ꜤꜤ ▌ 𝗖𝗛𝗔𝗣𝗧𝗘𝗥 𝗧𝗪𝗘𝗡𝗧𝗬 𝗧𝗛𝗥𝗘𝗘❕
ꜤꜤ —— 𓏲𖥻. ࣪ 𝐄𝐋𝐘𝐒𝐈𝐔𝐌 ⁽ ☄️ ⁾.
↳ ׂׂ ▐ㅤ𝗰𝗵𝗮𝗽𝘁𝗲𝗿 𝘁𝘄𝗲𝗻𝘁𝘆 𝘁𝗵𝗿𝗲𝗲. ᠉ ࣪ ˖
meu irmão, regulus black!
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𝗧𝗢𝗗𝗢𝗦 𝗛𝗔𝗩𝗜𝗔𝗠 𝗦𝗔𝗜́𝗗𝗢, já era na parte da manhã, e todos que estavam na casa tinha ido para o St. Mungus para ver o Sr. Weasley, a ruiva ao contrário, preferiu ficar na casa, ela não conhecia o Sr. Weasley e achou que ela estaria sendo muito intrometida indo visitar uma pessoa com quem ela não tinha intimidade. Portanto, ela não fora a única a ficar na casa, Sirius e Perseu também estavam ali, significando que a ruiva não estava sozinha.
Descendo as escadas da casa, Astraea pode ouvir o ranger enquanto ela descia, e logo na frente vinha Monstro, que reclamava aos quatro ventos sobre alguma coisa.
— Minha senhora ficaria tão desgostosa. — O elfo falava. — Onde já se viu, trazer mestiços, traidores de sangue para a Nobre Casa dos Black. Minha senhora está se revirando no túmulo...
Astraea riu das reclamações que o elfo fazia, ele era igual a como seu pai dizia que ele era, agora ainda mais reclamão. A ruiva passou pelo elfo, que rapidamente parou de fazer seus afazeres para olhar para onde ela ia.
— Bom dia, Monstro. — Astraea sorriu para o elfo quando notou seu olhar. — Já limpando?
— O traidor de sangue quer que eu tire todas as coisas sobre meus senhores, aquele traidorzinho. Se minha senhora estivesse aqui... — Então o elfo subiu escada acima, arrastando as coisas que estavam junto com ele.
Astraea sentiu dó, Monstro não era um elfo mal, só foi ensinado a ter a ideologia que os antecessores da ruiva tinha, ela entendia isso. Se virando, Astraea estava preparada para ir para cozinha, mas ao ver uma porta aberta, a curiosidade dela falou mais alto. A ruiva olhou de um lado pro outro, e reparando que não havia ninguém por perto e que Monstro já havia subido escada a cima, ela entrou na sala.
Astraea olhou ao redor, podendo ver uma grande tapeçaria com vários desenhos e nomes, a ruiva imediatamente juntou as peças, percebendo que aquela não era uma tapeçaria qualquer, era a árvore genealógica de sua família. A híbrida deu um passo a frente, vendo todos os nomes conhecidos por ela.
— Andrômeda. — Sua prima de segundo grau, ela já ouvira falar muitas vezes sobre ela, e como ela era a prima favorita de seu tio.
— Bellatrix. — Sua outra prima de segundo grau, Comensal da morte, seguidora fiel de Voldemort, alguém que sua mãe odiava e seu pai passou a odiar.
— Orion e Walburga. — Seus avós, Comensais da Morte, seguidores de Voldemort, ideologistas de sangue.
— Sirius. — Seu tio, o traidor de sangue como costumam chamá-lo, a ovelha negra da família, o único que não apoiava Voldemort, o único da família como sua prima que não tinha a ideologia de sangue de sua família, o único Grifano e o único sangue puro que se misturou com sangues ruins, traidores de sangue e mestiços.
— Regulus. — Seu pai, o filho mais novo, um seguidor de Voldemort, um antigo Comensal da Morte, o filho preferido que desistiu de tudo por uma mulher, que desistiu da família, de sua vida e muito mais apenas pra passar o resto de sua vida com sua família. O filho considerado como morto, o fugitivo de Voldemort é a pessoa que Astraea mais admirava do mundo, seu pai amadureceu, viu as coisas que sua família fazia não era boa, viu que aquilo não era bom pra sua família, pra ele. O Black de sangue puro que "se sacrificou" por um bem maior, e Astraea se perguntava se não fosse por sua mãe. Como seu pai estaria hoje, será que ele mudaria seu pensamento sobre o que era, mesmo sem ter sua mãe na sua vida? A ruiva se perguntava isso, todos os dias, e ela não sabia a resposta pra essa pergunta.
