xxxiii. everything is my fault

Sua expressão no início foi de completo choque, o que confirma as minhas suspeitas dela saber de alguma coisa em relação a minha família verdadeira.

—Você reconhece esse sobrenome? Gray? De Lucy Gray Baird? — perguntei.

—Como você... — ela não completou a pergunta, apenas se levantou da mesa e foi em direção a porta do estabelecimento, a trancando. Fiquei confusa com seu ato, por que trancar a porta? — Olha, eu poderei ter problemas se eu te contar o que quer que eu conte. — Tigris me olhou.

—Não vai ter, eu prometo. — digo a olhando. — Essa conversa não vai sair daqui. Eu só quero as respostas que procuro a minha vida inteira.

Ela respirou fundo antes de me guiar para a mesa onde estava sentada. Tigris se sentou do outro lado da mesa e eu me sentei a sua frente.

—Quem foi Lucy Gray Baird, Tigris? — pergunto. — Me conte tudo, toda a história, por favor.

Novamente a mais velha respirou fundo antes de me responder.

—Lucy Gray Baird foi o tributo feminino da Décima Edição dos Jogos Vorazes. — começou a explicar. — Seu avô foi seu mentor, no começo ele achou que ela nunca iria vencer os Jogos, mas como deve imaginar, ela venceu. Claro que Coriolanus trapaceou para isso acontecer, e ele recebeu a devida punição por isso. Ele iria para o Distrito 8 servir como Pacificador, mas acabou dando um jeito de ir para o 12, onde Lucy Gray, sua avó, morava junto com um grupo de pessoas chamado o Bando. — ah claro, a antiga geração do Bando. — Parecia que ele a amava, Lily, realmente parecia que ele a amava. Mas, Coriolanus acabou matando a filha do prefeito do 12, é claro que havia outros suspeitos, porém as chances dele ir para a forca eram altas. Seu melhor amigo, Sejanus Plinth, estava envolvido em um plano com algum deles para fugir, seu avô o entregou e Sejanus foi para a forca. — eu fiquei um pouco em choque. Meu avô matou o próprio melhor amigo? — Depois, ao ver que Lucy Gray poderia ser uma das principais suspeitas por não se dar bem com a filha do prefeito e por ser a única pessoa viva que sabia de tudo, eles resolveram fugir. Coriolanus queria poder, e faria de tudo para tê-lo. Quando ele percebeu que Lucy Gray não estava mais acreditando em suas mentiras, ele tentou matá-la, ela já estava grávida do seu pai. Porém ela conseguiu fugir, não sei com quantas pessoas, mas ela conseguiu, até você vir ao mundo. Foi quando Coriolanus descobriu que ela estava viva e quis acabar com sua espécie, incluindo você.

—Ele... Queria me matar? — pergunto um pouco em choque.

—Ele negaria, mas sim. Coriolanus queria acabar com qualquer memória e rastro de Lucy Gray. Mas você sobreviveu, e por quatorze anos ele nunca soube de sua existência até você ir para os Jogos Vorazes e tudo isso acontecer.

—Você sabe de alguma coisa sobre a minha família do Bando? Como que eles morreram? — negou com a cabeça.

—Isso é tudo o que sei. — me respondeu. — Eu não tenho mais contato com o meu primo, já que ele me descartou como se eu fosse um objeto.

—Então, por que ele quis cuidar de mim sendo que queria me matar?

—Eu devo imaginar o porquê. Porque ele queria que você se tornasse como ele, já que Coriolanus não conseguiu te eliminar, que pelo menos você fosse a cópia dele.

—Eu não sou a cópia dele.

—É claro que não, você é a cópia da sua avó, Lily Gray. — ela disse com um sorriso. — Da para ver no seu jeito de ser. Você está longe de ser igual ao seu avô.

