capitulo um.

*capítulo narrado em primeira pessoa








- jogo de vôlei, pt. 1



As aulas já tinham começado, e um mês se passou desde que entrei para o colégio Inarikazi, e eu tenho que ser decente comigo mesma, no momento estou aborrecida, acho que coloquei muitas perspectivas para um curto tempo. Descobri que a metade dos professores estão apenas interessados em saber qual aluno vai passar e qual reprovar, acho que se for contar quantas aulas tive no decorrer dessa semana não daria nem trinta aulas ao todo. E também a um combo de ter que aguentar alguns alunos querendo chamar mais atenção que outros. O bom de tudo isso era ter Isabella comigo, apesar dos poucos dias, eu já tinha criado uma certa intimidade com a garota, e como éramos da mesma sala isso só reforçou mais nossa conexão. E na maioria das aulas ela passava fuxicando e mandando papeizinhos sobre como a aula estava entediante.


Cá entre nós, a garota era uma máquina, Isabella era do clube de jornalismo e não havia nada e ninguém naquela escola que ela não sabia sobre alguma coisa, ela estava atenta sobre tudo o que acontecia dentro e fora do campus do colégio, pensar sobre isso me dava um pouco de receio de ser amiga dela, medo de contar um segredo para ela e acordar com ele sendo capa do jornal da escola. Deve ser por esse motivo que a garota quase não tinha amigos. Dava para ver que era só eu e sua namorada as pessoas mais próximas dela.

Inclusive mencionar que ela tem uma namorada é outro impasse que eu descobri que tenho, não era por nada além de que, Isabella tinha um problema serio de insônia, e a única pessoa que conseguia faze-lá dormir de noite era sua namorada, Sayuri, tinha um jeito especial de fazer isso, que era transando.

Sim, elas se pegavam enquanto eu ainda estava no quarto. E os encontros começavam sempre na quinta, e ela ficava lá ate doming. Era quase impossivel dormir no mesmo local que elas. E o pior era que, não dava nem para reclamar, pois quando Isabella perguntou: se o fato de sua namorada dormir com ela as vezes, me incomodaria, eu simplesmente disse não, mas nunca se passou pela minha cabeça as cenas que eu veria desde então. Nesse um mês eu me acostumei a pular a janela do dormitório enquanto todos estavam dormindo. A maioria das vezes eu me infiltrava no banheiro ou as vezes caminhava pela enorme quadra de futebol do colégio, a onde não estivesse câmeras com certeza nesse horário eu estava lá.

Minha cabeça doía enquanto eu me prepara para levantar da cama, enquanto Sayuri ia para o nosso lavabo, provavelmente ela iria por uma lingerie deixando uma Isabella na cama de frente a minha, a mesma me olhava implorando desculpas, mas era óbvio que ela não sentia nenhum pingo de remorso quando me via pular a janela deixando o quarto só para ela aproveitar de seus desejos impuros e pervertidos. No momento eu só pensava a onde eu tinha metido o meu pé.

- Me desculpe [Nome] prometo que será a ultima vez - ela juntou as mãos enquanto eu buscava meus óculos para pular a janela - Juro de dedinho - gritou mais uma vez e eu revirei os olhos.

- Não estou nem ai, amanhã você irá pagar meu almoço e o resto do ano também - comentei rente a janela.

- Claro, tudo para ver minha amiga feliz.

Dei-lhe o dedo do meio enquanto terminava de pular sentindo meus pés firmes ao chão. Com certeza eu estava pagando por todos os meus pecados que cometi em outras vidas, não era possível alguém sofrer tanto como eu estava sofrendo agora. Caminhei ao redor do campus em busca do banheiro feminino, seria bom me esconder por lá, havia tomada e meu celular estava quase descarregando.

Assim que pisei no Hall da latrina, percebi uma luz de longe, caminhei mas alguns passos para ver o que era e por alguns instantes senti meu sangue gelar. Merda era o guarda interno. Me escondi entre as lacunas no local, mas falhei miseravelmente quando senti o homem ali gritar:

- ei você, o que está fazendo aqui? - ele mirou a lanterna em minha direção e eu juro por deus que eu nunca corri tanto na minha inteira. Se estivesse em uma corrida oficial com certeza eu ganharia.

No decorrer do caminho meus óculos se embaraçaram e foi necessário que eu os tirasse, eu odiava usar óculos, e é por isso que sempre estava de lente de contato, mas eu também não podia usá-las o dia inteiro então era praticamente obrigada a por os malditos óculos enormes e quadrados no meu rosto, ou eu ficaria sem enxergar nada, minha visão era ótima de perto mas de longe parecia uma imagem em 3D travada. Enquanto corria sem rumo pelo campus olhei de vagar para trás em busca da alma do segurança mas graças a deus eu deveria ter despistado, pois estava sozinha ali. Parei de correr colocando todo o peso do meu corpo nas minhas mãos que estavam apoiadas no joelho, sentir o ar entrando de maneira agressiva no pulmão, ardendo de uma maneira horrível.

