13 | ending cycles
۞ ⌇「 CAPÍTULO TREZE:
ENCERRANDO CICLOS 」
TENTAR CONTATO COM ALGUÉM QUE viaja de lugar à lugar à cada três dias praticamente, é bem difícil. Se tratando de Hera, a tarefa se torna ainda mais impossível. Desde que saiu de Asgard, a mesma não se estabeleceu em nenhum lugar fixo, sempre se mudando de canto em canto das galáxias. E infelizmente, tempo não é algo que eu também disponho para me comprometer à achá-la, já que deixei o sanctum desprotegido e ainda preciso ajudar a impedir Kaecilius. Assim, recorro à uma tática antiga e muito conhecida entre os povos para tentar falar com ela... o telefone.
Disco o número que tenho anotado em seu nome — que eu espero ainda ser seu número atual, caso contrário eu a mato — e espero enquanto a ligação chama várias vezes, caindo na caixa postal. Tento de novo, andando de um lago para o outro enquanto espero, mas novamente não obtenho sucesso. Solto um suspiro, tentando a sorte uma terceira e última vez, já que a situação é séria e levemente desesperadora. A ligação chama três vez, e no quarto toque é finalmente atendida.
De imediato consigo ouvir sons de tiros ecoando do outro lado da linha.
— Eu espero que seja muito, muito importante. — Minha irmã exclama, parecendo se esconder em algum lugar, pois de repente os barulhos altos se tornam mais abafados.
— Hera? Aonde você está? Que diabos está fazendo? — Pergunto preocupada, escutando-a apenas estalar a língua como quem não se importa.
— Vá direto ao ponto, por favor. O que você quer, Europa?
— Ok. Eu preciso que você saia imediatamente de onde está e vá atrás de Thor. Ele saiu de Asgard para impedir o Ragnarok e não temos mais notícias dele há um tempo. — Explico de uma vez, ouvindo a chamada muda por poucos instantes antes de me responder.
— E por que eu tenho que ir atrás dele e não outra de nossas irmãs?
— Porque é para você que estou pedindo. Isso é importante, Hera. Thor pode estar precisando de ajuda. — Pelo suspiro que ouço, minha irmã não parece satisfeita com o pedido, mas felizmente escolhe não dizer não, o que já é um bom começo.
— Onde a Barbie masculina está?
— Métis está atrás de sua localização. Vai mandar pra você assim que conseguir.
— Tudo bem, não é a primeira vez que eu salvo o traseiro do Thor. — Ela comenta, e então os barulhos de tiro e perseguição voltam a ecoar altos ao seu redor. — Assim que terminar aqui, irei atrás dele. Não me ligue de novo enquanto isso. Tchau irmã.
E simples assim ela encerra a ligação sem sequer esperar uma resposta. Solto uma risada incrédula, embora o fato de minha irmã estar se metendo em problemas não seja uma real surpresa.
• • •
Torcendo para que minhas irmãs consigam resolver a questão de Asgard — uma vez que não posso estar em dois lugares ao mesmo tempo, resolvendo duas questões de vida ou morte ao mesmo tempo — volto para o palácio à procura de Stephen para que possamos voltar ao complexo. Muito tempo já se passou e cada segundo aqui é um segundo de vantagem para Kaecilius lá.
Métis também já retornou, e assim que coloco os pés no salão do trono, vejo a cena de Stephen sentado em uma cadeira lendo um livro de maneira extremamente confortável, enquanto Frandal e os outros guardas estão em pé. Considero a cena no mínimo curiosa, mas quando percebo que os asgardianos na verdade não fazem nem um mínimo movimento, percebo o que aconteceu.
— O que você fez? — Indago ao mago, que apenas dá de ombros enquanto fecha o objeto em suas mãos e se levanta.
— Eu estava apenas te esperando e esse cara começou a encher minha paciência, então eu o congelei pra que calasse a boca. — Explica como se não fosse nada demais. — Tem sorte de eu não o ter transformado em uma galinha como queria.
