ꜤꜤ ▌ 𝗖𝗛𝗔𝗣𝗧𝗘𝗥 𝗦𝗘𝗩𝗘𝗡𝗧𝗘𝗘𝗡❕

ꜤꜤ —— 𓏲𖥻. ࣪ 𝐄𝐋𝐘𝐒𝐈𝐔𝐌 ⁽ ☄️ ⁾.
↳ ׂׂ ▐ㅤ𝗰𝗵𝗮𝗽𝘁𝗲𝗿 𝘀𝗲𝘃𝗲𝗻𝘁𝗲𝗲𝗻. ᠉ ࣪ ˖
armada de dumbledore!
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𝗔 𝗡𝗢𝗜𝗧𝗘 𝗘𝗦𝗧𝗔𝗩𝗔 𝗙𝗥𝗜𝗔, Astraea esperava do lugar de encontro que Harry havia lhe dito pra ficar, a ruiva agradecia por estar sozinha agora, ela apreciaca o silêncio que ainda tinha, sabendo que em alguns minutos esse silêncio acabaria. Astraea olhou na direção do corredor quando ouviu vozes vindo, ela logo pode ver Harry, Hermione e Rony surgindo ali, ambos falando.

— Hey, Astraea. — Harry cumprimentou seguido de Hermione e Rony.

— Oi gente. — A ruiva acenou sorrindo. — Tudo bem?

— Tudo ótimo. — O moreno sorriu, passando pela ruiva. — Vamos?

Astraea acenou com a cabeça seguindo o trio de ouro, a ruiva pode ver Harry guardando um tipo de mapa na capa, provavelmente pensando que a ruiva não veria. Astraea ignorou isso, prestando atenção na caminhada.

— Ok. — Disse Harry de repente  em voz baixa, enquanto um trasgo roído de traças fazia uma pausa no gesto contínuo de dar cacetadas na futura professora de balé para observá-los. — Dobby disse para passar por este trecho de parede três vezes, nos concentrando muito no que precisamos.

— Quem é Dobby? — A ruiva perguntou com curiosidade, fazendo Harry lhe olhar por cima do ombro.

— Um amigo. — Respondeu ele levando um aceno de entendimento da amiga.

O quarteto então assim fizeram, girando nos calcanhares ao chegar à janela pouco adiante da parede vazia, e seguindo até o vaso do tamanho de um homem na outra extremidade. Rony apertou os olhos e se concentrou, Hermione murmurou alguma coisa, os punhos de Harry estavam fechados quando fixou o olhar em frente. Astraea apenas ficou olhando confusa com os braços cruzados.

— Harry! — Exclamou Hermione com vivacidade, ao retornarem depois da terceira passagem.

Uma porta muito lustrosa aparecera na parede. Rony ficou olhando um tanto desconfiado. Harry estendeu a mão, Astraea segurou a mão dele como se ele estivesse louco, dando um olhar pra amiga ele segurou a maçaneta de latão, abriu a porta e foi o primeiro a entrar sendo seguida por Astraea. Era uma sala espaçosa, iluminada com archotes bruxuleantes como os que iluminavam as masmorras oito andares abaixo. As paredes estavam cobertas de estantes e, em lugar de cadeiras, havia grandes almofadas de seda no chão. Um conjunto de prateleiras no fundo da sala continha uma série de instrumentos como Bisbilhoscópios, Sensores de Segredos e um grande Espelho-de-Inimigos rachado.

— Elas vão ser ótimas quando estivermos praticando Estuporamento. — Comentou Rony entusiasmado, batendo em uma das almofadas com o pé.

— E olhem só esses livros! — Exclamou Hermione excitada, passando um dedo pelas lombadas de grandes tomos encadernados em couro. — Compêndio de feitiços comuns e seus contrafeitiços... Vencendo as artes das trevas pela astúcia... Feitiços autodefensivos... uau...

Ela olhou para Harry, o rosto radiante, e Astraea viu que a presença de centenas de livros finalmente convencera Hermione de que o que eles estavam fazendo era certo.

— Harry, que maravilha, aqui tem tudo de que precisamos!

E, sem perder tempo, ela puxou Azarações para os azarados da prateleira, sentou-se na almofada mais próxima e começou a ler.