Depois de recuperar o fôlego forcei minha visão e pude perceber que a quadra de futebol estava bem à frente, caminhei até lá em passos pequenos, o medo de cair era grande. Assim que pisei nas arquibancadas, pude ouvir pequenos murmurinhos ao longe da li. Durante meu percurso nas arquibancadas forcei minha visão mais um pouco e percebi que na quadra a minha frente, tinha algumas pessoas, pareciam estar sentados fazendo alguma coisa. Quando tentei olhar mais um pouco eu me arrependi por completo. Em instante eu estava de cara no chão e com meus braços presos em um dos bancos.

Que inferno eu tinha caído, maldito olhos.

- Sera que ela morreu? - uma voz se fez presente me obrigando a me virar para cima. Aquilo era estranho, por algum acaso eu estava vendo duas pessoas iguais. Não lembro de ter batido a cabeça tão forte.

- Não da pra morrer de uma queda tão baixa a não ser que eu seja uma idosa com problemas de osteoporose - comentei me sentando e colocando a mão na minha testa, deveria estar vermelha.

- Atsumu é burro assim mesmo - o outro comentou enquanto dava um tapa forte na nunca do tal Atsumu.

- Aí, isso doeu Osamu - Atsumu comentou enquanto segurava o outro pela gola da camisa.

Como eu estava sentada no meio dos dois em pés eu tinha uma visão perfeita deles, que só agora supôs serem gêmeos. Estava um pouco assustada, parecia que eles iriam se matar ali mesmo.

- Meninos calma, desse jeito vocês vão assustar a [Nome]-chan - olhei em direcção a voz que pronunciava meu nome e por uns instante relaxei a tensão que tinha na testa, era Kita.


- Você por aqui Kita-kun - falei enquanto pegava meus óculos que o mesmo havia estendido para mim. Ele era realmente gentil.


- Hm, vocês se conhecem? - Atsumu perguntava revezando o olhar em nós dois.


- Sim

- Não


Fiz uma careta, eu não conheci ele literalmente, mas sabia quem ele era.

- Quero dizer, sim e não - Kita começou a se pronunciar - Encontrei ela na porta do ginasio querendo devolver uma bola depois de Suna ter ignorado totalmente a presença dela ali - Ele olhou para o lado e continuou - Bem, essa é a [Nome] Yagami, e esses são Atsumu e Osamu Miya, também do time de vôlei.

Kita me apresentou para os gêmeos enquanto me ajuda a levantar, e eu apenas abaixei um pouco a minha cabeça mostrando respeito pelos mais velhos ali.

- Caramba Suna você é um pau no cú hein - Atsumu falou e eu ri baixo.

realmente ele era

- Isso é estranho pois eu não me lembro de nada.

Minha atenção foi totalmente para o dono daquela voz, ali no canto encostado em uma das lacunas, estava o mesmo garoto no qual eu esbarrei dias atrás. Ele me olhava fixamente pelo canto do olho enquanto soltava fumaça pela boca e levava algum tipo de tabaco nós lábios, ele repetiu esse processo mais uma vez por alguns segundos e eu por algum acaso não consegui parar de olhar.

Sr. isso não é problema meu - foi tudo o que eu consegui pensar no momento.

- Está me olhando tanto, o que foi, quer um trago? - Suna esticou o braço me oferecendo o tabaco e foi onde eu percebi que era maconha.


Revirei os olhos, típico garoto problema, deveria ter adivinhado.

- Não, obrigada - falei enquanto eu terminava de me levantar ouvindo ele dar uma risada baixa e rouca ali.


Ao me levantar olhei para os gemêos que se encontrava agora na quadra, estavam colocando uma rede de volêi ali, Kita passou sorrindo para mim e indo de encontro a eles. Provavelmente eles estavam ali para jogar. Levei meu olhar levemente de novo para Suna, ele continuava ali no mesmo lugar, com certeza deveria estar chapado.

- Você não vai jogar? - cedi um dialógo.


- Eu deveria? - contradisse e eu por um triz quase revirei os olhos.

Eu ia responde-lô, todavia sabia que não iria levar a lugar nenhum essa conversa portanto apenas dei de ombros. Me sentei na arquibancada vendo os demais garotos se aquecendo.

- Por que está aqui? - o olhei um tanto incrédula, agora ele queria conversar?


- Minha amiga está transando, então quis dar privacidade à ela. - dei de ombros.

- Sabia que você era desse tipo - ele deu mais uma vez aquela risada rouca e sem mostrar os dentes, dando um semblante a uma face sem expressão, ele parecia estar com preguiça.

