𝗖𝗔𝗣𝗜́𝗧𝗨𝗟𝗢 𝗦𝗘𝗧𝗘
❝ verdugo morto ❞

Newt, Ella, Thomas e Minho adentraram a enfermaria para checar a nova garota que havia chegado. Alby estava lá, na maca próxima à dela, ofegante e amarrado na cama. Parece que a picada só está piorando. A ruiva ainda acha que o destino do líder vai ser a morte certa, já que eles não tem uma cura.

—Jeff, o que há com ela? Por que não acorda? — Newt perguntou assim que se aproximou da maca da garota que dormia profundamente em um estado de coma.

—Olha cara, me deram essa função assim como lhe deram a sua. — diz Jeff.

Enquanto isso, Thomas e Ella encaravam a garota adormecida. A ruiva já reconhecia a garota e parecia que o moreno também estava a reconhecendo. Tudo isso era muito estranho.

—Você reconhece ela? — indagou Newt para Thomas.

—Não. — ele respondeu meio confuso.

—Sério? Porque parece que ela reconheceu você. — ele diz com uma pitada de acusação misturada com irritação.

—E quanto ao bilhete? — questionou o moreno, tentando mudar de assunto.

—Nós preocupamos com o bilhete depois.

—Acho que devia se preocupar agora.

—Já temos muito com que nos preocupar. — ele diz encarando o novato.

—Ele tem razão, Newt. — Jeff interviu. — Se a Caixa não voltar, quanto tempo iremos sobreviver?

—Ninguém disse isso. — o loiro diz. — Sem conclusões precipitadas. Quando ela acordar, veremos o que sabe. Alguém deve ter as respostas por aqui.

—Está bem. — disse Thomas se virando e caminhando em direção a saída da enfermaria, fazendo Newt e Minho se virarem.

—Aonde vai? — indagou o loiro.

—Voltar ao Labirinto. — respondeu o novato.

Minho corre atrás de Thomas, provavelmente para impedi-lo de tal loucura. Newt volta a sua atenção para a garota mas logo percebe que Ella ficou quieta o tempo todo olhando para a estranha novata.

—El? — ele a chamou, fazendo ela sair de seu transe e o olhar. — O que foi? Está quieta encarando a garota desde quando entramos.

A garota não respondeu, apenas ficou em silêncio pensando no que falaria, ainda mais com Jeff por perto, este que percebeu que os dois precisaria de uma conversar em particular e se afastou, dando privacidade aos dois amigos. Mas, ao perceber o jeito que Ella encarava a novata em coma e o silêncio que ela ficou, Newt já percebeu o que se passava na mente da ruiva.

—Espera, acha que conhece ela também? — perguntou.

—Eu não sei... Ela também aparece nos meus sonhos junto com o Thomas. Mas não sei o seu nome, como nos conhecemos e muito menos de onde ela veio. — ela suspirou. — É tudo muito confuso... Está tudo uma confusão! Primeiro essas coisas acontecendo comigo, e agora esses dois novatos que apareceram em meus sonhos como se já nos conhecêssemos sobe na Caixa e eu nem sei ao certo como a gente se conhece!

—É... realmente está um pouco confuso. Vamos ver quando ela acordar, quem sabe ela tem alguma resposta até mesmo sobre vocês se conhecerem ou algo assim? E em relação ao que está acontecendo com você, também vamos dar um jeito, fica tranquila. — ele sorriu, fazendo a ruiva imitar o ato.

—Eu vou lá ver o que aqueles dois vão aprontar. — Ella diz enquanto se afastava do loiro e saia da enfermaria.

—Qual que é o plano? — ela ouviu Minho dizer enquanto se aproximava dos dois. — Vai lá dissecá-lo sozinho?

—Se for preciso...

—Não vai ser preciso, pelo menos não ele sozinho. — a voz da ruiva intervindo na conversa fez os dois olharem em sua direção. — Se vocês dois forem entrar no Labirinto, eu também vou.

—Por que vocês dois querem tanto voltar para lá depois do que aconteceu com o Alby e do que passamos? — indagou Minho. — Nem os outros corredores saíram essa manhã.

—Porque está na hora de sabermos o que enfrentamos. — respondeu Thomas.

—E essa é a oportunidade perfeita de investigar o Verdugo morto, vai que tem alguma pista lá. — continuou Ella.

—Está bem. Mas você — o asiático apontou para a garota —, fica. Pode ser muito perigoso.

—Não! Eu não vou deixar vocês irem sozinhos até lá! Eu vou sim e não é você que vai me impedir.

—Está maluca, Ella? Ir para lá depois de tudo o que aconteceu na noite em que passamos lá?

—Você sabe muito bem a resposta para a sua pergunta. — ela diz cruzando os braços, relembrando do que havia acontecido no Conclave. — Sei que está preocupado e quer minha proteção, mas Minho, eu sei me defender. — a garota deu um sorriso. — Nos encontre no bosque em meia hora. — diz apontando para Thomas. — E você, vem comigo. — disse puxando Minho para segui-lá, se afastando de Thomas. Ele a seguiu sem reclamar.

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Meia hora havia se passado, Thomas estava no local combinado esperando Ella e Minho. Ele estava agoniado, ansioso para saber o que iriam encontrar dentro do Verdugo morto. Alguns segundos depois, Minho e Ella aparecem no campo de visão de Thomas, junto com Caçarola, Winston e Zart.

—Esses bastam? — perguntou o coreano se referindo o número de meninos que vão com eles até o Labirinto.

—Bastam. — Thomas assentiu. — Vamos.