Indignada, apenas bufo enquanto desfaço o feitiço, vendo Frandal erguer sua espada assim que recupera os movimentos, pronto para partir para cima de Stephen.
— Irá pagar por isso, seu... — Começa furioso, mas trato de o interromper.
— Sinto muito Frandal, mas ninguém mais fará coisa alguma. Precisamos ir. — Stephen prontamente concorda comigo, enquanto Métis se aproxima com um sorriso divertido nos lábios. — Vai ficar bem?
— Vá salvar Midgard, eu cuido de tudo por aqui. Heimdall localizou Thor e Hera irá até ele. Não se preocupe, terei tudo sob controle. — Ela garante, e sei que posso partir aliviada sabendo que nosso lar está seguro em suas mãos.
— Então até mais, irmã.
— Até mais. Tenham cuidado.
Stephen e eu deixamos o palácio de Odin, descendo as escadas que levam até a saída. Não consigo evitar me sentir ansiosa e amedrontada, não apenas por uma, mas duas ameaças que podem destruir lugares que eu amo e devo proteger a todo custo, e a responsabilidade pesa em meus ombros como uma tonelada.
— Você está bem? — Stephen pergunta ao meu lado, e faço o possível para ser o mais positiva que posso.
— Irei ficar quando resolvermos tudo isso.
— Nós iremos resolver. — Ele me garante, da mesma forma como minha irmã fez momentos atrás, e tento acreditar nas palavras dos dois, pois é tudo em que posso me agarrar no momento.
— Sim, nós iremos.
Tento soar confiante como ele, e agarro seu anel de acesso assim que chegamos em uma rua menos movimentada de olhares curiosos, pronta para nos levar de volta, mas Stephen me interrompe antes que possa usá-lo, se colocando à minha frente, tão perto que deixo um suspiro involuntário escapar de mim.
— O que está faz...
— Shiu. — Ele me corta, sua respiração se misturando à minha e fazendo meu coração bater desregulado. — Antes de voltarmos, preciso que me prometa que tomará cuidado.
Suas palavras me surpreendem, pois não era isso o que eu esperava ouvir.
— O que?
— Você é uma guerreira Europa, sei disso e acabei de ver o quão importante é, mas não significa que seja invencível. Então preciso que tome cuidado e se mantenha inteira para que eu também possa fazer isso. — Sua confissão parece conter uma pontada de desespero, embora não consiga dizer se essa é apenas uma impressão maluca da minha cabeça ou não. Mesmo assim, confirmo com um aceno para aceitar.
— Eu prometo.
— Ótimo. — Seus olhos então descem para minha boca, e minha perna treme por breves segundos. — Você é tão teimosa. Teimosa, cabeça dura, respondona e completamente desastrada... mas eu gosto disso.
Incapaz de dizer qualquer coisa, o que me resta fazer é me render ao beijo de Stephen, me permitindo esquecer de todos os problemas e até do quanto eu ainda estava abalada sobre nosso assunto anterior, que agora parece nem ter mais importância. Strange circula minha cintura para me manter perto o suficiente, e meus braços agarram os seus para manter o contato, me perdendo em seu beijo e sentindo o quão quente ele me deixa com tão pouco. Me deixo apenas ser levada pela onda de paixão, e quase reclamo frustrada quando nos separamos.
— Precisamos ir. — Ele diz em meio a respiração ofegante, e uma ruga de dúvida se forma em meu rosto.
— Precisamos? — Questiono, não querendo realmente sair de seu abraço. Mas logo recupero o bom senso, me lembrando de onde estamos e do que precisamos fazer, de modo que coço a garganta e me afasto dele apenas para não perder o controle novamente. — Digo, sim, nós precisamos.
Stephen apenas me dá um sorrisinho antes de pegar o anel e conjurar o portal que nos leva de volta ao sanctum de Nova York. Olhamos em volta, e tudo parece quieto e silencioso, mas infelizmente, quieto e silencioso até demais, pois ao subirmos a escada, vemos que Kaecilius não se encontra mais onde o deixamos. Trocamos um olhar alarmado, mas não demora para que as figuras da Anciã e de Mordo apareçam à nossa frente.
