|Capítulo 19|

P.O.V Narradora

A brisa suave balançava as folhas das árvores enquanto Akira, Maeve e Alec corriam pela densa floresta da ilha, rindo e se divertindo. Elizabeth, aproveitando a parada para rever um velho amigo, deixou as três crianças livres para brincar, sabendo que a ilha era segura. Os três jovens piratas aproveitavam cada momento, frequentemente treinando juntos e alimentando seus sonhos de grandeza.

Maeve, com um sorriso confiante, parou e se virou para os amigos, a luz do sol brilhando em seus cabelos ruivos.

— E qual é a regra quando vamos para a batalha? — perguntou, seu olhar determinado.

Alec e Akira pararam ao seu lado, trocando olhares cúmplices antes de responderem em uníssono.

— Três entram... — disse Alec, com a postura de quem está pronto para a ação.

— Três saem! — completou Akira, erguendo a espada de madeira com entusiasmo.

— Isso mesmo! E não se esqueçam, vamos encontrar o One Piece. Eu vou me tornar a Rainha dos Piratas e a mais temida dos mares! — Maeve declarou, com a convicção brilhando em seus olhos.Alec levantou o arco improvisado com orgulho.

— E eu serei o maior arqueiro de todos os tempos! — disse ele,Akira, com a mesma intensidade, ergueu a espada de madeira.

— E eu serei a maior espadachim de todos! — Akira acrescentou, com o espírito competitivo evidente.

Os três jovens piratas uniram as mãos, seus gritos de determinação ecoando pela floresta.

— Juntos somos invencíveis! — gritaram em uníssono, o eco de suas vozes enchendo o ar de energia e promessa.

De longe, Elizabeth e Shanks observavam a cena com sorrisos nos rostos. A alegria e a determinação das crianças eram contagiantes.

— A garotinha ruiva me lembra alguém — comentou Shanks, com um sorriso nostálgico.

— Ela é especial, Shanks. — respondeu Elizabeth, com um olhar protetor, seus
olhos refletiam uma mistura de orgulho e preocupação.Shanks inclinou a cabeça, intrigado.

— Toda criança é especial, Elizabeth — disse ele, seu tom suave enquanto olhava para a mulher ao seu lado.

Elizabeth deu uma olhada ao redor para se certificar de que ninguém estava ouvindo, antes de puxar Shanks pela mão.

— Eu tenho um quarto, sabia? — disse ela, com um tom que sugeria que precisava de privacidade para a conversa.

Shanks levantou uma sobrancelha, mas antes que pudesse responder com uma piada, Elizabeth o puxou para um local mais afastado da vista das crianças. Ela se virou para ele, sua expressão séria.— Não pense bobagens, idiota! — cortou ela, deixando claro que o assunto era sério.Shanks se recompôs, ciente da mudança de tom.

— O que descobriu sobre ela? — perguntou ele, agora com toda a atenção focada em Elizabeth.

Elizabeth respirou fundo, seus olhos refletindo uma mistura de preocupação e fascinação.

(...)

Maeve, Alec e Akira estavam deitados na grama, observando as nuvens e tentando identificar seus formatos. Enquanto Maeve estava absorta na contemplação das nuvens, Alec virou a cabeça para ela com um sorriso travesso, sugerindo uma brincadeira.

Akira, empolgada com a ideia, interveio perguntando se poderiam brincar de esconde-esconde. O rosto de Maeve se iluminou com um sorriso enquanto finalmente voltava sua atenção para os dois amigos. Eles concordaram com entusiasmo, ansiosos para começar a brincadeira.

Porém, o que deveria ser um momento de diversão e risadas logo se transformou em tragédia. Enquanto procuravam os lugares perfeitos para se esconder, um estrondo ensurdecedor ecoou pela floresta, seguido pelo som de árvores caindo e terra sendo revirada. O trio pirata ficou paralisado de terror ao perceber que algo horrível estava acontecendo nas proximidades.

(...)

Maeve abriu os olhos, sentindo seu corpo latejar de dor. A garota estava deitada sobre uma cama, com bandagens cobrindo seus ferimentos. Com cuidado, ela se ergueu na cama, passando a mão pelo rosto e tentando entender sua situação. Devagar, ela se levantou e saiu da cabine, deparando-se com um silêncio pesado a bordo do navio.