Ouviram, então, uma leve batida na porta. Harry e Astraea olharam para os lados. Gina, Neville, Lilá, Parvati e Dino haviam chegado.

— Opa! — Exclamou Dino, correndo os olhos pela sala, impressionado. — Que lugar é esse?

Harry ao lado da ruiva começou a explicar, mas, antes que terminasse, chegava mais gente, e ele precisava
recomeçar a história. Quando finalmente deu oito horas, todas as almofadas estavam ocupadas. Harry foi até a porta e experimentou a chave que havia na fechadura, ela girou com um ruído convincente e todos se calaram, de olhos nele. Hermione marcou cuidadosamente a página de Azarações para os azarados, e pôs o livro de lado, Astraea foi ao lado moreno querendo poder ajudá-lo em algo.

— Bom. — Disse Harry, ligeiramente nervoso. — Esta foi a sala que encontramos para as aulas práticas e vocês... hum... obviamente a acharam boa.

— É fantástica! — Exclamou Cho, e várias pessoas murmuraram em concordância.

— É estranho. — Disse Fred, examinando-a com a testa enrugada. — Uma vez nos escondemos do Filch aqui, lembra, Jorge? Mas era só um armário de vassouras.

— Ei, Harry, que é isso? — Perguntou Dino do fundo da sala, indicando os Bisbilhoscópios e o Espelho-de-Inimigos.

— Detectores de bruxaria das trevas. — Disse Harry passando entre as almofadas para se aproximar. — Basicamente eles mostram quando bruxos das trevas ou inimigos estão por perto, mas você não pode confiar neles totalmente porque podem ser enganados...

Ele mirou por instantes o Espelho-de-Inimigos rachado, havia vultos escuros se movendo, embora não desse para reconhecer nenhum. Deu, então, as costas ao espelho.

— Bom, estive pensando no tipo de coisa que devíamos fazer primeiro e... hum... — Ele reparou que havia uma mão erguida e fez uma careta em seguida. — Que foi, Hermione?

Astraea deu uma cotovelada em sua barriga pelo jeito que ele falou com a amiga, o moreno olhou pra ela com uma sobrancelha arqueada voltando a atenção pra Hermione.

— Acho que devemos eleger um líder. — Disse ela.

— Harry é o líder. — Disse Cho, olhando para Hermione como se ela tivesse enlouquecido.

— Astraea também. — Foi Perseu quem disse, chamando a atenção da ruiva pra ele.

— É, mas acho que devíamos votar isso como deve ser. — Respondeu Hermione sem se perturbar. — Torna a coisa formal e dá a eles dois autoridade. Então, todos acham que Harry e Astraea devem ser os nossos líderes?

Todos ergueram as mãos, até mesmo Zacarias Smith, embora o fizesse de má vontade ou por Perseu tê-lo obrigado a erguer com um beliscão.

— Hum... certo, obrigado! — Disse Harry atrapalhando.

— É uma honra para nós. — Complementou a ruiva com um sorriso confiante. — Sim, Hermione?

— Acho também que devemos ter um nome. — Disse ela, animada, a mão ainda no ar. — Incentiva o espírito de equipe e a união, o que é que vocês acham?

— Será que podemos ser a Liga Anti-Umbridge? — Perguntou Angelina, esperançosa.

— Gostei. — Astraea sorriu olhando pra Harry esperando ele concordar.

— Ou o Grupo Ministério da Magia Só Tem Retardados? — Sugeriu Fred.

— Eu estive pensando. — Disse Hermione franzindo a testa para Fred. — Mais em um nome que não anunciasse a todo o mundo o que pretendemos fazer, de modo que a gente possa se referir ao grupo fora das reuniões sem correr perigo.

— A Associação de Defesa? — Arriscou Cho. — A AD, para que ninguém saiba do que estamos falando?

— É, a AD é bom. — Concordou Gina. — Só que devia significar a Armada de Dumbledore, porque o maior medo do Ministério é uma força armada de Dumbledore.

Ouviram-se vários murmúrios de agrado e gargalhadas à sugestão.