— Vocês estão bem. — O mago comenta ao nos ver, embora o recém ferimento que ainda arde em meu abdômen seja um lembrete que não estou tão bem assim.
— É meio relativo, mas sim, estamos bem. — Respondo, mas de repente a atenção de Mordo parece totalmente focada em outra coisa, e aponta com surpresa na direção de Stephen.
— O Manto de Levitação... ele veio até você. — Strange balança a cabeça para concordar, não tão impressionado quanto ele, mas a própria Anciã também parece surpresa com o fato.
— É um feito relevante. Ele é volúvel.
— Ele escapou. — Stephen diz, não dando importância ao seu novo manto e sim se referindo à Kaecilius, que a Anciã ouve com atenção. — Ele manipula o espaço e a matéria quando quer.
— Ele manipula a matéria fora da Dimensão Espelhada, no mundo real?
— É. — A informação não é boa aos ouvidos da Anciã, e de nenhum de nós também.
— Quantos mais? — Pergunta, se referindo aos seguidores do fanático que estavam com ele durante o ataque.
— Dois. Despachei um pro deserto...
— E o outro?
— O corpo está no corredor. E Mestre Drumm está no salão. — Stephen informa com um incômodo visível na voz, e sou pega de surpresa ao saber que Stephen matou um dos homens, provavelmente após meu ferimento.
Um silêncio incômodo se forma entre nós, e quase consigo ver a engrenagem de todos funcionando como uma máquina quando a Anciã se pronuncia novamente.
— O sanctum de Londres caiu. Só restam os de Nova York e Hong Kong para nos proteger da Dimensão Negra. — Começa, focando sua atenção em Stephen. — Você defendeu o sanctum de Nova York do ataque, e sem seu mestre, ele precisa de outro... Mestre Strange.
A surpresa atinge à nós três, mas de maneiras diferentes. Enquanto a nova designação de Stephen me deixa feliz e satisfeita, com um pequeno sentimento de orgulho, ele mesmo não parece tão contente assim, e Mordo, por sua vez... não sou capaz de decifrar sua reação. E após instantes de silêncio, Stephen parece enfim apto o suficiente para dizer algo, mas não é o que eu esperava ouvir.
— Não. — Diz em um tom de voz baixo, mas que logo se eleva e se torna mais firme. — É doutor Strange. Não é mestre, nem senhor, mas Doutor Strange. Quando me tornei médico jurei não causar nenhum mal, mas acabei de matar um homem e não vou fazer isso de novo.
A Anciã também parece surpresa com a recusa, embora consiga argumentar melhor do que eu conseguiria no momento.
— Estava defendendo o sanctum.
— Não, eu não estava. Na verdade eu não estava nem ai para o sanctum, matei aquele homem unicamente para proteger Europa. — A confissão tira meu ar por poucos segundos e faz com que tanto ela quanto Mordo fixem os olhos em mim, como se finalmente tivessem entendido que minha ligação com Strange não é apenas puramente amizade. Com um suspiro pesado, o mago continua. — Me tornei médico para salvar vidas, não tirá-las.
— Tornou-se médico para salvar uma vida acima de todas as outras... a sua. — A Anciã acusa, o que faz Stephen estreitar os olhos em sua direção como se uma luz tivesse se acendido sobre sua cabeça.
— Ainda está vendo dentro de mim, não é?
— Vejo o que sempre vi, seu ego super inflado. — Ela esclarece. — Quer voltar à ilusão de que pode controlar tudo, até a morte, que ninguém pode controlar. Nem mesmo o grande Doutor Stephen Strange.
— Nem mesmo Dormammu? Ele oferece imortalidade.
— É o nosso medo da morte que dá vida à Dormammu. Ele se alimenta disso.
— Como você se alimenta dele? — A acusação que ele faz me deixa em alerta, pois também me lembro exatamente do que Kaecilius nos disse a respeito da Anciã. Entretanto, esse definitivamente não é o momento para se discutir isso, e muito menos acreditar nas palavras de um seguidor de Dormammu, e me vejo obrigada a chamar sua atenção e tentar intervir.