Na praia, Shanks estava ao lado de Elizabeth, e ambos olhavam para o chão. Maeve sentiu um aperto no peito e se aproximou lentamente. Alec, percebendo a tensão, aproximou se dela, tentando impedi la de prosseguir.

—Maeve, não olhe... — ele murmurou, tentando segurá la, mas já era tarde demais. Os olhos de Maeve se encheram de horror quando ela viu o corpo inerte de Akira estendido à sua frente. A jovem pirata ficou completamente em choque diante da cena, as lágrimas começaram a rolar por suas bochechas enquanto a realidade dolorosa da perda de sua amiga a atingia em cheio.

—Não...Não...— Maeve completamente arrasada, balbuciou palavras de negação enquanto chamava a atenção dos adultos presentes, Elizabeth e Shanks, que desejavam se aproximar dela para consolá la. No entanto, a garota virou se abruptamente e começou a correr em direção à floresta da ilha, ignorando os chamados desesperados dos que estavam ao seu

(...)

Maeve correu até o coração da ilha, um grito de dor rasgando sua garganta enquanto ela corria. Caiu de joelhos no chão, exausta e com lágrimas de dor e angústia em seus olhos. Seu corpo parecia arder em agonia, e ela olhou para o céu enquanto suas mãos tremiam involuntariamente. Então, algo incrível aconteceu.

O grito de dor se transformou em uma poderosa explosão de fogo. Chamas ardentes se ergueram de seu corpo, iluminando a ilha com sua intensidade. Metade das árvores ao seu redor foram engolidas pelo fogo, que dançava ao redor de Maeve como se fosse uma extensão de seu próprio ser.

Na praia, Elizabeth e Shanks trocaram olhares de surpresa e preocupação. Era evidente que o poder de fogo de Maeve havia se manifestado de uma maneira completamente nova, uma explosão de emoções intensas. Era uma cena impressionante, mas também cheia de dor e agonia. Maeve estava perdida em suas próprias chamas, e ninguém sabia como ajudá-la.

(...)

A floresta densa ao redor de Elizabeth e Shanks estava impregnada com a preocupação que pesava em seus corações. Enquanto avançavam, a folhagem pesada e as sombras misteriosas criavam um cenário sombrio que refletia a ansiedade que sentiam. Atrás deles, outros membros da tripulação estavam espalhados pela ilha, gritando o nome de Maeve e vasculhando cada canto em busca da jovem pirata desaparecida.

— Você acha que deveríamos contar a ela? — perguntou Shanks, a voz baixa e cheia de incerteza. Ele olhou para Elizabeth, esperando sua resposta.

Elizabeth respirou fundo, tentando manter a calma apesar da dor evidente em seus olhos.

— Ela acaba de perder Akira... assim como eu perdi. Quando Maeve estiver pronta, eu vou contar a verdade a ela. — sua voz estava firme, mas carregava uma tristeza profunda. O peso do passado parecia quase insuportável naquele momento.

Shanks colocou a mão no ombro de Elizabeth, transmitindo apoio e compreensão com um gesto silencioso. Eles pararam, seus olhares se encontrando em uma troca silenciosa de consolo. Shanks então a puxou para um abraço reconfortante, tentando compartilhar sua força com ela.

Enquanto os adultos tentavam processar a situação, Alec estava à frente, movido por uma determinação desesperada. Ele avançava rapidamente pela floresta, seus olhos atentos a qualquer sinal de Maeve. Quando chegou à parte da floresta onde a vegetação estava queimada e o cheiro de cinzas ainda pairava no ar, seu coração se apertou.

— Maeve! — gritou ele, a voz carregada de pânico. Ele correu em direção à figura desacordada no chão, ajoelhando-se ao lado dela. A preocupação estava evidente em seu rosto enquanto tentava acordá-la, sacudindo-a levemente.

Maeve estava deitada no chão, sua pele pálida contrastando com o cenário queimado ao redor. Alec podia ver marcas de fuligem em suas mãos e rosto, e seu cabelo ruivo estava emaranhado. Ele olhou em volta, procurando por qualquer sinal de ajuda, enquanto o desespero crescia em seu peito.