— Incrível, né? — Uma voz soou atrás de Astraea.
A ruiva imediatamente pulou, se virando e dando de cara com seu tio ali, que estava com braços cruzados encostado no batente da porta. Sirius deu um sorriso de lado, começando a olhar pela sala, examinando a árvore genealógica.
— A árvore genealógica de minha família. — Ele disse, os olhos vagando pela sala toda. — A família Black, o único herdeiro da família sendo um traidor de sangue e Grifinório, irônico, não?
Astraea olhou pra ele, vendo como o olhar de Sirius parecia melancólico e doloroso ao mesmo tempo.
— Andrômeda Black, agora Andrômeda Tonks. — Sirius falou, colocando a mão sobre o nome da prima. — Minha prima favorita.
Eu sei disso, Astraea pensou.
— Ela foi rejeitada por minha família quando se casou com um nascido trouxa, mantemos contato até hoje. Ela fez parte da ordem da fênix, foi a pessoa que mais me apoiou quando fui expulso de casa, minha prima sempre foi um espírito livre, sempre vivendo um dia de cada vez com se não houvesse amanhã. Sempre aproveitando os bons momentos com suas irmãs e comigo, e o longo diálogo que ela sempre tinha comigo. Ela nunca ficou contra mim depois que eu foi para Grifinória, sempre me apoiou com minhas amizades e meus feitos, ela também não ligava se a pessoa era nascida trouxa. Uma das únicas da minha família, que sempre me apoiou. — Sirius olhava pra imagem queimada de sua prima como se estivesse em pensamentos dolorosos.
Sirius então andou até as próximas figuras.
— Meu pai e minha mãe. — Siriu falou, olhando a imagem de seus pais na parede. — Grandes seguidores de Voldemort, dois ideologistas de sangue puro, não eram pais bons e nunca iriam ser. Não é surpresa que eu não fui o filho preferido, e eles tinham razão para me deserdar da família, na cabeça deles é claro. Sabe, eles me expulsaram de casa aos dezesseis anos por eu apenas ter uma opinião diferente, por eu apenas não apoiá-los no que eles faziam, por eu apenas ser amigo de pessoas "erradas" na visão deles, por eu apenas não querer seguir seus passos e virar um Comensal da Morte. Assim que eles me expulsaram, eles fizeram isso já árvore genealógica, como se eu nunca tivesse existido aqui.
Sirius apontou para o ponto preto, que tampava o desenho de sua cara na árvore genealógica da família.
— Eu sinto muito por isso. — Foi a única coisa que Astraea conseguiu falar, a única coisa que ela conseguiu pronunciar sem começar a xingar seus avós.
— Não sinta. — Ele sorriu levemente. — Eu me livrei de muitas coisas, e encontrei um lar ao lado de pessoas que realmente estavam comigo. Os Potter me deram abrigo quando eu mais precisei, e Dahlia e James me ajudou em tudo que eu precisei depois de ser expulso de casa.
Astraea não pode ignorar o sorriso que surgiu em seus lábios, seu padrinho e sua mãe ajudaram seu tio e ela sabia disso, sabia que sua mãe nunca iria deixar Sirius desamparado, ela era uma marota afinal, a única entre os garotos e Dahlia Manoly sempre ajudava seus amigos, fosse ou não a coisa mais perigosa do mundo, ela sempre ajudaria aqueles que precisam dela e Astraea não sentiu nada além de orgulho de sua mãe. Sirius então deu mais um passos, parando do lado da ruiva e olhou pra parede onde estava a figura de sua prima, Bellatrix.
— Minha prima, Bellatrix. — Sirius falou, rancor em seus olhos. — Uma das mulheres mais abomináveis que já conheci, é uma Comensal da Morte e uma seguidora de Voldemort fiel, matou e torturou tantas pessoas que você nem consegue imaginar, de longe é uma das pessoas que mais odeio.
