01 | THE THREE SWEDES AND A GIRL WITH WHITE ORBITS IN HER SUNGLASSES


【 CAPÍTULO UM 】
OS TRÊS SUECOS UMA E GAROTA COM ÓRBITAS BRANCAS NO SEU ÓCULOS ESCURO

Estado de Dallas, Estados Unidos.
Novembro de 1963

ASSIM QUE FIVE HARGREEVES se sentou no banco da praça de Dallas, enquanto tentava limpar suas mãos suadas umas nas outras, ele perguntou para Hazel, o qual estava com cabelos brancos e uma aparência bem mais velha do que tinha visto há anos.

─ Por onde nós começamos?

─ Nós? Está por sua conta, garoto ─ Hazel respondeu de modo explicativo. ─ Só vim cumprir uma promessa à Agnes.

Five hesitou em falar. A tensão de seus ombros se aliviou mais um pouco, mas ainda sim estava em êxtase por tudo o que havia acontecido.

─ Ela está...

─ Morta? ─ Hargreeves concordou com a cabeça. ─ Câncer.

O garoto de cabelos escuros não conhecia Agnes muito bem, mas ela parecia ser uma mulher bastante adorável e ficou um pouco abalado pela morte que para ele era repentina.

─ Foi muito rápido ─ Hazel continuou. ─ Mas passamos ótimos vinte anos juntos. Acho que não era para ser para sempre.

─ Sinto muito, Hazel ─ Five disse sendo sincero, mas observou que naquela mesma rua, uma van azulada tinha parado não tão distante deles em uma parada de ônibus.

─ E a Comissão?

─ Larguei aqueles babacas, lembra? Não devo nada a eles ─ o homem mais velho disse.

Mas assim que Hargreeves avistou três homens extremamente brancos e de cabelos claros olhando atentamente para ele e seu colega, ele estranhou, mas estranhou mais ainda assim que viu um rosto familiar coberto por um óculos de sol. Assim que reconheceu Diane Valdez, suas sobrancelhas subiram e seus olhos esverdeados se arregalaram.

"Quem diabos são esses caras?", Five perguntou se levantando, e quando os quatro levantaram suas armas e Hazel percebeu que aquela era uma agente da Comissão, murmurou um palavrão e colocou uma fita no bolso de Five. Em sequência deu a maleta, e segundos depois estava morto. Sua última palavra antes de ter o peito completamente baleado foi "Corra!".

Quando os quatro agentes da Comissão se aproximaram de Hazel, analisaram o corpo do homem gorducho. Diane usava um vestido alaranjado e um par de sapatinhos pretos que se ajustava em seu pé pequeno. Óculos com órbitas redondas e brancas eram chamativas, mas com o fundo preto. Assim que a garota tirou aqueles óculos, viu Hazel, seu ex-colega, morto. Ela suspirou segurando sua arma. Valdez não o conhecia bem, por isso não sentiu nenhum remorso em relação a morte dele, mas se atentou por onde Five Hargreeves poderia estar.

A garota de quase dezoito anos ─ pelo menos fisicamente ─ percebeu uma movimentação atrás de um carro verde-água, então só com um olhar ela alertou ao sueco que estava ao seu lado. O homem, que parecia ter mais liderança, além de Diane, assobiou e seus dois irmãos logo se juntaram ao seu lado e se aproximaram do carro.

Ao verem que o rapaz tinha fugido, passaram uma rápida olhada pelo carro e pela rua no geral. Foi então que Diane viu um beco, e em seguida uma movimentação azulada, então ela soube que o Hargreeves estava lá.

─ Ei, vou olhar por aqui ─ Valdez disse e os três suecos concordaram, logo entrando em uma esquina na qual pretendiam já entrar antes.

Assim que entrou no beco, viu que Five andava de forma apressada e que ajeitou sua gravata de modo desengonçado. O moreno se virou por ouvir as sirenes da polícia, e então de relance viu Diane, mas achou que fosse apenas coisa de sua cabeça. Ele apressou mais ainda seu passo e quase quando estava no fim do beco ele se virou para a garota que estava com a sua arma apontada para Five Hargreeves, assim que o viu no beco atrás da Commerce & Knox, mas ela apenas ficou posicionada para atirar.

As madeixas amarronzadas da Valdez que tinham apenas uma parte solta ─ a que não estava interligada ao pequeno topete que Diane usava com o cabelo preso, deixando sua franja a solta ─ voaram quando ela sentiu o vento não tão refrescante a atingir.

Quando percebeu que a garota era real, ele arregalou seus olhos completamente assustado, e foi aí que ela baixou a arma. A latina queria que o Hargreeves olhasse para ela, queria que ele se sentisse assustado e ameaçado, mas queria que ele estivesse vivo. Era um misto de sentimentos finalmente vê-lo, mas para Five era uma completa confusão.

Hargreeves não demorou muito para cambalear e ver o apartamento de envio e recebimento da loja Morty's ao lado após ver uma silhueta de um homem o flagrar pela janela, em seguida viu alguns equipamentos de câmeras. Totalmente exausto, ele olhou para a morena uma última vez e deu seu pulo espacial para dentro do local. Diane deu um sorriso cínico de lado e murmurou algo sobre o Hargreeves ser um covarde. Ela mal poderia esperar a hora de conseguir falar isso para ele.

