Capítulo LV

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Amai, porque nada melhor para
a saúde que um amor correspondido.

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— Jake, é sério. Preciso ficar por perto caso Bella acorde. — Murmuro, sendo puxada por sua mão para fora da casa dos Cullen. — E também preciso ajudar com a Nessie.

Depois da reunião com a matilha, Jacob continuou na reserva e eu voltei para a casa dos Cullen com Edward e Nessie, para ajudar com a criança e também ficar de prontidão para caso Bella acordasse logo – por que quando ela acordar, vai ser uma recém-presas e vai procurar o humano mais próximo para colocar os dentinhos afiados, o que poderia ser Nessie, ou Charlie.

Mas, assim que chegou, Jacob agarrou minha mão e me puxou para fora da casa, afoito com algo que eu não entendia. Mas segui ele, porque ele parecia animado, então não é algo ruim.

Deus queira que não seja algo ruim.

— São sete vampiros, amor. Eles vão conseguir dar conta de um bebê de um dia que parece ter quatro meses. — Jacob revira os olhos, fazendo pouco caso da minha preocupação e, quando entramos na floresta, ele me solta.

Suas mãos vão para a barra da camiseta preta e eu franzo as sobrancelhas.

— Primeiro: amor? Nós já estamos nessa fase? — Sorrio de lado, recebendo um sorriso grande de volta. — E segundo: você não me chamou para transar na floresta, não é?

— Aqui não, pelo menos. Muitos ouvidos, você sabe. — Jake tira a camiseta, colocando ela no canto, perto de uma árvore. Depois, tira os tênis e as meias, as mãos indo para o botão da calça. — Vamos correr um pouco.

— Jake... — Suspiro, ponderando sua ideia. A loba dentro de mim se agita com a chance de correr com seu companheiro. — Eu não sei se...

— Você precisa de descanso, e distrair a mente. — Ele abre o botão, logo descendo o zíper. Mordo o lábio inferior, meus olhos descendo para o volume em sua calça. — Ei, mulher, meus olhos estão aqui em cima.

— Quem disse que quero te olhar nos olhos? — Rio baixo, levantando meus olhos para ele, que já tinha tirado a calça e a jogava para longe, junto das outras peças de roupa.

Suspiro, sendo vencida por sua ideia e começo a tirar minha roupa, jogando-as junto com as dele. Quando estamos nus, um na frente do outro, deixo a magia quileute vibrar por todo o meu corpo.

A garoa fina que caia nos meus ombros evaporou com a temperatura da minha pele e em um respirar, deixo que tudo exploda em um amontoado de pelos e garras.

Sinto a mente de Jacob se conectar com a minha assim que ele se transforma, o lobo de pelagem avermelhada me olhando atentamente. Vamos? Ele pergunta e, sem saber para onde vamos, o sigo.

Outras mentes tentam se conectar a minha mas eu apenas as ignoro, subindo o paredão e deixando apenas eu e Jacob nas mentes um do outro.

Era ótimo sentir as folhas amassando por debaixo das minhas patas, o cheiro de chuva batendo na terra fofa da floresta e ouvir toda a vida que havia entre as árvores e arbustos. Respiro fundo no meio da corrida, me sentindo viva depois de tanta coisa que aconteceu.

Jacob começa a desacelerar a corrida e eu o imito, andando ao seu lado. Entramos em uma clareira e paro de andar, observando a vida na floresta ao meu redor. Puxo o ar, sentindo o cheiro de terra e plantas que apenas a floresta tinha.

Você parece mais calma. A voz de Jacob vem até mim e o olho, meus olhos se grudam com os dele. O lobo avermelhado se aproxima, e sua cabeça roça a minha, em um carinho lupino. Você está mais calma.

Ele agora diz com certeza, frisando a palavra estar, e sinto também a calma que vem dele. É um momento bom, como não estávamos tendo há dias.

Me sinto mais calma.

Que bom. Vamos destransformar?

Assinto, e me afasto dele. Sento em minhas patas traseiras e deixo a coisa toda vir. Meus músculos relaxam, ao mesmo tempo que todo meu corpo treme. A transformação demora um pouco mais que o normal, devido minha falta de transformações antes e, quando enfim volto a ser humana, abro os olhos, encarando Jacob a minha frente.

— Foi mais rápido dessa vez. — Ele comenta, me dando a mão para que eu possa ficar de pé. — Aos poucos você volta ao normal.

— Eu sei. Mas é um pouco frustrante.

Suas mãos descem por minha cintura nua e deixo as minhas escorregarem por seu peito. A pele quente na minha pele quente me faz arrepiar e, por um momento, apenas ignoro que estávamos na floresta e o empurro para uma árvore, juntando meu corpo ao seu.

— Pensei que não queria fazer nada na floresta. — Jacob caçoa, um sorriso ladinho subindo por seus lábios enquanto seus olhos escuros me encaram com malícia.

— Mudei de ideia.

Ataco seus lábios, sentindo a textura macia na minha e deixo um suspiro escapar quando suas mãos vão até meus peitos, segurando com firmeza. Desço minha mão por seu tórax. Jacob inverte as posições, me empurrando contra a árvore e sinto a textura áspera na minha pele, não me importando nem um pouco com possíveis arranhões, pois logo estarão curados.