— Stephen... — Começo, mas sou interrompida por ele.
— Está falando sobre controlar a morte? — Continua para ela, parecendo determinado a desmascará-la. — Eu sei como você faz, vi os rituais desaparecidos do Livro de Cagliostro.
— Meça suas próximas palavras com cuidado, doutor. — A forma como a Mestre diz isso seria o suficiente para soar como uma ameaça à qualquer um, mas ele não se deixa intimidar e continua despejando acusações e questionamentos.
— Porque você pode não gostar delas?
— Porque você pode não saber do que fala.
Os dois parecem prestes a iniciar um embate, algo que me deixa com medo, não apenas por medo de que se machuquem — emocional ou fisicamente — mas por que isso implicaria a mim escolher um lado, e não é algo que eu me sinta apta a fazer. Na verdade, talvez eu tenha certeza que lado escolheria, e a ideia de machucar a outra parte seja muito dolorosa para mim também.
Felizmente, Mordo é quem quebra o silêncio tenso.
— Do que ele está falando?
— Da longa vida dela. Da fonte de sua imortalidade. Ela drena poder da Dimensão Negra pra continuar viva. — Strange esclarece com o olhar fixo na Anciã, jogando a verdade para Mordo sem nenhuma cerimônia. O outro mago, por sua vez, balança a cabeça, parecendo chocado demais para sequer reagir.
— Isso não é verdade.
— Eu vi os rituais, eu os estudei. Eu sei como ela faz.
— Quando se reagruparem, os fanáticos voltarão. — É tudo o que a Anciã diz após alguns segundos de silêncio, sem mais mencionar o assunto anterior e parecendo medir com cuidado suas próximas palavras. — Você precisará de reforços.
E então se retira do cômodo, nos deixando para trás. Meu olhar se volta para Stephen com isso, e mesmo achando ver um pedido silencioso de sua parte para que eu fique, solto um suspiro desanimado antes de lhes dar as costas e seguir atrás da maga, pois mesmo que seja verdade ou não, após tantos anos de amizade e ensinamentos, o mínimo que posso lhe oferecer é o benefício da dúvida e a oportunidade de se explicar, se assim quiser. A Anciã fez muito por mim quando ninguém mais o fez, e abandoná-la tão facilmente seria injusto e ingrato, mesmo que isso signifique me opor à Stephen.
— Você não me deve nenhuma explicação, e à nenhum de nós, mas eu estou aqui. Não vou sair do seu lado. — Lhe digo quando a alcanço, nós duas olhando para a vista da cidade abaixo de nós sob uma das janelas.
Vejo-a sorrir para mim.
— Você é boa, Europa. Sua bondade e autenticidade é o que te fazem ser grande. Isso pode ser bom para dosar a arrogância de Strange. — Seu comentário me faz balançar a cabeça, pois apesar de amar Stephen, não é algo que vejo da mesma forma.
— Eu não deveria ser a dosagem de ninguém.
— Não? É o que parceiros fazem, afinal. Não é? — A pergunta me faz olhá-la, ponderando sobre o assunto e sobre como relacionamentos são construídos. Mas ele não se estende muito, pois seu olhar se torna mais gentil e ela sorri mais uma vez. — Eu estou orgulhosa de você.
— Pelo que?
— Por tudo. Desde que chegou ao sanctum se mostrou uma aluna inteligente, talentosa e com uma coragem notável, e a sua curiosidade é o que te faz ir tão longe. Você não apenas é uma Mestre, mas também uma Amazona, amiga e uma das melhores alunas que eu tive. Meu trabalho com você está terminado. — Suas palavras parecem ser ditas com emoção, e sua postura demonstra que ela realmente parece satisfeita com nosso caminho até aqui, mas tudo o que consigo fazer é balançar a cabeça para discordar.
— Não fale assim. Eu ainda não terminei, ainda preciso dos seus ensinamentos e da sua direção...
