ꜤꜤ ▌ 𝗖𝗛𝗔𝗣𝗧𝗘𝗥 𝗧𝗪𝗘𝗡𝗧𝗬❕
ꜤꜤ —— 𓏲𖥻. ࣪ 𝐄𝐋𝐘𝐒𝐈𝐔𝐌 ⁽ ☄️ ⁾.
↳ ׂׂ ▐ㅤ𝗰𝗵𝗮𝗽𝘁𝗲𝗿 𝘁𝘄𝗲𝗻𝘁𝘆. ᠉ ࣪ ˖
a aula de testrálios!
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𝗢 𝗥𝗘𝗔𝗣𝗔𝗥𝗘𝗖𝗜𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢 𝗗𝗘 𝗛𝗔𝗚𝗥𝗜𝗗, à mesa dos professores na manhã do dia seguinte não foi recebido com entusiasmo por todos os alunos. Alguns, como Fred, George e Lino, gritaram de alegria e saíram correndo pelo corredor entre as mesas da Grifinória e Lufa-Lufa para apertar sua mão enorme, outros, como Parvati e Lilá, trocaram olhares sombrios e balançaram a cabeça.
Astraea sabia que muitos preferiam as aulas da Prof. Grubbly-Plank, e o pior é que uma pequena parte dele, imparcial, sabia que os colegas tinham boas razões, para Grubbly-Plank uma aula interessante era aquela em que ninguém corria o risco de ter a cabeça arrancada.
Foi com uma certa apreensão que Astraea, Perseu e o trio de ouro se encaminharam para a aula de Hagrid na terça-feira, bem agasalhados contra o frio, Astraea estava devidamente preocupada com a reação da Prof. Umbridge, caso Hagrid fizesse algo muito perigoso para a aula, como seus amigos mencionaram de como aconteceu nos outros anos. No entanto, a Alta Inquisidora não estava visível enquanto venciam com dificuldade a neve em direção a Hagrid, que os esperava na orla da Floresta.
Sua aparência não tranquilizava, os hematomas que estavam roxos no sábado à noite agora estavam matizados de verde e amarelo, e alguns dos seus cortes ainda pareciam sangrar. Astraea não conseguia entender, será que Hagrid fora atacado por alguma criatura cujo veneno impedia os ferimentos de sararem? E, como para completar sua figura sinistra, Hagrid carregava por cima do ombro uma coisa que parecia a metade de uma vaca morta.
— Vamos trabalhar aqui hoje! — Anunciou alegremente aos estudantes que se aproximavam, indicando com a cabeça as árvores escuras às suas costas. — Um pouco mais protegidos! De qualquer maneira, eles preferem o escuro.
— Que é que prefere o escuro? — Astraea ouviu Malfoy perguntar rispidamente a Crabbe e Goyle, com um indício de pânico na voz. — Que foi que ele disse que prefere o escuro, vocês ouviram?
— Prontos? — Perguntou Hagrid animado, olhando para os alunos. — Bom, então, estive guardando uma viagem à Floresta para o seu quinto ano. Pensei em irmos ver os bichos em seu hábitat natural.
Agora, o que vamos estudar hoje é bem raro. Calculo que eu seja a única pessoa na Grã-Bretanha que conseguiu domesticá-los.
— Você tem mesmo certeza de que eles estão domesticados? — Disse Malfoy, o pânico em sua voz era ainda mais pronunciado. — Não seria a primeira vez que você traz bichos selvagens para a aula, não é?
Os alunos da Sonserina murmuravam concordando, e alguns da Grifinória também pareciam achar que Malfoy tinha uma certa razão. Astraea e Perseu se olharam revirando os olhos rapidamente, Astraea passou a mão sobre Pólux que estava escondida em sua bolsa de lado, voltando a prestar atenção na conversa.
— Claro que estão domesticados. — Garantiu Hagrid, fechando a cara e erguendo um pouco a vaca morta para ajeitá-la no ombro.
— Então, o que foi que aconteceu com o seu rosto? — Quis saber Malfoy.