- Que tipo? - perguntei um tanto ofendida, ele pareceu dar de ombros, continuei o olhando aguardando uma resposta enquanto ele se sentava um banco a cima do meu.

- Esse tipo de garota certinha, acho que tem uma palavra pra isso - levou o cigarro até a boca favorecendo o dedo no maxilar - Sim é isso, gente chata.

Comentou terminando de tragar a ponta do seu cigarro. E eu arregalei os olhos.

- Eu não sou chata e nem certinha, você nem me conhece - tentei imitar a voz mórbida dele.

- É sim - jogou o final do cigarro fora e puxou outra ceda no seu bolso - O fato de você sair do quarto porque sua amiga está transando prova como você se sente incomodada com isso, porque possivelmente você deve ser virgem e se sente um tanto obscena vendo algo assim acontecer do seu lado - Ele riu baixo despejando a erva na ceda - E também pelo modo como você chegou correndo aqui, mostra que você não queria ser flagrada porque você se preocupa em ser pega fazendo coisa errada de fato. E sabe [Nome], quem quer fazer coisa errada de verdade não tem medo de ser pega, e isso tudo mostra como você é certinha, a parte do chata entra a partir do momento que você recusou o tabaco.

Ele piscou pra mim e voltou sua atenção ao cigarro que estava bolando, ele parecia concentrado. Já eu estava vacilante e um tanto intimidada, como ele poderia supor tudo isso sem nem me conhecer? E eu não lembro de ter dando tanta intimidade para ele falar meu nome tão casualmente como disse agora a pouco, e nem mencionar sobre minha vida sexual pessoal.

Ele me irritava, todo esse ar de arrogância e propotencia me irritava pra' caralho.


- Então eu sou certinha porque não quero ser pega e chata porque não quero fumar maconha? - comentei cruzando os braços.

Ele riu, e o jeito que ele ria quase enrouquecido estava começando a me incomodar também.

- Não por ter negado fumar, mas como negou, só do jeito que você olhou pro cigarro eu posso perceber que você não fuma e também tem nojo, e eu chuto que você também não deve beber.

Ele levou a ceda até os lábios e enquanto passava a língua na ponta dela ele me olhou esperando uma resposta. Engoli em seco.

- Se eu fumo ou não, não é da sua conta, e eu não tenho nojo! - olhei pra frente sem graça.

- Como eu disse, gente chata. - ele disse próximo ao meu ouvido, e eu olhei para trás o encarando assustada pela aproximação repentina dele.

- Suna, vem jogar com a gente - Osamu gritou fazendo ele quebrar o pequeno contato visual ali.

Suna se levantou e guardou o tabaco em uma caixinha pequena no bolso e olhou para mim:

- Vem jogar com a gente [Nome], se negar terei certeza de como você é chata - comentou andando em direção aos garotos do outro lado da arquibancada sem nem olhar para trás.

Senti meus nervos pulsar de ódio, eu sabia apenas o banal de vôlei, no entanto com certeza iria jogar só para cravar a bola na cara dele.

babaca.













NOTAS DA AUTORA-CHAN

*imagem no início do capítulo não é de minha autoria, foi pega no Tiktok, logo abaixo dela está o user.

*achei necessário por a foto pois foi dela que veio a inspiração pro capítulo.




Pois é bebês está aqui mais um capítulo, hehe se quase não tivermos interação no outro nesse aqui está começando. O jogo de vôlei deles ficará pro próximo capítulo se não esse ficaria muito grande e difícil de escrever 🥴.

Mas final dessa semana sai o próximo capítulo eu juro 🙏 Ele já tá quase pronto.

Bem eu comecei esse capítulo imaginando de um jeito mas no final saiu totalmente de outro, enfim a esquizofrenia, mas espero que vocês tenham gostado.

Fora isso, essa sexta vai sair o último episódio da 4 temp e MEU DEUS TO MAL.

To zero preparada pra dar adeus aos integrantes do colégio inarizaki, COMO VO DA ADEUS PRO SUNA E PRO ATSUMO????? PRO SAMU??? KITA????? vo me m

Furudate pague minha terapia agora.

Esse episódio que saiu sexta passada foi tão lindo né, já tinha lido no mangá mas ver animado é 100x melhor, No final do ep foram tantas emoções meu deus. Eu não sabia se ficava feliz pela bola caindo no chão ou triste pq mostrou a bola caindo pela visão do Kita.

Me apeguei aos dois times sim, queria dar o mundo e o nacional pros dois. QUE DOR DEUS.



Eu só fiquei esse meme depois de tudo:







Até o próximo capítulo amores e HÁ

QUE BOM QUE ESTÃO GOSTANDO SÉRIO EU FIQUEI TODA TCHU BIRAUM DAUM CM CADA COMENTÁRIO, afff quase chorei.

Dra. os leitores de fetish foi o motivo do meu colapso.





*desculpe erros ortográficos.

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