— Eu te dou motivo. — Astraea falou. — A coisa que mais abomino é essa idiotice de ideologia, somos todos iguais, feito de carne, osso e sangue. Mas, nem todos entendem isso e nem todos entendem que Voldemort é um ser abominável que determina odiar nascidos trouxas e mestiços, mesmo ele sendo um.
— Queria que todos tivessem seu pensamento, Astraea. — Sirius falou, um pequeno sorriso em seus lábios. — Eu te julguei mal.
Astraea franziu o cenho, olhando para o homem ao seu lado, que olhava pra ela atentamente.
— Como? — Perguntou ela disfarçando.
— Quando você chegou. — Ele disse, dando uma pausa. — Eu te julguei por você ser quem você é, mas não entenda mal, eu não te conhecia, pensava que você era uma supremacista de sangue assim como todos de sua casa, mas, mais uma vez eu errei. Eu pensei que você seria uma má influência para meu afilhado, não queria uma Sonserina que pensa que todos meus amigos devem morrer perto de Harry.
— Eu entendo isso, Sirius. — Astraea sorriu levemente. — Se fosse comigo eu faria o mesmo. Mas, como eu disse, eu não apoio essa ideologia ridícula e muito menos pretendo fazer algo de mal para Harry, eu nunca faria nada de mal pra ninguém e muito menos pra seus amigos. Eu sei como é ter amigos que correm o risco de morte durante o tempo todo, acredite em mim, afinal, meu melhor amigo é trouxa e não tem um dia que eu não me preocupe se alguém irá matá-lo, por ele apenas existir.
— Você é uma boa garota. — Ele olhou para os olhos da ruiva, como se estivesse se lembrando de alguém. — Você me lembra alguém.
Astraea imediatamente parou de respirar, ela temeu, por um pequeno momento que Sirius descobrisse algo, mas ele apenas desviou o olhar parecendo estar totalmente se lembrando de alguém que ele perdeu.
— Quem? — A ruiva se atrevou a perguntar, seus olhos focados em seu tio.
— Meu irmão. — Olhando para o nome acima de sua cabeça, ele focou seu olhar lá como se estivesse em um tremendo déjà vu.
Astraea então olhou pra cima também, o nome de seu pai estava ali, mas ao invés de ter uma figura sua, havia uma caveira, sinalizando que ele está morto. Mas ele não está, ele está vivo, ele criou Astraea desde que ela nasceu, ele fingiu sua morte, fugiu de seus pais, largou da vida de Comensal da Morte, deixou seu irmão pra trás e foi atrás de seguir sua vida, seguir sua vida com sua família e longe das mãos de Voldemort.
— Meu irmão, Regulus Black. — A amargura presente na voz fez Astraea se encolher. — O querido da mamãe, o protegido do papai e o irmão favorito deles. A ovelha branca, o menino que sempre lhes deu orgulho, o Príncipe da Sonserina. Este é meu irmão, um Comensal da Morte, foi amado por nossos pais até o dia de sua morte.
Astraea soltou um suspiro, olhando para seu tio e vendo a dor em seus olhos.
— O que aconteceu com ele? — Mesmo sua voz falhando, Astraea conseguiu perguntar.
— Ele foi morto. — Sirius suspirou, tomando fôlego. — Ele tinha conhecido alguém em Hogwarts, alguém que fez ele mudar de ideia, uma mulher, minha melhor amiga. Dahlia fez meu irmão mudar sua ideologia, fez ele ficar contra nossos pais e principalmente fez ele desistir de tudo pra ficar com ela. Quando Regulus falou comigo sobre isso, eu não quis acreditar que o filho favorito estava ficando rebelde que nem a ovelha negra da família, achei que ele estava usando Dahlia, mas novamente, eu estava errado. Ele amava ela, amava ela tanto quanto sua vida, tanto que eles tiveram uns filha juntas.
Sirius olhou pra Astraea, essa que se prendia ao máximo pra não desabar, ele parecia olhar pra ela como se lesse sua alma, mas desviando o olhar, o homem se voltou a parede.