— Tudo o que você precisa, já obtém. — Ela me interrompe. — Você trilhou o seu caminho com Frigga, com Calíope e então comigo, e agora está pronta para começar a seguir sozinha. Não duvide de si mesma e do poder que tem.
De fato, ao longo de todos os meus anos, sempre tive uma mulher para me guiar e me ensinar, para me mostrar o caminho da força, do bem e da luta. Primeiro com minha própria criadora, depois com minha irmã, e então com a Anciã, que me ensinou uma nova perspectiva de vida, energia e poder. E a ideia de seguir sozinha a partir de agora é estranha e me amedronta, pois não sei se estou pronta, mesmo que me digam o contrário.
— Não gosto de como isso parece uma despedida. — Confesso, vendo-a apenas desviar o olhar para a janela, parecendo imersa em seus próprios pensamentos.
— Só quero que saiba que me orgulho de você, e espero que sempre se lembre de quem é.
Me sinto grata por tê-la tido como minha instrutora, como Mestre e também como amiga, e por um momento, todos os medos e receios parecem ir embora, pois sei que com ela estamos em boas mãos e todo o mal não parece ter coragem o suficiente para enfrentá-la.
Mas isso dura por mero um segundo, pois Kaecilius chega novamente, dessa vez mais forte, determinado e raivoso. Vemos quando Mordo e Stephen seguem atrás deles e começam uma batalha dentro da dimensão espelhada, e chegamos a eles e intervimos na luta no exato momento em que Kaecilius está rendendo Strange, prestes a matá-lo, mas ao ver sua tentiva anulada por outra magia, a atenção do fanático recai sobre nós. A Anciã cria um círculo de ladrinhos onde estamos, e o uso de sua magia ali faz Mordo encará-la com espanto ao reparar na marca vermelha em sua testa que confirma o que Stephen havia dito.
A Anciã de fato drena poder da Dimensão Negra.
— É verdade. — O mago exclama com decepção e descrença visíveis no olhar, embora a prioridade agora não seja seu sentimento conflitante sobre ela.
E Kaecilius parece reforçar isso quando dá um passo à frente, olhando diretamente para ela.
— Quando eu a procurei estava derrotado, perdido, necessitado. Confiei que seria minha professora e ouvi mentiras. — Acusa, andando a passos lentos como quem nos ronda e planeja a melhor estratégia, e ao lado da Anciã, sinto a magia fluir por mim, pronta para contra atacar qualquer movimento seu.
— Eu tentei protegê-lo. — Ela o responde, tentando em vão convencê-lo.
— Da verdade?
— De si mesmo.
— Agora eu tenho um novo professor.
— Dormammu o engana. Não faz ideia do que ele realmente é. A vida eterna dele não é um paraíso, é um tormento. — A Anciã tenta lhe explicar e mostrar a verdade, mas o único efeito que isso causa em Kaecilius é ainda mais raiva e indignação.
— Mentirosa. — Exclama, avançando sobre nós.
Tento o interceptar, mas seus seguidores tomam a frente e me atacam, de modo que a Anciã enfrente o fanático pessoalmente. Desvio dos golpes e acerto um na perna direita, que cai de joelhos enquanto o outro avança contra mim, tentando desferir um golpe que acerta meu ombro. Mas não é difícil vencer os dois e conseguir avançar para mais perto de Kaecilius, mas não tenho tempo de interferir na luta, pois quando estou quase os alcançando, ele acerta a Anciã com o mesmo golpe que me acertou, ferindo seu abdômen, de modo que o espectro da lâmina atravesse seu corpo.
— Não! — Um grito me escapa, e meus passos se apressam até os dois, mas com a mesma facilidade que a feriu, ele arremessa seu corpo contra o portal por onde chegamos, e não penso duas vezes antes de seguir atrás, juntamente com Stephen e Mordo.
Mas não sou rápida o suficiente, e o corpo da Anciã atravessa o teto de vidro de um prédio e cai insconciente na calçada.
E então, eu sinto como se tudo fosse ruir novamente.
oi, gente. esse é o último
capítulo do ano. desejo a
todos vocês boas festas e
um 2024 muito lindo e
feliz. 🎄🌟
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