É aí que alguns pensamentos vieram a minha mente. O Massacre, o telessequestro do Peeta. Tudo isso era uma forma de me matar, isso eu já tinha certeza, mas era do motivo que eu não sabia. Primeiro achei que era porque eu estava indo contra o meu avô. Mas agora ao saber de toda a sua história com Lucy Gray, percebi que ele queria me matar porque eu lembro ela. A cada dia, a cada momento, tudo em relação a mim faz ele se lembrar da minha avó. É por isso que ele sempre ficava com raiva quando eu perguntava sobre a minha verdadeira família.

—Por que ficou tão assustada quando eu disse meu verdadeiro nome?

Ela deu um riso fraco.

—Porque Coriolanus me ameaçou, disse que se eu contasse para alguém sobre o que ele fez, eu iria morrer. — Tigris deu um sorriso fechado. — Mas você precisava saber a verdade.

—E graças a você, eu soube tudo, e também soube que meu avô é mais cruel e horrível do que eu imaginava. — eu segurei sua mão. — Eu vou matá-lo, Tigris, já está na hora dele pagar por tudo o que fez.

Dessa vez seu sorriso se alargou. Provavelmente ela também espera pela morte dele, ainda mais depois de tudo que me falou.

—Meu avô costuma dizer que Snow sempre acaba por cima. — continuei falando. — Acho que ele esquece que no inverno as pessoas pisam na neve. Já está mais do que na hora de pisarmos nele, não acha?

—Você vai conseguir. Vingue a sua avó e a todos de Panem. — seu olhar foi para a minha barriga. — Aliás, parabéns pelo bebê. — disse ainda com um sorriso.

—Obrigada, tia Tigris. — eu sorri. — Posso te chamar de tia, não é?

—É claro que pode!

Eu dei uma gargalhada fazendo ela dar uma também. Ela é minha família, a única que está viva visto que meu avô vai morrer logo logo. Mas ainda tem coisas que ainda preciso saber, como o que aconteceu com a minha família do Bando, e isso só meu avô pode me responder e irei dar um jeito dele falar, sem dar a entender que me encontrei com Tigris. Pelo menos boa parte da verdade eu soube, finalmente eu soube que eu nunca fui abandonada como meu avô dizia, e sim ele que matou a minha família.

Eu me despedi de Tigris com um abraço apertado, prometendo que irei visita-lá sempre que puder, e que ela é bem vinda na minha casa no Distrito 12, mas eu imagino que ela nunca irá pisar no 12, então é mais fácil eu vir para a Capital vê-la do que ela ir para lá.

Andei em passos rápidos até a mansão. No caminho o choque de ouvir toda a verdade se transformou em raiva, raiva do meu avô, que crescia a cada passo que eu dava. Como ele pode fazer tudo isso? Matar a minha família e fazer tudo o que fez até hoje. Depois de saber o que ele fez, não duvido nada que ele tenha alguma coisa a ver na morte da minha família do Bando.

Ao chegar na mansão, fui em direção ao escritório do meu avô com passos firmes e rápidos. Peeta estava saindo do seu quarto quando passei pela porta, mas apenas ignorei e continuei andando.

—Ei. — ouvi a voz do loiro e senti ele segurar meu pulso delicadamente. — O que aconteceu? Por que parece estar tão irritada com algo?

Eu me virei para ele, vendo seu olhar preocupado em minha direção. Respirei fundo antes de responder suas perguntas.

—Descobri algumas coisas. Sobre a minha verdadeira família. E sim, estou irritada, e o motivo da minha irritação é o meu querido vovô. — soltei meu pulso da sua mão. — E eu estou indo tirar algumas satisfações com ele.

Me virei novamente e voltei a andar.

—Lily! — ouvi seus passos atrás de mim. — Lily, não se exalte! Não vai ser bom para você!

Mas eu não me importei. Apenas continuei andando com a raiva crescendo a cada vez que me aproximava de seu escritório. Ao chegar no local, abri a porta bruscamente, arrancando um olhar surpreso do mais velho.

—Esses são os bons modos que eu te ensinei, meu pequeno rouxinol?

—Quem é Lucy Gray? — perguntei sem rodeios. Se antes ele estava surpreso, agora ele estava mais ainda.

—Como... — o interrompi.

