo amores espero que gostem e me desculpem se tive erros de português amores ❤️ 🥰 ❤️ 🥰

O que acharam???

Meta 30 curtidas amores

Até o próximo próximo amores 🥰🥰🥰