ꜤꜤ ▌ 𝗖𝗛𝗔𝗣𝗧𝗘𝗥 𝗧𝗛𝗥𝗘𝗘❕

ꜤꜤ —— 𓏲𖥻. ࣪ 𝐄𝐋𝐘𝐒𝐈𝐔𝐌 ⁽ ☄️ ⁾.
↳ ׂׂ ▐ㅤ𝗰𝗵𝗮𝗽𝘁𝗲𝗿 𝘁𝗵𝗿𝗲𝗲. ᠉ ࣪ ˖
corra pequena estrela!
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𝗡𝗨𝗡𝗖𝗔 𝗘𝗡𝗧𝗘𝗡𝗗𝗘𝗠𝗢𝗦 𝗢 𝗤𝗨𝗘 𝗘́ 𝗦𝗘𝗥 𝗗𝗜𝗙𝗘𝗥𝗘𝗡𝗧𝗘. Até finalmente algo que achamos estranho acontecer, bem, Astraea tinha certeza que pra ela nada era estranho, afinal ela era uma bruxa e nada de estranho surpreende uma bruxa, até um momento onde acontecesse algo que não esperávamos. E Astraea tinha certeza que nunca mais iria duvidar disso, porque naquele momento, ela finalmente entendeu o que é ser diferente.

A cada segundo que seu pai abria a boca para lhe dar mais uma bronca por ter saído, ela sentia como se alguém estivesse gritando em seus ouvidos, como se estivessem enfiando milhares de pequenas agulhas dentro de seus tímpanos e isso fazia a garota se sentir cada vez mais irritada, e ela nunca ficava irritada.

Tudo aquilo que a garota antes observava passou a ser como um borrão, ela ouviu o grito de sua mãe a chamando antes que ela entrasse em estado de transe, seu coração batia cada vez mais rápido, assim como sua respiração. Ela olhou para seus pais, vendo a preocupação estampada em seus rostos, quando as coisas foram se acalmando e voltando ao normal, Astraea sentiu uma enorme dor de cabeça e logo soltou um grito de dor, suas mãos foram parar contra de sua cabeça. Tentando de algum modo fazer com que a dor parasse, mas nada fazia aquela tremenda dor passar.

─ Mãe, pai. O que está acontecendo comigo? ─ Sua voz saiu dolorosa, como se estivesse segurando o choro e seus pais não podiam estar mais apavorados.

Dahlia olhou para ela assustada, enquanto Regulus parecia raciocinar o que estava acontecendo. Nenhum dos dois se moveram até verem os olhos da jovem bruxa mudar de cor, e a mulher começou a ligar os pontos do que estava acontecendo naquele momento. Dahlia foi rápida e olhou para o marido com seus lindos olhos azuis que agora transmitia medo, ela não esperava que aquele momento chegasse tão cedo, ainda mais antes da meia noite.

─ Precisamos levá-la para alguma floresta o mais rápido possível. ─ A ruiva falou para o marido que a olhou com confusão.

─ O que você quer dizer com isso? ─ Ele questionou, mantendo seus olhos em sua filha, que parecia cada vez mais pior.

─ A transformação Regulus, está acontecendo!

As últimas palavras deixou a jovem bruxa confusa, de que tipo de transformação eles estavam falando? Ela não estava entendendo, mas nem se esforçava a fazer isso, sua dor de cabeça piorava a cada segundo, e a sensação estranha invadia sua gengiva e sua pele.

─ Hey, pequena estrela. Está me ouvindo? ─ Dahlia perguntou, mas o mínimo que a ruiva conseguiu fazer foi assentir, já que de sua boca não saia uma palavra sequer. ─ Okay, eu vou precisar que você se segure em mim, tá? Iremos aparatar e eu não quero que você se machuque inteira por não se segurar bem em mim, isso logo vai passar, eu prometo, okay? Confie em mim.

Astraea deu um singelo sorriso. Ela fez o que sua mãe pediu, se agarrou nós braços da mulher mais velha como se aquilo dependesse de sua vida, ela logo sentiu uma mão agarrar seu braço fazendo um gemido de dor sair de seus lábios. Seu pai a olhou com o semblante de pura preocupação, mas a jovem bruxa não havia forças para falar algo que ajudasse. O mínimo que ela fez foi se agarrar ainda mais em sua mãe. Astraea fechou os olhos em seguida, desejando que aquela sensação passa-se logo.