—Lucy Gray Baird, quem é ela? — perguntei novamente alterando o tom de voz. — E é melhor você me contar a verdade.

—Como você descobriu sobre ela? — ele se levantou.

—Não enrole! Responde! Quem é Lucy Gray Baird?! — meu tom de voz estava se elevando. — Pela sua reação minhas pesquisas sobre ela devem estar certas. — coloquei o papel com a minha árvore genealógica em sua mesa com certa força.

—Mexeu nas minhas coisas, Lily Snow?! — agora era ele que estava irritado.

—E isso importa?! Por que você escondeu sobre minha verdadeira família?! Por que me escondeu as respostas que eu estava procurando a minha vida inteira?!

—Porque eu queria te poupar de mais sofrimento! Não queria que soubesse que foi abandonada pela sua própria família!

Eu ri em escárnio.

—Você é mesmo um mentiroso. Minha família me abandonou? Não foi você que matou todos eles para acabar com qualquer rastro de Lucy Gray? A mulher que um dia você amou? — o mais velho semi cerrou os olhos. — Sinceramente, você é podre! Também queria me matar, não apenas daquela vez mas muitas vezes! É por isso que teve o Massacre Quaternário e você telessequestrou o Peeta e só me avisou depois que ele avançou em mim. E eu sei muito bem o porquê, porque eu sou a cópia dela! E você queria me matar por causa disso! Todas as minhas ações e meu jeito de ser lembra ela! E você me odeia por isso!

—Lily. — ouvi a voz doce de Peeta me chamando e senti seu toque suave em minha mão. — Vamos embora, você não pode se exaltar. — ele começou a me puxar para a saída do escritório.

—Tudo bem, você quer saber a verdade, Lily Gray Snow? — a voz do meu avô me fez parar de andar. — Então aqui vai a verdade. Sim, fui eu que matei a sua família verdadeira, e era para você ter ido junto com eles, mas não sei como você sobreviveu ao incêndio e muito menos como você foi colocada perto da cerca elétrica do Distrito 12. Sim, fui eu que matei a sua família do Bando, e foi muito bom já que você nunca teria vindo para a Capital comigo se eles estivessem vivos. Você estava indo tão bem como minha neta, estava se comportando tão bem, mas aí veio esse garoto, — com certeza ele estava falando de Peeta. — e estragou tudo. Você mudou e começou a agir de um jeito imperdoável, por isso ocorreu esse Massacre Quaternário, realmente era para você morrer naquela arena junto com essa coisa idiota que você carrega em seu ventre. — eu cerrei o meu punho sentindo a raiva crescer a cada segundo que se passa. Eu ainda estava de costas para ele. — Mas é claro que você também teve que estragar tudo novamente. E confesso que manter o senhor Mellark como refém aqui na Capital só deu ênfase às suas atitudes de vir para cá, por isso não fiquei surpreso quando recebi sua carta, e foi o momento perfeito para tentar te matar novamente. Mas você tem uma sorte grande. Por isso ou você faz o que eu mando, ou eu acabo com vocês, incluindo a sua filha. Você não tem escolha, precisa de mim para ficar viva e para sobreviver.

—Você é um monstro... — digo entre dentes me virando para ele com raiva nos olhos. — Um monstro, um desgraçado... — minha mão foi para um pote com canetas que estava em cima de uma estante, e peguei uma caneta, comecei a caminhar em sua direção com a caneta em mãos. — Você merece morrer mais do que qualquer pessoa que você matou! Seu cretino sociopata!

Eu avancei nele com a caneta em mãos, pronta para perfurar uma veia importante em seu pescoço. Ele me segurou pelos braços, mas eu não desisti, me debati para tentar atacá-lo quando o mais velho me empurra com força para o chão, graças a Deus eu não cai de um jeito que batesse a barriga, mas mesmo assim a protegi com o braço.

—Você está bem? — perguntou Peeta enquanto me ajudava a levantar.