— Todos a favor da AD? — Perguntou Hermione com um ar autoritário, ajoelhando-se na almofada para contar. — Há uma maioria a favor... moção aprovada!

— Ainda acho Liga Anti-Umbridge melhor. — Sussurrou Astraea pro amigo que riu imediatamente.

Hermione então prendeu o pergaminho com as assinaturas de todos na parede e escreveu em cima, em letras garrafais:

ARMADA DE DUMBLEDORE

— Certo. — Disse Harry, quando voltou a se sentar. — Vamos começar a praticar então? Eu estive pensando, devíamos começar pelo Expelliarmus, sabem, o Feitiço para Desarmar. Sei que é bem básico, mas eu achei realmente útil... O que você acha Astraea?

A ruiva sentou ao seu lado, pronta para dar sua opinião.

— Acho bom, acho que começarmos por feitiços assim nós ajudaria a...

— Ah, corta essa. — Disse Zacarias, virando os olhos para o alto e cruzando os braços. — Não acho que o Expelliarmus vá nos ajudar a enfrentar Você-Sabe-Quem vocês acham?

— Bem, se você não quer, sugiro que saia então. — Astraea sorriu com falsa simpatia. — E da próxima vez que você me interromper, vou arrancar sua língua fora.

Zacarias arregalou os olhos ficando quieto, Perseu mesmo distante riu da frase da ruiva, já Harry ao seu lado se arrumou na almofada pronto para responder Zacarias.

— Usei-o contra ele. — Disse Harry calmamente, diferente de sua amiga. — Salvou minha vida em junho.

Zacarias boquiabrir-se feito bobo. O resto da sala ficou muito silenciosa.

— Mas, se você acha que não está à sua altura, pode se retirar. — Complementou ele mais calmo que Astraea.

O garoto não se mexeu. Nem os demais.

— Ok. — Disse Harry em tom seco, chamando a atenção de todos, sem saber o que fazer ele olhou prs ruiva, essa que se levantou pronta para dar ordem.

— Todos se separem em duplas, já.

Era uma sensação estranha estar dando ordens, mas não tão estranha quanto vê-las obedecidas. Todos se levantaram na mesma hora e se dividiram. Previsivelmente, Neville acabou sem par e Astraea olhou pra Harry como se quisesse que ele fizesse algo.

— Você pode praticar comigo. — Disse-lhe Harry.

– Certo... então quando eu contar três, então... um, dois, três... — Astraea falou de frente pra Perseu.

A sala se encheu repentinamente de gritos de “Expelliarmus!”. Varinhas voaram em todas as direções, os feitiços sem pontaria atingiram livros e prateleiras, mandando-os pelos ares. Astraea era mais habilidosa do que Perseu e muito mais rápida, então a varinha do loiro-acastanhado saiu rodopiando de sua mão, bateu no teto em meio a uma chuva de faíscas e caiu com estrépito em cima de uma prateleira, de onde Astraea a recuperou com um Feitiço Convocatório.

Olhando à volta, ela achou que agirá bem sugerindo que praticassem primeiro os feitiços básicos, havia muito feitiço mal feito, vários colegas não estavam conseguindo desarmar os oponentes, meramente os faziam pular para trás ou fazer caretas quando os feitiços passavam por cima de suas cabeças. Astraea olhou para Harry, que parecia abobado olhando ao redor também, então percebendo o que seu par iria fazer ela sorriu.

— Expelliarmus! — Exclamou Neville, pegando Harry de surpresa. — CONSEGUI! Eu nunca tinha feito isso antes...

— Boa! — Disse Harry, encorajando-o em lugar de lembrar que, em um duelo verdadeiro, seu oponente provavelmente não estaria olhando na direção oposta com a varinha pendurada ao lado do
corpo. — Escute, Neville, você pode revezar com o Rony e a Hermione por alguns minutos, para eu poder andar pela sala e ver como os outros estão se virando?

Harry foi para o meio da sala, pedindo com um aceno que a ruiva o acompanhasse. Astraea se virou para Perseu que estava a olhando atentamente.

— Vá treinar com os outros. — Ela mandou virando de costas.

— Vou adorar acabar com esses Grifinórios. — O Sonserino falou alto o bastante pra ruiva o ouvir.