— Quando eu soube disso. — Ele continuou. — Eu logo ajudei Regulus a escapar, ele não queria que sua filha vivesse em uma casa como ele viveu, ele não queria que ela virasse alguém como nossos pais e familiares. Eu ajudei, é claro, Dahlia com o dinheiro de seus pais comprou uma casa distante daqui, distante de tudo, onde ninguém iria achá-los e começaram a tratar sua gravidez, eu fiquei lá, ajudando ela e meu irmão em tudo que eles precisaram. Eu estava animado, meu irmão e minha melhor amiga iriam ter um bebê e eu iria ser tio, e logo veio a notícia que James e Lily também estavam esperando um bebê, eu estava mais feliz do que já estive na minha vida, iria ser tio e padrinho ao mesmo tempo, iríamos ser uma família feliz. E como eu estava enganado.
— Por que? — Astraea sussurrou baixo, evitando olhar para o tio.
— Os bebês nasceram. — Sirius disse baixo, como se estivesse prestes a chorar. — Um garoto e uma garota, nascidos do mesmo dia. Foi uma felicidade imensa, eu finalmente iria segurar minha sobrinha e meu afilhado nos braços. Meu Harry e minha linda estrelinha.
Astraea colocou a mão na boca, evitando que o soluço escapasse de sua boca.
— Eu os vi crescer, vi eles se tornarem lindos bebês, vi eles rindo pra mim pela primeira vez, vi eles eles aprontando juntos, vi eles sorrindo, vi eles andando pela primeira vez e vi eles se tornarem unidos mesmo com um ano de idade. E foi apenas isso que durou, um ano, eu passei um ano com eles. — Sirius soluçou. — James e Lily morreram no dia trinta e um de outubro, Voldemort os assassinou, e nosso amigo, Peter Pettigrew contou ao Lorde das Trevas onde eles estavam, e ele os matou e se não fosse pelo amor de uma mãe, Harry teria morrido também e Voldemort teria terminado seu serviço. Naquela noite, eu pensei que tinha perdido tudo, mas ainda tinha muito pela frente. Pettigrew não só contou onde Lily e James estavam, ele contou onde Regulus e Dahlia estavam escondidos. Um Comensal da Morte foi atrás deles, prometendo terminar o serviço que Voldemort começou, ele matou Regulus e Dahlia na frente de minha estrelinha, e depois a matou, a sangue frio, e por fim ele queimou sua casa, não sobrou nada. Ele matou minha família, matou uma bebê, meu bebê, minha linda estrela. Naquela noite, eu perdi muito mais que minha família, eu perdi minha vida. E quando fui preso em Azkaban, eu só consegui pensar nas acusações que me fizeram, disseram que eu tinha entegado os Potter a Voldemort, disseram que eu tinha matado Pettigrew, deixando só um dedo seu para contar história, disseram que eu tinha matado vários trouxas. Mas além de tudo, disseram que eu tinha matado minha família, meu irmão, minha melhor amiga e minha irmã e minha pequena estrelinha.
Astraea olhou para seu tio, lágrimas desciam pelo rosto dele, e ele parecia estar prestes a desabar. A ruiva só quis abraçá-lo, e dizer tudo, dizer que estava tudo bem, que ela e seus pais estavam vivos.
Eu estou aqui, tio. Sua pequena estrela está aqui, ela está viva e está do seu lado. Astraea disse isso, em seu pensamento. Mas tudo o que ela queria, era dizer pata Sirius que ela estava ali, mas ela não podia.
— Oh, Merlin. — Astraea soltou um soluço. — Eu sinto muito, eu sinto tanto.
— Você sabe. — Sirius sorriu. — Eu nunca deixei de amar meu irmão, eu sempre o amei, e queria que ele soubesse antes de morrer, que eu estava orgulhoso dele e do que ele havia se tornado, queria dizer a elr que eu estava orgulhoso da família que ele criou. Queria dizer a ele o quão, mais quão orgulhoso eu estava do homem que ele se tornou, não por mim, mas pela sua família. Mas eu não pude falar isso, eu não pude ao menos me despedir dele, eu não pude dizer adeus e muito menos um eu te amo. — Ele deu uma pausa, se recuperando. — Mas além de tudo, eu não pude ver Dahlia e Regulus se transformando nos pais maravilhosos que eu sabia que eles seriam, e eu não pude ver minha estrelinha crescer e muito menos ver se ela iria se parecer com seu pai ou com sua mãe, ou até mesmo comigo, eu não pude ver ela arrumar namoradinhos, deixar os cabelos do seu pai branco, aprontar, se tornar uma mulher forte, ir pra Hogwarts, eu não pude ver nada da vida deles. E se eu pudesse eu daria minha vida, para que os três pudessem ter uma chance de viver sua vida, porque eu amava eles e sacrificaria minha vida se significasse que ele pudessem viver por mais alguns anos.