Shanks e Elizabeth ouviram o grito de Alec e correram em sua direção, o som de seus passos ecoando pela floresta silenciosa. Quando chegaram, Elizabeth se ajoelhou ao lado de Maeve, examinando-a rapidamente. Ela suspirou aliviada ao perceber que Maeve estava apenas inconsciente, mas viva.

— Ela está viva — murmurou Elizabeth, seu alívio evidente. Ela começou a checar os ferimentos de Maeve, enquanto Shanks se mantinha ao lado, seus olhos observando atentamente a cena.

Alec segurou a mão de Maeve com força, seus olhos cheios de lágrimas de alívio.

— Maeve, por favor, acorde... — sussurrou ele, sua voz embargada pela emoção.

(...)

O sol se punha lentamente no horizonte, espalhando um brilho dourado pelo mar tranquilo, enquanto o céu era tingido de tons de laranja e rosa. Após o enterro de Akira,Maeve e Alec estavam afastados dos outros, em uma pequena elevação na ilha, observando a paisagem com um silêncio pesado entre eles. A dor da recente perda de Akira pairava no ar como uma sombra.

Maeve, com os olhos fixos no horizonte, parecia perdida em seus pensamentos. O vento suave brincava com seus cabelos ruivos, mas não conseguia aliviar a tristeza que ela sentia.

— Agora somos só nós dois... — murmurou Maeve, sua voz quase inaudível. Ela abaixou a cabeça, os olhos brilhando com lágrimas não derramadas. A tristeza profunda em seu olhar refletia a dor de perder uma amiga tão querida.

Alec, ao seu lado, assentiu lentamente. Seu rosto estava sombrio, compartilhando o peso da perda. Ele olhou para Maeve, sentindo um aperto no coração ao ver sua amiga tão abatida.

— Sim... — respondeu Alec, a voz rouca de emoção. Ele respirou fundo, tentando encontrar as palavras certas para confortá-la.

Maeve levantou o olhar e fitou Alec, a angústia evidente em seu rosto. As lágrimas finalmente começaram a rolar por suas bochechas, enquanto sua voz tremia de incerteza.

— Nada vai nós acontecer, certo, Alec? — perguntou ela, quase como uma súplica. Sua vulnerabilidade estava exposta, e ela procurava uma certeza no meio do caos de suas emoções.

Alec se virou para ela, o olhar firme e cheio de determinação. Ele queria ser a rocha que Maeve precisava naquele momento. Mesmo sentindo a mesma dor, ele se esforçava para ser forte por ela.

— Nada... — disse ele, com uma convicção que esperava que Maeve acreditasse. — Vamos fazer uma promessa? — sugeriu, tentando encontrar uma faísca de esperança em meio à escuridão que os envolvia.

Maeve enxugou as lágrimas e se virou completamente para Alec, a curiosidade e a necessidade de conforto brilhando em seus olhos.

— Sim. — respondeu ela, oscilando entre a dor e a esperança. Seus olhares se encontraram, e naquele momento, ambos buscaram força um no outro.

Alec segurou as mãos de Maeve com firmeza, seus olhos fixos nos dela. Ele falou com uma intensidade que tentava capturar toda a seriedade da promessa que estava prestes a fazer.

— Um dia, quando crescermos, seguiremos caminhos diferentes para perseguir nossos sonhos. Mas eu vou estar vivo, assim como você. — disse ele, sua voz cheia de determinação. — Não importa o que aconteça, sempre estaremos lá um para o outro. — ele queria que Maeve soubesse que, apesar da incerteza do futuro, eles nunca estariam verdadeiramente sozinhos.

Maeve apertou as mãos de Alec, um pequeno sorris surgindo em meio às lágrimas. A promessa que fizeram, mesmo em meio à dor, era um raio de esperança. Ela assentiu, sentindo-se um pouco mais segura, e juntos, continuaram a observar o pôr do sol, cada um segurando a promessa de que, de alguma forma, tudo ficaria bem.

Mais um capítulo amores espero que gostem e me desculpem se tive erros de português amores ❤️ 🥰 ❤️ 🥰

Aliás eu arrumei a cast e as falas dos personagens

Um pouco do passado da Maeve🥺🥺

Meta 20 curtidas amores ❤️❤️

O que acharam???

Até o próximo próximo amores 🥰🥰🥰

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