Astraea andou ate o meio da sala, observando que alguma coisa muito estranha estava acontecendo com Zacarias Smith. Toda vez que ele abria a boca para desarmar Antônio Goldstein, a varinha voava de sua mão, mas Antônio não parecia estar emitindo som algum. Astraea e Harry não precisaram olhar muito longe para solucionar o mistério, Fred e Jorge estavam a vários passos do garoto e se revezavam apontando as varinhas para as costas de Zacarias.

— Desculpe, Harry e Astraea. — Apressou-se Jorge a dizer, quando seus olhos se encontraram com os do dois. — Não pudemos resistir.

Os dois amigos andaram em volta dos pares, tentando corrigir os que estavam realizando mal o feitiço. Gina
fazia dupla com Miguel Corner, estava se saindo muito bem, enquanto o namorado ou era muito ruim ou não estava querendo enfeitiçá-la. Ernesto Macmillan acenava desnecessariamente com a varinha, dando ao parceiro tempo para se pôr em guarda, os irmãos Creevey agiam com entusiasmo, mas sem pontaria, e eram os principais responsáveis pelos livros que saltavam das prateleiras ao redor; Luna Lovegood era igualmente instável, por vezes fazia a varinha de Justino Finch-Fletchley sair rodopiando da mão, mas, em outras, fazia apenas os cabelos dele ficarem em pé.

— Ok. Parar! — Gritou Harry, não sendo escutado.

— PARAR! — Astraea mandou autoritária.

Todos baixaram as varinhas no exato momento, e Harry olhou pra Astraea com a boca aberta chocado. A ruiva deu de ombros, vendo que Harry voltava a falar com os outros.

— Não foi nada mau. — Disse Harry. — Mas decididamente há margem para melhorar.

Zacarias amarrou a cara para ele.

— Vamos experimentar outra vez. — Astraea tomou a frente.

Os dois tornaram a circular pela sala, parando aqui e ali para fazer sugestões. Lentamente, o desempenho geral melhorou. Astraea viu que Harry evitou se aproximar de Cho e da amiga por algum tempo, mas, depois de dar duas voltas pelos outros pares da sala, viu que ele não podia continuar a ignorá-las.

— Ah, não! — Exclamou Cho um tanto alterada quando ele se aproximou. — Expelliarmious! Eu... quero dizer Expellimellius!, ah, desculpe, Marieta!

A manga da amiga de cabelos crespos pegara fogo, Marieta apagou-o com a própria varinha e amarrou a cara para Harry, como se tivesse sido culpa dele. Astraea revirou os olhos, cruzando os braços imediatamente.

— Você me deixou nervosa, eu estava fazendo tudo direito antes! — Disse Cho a Harry, se lastimando.

— Foi bastante bom. — Mentiu Harry, mas, quando a garota ergueu as sobrancelhas, Astraea decidiu falar, já que o amigo não teria coragem.

— Bom, não, foi uma droga, mas eu sei que você sabe fazer direito, estive observando de longe.

Ela riu. A amiga Marieta olhou para os três meio azeda e virou as costas.

— Não liguem para ela. — Murmurou Cho. — Na realidade, não queria estar aqui, mas eu a obriguei a vir. Os pais dela a proibiram de fazer qualquer coisa que possa aborrecer a Umbridge. Você entende... A mãe dela trabalha para o Ministério.

— E os seus pais? — Perguntou Harry.

— Bom, eles me proibiram de desagradar a Umbridge, também. — Disse Cho, aprumando o corpo com orgulho. — Mas se eles acham que não vou combater Você-Sabe-Quem, depois do que aconteceu com o Cedrico...

Ela se calou, parecendo um tanto confusa, e seguiu-se um silêncio constrangido entre os dois, a Varinha de Terêncio passou zunindo pela orelha de Harry e atingiu com força o nariz de Alícia. Astraea riu, se afastando um pouco de Harry e Cho.