— Cuide da sua vida! — Disse Hagrid, zangado. — Agora, se acabaram de fazer perguntas bobas, me sigam!
Ele se virou e entrou na Floresta Proibida. Ninguém parecia muito disposto a segui-lo. Astraea olhou para o trio, que suspiraram, mas concordaram com a cabeça, e os quatro entraram atrás de Hagrid, liderando o resto da turma. Caminharam uns dez minutos até chegar a um ponto em que as árvores cresciam tão juntas que era sombrio como ao anoitecer, e não havia neve no chão. Com um gemido, Hagrid depositou a metade da vaca no chão, recuou e se virou para olhar os alunos, a maioria dos quais se esgueirava de árvore em árvore em sua direção, espiando para os lados nervosamente como se esperassem ser atacados a qualquer momento.
— Chegue mais, chegue mais. — Encorajou-os Hagrid. — Agora eles vão ser atraídos pelo cheiro da carne, mas de qualquer maneira vou chamá-los, porque vão gostar de saber que sou eu.
Ele se virou, sacudiu a cabeça desgrenhada para tirar os cabelos do rosto e soltou um grito estranho e agudo que ecoou por entre as árvores escuras como o chamado de uma ave monstruosa. Ninguém riu, a maioria estava apavorada demais para emitir qualquer som. Hagrid deu novo grito agudo. Passou-se um minuto em que a turma continuou a espiar nervosamente sobre os ombros e por trás das árvores para avistar o que quer que estivesse a caminho.
Então, quando Hagrid jogou os cabelos para trás mais uma vez e encheu o enorme peito, Perseu cutucou Astraea e apontou para o espaço vazio entre dois eixos nodosos. A ruiva olhou imediatamente para onde ele apontou, conseguindo ver a aura de algo, a aura da mesma coisa que ela tinha visto comandando a carruagem de Hogwarts, ela não conseguia ver, mas conseguia sentir. Olhando para Perseu, ela pode perceber que ele podia vê-los, o garoto olhava fixamente pro bicho, Harry mais a frente fazia o mesmo, então indo ao lado do trio, Astraea e Perseu ficaram ali, olhando para a coisa presente.
— Por que é que Hagrid não chama outra vez? — Sussurrou Rony.
A maioria dos outros alunos expressava no rosto uma ansiedade confusa e nervosa, como a de Rony, e continuava a olhar para todos os lados, exceto para o bicho, a pouco mais de um metro deles. Havia apenas mais duas pessoas que pareciam capazes de vê-los, um garoto magricela da Sonserina, parado logo atrás de Goyle, que observava o bicho comer algo com uma cara de intenso nojo, e Neville, cujo olhar acompanhava parecendo ver algo interessante.
— Ah, e aí vem mais um! — Anunciou Hagrid orgulhoso, quando viu aparecer do meio das árvores escuras um segundo bicho. – Agora... levantem as mãos... quem consegue vê-los?
Harry ergueu a mão. Hagrid fez um aceno para ele.
— Sim... sim, eu sabia que você seria capaz de vê-los. — Disse sério. — E você também, Neville, eh? E...
Perseu ergueu a mão também, parecendo estar meio desconfortável, Astraea notou os olhares surpresos sobre ele, mas decidiu ignorar.
— Com licença. — Perguntou Malfoy com a voz desdenhosa. — Mas que é exatamente que eu devia estar vendo?
Em resposta, Hagrid apontou para a carcaça da vaca no chão. A turma inteira contemplou-a com espanto por alguns segundos, então várias pessoas exclamaram, e Parvati soltou um grito agudo.
Astraea entendeu por quê, os pedaços de carne se soltando dos ossos e desaparecendo no ar deviam parecer realmente estranhos.
— Que é que está fazendo isso? — Perguntou Parvati, aterrorizada, recuando para trás da árvore mais próxima. — Que é que está comendo a vaca?