Hargreeves tomou sua respiração e ao subir o andar do prédio, ele percebeu que havia uma porta de madeira com o nome "MORTIMER GUSSMAN; CIRURGIÃO DENTISTA" escrita. O rapaz bateu na porta enquanto tentava observar além da persiana, mas uma porta mais escura ao lado se abriu, mostrando um homem com um semblante neurótico e desconfiado.

─ O que você quer? ─ ele perguntou olhando para os lados.

─ Oi, eu estou vendendo enciclopédias para meu grupo de jovens ─ o moreno disse com a voz carregada de sarcasmo enquanto colocava suas mãos nos bolsos laterais. ─ Estava curioso se...

O homem fechou a porta na cara do menino, Five suspirou e logo se teletransportou para dentro do apartamento. O homem logo gritou e cambaleou assustado quando viu o garoto, o que fez Five suspirar mais ainda enquanto tinha um sorriso fechado de lado.

─ C-como fez... isso? ─ o homem perguntou após pegar um objetivo parecido com uma faca a qual teve a capacidade de fazer com que Hargreeves o considerasse mais ainda uma piada.

Five quis encurtar o tempo de conversa com o homem, enquanto tomava seu café o homem assustado perguntava uma série de coisas. Hargreeves se interessou pelo café e logo perguntou se era colombiano enquanto estava andando pelo apartamento. Ele deu uma breve olhada nas bugigangas que pareciam caseiras e nas paredes esverdeadas que não davam uma boa iluminação para o local.

─ É meu próprio blend ─ o homem respondeu, mas Five não prestou muita atenção pois começou a observar o apartamento com mais cuidado.

Após uma longa conversa no qual o lunático explicou sobre as cinco ondas de energia que havia capturado naquele beco desde 1960, Five começou a cogitar o que tinha feito. "É a mesma coisa todas as vezes! Uma luz azul brilhante, aí algo aparece!". O homem explicou sobre um grandão sensível e sobre como todos os capturados pelas imagens chamavam uns aos outros, até que desistiram.

─ Minha família está viva ─ Hargreeves murmurou. ─ Merda. Acho que eu os prendi aqui.

O garoto logo se aproximou, de forma particularmente assustadora para o pobre homem assustado. "Agora me escute..."

─ Elliott. Meu nome é Elliot! ─ o homem disse logo esbarrando na sua escrivaninha ao ver que o garoto tinha dado mais um de seus pulos espaciais.

─ Tanto faz, ok? Tenho dez dias para encontrá-los e salvar o mundo! ─ Hargreeves disse de forma brusca e estressada, apontando para seus irmãos nas fotografias. ─ Agora, eu preciso de sua ajuda para isso.

─ Precisa... da minha... ─ Elliott apontou para si mesmo enquanto seu semblante demonstrava completo pavor. ─ E aquela garota, a garota no beco... a que estava com você?

─ Diane Valdez ─ Five murmurou colocando suas duas mãos no bolso e encarou seus pés, logo arqueou suas sobrancelhas e voltou a olhar para Elliott. ─ Eu tentei a matar há alguns dias... quer dizer, para mim foi alguns dias! Mas ela será um problema.



















Diane se olhou no retrovisor da van e murmurou alto, mostrando inquietação. Observou mais uma vez a placa que indicava para o Sanatório Holbrooke e não gostou nem de imaginar se aquele lugar era como os que Handler contava, os famosos locais mal-assombrados.

─ Já está na hora ─ ela alertou para o sueco ao lado, ele concordou com a cabeça de forma inexpressiva.

Valdez odiava aquilo. Na verdade, ela odiava ainda ter que trabalhar para a Comissão e seus agentes. A garota usava seu mesmo vestido, sendo que com um casaco preto por cima, e ela logo desceu com a ajuda de um dos irmãos ─ o qual era o mais bonitinho na opinião dela.

Mas o mesmo rapaz, ao entrarem dentro do Sanatório, atirou no peito do diretor do local. Diane ficou vigiando na porta enquanto os irmãos desligaram as luzes do local. Valdez logo se alertou ao ouvir dois gritos, um de dor e outro cheio de empolgação. A garota carregou sua arma e deixou-se guiar pelo barulho.

Ao atravessar o corredor, viu a silhueta de dois pacientes do Sanatório, mas uma paciente em especial parecia ser muito semelhante.

─ Não pode ser... ─ a morena murmurou boquiaberta antes que os irmãos começassem a atirar.

Diane fechou um pouquinho seus olhos para forçar sua visão e ter certeza do que estava vendo, mas a luz falhada e a iluminação avermelhada não ajudavam. "Vai ficar parada?" o irmão mais rígido perguntou, naquele exato momento Diane tirou sua cara de boba e deu um tiro perto do pé do homem que pulou assustado.

─ Ops ─ Valdez murmurou com um evidente ódio no seu rosto, então deu seu famoso sorriso cínico e caminhou reto com a arma apontada para quem viesse e começou a atirar.

this is patroa.
Boa tarde amores! Como estão? Vocês preferem que as atualizações sejam no sábado ou na sexta?

E a perguntinha de hoje; se você fosse da Umbrella Academy ou nascesse no dia primeiro de outubro, qual poder você gostaria de ter? Eu adoraria ter o poder da Diane, porém só a parte do 'escarlate', talvez como a própria Wanda Maximoff... não sei, eu adoro esse tipo de poder!

❛ Você me pegou sob falsas pretensões
Quanto tempo até você me soltar?
Você é a rainha do superficial
Mas quanto tempo antes de você dizer a verdade? ❜

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