Eu assenti com a cabeça respondendo sua pergunta, mas foi questão de segundos quando senti uma pontada em meu ventre, uma pontada que não foi muito forte, então suspeito que seja um chute da minha pequena, parece um chute. Vi Peeta lançar um olhar sério para o meu avô.

—Lily, vamos, você não pode ficar alterada. — ele disse apoiando a mão em minhas costas e começando a andar comigo até a saída do escritório.

Foi quando eu parei bruscamente quando senti outra pontada, essa forte o suficiente para me forçar a segurar em Peeta, fechando os olhos com força, um gemido de dor escapou de meus lábios quando outra pontada mais forte veio. O que está acontecendo?

—O que aconteceu? — perguntou Peeta com seu tom de voz preocupado. Mas ao invés de responder, outro gemido de dor escapou quando outra pontada veio. — Lily, está tudo bem?

E então, eu senti algo úmido começar a escorrer entre as minhas pernas. Olhei para o chão e vi o piso sendo manchado por sangue, este que escorria pelas minhas pernas. Senti meu coração começar a acelerar, acelerar mais do que nunca quando percebi o que estava acontecendo. Não, não, não.

—Não, não, isso não pode estar acontecendo, isso não pode estar acontecendo. — digo com a minha voz começando a ficar fraca. Meus olhos começaram a arder por causa das lágrimas que estavam se formando. — Não, minha pequena opala, não, por favor não. Aguentamos tanta coisa, isso não pode acontecer. — eu comecei a sentir o pânico tomar conta de mim. As lágrimas começaram a cair e minhas mãos estavam tremendo. Eu estou de vinte e duas semanas, achei que a parte de risco para ter um aborto espontâneo já havia passado.

Ouvi os passos do meu avô se aproximando de mim, mas que logo pararam de se aproximar.

—Não se aproxime! — disse Peeta com um tom de ordem em sua voz. Olhei em sua direção e ele estava com o maxilar travado e com uma expressão bem séria no rosto. Seu olhar foi em minha direção e a feição séria foi substituída pela preocupada. — Vem, vamos para a ala hospitalar.

Assenti com a cabeça. Peeta andava comigo com a mão em minha cintura, tinha vezes que eu parava bruscamente por causa de outra dor e por isso demoramos um pouco para chegarmos na ala hospitalar. Ao chegar no local, explicamos aos médicos o que aconteceu. A médica que está acompanhando minha gestação me examinou. E bingo, eu realmente estou começando a ter um aborto espontâneo.

—Precisamos fazer a cesariana agora, ainda dá tempo de tirá-la com vida, mas não iremos garantir que ela sobreviva por muito tempo. — explicou a médica.

Não tem o que fazer, ela vai nascer. Aquilo só me fez ficar mais em pânico do que eu já estava, ainda mais quando ouvi aquilo. Fui encaminhada para a internação e fui para a sala de parto, onde vou ficar até ter a minha bebê, eu usava aquelas roupas de hospital e Peeta também usava, o que fez eu achar fofo e engraçado ao mesmo tempo, pelo menos uma coisa para me fazer sorrir. Uma das enfermeiras aplicou a anestesia e depois iria voltar com a médica para fazer a cesárea. Eu segurava a mão de Peeta o tempo todo e as lágrimas caiam sem parar, eu ainda estava nervosa por causa dessa situação.

—Ei, fica calma, tudo bem? — diz com sua voz doce tentando me acalmar. — Eu não vou sair daqui. Vai dar tudo certo, ela vai ficar bem.

Não, ela não vai. As chances de ela sobreviver são tão pequenas que nem esperança eu tenho. Nossa filha pode nascer com vida, mas pode morrer depois de alguns dias. E o que me deixa mais triste e nervosa é que o fato disso estar acontecendo é minha culpa. Eu não deveria ter me alterado, nada disso estaria acontecendo se eu tivesse apenas ido para o meu quarto descansar.

O toque e a voz de Peeta era o que estava me acalmando na maior parte do tempo, mas eu ainda sentia a culpa tomar conta de mim, e junto com a culpa ainda estava o medo e a ansiedade misturados. Um momento que era para ser feliz e alegre está se tornando o meu pior pesadelo. Minha filha pode morrer, por minha culpa.