— Testrálios. — Disse Hagrid, orgulhoso, e Hermione soltou em voz baixa um “Ah!” de compreensão ao lado de Astraea. — Hogwarts tem um rebanho deles aqui na Floresta. Agora, quem sabe...?
— Mas eles realmente trazem má sorte! — Interrompeu Parvati, parecendo assustada. — Dizem que dão todo o tipo de azar às pessoas que os veem. A Prof. Trelawney me contou uma vez...
— Não, não, não. — Contestou Hagrid rindo. — Isso é pura superstição, isto é, eles são muito inteligentes e úteis! É claro que esses daqui não trabalham muito, só puxam as carruagens da escola, a não ser que Dumbledore vá fazer uma viagem longa e não queira aparatar... e aí vêm mais dois, olhem...
Mais dois Testrálios saíram silenciosamente de trás das árvores, um deles passou muito perto de Parvati, que estremeceu e se encostou mais perto da árvore, dizendo.
— Senti alguma coisa, acho que está perto de mim!
— Não se preocupe, ele não vai machucar você. — Disse Hagrid paciente. — Certo, agora, quem é capaz de me dizer por que alguns de vocês veem os Testrálios e outros não?
Hermione ergueu a mão.
— Diga, então. — Pediu Hagrid, sorrindo para a garota.
— Só podem ver os Testrálios. — Respondeu ela. — As pessoas que já viram a morte.
Astraea sentiu Perseu se mexer desconfortável ao seu lado, o loiro-acastanhado ficou se mexendo, mordendo o lábio inferior, e quando ele esbarrou acidentalmente no ombro de Astraea, a ruiva olhou pra ele, recebendo um olhar nervoso de volta.
— Está tudo bem? — Sussurrou ela, somente para que ele pudesse ouvir.
— Sim. — Respondeu suspirando.
— Exatamente. — Disse Hagrid, muito solene. — Dez pontos para a Grifinória. Agora, os Testrálios...
— Hem, hem.
Astraea fechou a mão na hora com força, a Prof. Umbridge chegara. Estava a alguns passos de Astraea, usando novamente a capa e o chapéu verdes, a prancheta à mão. Hagrid, que nunca ouvira o pigarro fingido da Umbridge, olhou com certa preocupação para o Testrálio mais próximo, evidentemente pensando que ele produzira o som.
— Hem, hem.
— Ah, olá! — Disse Hagrid sorrindo, ao localizar a origem do ruído.
— Você recebeu o bilhete que mandei à sua cabana hoje pela manhã? — Perguntou Umbridge, no mesmo tom alto e pausado que usara com ele anteriormente, como se estivesse se dirigindo a alguém ao mesmo tempo estrangeiro e retardado. — Avisando que eu viria inspecionar sua aula?
— Ah, sim. — Respondeu Hagrid, animado. — Fico satisfeito que tenha encontrado o local sem dificuldade! Bom, como pode ver ou, não sei, será que a senhora pode? Hoje estamos estudando Testrálios...
— Desculpe? — Disse a Prof. Umbridge em voz alta, levando a mão em concha à orelha e franzindo a testa. — Que foi que você disse?
Hagrid pareceu um pouco confuso.
— Ah... Testrálios! — Disse, elevando a voz. — Cavalos alados... hum... grandes, sabe!
Ele agitou os braços gigantescos, esperançoso. A Prof. Umbridge ergueu as sobrancelhas para ele e resmungou alguma coisa enquanto anotava na prancheta.
— Bom... em todo o caso... — Disse Hagrid voltando-se para a turma e parecendo ligeiramente atrapalhado — Hum... que é que eu ia dizendo?
— Parece... esquecer... o... que... estava dizendo. — Murmurou Umbridge, suficientemente alto para todos ouvirem.
Draco Malfoy parecia sentir que o Natal chegara um mês antes, Astraea, por outro lado, ficara escarlate de fúria reprimida.
— Ah, sim. — Disse Hagrid, lançando um olhar preocupado à prancheta de Umbridge, mas prosseguindo valorosamente. — Eu ia contar a vocês como foi que formamos um rebanho. Então, começamos com um macho e cinco fêmeas. Este dei o nome Tenebrus, treva, o meu grande favorito, foi o primeiro a nascer na floresta...