— Bom, meu pai dá muito apoio a qualquer ação anti ministério! — Disse Luna, com orgulho, atrás de Astraea, evidentemente estivera escutando a conversa, enquanto Justino tentava se desembaraçar das vestes que cobriam sua cabeça. — Ele está sempre dizendo que acreditaria em qualquer coisa sobre Fudge, quero dizer, o número de duendes que Fudge mandou assassinar! E é claro que ele usa o Departamento de Mistérios para desenvolver venenos terríveis, que secretamente dá a qualquer um que discorde dele. E depois tem o Umgubular Slashkilter...

— Não pergunte. — Murmurou Harry para Cho quando ela abriu a boca, parecendo intrigada. A garota riu.

Astraea então olhou pra Harry com uma carranca, ela odiava que maltratassem Luna. Ela passou pelo moreno batendo em seu ombro com tudo.

— Ei, Harry. — Chamou Hermione do outro extremo da sala. — Você viu que horas são?

O moreno olhou para o relógio e pareceu se assustar ao ver que já eram nove e dez, o que significava que
precisavam voltar às suas salas comunais imediatamente ou se arriscar a ser punidos por Filch por estar fora da área permitida. Astraea então assobiu e todos pararam de gritar “Expelliarmus!”, e o último par de varinhas bateu no chão.

— Bom, foi bastante bom. — Disse Harry. — Mas passamos da hora, é melhor pararmos por aqui. Mesma hora, mesmo lugar, na semana que vem?

— Antes! — Pediu Dino, ansioso, e muitos concordaram com a cabeça. Angelina, porém, apressou-se a dizer.

— A temporada de quadribol já vai começar, as equipes também precisam treinar!

— Digamos, na próxima quarta à noite, então. — Sugeriu Astraea. — Aí podemos decidir se queremos mais reuniões. Vamos, é melhor ir andando.

— Antes de irmos. — Pediu Gina cuidadosamente.

Astraea então se virou pra ela, com um sorriso pequeno no rosto.

— Sim? — Perguntou em modo de questionamento.

— Poderia nos mostrar seu patrono? — A ruiva Weasley perguntou, e todos ao seu redor começaram a apoiá-la nisso.

— Hum, sim? — Ergueu a sobrancelha.

Todos sorriram e começaram a cochichar esperançosos, esperando que a ruiva conjurasse seu patrono. Astraea fechou os olhos, pensando em um momento feliz, e novamente foi relacionado a sua família. Ela se lembrou do dia a sete anos atrás, quando ela tinha oito anos, era seu aniversário e seus pais como sempre, decidiram fazer uma pequena festa para comemorar, a ruiva se lembrou que tinha convidado seu amigo, Hendery e que eles consequentemente haviam acabado com todos os doces da festa antes mesmo dela começar, ela se lembrava perfeitamente bem que quando eles desceram para comemorar o aniversário, a roupa de ambos estava suja de chocolate e extremamente grudenta, ela se lembrava que a feição da sua mãe foi extremamente aterrorizante levando em consideração que era um vestido branco e estava marrom por completo. Seu pai, diferente de sua mãe não estava furioso, estava rindo e quase sem fôlego, enquanto sua mãe pedia para os dois tomarem banho para ela conseguir ir comprar mais doces, seu pai ria da situação que os dois haviam se transformado. No fim, os dois tomaram banho e vestiram uma roupa limpa, aquele dia foi o melhor aniversário que Astraea teve, e no fim do dia, Astraea e Hendery estavam extremamente verdes e prestes a vomitar de tanto doce que haviam comido. Mas mesmo assim, foi um dos momentos mais incríveis de sua infância, ao lado de seus pais e seu melhor amigo.

Quando a ruiva abriu os olhos novamente, havia um brilho em seus olhos e ela logo tratou de conjurar o feitiço.

— Expecto Patrono! — Astraea disse erguendo a varinha pro grupo.

Então de sua varinha surgiu um brilho azul, que se transformou rapidamente em um patrono corpóreo, mais especificamente em uma linda Fênix. Todos olharam abismados, e Astraea sorrindo apontou sua varinha para o meio das pessoas, conforme a Fênix passava por eles, todos davam risadas admirados. Astraea fez a fênix passar por Hermione, que rodopiou em volta do patrono, logo em seguida por Rony, bagunçado seu cabelo, o ruivo reclamou sorrindo.

