|Capítulo 43|

P.O.V Maeve

—Eu sei onde sua mãe está, Maeve.— repetiu ele,me deixando em choque. Meu mundo parecia ter parado naquele momento.

— O quê?—perguntei, com a voz vacilando. Alec se levantou e se aproximou de mim, passando a mão no próprio rosto antes de me encarar.

—Eu sei onde sua mãe está.— falou novamente ficando próximo de mim.

— Onde ela está? Ela está viva?— perguntei ansiosa, mas Alec ficou em silêncio. Soltei um suspiro e cruzei os braços. — Ela está morta, não é? — continuei, interrompendo qualquer resposta que ele pudesse dar.—Olha, eu sabia que ela provavelmente estaria morta, mas, de alguma forma, eu tinha esperanças de que ela estivesse viva...

—Maeve... — ele colocou a mão em meu ombro e olhei nos meus olhos.

— Sabe onde ela está?—perguntei novamente.

— Sim, vem, eu te mostro.—ele pegou minha mão e me puxou para fora da cabine. Antes de sair, ele se dirigiu a Eric.—Eric, Maeve e eu vamos sair. Voltaremos em breve.— percebi que Nami e Zoro estavam me olhando, especialmente Zoro. Meu rosto provavelmente estava vermelho.

— Eu volto logo, pessoal. Eric vai cuidar bem de vocês. — digo, sorrindo fracamente, e saí com Alec.

(...)

Eu e Alec caminhamos pela floresta, ele tentando puxar assunto, e eu tentando ignorar suas palavras. Chegamos a uma parte afastada, onde havia um túmulo. Me aproximei e me abaixei, passando a mão sobre o nome escrito, Capitã
Elizabeth. Soltei um suspiro e sentei no chão, colocando as mãos sobre os joelhos. Alec se sentou ao meu lado.

— Por que me trouxe aqui? — perguntei, ainda olhando para o túmulo.

— Maeve, eu sei que isso é difícil para você.— começou Alec,com uma expressão preocupada no rosto.Virei meu rosto e olhei para o túmulo de Elizabeth novamente uma lágrima escorreu e limpei rapidamente.

— Talvez você tenha razão.

—No que?— ele perguntou, olhando para mim.

— A culpa é minha, por ter matado a Elizabeth. — digo, abaixando a cabeça.

—Maeve... —ele tentou dizer algo, mas as palavras pareciam fugir.

(...)

Passado.

— Isso mesmo, Maeve, você está indo muito bem! Continue assim.—disse
Elizabeth após eu acerta outra bola de fogo na garrafa na minha frente

— Obrigada, tia Elizabeth. Estou me esforçando. —respondi, focada em minhas habilidades.

—Lembre se minha querida,
com grandes poderes vêm grandes responsabilidades.— comentou ela—Use seus poderes com sabedoria e cuidado para não machucar ninguém.

— Eu vou lembrar disso, tia Elizabeth. — prometi enquanto continuava a treinar, tentando acertar outra garrafa com minhas bolas de fogo.

(...)

A noite havia caído, e eu e Elizabeth estávamos deitadas na grama, olhando as estrelas. Já fazia uma semana desde que descobri a verdade sobre meus pais, e eu estava cheia de esperança de que talvez pudesse encontrar minha mãe em algum lugar. Em relação ao meu pai, eu estava um pouco hesitante em conhecê-lo. Pedi ajuda a Alec, que me auxiliou a descobrir mais sobre Dracule Mihawk, um renomado caçador de piratas.

—Tia Elizabeth, acha que vou conseguir encontrá la? Minha mãe... —perguntei com a voz carregada de emoção.

— Tenho certeza de que você fará o possível para encontrá la, querida. E, sobre seu pai, tenha cautela, mas não descarte a ideia de conhecê lo, também — ela respondeu com um olhar tranquilizador.

— É, acho que tem razão. Vou continuar minha jornada, e quem sabe, um dia vou descobrir mais sobre eles. - digo, com um brilho nos olhos.

Fiquei olhando o céu até começar a cair flocos de neve, e eu e Elizabeth nos sentamos, achando aquilo estranho e bonito. Levantamos, olhando uma para outra, quando ouvimos passos se aproximando. Elizabeth suspendeu sua espada, e eu criei uma bola de fogo, preparadas para nos defender.