— Você tem ciência. — Disse Umbridge em voz alta, interrompendo-o. — Que o Ministério da Magia classificou os Testrálios como “perigosos”?
O ânimo de Astraea afundou como uma pedra, mas Hagrid meramente deu uma risadinha.
— Os Testrálios não são perigosos! Tudo bem, são capazes de tirar um pedaço de alguém que realmente os importunar...
— Manifesta... prazer... à... ideia... de... violência. — Murmurou Umbridge, registrando em sua prancheta.
— Ora... vamos! — Exclamou Hagrid, parecendo um pouco ansioso agora. — Quero dizer, um cão morde se a pessoa o açula, não?... mas os Testrálios somente ganharam má reputação por causa dessa história de morte... as pessoas costumavam pensar que traziam mau agouro, não é mesmo? Simplesmente não entendiam, não é?
Umbridge não respondeu, terminou de fazer a última anotação, então olhou para Hagrid e disse, mais uma vez alteando a voz e enunciando as palavras devagar.
— Por favor, continue sua aula como sempre, eu vou andar um pouco. — Ela imitou uma pessoa andando, Malfoy e Pansy Parkinson tiveram acessos silenciosos de riso. — Entre os alunos.
Ela apontou cada integrante da turma.
— E fazer perguntas. — Ela apontou para a boca indicando o ato de falar.
Hagrid arregalou os olhos para ela, visivelmente incapaz de compreender por que estava agindo como se não soubesse inglês normal. Astraea agora tinha lágrimas de fúria nos olhos.
— Sua megera, sua megera maligna! — Sussurrou ela, enquanto Umbridge andava em direção a Pansy Parkinson. — Eu sei o que você está fazendo, sua bruxa horrível, pervertida, malévola...
Astraea deu um passo a frente, parecendo estar disposta a quebrar Umbridge na porrada, e ela realmente estava, se não fosse pelo braço de Perseu a puxando e colando seus corpos, a ruiva provavelmente estaria agredindo a professora.
— Paciência. — Murmurou ele na orelha da ruiva, enquanto seu abraço por trás ficava mais forte.
— Hum... em todo o caso. — Disse Hagrid, tentando nitidamente recuperar o fio de sua aula. — Então... os Testrálios. Sim. Bom, há muitas coisas boas sobre eles...
— Você acha. — Perguntou a Prof. Umbridge a Pansy com voz ressonante. — Que é capaz de entender o Prof. Hagrid quando ele fala?
Tal como Astraea, Pansy tinha lágrimas nos olhos, mas eram lágrimas de riso, na verdade, e sua resposta foi quase incoerente na tentativa de conter o riso.
— Não... porque... bom... muitas vezes... parecem grunhidos.
Umbridge registrou a resposta em sua prancheta. As poucas partes sãs do rosto de Hagrid coraram, mas ele tentou agir como se não tivesse ouvido a resposta da aluna.
— Hum... sim... coisas boas sobre os Testrálios. Uma vez que sejam domesticados, como este rebanho, as pessoas nunca mais se perderão. Eles têm um espantoso senso de direção, é só dizer aonde se quer ir...
— Supondo que eles consigam entender você, naturalmente. — Disse Malfoy alto, e Pansy desatou em um novo acesso de riso. Mais uma vez Astraea foi puxada por Perseu, o loiro-acastanhado evitando que ela voasse no pescoço de Malfoy.
A Prof. Umbridge sorriu indulgentemente para os dois e se dirigiu a Neville.
— Você consegue ver os Testrálios, Longbottom, verdade?
Neville assentiu com a cabeça.
— Quem foi que você viu morrer? — Perguntou ela, seu tom indiferente.
— Meu... meu avô. — Disse Neville.
— E o que acha deles? — Perguntou a professora, indicando com a mão curta e grossa os cavalos, que a essa altura tinham limpado uma boa parte da carcaça até os ossos.