Suas mãos descem para as minhas coxas e tomo impulso, indo para o seu colo e cruzando minhas pernas ao redor do seu quadril. Sua boca desce pelo meu pescoço e sinto todo o meu corpo arrepiar e ofego, a língua molhada traçando um caminho até minha clavícula.

— Para um cara que era virgem você sabe muita coisa. — A provocação sai por minha boca sem permissão e sinto seus dentes cravando na minha pele em uma mordida. — Ei!

— Odeio quando me lembra que eu era virgem. — Jacob diz, subindo o rosto e grudando os olhos em mim. — Me lembra que você não era faz tempo.

Rio, sentindo suas mãos subirem até o meio das minhas pernas e rebolo em antecipação, o riso saindo frustrado em uma lufada de ar.

— Bem, pelo menos um de nós tinha que saber o que fazer, não?

Sinto um dedo chegar bem onde eu queria e suspiro, Jake movimentando lentamente.

— Acho que eu sei bastante, mesmo nunca tendo feito antes de você. — O sinto se mexer dentro de mim, o dedo deslizando e achando a entrada, enquanto sua boca volta para minha clavícula. — Não acha?

Ofego, encurvando o corpo para ele.

— Porra, sim!

A risada dele faz o meu corpo tremer, rouca e baixa, o ar quente na minha pele. Fecho mais minhas pernas ao seu redor, querendo mais. Mais do seu toque, mais dos seus beijos.

Querendo mais de Jacob.

O movimento dos dedos de Jake param e eu ofego, arregalando os olhos para ele, puta por ele parar com as carícias justo quando estava tão perto de gozar.

— Jake!

Ele apenas sorri, travesso, e enquanto o olho brava, sinto outra coisa me preencher. Agarro seus ombros, sentindo cada centímetro do seu pau e respiro fundo, as unhas cravando na sua pele.

Seu quadril vem para frente, me adentrando ainda mais e gemo baixo, deixando a cabeça cair em seu ombro, minha vista turva vendo o encaixar do nosso corpo, o vai e vem lento que logo começa a acelerar.

Uma mão sua deixa o meu corpo e logo ouço a casca da árvore se partir, mostrando a força que Jacob fez ao se apoiar no lugar. Sua palma esquerda aperta minha coxa e levanto a cabeça, agarrando seu rosto para junto ao meu, e beijo sua boca, ávida.

Os movimentos são rápidos e certeiros, alcançando o ponto certo e sinto meu corpo todo tremer em antecipação, minhas pernas ficarem bambas e, sinto o orgamo chegando. Finco minhas unhas em sua nuca, mordendo seu lábio enquanto meu ventre contorce, e finalmente gozo.

O gemido sai alto e ecoa pela floresta, logo sendo acompanhado pelo gemido grave de Jacob. Suas duas mãos me seguram e o sinto se apoiar em minha, empurrando minhas costas ainda mais para a textura áspera da árvore.

— Se eu sair daqui, vou de cara no chão. — Sussurro, subindo minhas mãos para o seu cabelo, fazendo carinho entre os fios. — Eu diria que não sinto minhas pernas, mas isso não é mais piada pra mim.

Jake ri, levantando sua cabeça da curva do meu pescoço.

— Não estou tão diferente assim. Se me mexer, vamos nós dois para o chão.

— Então fica quieto, porra. — Rio, dando um tapa em sua nuca. — Não tô afim de cair.

Jacob fica quieto, seus olhos escuros grudando nos meus. Seus sentimentos são ansiosos para mim. Está animado. Feliz. Mas ansioso com algo. Curvo minha sobrancelha para ele, curiosa.

— O que? — Ele pergunta, inquieto.

— Não pode esconder coisas de mim por muito tempo, Jacob Black. O que foi?

Jake bufa, rolando os olhos. Ele estava fazendo isso cada vez mais, e eu sabia que a culpa era inteiramente minha.

— Bem, eu queria fazer isso com rosas e um jantar, quem sabe...

— Fazer o que, Jake? — Pressiono, quando ele fica quieto e não termina de falar.

Rosas em um jantar?

— Quer namorar comigo? — Sua voz vem baixa até mim, e agradeço por minha superaudição. Fico sem reação, encarando seu rosto.

Quantas vezes imaginei essa cena? Quantas vezes deixei meu eu romântico e piegas tirar meu sono, criando situações que eu sabia que eram impossíveis? Quantas vezes... Respiro fundo, piscando meus olhos rapidamente, impedindo que as lágrimas que se juntaram ali caíssem.

— Namorar? — Sussurro, ainda incerta entre acreditar que era verdade ou se tudo não passava de uma ilusão muito realista.

— Sim. — Ele diz em uma só tomada de ar. — Eu te amo. Quero namorar com você, casar com você. Ter filhos e viver a minha vida inteira com você, Ada. Você é a melhor parte de mim.

As lágrimas escorrem sem permissão dessa vez e o puxo para um beijo, enquanto sussurro sim, porra, é claro que quero contra seus lábios.

*×*

[ n o t a s ]

e aí, turo bom?
demorei dessa vez, né? enfim, desculpa. bloqueio fodido, sabe? demorei pra conseguir escrever algo que goste e mesmo assim não tô 100% satisfeita com esse capítulo.

até o próximo então, gente boa.
beijinhos!

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