|Capítulo 32|
P.O.V GOL.D Ava
Caminhava entre a multidão, embora minha mãe não quisesse que eu presenciasse a morte de meu pai. No entanto, por algum motivo, eu estava lá. Enquanto andava, acabei esbarrando em um rapaz alto e bonito. Ele me olhou de cima a baixo, me julgando,e então partiu sem dizer uma palavra. Continuei até o centro, onde avistei o marinheiro trazendo o pai algemado,
as lágrimas já começaram a escorrer, e eu desejava poder fazer algo, mas precisava manter minha mãe e meu futuro irmão em segurança.
Meu mundo parecia ter parado quando meu pai começou a falar sobre o One Piece e sobre a futura rainha que estaria entre nós. Ele sorria e soltava risadas altas, mas minhas lágrimas continuavam a rolar quando vi as lâminas se abaterem sobre ele. Era como se o tempo tivesse congelado naquele momento doloroso.
Todos os piratas começaram a correr, esbarrando uns nos outros em meio à confusão. Senti alguém puxando minha mão e comecei a correr também.
—O que você está fazendo aqui, Ava? Deveria estar com sua mãe!—Shanks disse, com um olhar sério, enquanto me arrastava junto.
— Eu deveria ter salvado ele, assim meu irmão teria um pai — murmurei com tristeza.
—Você sabe das consequências que isso teria, Ava. Sinto muito de verdade. Agora precisamos sair daqui.— Shanks disse, e parei de correr. Shanks me olhou nos olhos, e soltei um grito de frustração, socando a parede. Ele me puxou para um abraço, e escondi meu rosto na curva de seu pescoço enquanto chorava.
(...)
Haviam se passado três anos desde aquele trágico dia. Minha mãe faleceu, me deixando responsável pelo pequeno Ace. Embora ele tivesse apenas três anos, era um garoto destemido. Ninguém sabia que ele era filho de Gol D. Roger.
Shanks, agora com sua própria tripulação, me convidou para me juntar a eles, mas recusei. Eu estava em uma pequena ilha, trabalhando como garçonete. Ace ficava na nossa modesta casa na floresta e, apesar de sua tenra idade, ele sabia se cuidar melhor do que eu.
—Ava, poderia atender aquele rapaz, por favor?— Makino me pediu, e eu concordei. Me aproximei do homem que havia esbarrado em mim há três anos.Ele estava mais sério, com um sorriso de lado.
— E então?—perguntei, olhando para ele. Ele parecia mais determinado e ainda tinha aquele sorriso de canto de boca.
—Gostaria de uma bebida e a garçonete de brinde.— ele respondeu, e eu revirei os olhos, rindo meio sem graça.
— Um homem sério com você? Não faz meu tipo. —dei uma piscadinha e saí para buscar a bebida para ele.
(...)
Minhas costas bateram na parede enquanto o rapaz me beijava. Era para ser apenas uma noite, o que poderia dar errado? Ele segurou minha cintura enquanto continuava a me beijar.
—Ninguém vai nos atrapalhar?—disse, dando um leve puxão nos meus lábios.
— Relaxa. — respondi, voltando a beijá-lo e passando a mão em seu ombro
(...)
Haviam se passado 8 meses desde aquela noite, e descobri que estava grávida. Poderia ter sido apenas uma noite, mas eu já amava aquele bebê com todo o meu coração. Ace, meu irmão, sempre ficava passando a mão na minha barriga e dizia que seria um tio doido e jovem. Mesmo com a diferença de apenas 3 anos entre eles, eu sorria ao ver a felicidade de Ace quando ele beijava minha barriga. Às vezes, ele deitava e dormia comigo, criando um vínculo especial com o futuro sobrinho ou sobrinha.
(...)
— Por que está me deixando, Ava?— Ace disse com lágrimas nos olhos enquanto eu passava a mão em seu rosto.
— Estou fazendo isso para te proteger... Ele ficará bem?— perguntei encarando o homem chamado Grap.
—Não se preocupe, Ava... E você e o bebê?—Grap disse olhando para minha bebê nos braços.
— Eu vou escondê la... Só você sabe a verdade, e espero que nunca conte a ninguém.
—Ela é especial.— ele disse, e eu olhei para Ace, me abaixando novamente.
— Você a encontrará um dia, Ace.
—Como vou saber que é a Maeve?— disse fazendo biquinho.
— Ela terá os meus olhos, irmãozinho, e principalmente... — mostrei uma pequena marca de nascença atrás do ombro dela.
—Um coração no ombro dela? É assim que vou saber que é a Maeve?— ele perguntou
— Sim. —confirmei, e então ouvimos um barulho. — Eu te amo, meu irmãozinho. —beijei sua testa antes de partir, ouvindo os gritos de Ace enquanto me afastava.
(...)
Com um capuz, carreguei minha bebê nos braços enquanto a levava até um orfanato na cidade. Eu precisava escondê-la, proteger Maeve a todo custo. Coloquei-a na porta do orfanato com um bilhete escrito seu nome, bati na porta e, em seguida, parti, deixando minha filha para trás com aquela dor no coração.
(...)
Encarava o homem na minha frente, e ele segurou meu rosto com firmeza.
— Cadê o bebê?
— Você nunca irá encontrá-la. — respondi—A família de Roger ainda não caiu totalmente. —sorri de lado enquanto o homem me olhava com ódio mortal. —Vamos lá, o começo está apenas começando.—soltei uma risada, semelhante à do meu pai.
Mais um capítulo amores espero que gostem e me desculpem se tive erros de português amores ❤️ 🥰 ❤️ 🥰
Soltei e sair correndo hehehe
Meta 20 curtidas amores ❤️❤️
O que acharam???
Até o próximo próximo amores 🥰🥰🥰
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