— Hum. — Disse Neville, nervoso, lançando um olhar a Hagrid. — Bom... eles... aah... tudo bem.
— Os... alunos... se... sentem... demasiado... intimidados... para... admitir... que... têm... medo. — Murmurou Umbridge, fazendo mais uma anotação na prancheta.
— Não! — Protestou Neville, parecendo aborrecido. — Não, não tenho medo deles!
— Está tudo bem. — Disse Umbridge, lhe dando palmadinhas no ombro, com o que ela pretendia que fosse um sorriso de compreensão, embora parecesse a Astraea mais um esgar maldoso. — Bom, Hagrid.
Umbridge tornou a olhar para ele, falando mais uma vez alta e lentamente, que fazia com que a ruiva sentisse vontade de estrangular a professora lentamente.
— Acho que tenho o suficiente para trabalhar. Você receberá. — Ela imitou o gesto de apanhar alguma coisa a sua frente. — Os resultados de sua inspeção.
Ela apontou para a prancheta.
— Dentro de dez dias. — Ergueu os dez dedos curtos das mãos, e, com o sorriso mais largo e bufonídeo que já dera sob aquele gorro verde, ela saiu apressada, deixando Malfoy e Pansy Parkinson tendo acessos de risos, Astraea tremendo de fúria e Neville parecendo confuso e aborrecido.
— Aquela gárgula velha, sapa rosa, demônio cor de rosa, nojenta, mentirosa, deturpadora! — Explodiu Astraea meia hora depois para o trio e Perseu, quando voltava ao castelo pelo caminho que havia aberto na neve mais cedo. — Vocês estão vendo o que ela está tramando? É aquele preconceito contra mestiços outra vez, está tentando pintar Hagrid como uma espécie de trasgo retardado, só porque a mãe dele era giganta, e, ah, não é justo, na realidade nem foi uma aula ruim, quero dizer, tudo bem, se tivessem sido explosivins, mas os Testrálios são bem aceitáveis, de fato, tratando-se de Hagrid, são realmente ótimos!
— A Umbridge disse que eles são perigosos. — Lembrou Rony.
— Bom, é como disse o Hagrid, eles sabem se cuidar sozinhos. — Retrucou Hermione. — E suponho que uma professora como a Grubbly-Plank normalmente não nos apresentaria a eles antes dos N.I.E.M.s, mas, bom, eles são muito interessantes, não acharam? Como tem gente que pode vê-los e gente que não pode! Eu gostaria de poder.
— Gostaria? — Perguntou Harry e Perseu ao mesmo tempo, o Grifinório calmamente, e Sonserino de modo ríspido.
De repente ela fez uma cara de horror. E Astraea olhou pra ela com uma sombrancelha arqueada.
— Ah, Harry... Perseu... desculpe... não, claro que não... foi realmente uma burrice dizer isso.
— Tudo bem. — Disse Harry depressa. — Não se preocupe.
Perseu portanto não respondeu, e a ruiva olhou pra ele de modo preocupada, percebendo o olhar da amiga o loiro-acastanhado olhou pra ela dando um pequeno sorriso de canto, como se quisesse dizer que estava bem.
— É de surpreender que tanta gente pudesse vê-los. — Comentou Rony. – Quatro em uma turma...
— É, Weasley, nós estávamos mesmo imaginando. — Comentou uma voz maliciosa. Sem que fossem pressentidos, Malfoy, Crabbe e Goyle vinham logo atrás, o ruído dos seus passos abafado pela neve. — Você acha que se visse alguém sentindo o cheiro deles você conseguiria ver melhor a goles?
Ele, Crabbe e Goyle deram grandes gargalhadas ao ultrapassá-los a caminho do castelo, depois começaram a cantar “Weasley é o nosso rei”. As orelhas de Rony ficaram vermelho vivo e Astraea quis afundar a cara dos seus parceiros de casa na neve.