Um homem bonito, vestindo roupas pretas, surgiu de trás de uma árvore e se desculpou. Notei que ele brincava com os dedos, e ao olhar para a neve, percebi que havia sido ele quem a criou, questionei-o, e ele admitiu que comeu a Fruta do Diabo.

— A Fruta do Diabo? —perguntei, impressionada.

—Sim, sou um Portador de Fruta do Diabo. Me chamo Dorian — ele sorriu, parecendo à vontade apesar de nossas reações defensivas.

—E o que você está fazendo aqui? —ela ainda mantinha a espada em punho.

— E por que fez a neve? — perguntei, curiosa.

— Sim, me desculpe eu estava treinando aqui perto e fui seguindo a neve— respondeu ele dando um passo— Pelo visto a senhorita também e uma portadora da fruta do diabo.

—Dorian, certo? Está sozinho?— ela perguntou ainda desconfiada

— Sou um pirata sem tripulação, estou a procura de uma.—respondeu Dorian
e Elizabeth baixou um pouco a espada, ainda desconfiada.

— Seu poder é incrível— digo admirando reduzindo o brilho de minha bola de fogo.

—Não mais que o seu senhorita.– ele disse sorrindo pra mim.

—Foi um prazer conhecer você, mas já estamos indo. — ela passou o braço em volta do meu ombro, e nos despedimos de Dorian rapidamente, caminhando juntas.

— Foi incrível conhecer alguém que também comeu a Akuma no Mi. — comentei, ainda impressionada.

—Realmente é interessante, Maeve.— respondeu Elizabeth — Mas, se lembre, as pessoas que comem a Akuma no Mi podem usá la para o bem ou para o mal.

— Eu entendo, mas não acredito que uma pessoa se torne uma vilã simplesmente por possuir um poder.— respondi —Por exemplo, Nico Robin, aquela garota do cartaz. Não acho que ela seja má. Ninguém parece ouvir o lado dela ou motivos de ela ter feito aquilo.

—E o Buggy?—ela perguntou, e eu senti medo.Desde que vi um cartaz com a imagem de Buggy, passei a ter um medo irracional de palhaços.

— O Buggy? Bem, eu não gosto de palhaços, então não posso opinar sobre ele. Mas tenho certeza de que há motivos para as escolhas de cada pessoa na vida.— munurrei—Assim como na Marinha, onde há pessoas justas e outras que agem como se apenas a sua lei fosse válida. Meu avô, o Rei dos Piratas, queria mudar o mundo e o fez isso com o One Piece.

—Nossa, quando você ficou tão boa em expressar essas palavras?—ela sorriu.

— Aprendi com você. — respondi, e ela me abraçou, beijando minha testa. —Eu te amo, tia Elizabeth.

—Eu também te amo, minha princesa.

(...)

O fogo estava se alastrando ao meu redor enquanto eu segurava o corpo de Elizabeth. Eu a abraçava com desespero, implorando para que ela não me deixasse. Seus olhos encontraram os meus e um sorriso fraco se formou em seus lábios enquanto ela passou a mão no meu rosto.

— Minha filha, não se esqueça, com grandes poderes vêm grandes responsabilidades. — ela sussurrou, e então fechou os olhos, sua mão caiu no chão.

— Mãe, por favor, não... —gritei, segurando seu corpo e sentindo a dor dilacerante me atravessar.

Mais um capítulo amores espero que gostem e me desculpem se tive erros de português amores ❤️ 🥰 ❤️ 🥰

Desculpem o atrasado amores, eu passei a manhã fora e cheguei em casa 14:30 e fui ajudar minha mãe arrumar a casa, mais dessa fez fiz um capítulo longo.

Aliás eu recebi um comentário falando sobre eu está enrolando na fanfic e que fica meio repetidamente e um pouco chato de ler.

Olha se eu não botasse as cenas do passado da Maeve ninguém ia entender a origem dela ou seu passado, em One Piece e até mostrado o passado de cada personagem, e queria trazer isso para que todos possam se envolver na história da Maeve, imagine se eu não contasse a história dela aposto que provavelmente vcs não ia entender alguns coisa.

Eu estou com ideias no passado da Maeve e estou trabalhando bastante para vcs gostarem. Me desculpem por enrolar, mais 2/3 capítulo e entramos no Sanji que aliás tem supressa também rsrsrs

Meta 20 curtidas amores ❤️❤️

O que acharam???

Até o próximo próximo amores 🥰🥰🥰

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