Então Astraea fez a fênix ir até Harry, tirando seu óculos sobre seus olhos, o moreno logo arrumou ele, sorrindo feliz com a interação do patrono da amiga, Astraea fez a fênix ir até Luna, o cabelo da loira voou se bagunçando e ela riu dando pulos ao redor da fênix que pareceu gostar dela. Por último a fênix passou por Perseu, o garoto estava extremamente sério, a fênix passou na frente de seu rosto e logo depois rodopiou seu corpo animada, por último ela passou perto de seu cabelo, os olhos de Astraea se encontraram com os olhos turbulentos como o oceano do loiro-acastanhado, e ali ele sorriu, não sarcástico, sorriu verdadeiramente, como nunca havia feito antes. Ele sorriu para Astraea, e somente pra ela.

Então, a fênix voltou para a sua conjuradora, ficando ao lado da ruiva, todos aplaudiram imediatamente com um sorriso enorme no rosto, até mesmo Zacarias parecia encantado. Astraea olhou para a fênix, vendo ela fazendo uma reverência perante a ruiva, Astraea sorriu imediatamente retribuindo o gesto, então com um aceno da sua varinha, a fênix sumiu perante os olhos de todos.

— Bem. — Astraea disse de repente. — Já está tarde, e não quero que haja problema pra vocês. Então vão pra suas comunais!

O grupo obedeceu, passando pela ruiva sorrindo e cochichando entre si sobre o patrono da Sonserina. Perseu passou por Astraea, parando a alguns centímetros longe de seu rosto.

— Te espero lá fora para irmos juntos a Comunal da Sonserina. — Ele sussurrou pra ela, Astraea acenou com a cabeça.

Então Perseu saiu, e Astraea se virou para o troo dd ouro, Astraea foi até o trio e viu Harry puxar o Mapa que ele havia escondido quando viu a ruiva hoje cedo, e Astraea teve a certeza que era o Mapa do Maroto quando viu ele examinando, cuidadosamente, procurando sinal de professores no sétimo andar. Observou, então, os colegas saírem em grupos de três e quatro, observando os pontinhos, ansiosamente, a ver se voltavam em segurança aos seus dormitórios, os da Lufa-Lufa no corredor do porão que também levava às cozinhas, os da Corvinal na torre do lado oeste do castelo, e os da Grifinória no corredor do retrato da Mulher Gorda. Apenas Perseu permaneceu no corredor em frente a sala, esperando pela ruiva para irem ao dormitório.

— Foi realmente bom, realmente bom, Harry e Astraea. — Disse Hermione, quando finalmente restaram apenas ela, Astraea, Harry e Rony.

— É, foi mesmo! — Disse Rony entusiasmado, quando passaram pela porta e a viram se confundir com a pedra às costas deles. — Você me viu desarmando a Hermione, Harry?

— Só uma vez. — Disse Hermione mordida. — Peguei você muito mais vezes do que você me pegou... Eu não peguei você só uma vez, foram pelo menos três...

— Como é que foi a história? — Astraea perguntou parando ao lado de Perseu.

Harry acenou em despedida pra ruiva, que acenou de volta, agora os outros dois apenas continuaram discutindo enquanto seguiam seu caminho. Os dois Sonserinos se olharam e deram risada imediatamente, recuperando o fôlego logo depois.

— Vamos? — Perseu perguntou oferecendo a mão.

— Vamos. — Astraea respondeu, pegando na mão do loiro-acastanhado, levando o estranho choque que levava toda vez que os dois se tocavam.

—— Olá estrelas e constelações!
Mais uma maratona de capítulos pra vocês, o que eu tenho a dizer sobre esse capítulo hoje, é como o fato dos momentos felizes da Astraea der apenas com sua família, porque ela nunca conheceu gente o suficiente pra ser o momento feliz dela. Mas tudo vai mudar do sexto ano pra cima, os momentos felizes da Astraea não vai ser mais a família dela, mas sim seus amigos e o Perseu. E eu tô muito animada pra isso acontecer.

—— O que tenho pra hoje é isso, não se esqueçam de votar, comentar o que acharam e compartilhar com seus amigos, isso vai ajudar muito no progresso da fanfic.

MALFEITO FEITO!

— As pessoas que olham
para as estrelas e desejam.

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