— Não ligue para eles, não ligue. — Disse Hermione, puxando a varinha e executando o feitiço para produzir ar quente e assim poder abrir mais facilmente um caminho pela neve intacta entre eles e as estufas.
— É meio impossível ignorar gente tão asquerosa quanto o Malfoy. — Murmurou Astraea revirando os olhos. — Minha vontade é de socar a cara dele até estiver reconhecível.
— O que deu em você hoje? — Perseu perguntou a ruiva dando risadas. — Parece querer bater em todo mundo só por respirar, se eu não tivesse te segurado hoje, você provavelmente estaria sendo expulsa de Hogwarts.
O trio de ouro olhou pros dois confuso, mas Astraea apenas bufou, revirando os olhos novamente.
— Não estou em um dia bom. — Respondeu irritada.
— Tpm minha querida? — Sorriu ele de modo perverso. — Não precisa descontar seus poblemas femininos na gente, sabia?
— Cale a boca, Dempsey. — Xingou, enquanto andava mais a frente.
— Você fica extremamente adorável quando está brava, sabia? — Disse ele se abaixando na altura do ouvido da ruiva. — Ainda mais quando está de Tpm.
— Eu não estou de Tpm, caralho! — Berrou ela, furiosa.
Perseu murmurou e saiu correndo quando a ruiva foi atrás dele, a varinha em mãos. O trio de ouro dava risadas diante da cena, os dois corriam sobre a neve, quase caindo, enquanto Perseu sorria e Astraea olhava pra ele com olhar assassino, pronto para jogar nele uma azaração.
— Vou te transformar em um rato, estou avisando. Seu Sonserino desgraçados! — Xingou a ruiva totalmente raivosa.
— Quero ver conseguir, ruivinha. — Perseu gritou em resposta.
— Eles ainda vão namorar. — Murmurou Hermione para os dois amigos, enquanto eles observavam o jovem casal. — Escute bem o que estou dizendo.
✦ —— Olá estrelas e constelações!
Infelizmente esse é o último capítulo da maratona de hoje, os outros que já estão escritos serão lançados amanhã e eu já estou escrevendo outro pra deixar vocês cheios de capítulos dessa fanfic, eu tô fazendo o quinto livro passar o mais rápido possível, mas é meio impossível com o tamanho do livro de ordem da fênix, mas estou tentando de tudo encaixar as coisas do livro e também coisas da Astraea, que futuramente terá muitas coisas relacionadas a ela e vsariad outras coisas. Enfim, por hoje foi isso, agora vamos falar sobre esse capítulo né? No filme não há essa cena da aula do Hagrid com os Testrálios, e na fanfic também não iria ter, mas eu achei importante colocar ela porque mais pra frente terá muitas coisas relacionadas a esse capítulo, principalmente o fato do Perseu conseguir ver os Testrálios. E eu realmente amei como a Astraea lidou com esse fato, eu como autora tenho a certeza que ela queria perguntar o que aconteceu, mas decidiu não se intrometer, rainha.
✦ —— Outra coisa também é a Astraea irritada o capítulo todo, certeza que ela queria bater em todo mundo, principalmente na sapa rosa. Agora o Perseu segurando ela, meu Deus que sabor, eu amo as interações deles, mesmo sendo mínimas, eles são tudo pra mim. Outro fato é o Perseu irritando a Astraea no fim do capítulo, parece meu namorado me irritando o dia todo, e eu realmente me inspirei nele pra escrever essa cena. E essa previsão da Hermione? "Eles ainda vão namorar" já tá praticamente na cara que eles namoram, só falta eles se tocarem disso mesmo. Infelizmente, por hoje isso foi só. Mas amanhã eu vou voltar com mais alguns capítulos e um reencontro maravilhoso, que tá me fazendo chorar só de escrever. Por favor, não se esqueçam de votar, comentar o que acharam e principalmente compartilhar com seus amigos pra fanfic poder crescer ainda mais. É isso, obrigado por lerem, tenham uma boa noite todos vocês.
MALFEITO FEITO!
— As pessoas que olham
para as estrelas e desejam.
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