A anestesia fez efeito em menos de dez minutos.. A médica com as enfermeiras entraram na sala e logo iniciam o procedimento da cesariana. Havia um pano a minha frente, então eu não conseguia ver o que estavam fazendo. Eu estava nervosa e as lágrimas de tristeza e nervosismo começaram a cair novamente. Ainda estava segurando a mão de Peeta, este que fazia carinho em minha bochecha e beijava a minha mão para me acalmar, mas tenho quase certeza que ele deve estar tão desesperado quanto eu, porém não deve estar demonstrando isso para não me deixar mais nervosa.

—Vai ficar tudo bem, okay? — ele sussurrou para mim. — Ela vai ficar bem, nossa pequena opala vai ser forte e saudável como sempre foi na sua gestação. Nós três vamos ser felizes no 12 e tudo vai ficar bem.

Eu dei um sorriso pequeno em meio às lágrimas que desciam sem parar.

—Obrigada. — agradeci no mesmo tom de voz que ele. — Por ficar comigo.

O loiro beijou a minha testa e seu olhar voltou a se encontrar com o meu.

—Sempre, esqueceu?

Sempre. Ele disse isso quando eu tive um pesadelo e eu pedi para ele ficar comigo. Peeta sempre vai ficar comigo, independente da situação, ele sempre vai ficar ao meu lado.

Eu não sei quanto tempo que passou enquanto eles ainda faziam o parto, não chegava a uma hora, isso eu tenho certeza, mas mesmo assim eu ficava nervosa e aflita. Um pingo de esperança começou a aparecer dentro de mim, esperança de que minha filha vai sim sobreviver, sobrevivemos a um raio, a uma rebelião, um aborto espontâneo vai ser fácil para ela, não é?

Foi quando eu senti algo, não foi dor já que a anestesia não me faz sentir dor. Foi uma sensação de como se tivessem tirando a minha bebê de dentro de mim. Não sei se isso é possível e pode ser alguma coisa da minha cabeça, até que ouvi Peeta dizer:

—Ela nasceu, Lily. — ele sussurrou para mim. — Acabaram de tirar ela. Nossa pequena opala nasceu.

Novamente aquele pingo de esperança apareceu. A minha pequena nasceu. Eu esperava ouvir o choro de bebê na sala como seria normal. Para ver se ela está bem, se nasceu com vida apesar de ser um parto prematuro e de urgência.

Mas eu não escuto nada.

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Podem me xingar, eu deixo😃

Peço perdão pela demora, confesso que esse capítulo me deu um pouco de trabalho na hora de escrever KAKAKAKAKAKAKAK foram MUITAS pesquisas em relação a partos e afins, já que nunca escrevi parto cesariana e muito menos tive um, por isso tive que pesquisar bastante para não cometer nenhuma gafe. Então, peço desculpas se tiver algum erro. Mas em compensação pela demora, 3100 palavras! Não achei que ele iria ficar tão grande, meu Deus!

Enfiiimmm, vamos falar do capítulo:

Tigris foi muito importante na vida da Lily, já que ela deu respostas que a nossa Snow, agora também Gray, procurava a sua vida inteira.

Para que inimigo se a Lily tem o Coriolanus como avô?

E eu disse que esse capítulo seria triste, não disse? Pois é, foi KAKAKAKKAAKAKAKAK rindo para não chorar🥲

A pequena opala nasceu! Agora só resta saber se ela vai sobreviver... ou não😶

Quero dizer que: Ato Um e Prólogo da fanfic do Finnick foi postado! Espero todos vocês lá🫶🏻

Quero oficialmente agradecer aos 700 votos na fanfic! Sério! MUITO OBRIGADA MESMO a todos que estão apoiando a fanfic, saibam que isso me motiva cada vez mais a continuar🩵

Peço desculpas se tiver algum erro ortográfico, tento ao máximo evitá-los, mas tem vezes que passa despercebido.

Vejo vocês no próximo capítulo💜✨️

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