Então, foi quando que ela sentiu ser puxada com força, não por alguém, mas pela famosa aparatação. Abrindo seus olhos ela olhou envolta, e a única coisa que viu foi verde, as árvores que deveriam estar refletas de neve, estava verde e esbeltas. Astraea olhou ainda mais confusa para seus pais, e os dois mais velhos sentindo o olhar de sua filha em si foram rápido em olhar para ela.

Foi quando a dor insuportável de ter quebrado algo atingiu os sentidos da ruiva. Ela se ajoelhou com tudo no chão, preocupada demais com a dor no seu ombro esquerdo do que com os arranhões que havia feito por causa de sua ação. Seu pai em um ato de proteção se aproximou da jovem bruxa, colocando a mão sobre seu cabelo e fazendo um leve carinho ali, a de olhos azuis se afastou bruscamente, batendo as costas contra uma árvore que havia ali. Astraea ouviu o barulho de algo ser jogado no chão, e então logo percebeu que foi a árvore, que supostamente, ela mesma havia derrubado.

Primeiro foi seu ombro, depois seu pulso, braço, pernas e costas, cada osso de seu corpo quebrava, se partindo ao meio. Seus gritos era regular naquela situação, a ruiva estava quase sem força alguma, a qualquer momento ela se jogaria no chão e se entregaria a qualquer destino que Selene preparou para ela. A mão de Dahlia bateu contra seu ombro, Astraea soltou um rosnado de reprovação fazendo a mulher se afastar bruscamente.

─ Mãe, por favor. Faça isso parar, eu não aguento mais. ─ Ela implorou.

─ Será apenas mais um minuto, okay? E você não vai mais precisar passar por isso, eu prometo para você. ─ A voz doce da mais velha invadiu seus ouvidos, e a ruiva sentiu um sentimento de paz pela primeira vez naquela noite.

A jovem bruxa respirava cada vez com mais dificuldade e sentindo seus olhos arderem, ela soltou um grito e olhou pra cima, seus olhos que antes era de um azul oceano, agora estava da cor vermelho neon. Dahlia deu um passo para trás olhando para a filha com orgulho e preocupação ao mesmo tempo. Regulus não sabia o que fazer, mas se aproximou das duas e colocou a mão sobre o cabelo da filha, ao contrário dos toque de sua mãe, Astraea não recuou, ela ficou aproveitando o carinho de seu pai, enquanto passava pela transformação.

Com o tempo, os braços e pernas da garota deram forma a patas, a pele vaidosa deu lugar a pelos, e sua antiga forma humana, se transformou em um lobo. Um belo lobo branco. Dahlia e Regulus deram as mãos e sorriram para a filha em sua forma lupina, Astraea se levantou na sua forma de lobo, mas suas patas não acostumadas se dobraram e fizeram com que a ruiva caísse no chão. Não desistindo e soltando um resmungo mentalmente, ela se levantou novamente, e dessa vez conseguindo se manter em pé ela olhou para os pais, e não viu nada mais do que orgulho refletindo em seus olhos.

─ Vá! ─ A mulher falou, sua voz tremendo. ─ Corra Astraea, se liberte. Vamos. Corra pequena estrela!

Astraea obedeceu sua mãe, ela se virou de costas e dando um último olhar a seus pais. Ela se ponhou a correr entre as árvores da floresta densa. O vento balançava seus pelos branco como a neve, fazendo com que ela sentisse a brisa fria bater contra seu rosto, seus olhos analisava tudo ao seu redor, era como se ela pudesse enxergar qualquer coisa, até mesmo uma formiga andando. Seu olfato e sentido também estavam assim, ela podia sentir e ouvir qualquer coisa em seu caminho, e isso fazia ela se sentir estranha e feliz ao mesmo tempo. Astraea definitivamente se sentia bem, livre, como um verdadeiro lobo, e agora que sua trajetória estava começando. Ela não podia mais mudar o destino que tinha a seguir.

—— Olá estrelas e constelações! Demorei, mas apareci, enfim o capítulo de hoje foi curtinho porque não tinha muito oque mostrar, mas agora que vai começar o tão famoso rumo da história, nesses três últimos capítulos eu quis apenas mostrar como era um pouco da vida da Astra antes dela ir pra Hogwarts. E agora que ela finalmente descobriu sobre a sua parte lobo, finalmente vamos começar a incrível história que essa fanfic vai ter.

—— Amo todos vocês de coração, e obrigado a todos que estão acompanhando a história da minha pequena estrela, sou muito grata a vocês. E antes de eu sumir novamente, gostaria de pedir para vocês comentarem, votarem e aproveitarem a história, é isso. Muito obrigado.

MALFEITO FEITO!

─ Às pessoas que olham
para as estrelas e desejam.

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