Astraea sentiu as lágrimas caírem em seu rosto, e ela não aguentava isso. Ela deu um passo pra trás, observando como seu tio chorava ao olhar pra parede, imaginando que eles estavam mortos, enquanto eles estiveram vivos durante todo esse tempo. Então, Sirius olhou pra ela, olhos vermelhos pelo choro, assim como Astraea estava.
— Sabe de uma coisa. — Ele falou mordendo os lábios apreensivo. — Você me lembra eles, seus olhos são como o de Dahlia, seu sorriso é como o de Regulus e seu nome é igual a de minha estrelinha, junto você é a imagem que eu imagino deles. Astraea Sacturn Black, minha pequena estrelinha.
— Eu sinto muito, eu sinto muito mesmo. — Astraea soluçou novamente, dessa vez perdendo o controle. — Eu não posso fazer isso.
Astraea saiu correndo quase tropeçando em seus pés, ela correu escada acima, a mão na boca para evitar o choro que ela segurava até agora. A ruiva não pensou em nada, ela não conseguia raciocinar mais nada, ela abriu a primeira porta que viu em sua frente, se deparando com os olhos turbulentos de Perseu.
— Oi, ruivinha. Perdida? — Perseu brincou sem olhar pra ela, mas quando ele olhou, a feição brincalhona simplesmente desapareceu, o sorriso sumiu e a preocupação tomou conta de sua face. — O que aconteceu? Quem fez isso com você? Por que você está chorando, ruivinha?
— Eu só... — Astraea soluçou, Perseu rapidamente segurou a garota antes que ela caísse no chão.
O loiro-acastanhado puxou a ruiva pra dentro do quarto, fechando a porta com o pé. Ele não se importou como ela molhava sua camisa com suas lágrimas e muito menos como ela agarrava nele com força o suficiente pra machucá-lo, ele só a abraçou, a abraçou como se o mundo pra ele não importasse, naquele momento somente ela importava, somente ela e mais nada.
— Está tudo bem. — Ele sussurou contra seu ouvido. — Está tudo bem ruivinha, você esta segura agora, eu estou aqui. E eu não vou sair, chore, chore até não aguentar mais porque eu vou segurar você.
E Astraea fez, ela chorou, ela chorou nos braços de Perseu. Chorou por causa de uma mentira, uma mentira que estava corrompendo ela por dentro, chorou porque seu tio pensava que ela estava morta, chorou porque ele não pôde vê-la crescer, chorou porque ele pensou que seus pais estavam mortos, chorou porque eles realmente haviam se tornado os melhores pais do mundo, chorou porque ela não era igual Dahlia e Regulus e sim uma mistura perfeita dos dois, chorou porque ela não teve a presença de seu tio em sua vida e chorou porque a estrelinha de seu tio era realmente ela, e ele não sabia disso.
✦ —— Olá estrelas e constelações!
Eu acabei de escrever o capítulo mais triste da minha vida, e eu não passo bem de tanto chorar. Prometi especial e entreguei choro, quem amou? Eu tô simplesmente devastada com esse capítulo, e eu não tenho nada a comentar, além da depressão que eu adquiri após isso aqui, Sirius com a Astraea me desabou, me derrubou e me fez perder o resto da saúde mental que eu tinha. E é isso, não vou falar mais nada se não eu vou chorar, a única coisa que tenho a dizer é que, Sirius sua estrelinha tá viva e eu amo o Perseu, próximo capítulo pra alegrar vocês ou desgraçar ainda mais com a saúde mental de cada um, vai ser narrado pelo nosso divo Perseu e no próximo capítulo vai ter um especial de 4K.
✦ —— Espero que tenham gostado, não se esqueçam de votar, comentar e compartilhar com os amigos pata ajudar no progresso da fanfic. É isso por hoje, obrigada por terem lido, apesar de eu ter falado que não ia ter mais capítulo, aqui está mais um pra vocês. Desejo a todos uma boa terapia, porque eu estou indo fazer a minha e aconselho vocês a irem fazer a de vocês também, porque daqui pra frente é só tristeza.
MALFEITO FEITO!
— As pessoas que olham
para as estrelas e desejam.
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