Os seis correram em direção a entrada do Labirinto, atravessando as portas e adentrando aquele lugar. Com Minho e Ella liderando a guia, todos os seguiam em direção ao último local que viram o Verdugo morto. Os três convidados por Minho e Ella as vezes paravam para olhar o Labirinto mas não demoravam muito para correr de novo.

Os passos começaram a diminuir quando estavam chegaram no corredor onde estava o verdugo morto que foi esmagado pela parede e queimado pelas chamas que saíram da mão de Ella. Ao se aproximarem mais do bicho, perceberam um cheio de queimado entrando dentro de suas narinas. Além do cheiro de queimado, a carne do verdugo estava mais escura, como se realmente estivesse sido assada.

—Que nojento! — Zart reclamou, enojado.

—Caramba, Ella, o que você fez? — indagou Winston, surpreso. Ella apenas olhou para o garoto enquanto dava de ombros.

—Há algo ali dentro. — comentou Thomas ao ver que algo piscava dentro do verdugo.

—Além da panqueca de verdugo? — questionou Caçarola, olhando para o mesmo ponto que Thomas.

Todos começaram a olhar para o mesmo ponto. Realmente havia algo lá dentro, que piscava em uma luz vermelha e fazia um barulho meio irritante.

Minho se aproximou sem medo, pronto para pegar o que quer que esteja ali dentro.

—O que vai fazer? — perguntou Zart.

Mas, o Encarregado dos Corredores não respondeu, apenas enfiou a mão dentro da criatura, começando a tatear a carne do bicho para pegar o que estava ali dentro. Foi quando do nada, o verdugo se moveu, fazendo com que todos, principalmente o próprio Minho, se afastassem rapidamente.

—Não disse que estava morto? — perguntou o cozinheiro.

—Foi um reflexo? — indagou Zart.

—Tomara! — respondeu Winston.

Novamente aquele barulhinho irritante, "click, click, click", era esse o barulho.

—Tudo bem, gente. Vamos tentar puxá-lo. — sugeriu Ella enquanto se aproximava do verdugo e pegou uma perna do bicho.

Todos imitaram a ruiva e seguraram a perna do verdugo, começando a puxar com toda a força que tinham. Isso fez com que todos caíssem para atrás quando a perna do monstro saiu de seu corpo.

—Tudo bem, Caçarola? — perguntou Thomas enquanto ele e Ella o ajudavam a se levantar.

—Tudo. — respondeu o moreno.

Minho se aproximou da parte do verdugo que havia caído e pegou uma parte de sua carne que estava no chão. Havia algo de metal ali dentro, que tinha uma luz vermelha que piscava sem parar. O coreano tirou aquele objeto de metal de dentro da carne quase queimada do Verdugo, a jogando no chão em seguida, arrancando uma cara e reação de nojo de todo mundo.

—O que é isso? — perguntou Thomas enquanto olhava para o objeto estranho nas mãos do corredor.

—Interessante... — comentou Ella enquanto se aproximava do asiático e olhava atentamente para o objeto. Havia as iniciais "WCKD" e o número sete em tom de vermelho em uma espécie de tela em cima dessas iniciais.

—Seja o que for, podemos levar para a Clareira? Porque não quero ver os amigos desse cara. — pediu Caçarola, demonstrando o seu medo.

—Ele tem razão. Está ficando tarde. Vamos embora. — disse o Encarregado dos Corredores e logo todos voltaram a correr em direção a Clareira.

Ella estava pensativa enquanto corria até a Clareira. O que aquilo era? E qual será sua funcionalidade? Além das outras perguntas sobre o que está acontecendo em si mesma. A garota só espera que tenha as respostas que anseia o mais rápido o possível.

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Desde já quero pedir mil perdões pela demora! Para quem acompanha a tour do mural, sabem que fui encaminhada para o conselho tutelar devido as minhas faltas na escola e agora preciso fazer trezentos trabalhos de compensação de ausência para não repetir de ano K☠️ alem de que, estou meio doente. Já estava meio ruim desde semana passada, mas após a minha ida até a Bienal e eu ficar exposta a muitos ar condicionado, fui de mal a pior🤡 e por causa disso tudo, o capítulo foi pequeno e demorou tanto para sair e peço desculpas💜

Não teve muitas cenas importantes, mas não queria deixar vocês sem capítulo por mais tempo. Mas, prometo que o próximo vai compensar E MUITO!!

Antes que eu me esqueça: gostaria de mostrar mais manips da fanfic!

Esses dois foram feitos pela INCRÍVEL e MARAVILHOSA spiidermoon! Ela faz um trabalho INCRIVEL que merece muito reconhecimento! Ela tem uma graphic shop, e se você escreve fanfic, a graphic dela é incrível! E bem no precinho viu? Quem puder apoiar a diva, ficarei muito agradecida😔☝🏻

E essas duas abaixo fui eu mesma que fiz (irei mostrar sim porque fiquei muito orgulhosa do meu trabalho😝🤙🏻):

Simplesmente amei, nem parece que fui eu que fiz😔☝🏻

Vimos nesse capítulo que o Minho é muito cachorrinho da Ella, aff! Falta só latir🐶

A Ella literalmente fez churrasquinho de verdugo! Quais são suas teorias para o que está acontecendo com ela?

Juro para vocês que estou muito ansiosa pro Ato Dois e não vejo a hora desse aqui acabar! Espero que vocês amem tanto essa fanfic assim como estou amando💜

Peço perdão pelos erros ortográficos e até mesmo erros de roteiro. Tento ao máximo evitá-los, mas pode sim passar despercebido!

O capítulo oito de Fire Blood só vai ser publicado quando o capítulo nove (?) De Secrets forma Past e o capítulo do Ato Três mais o capítulo vinte e um de Golden Hour forem publicados!

Vejo vocês no próximo capítulo💜✨️