ꜤꜤ ▌ 𝗖𝗛𝗔𝗣𝗧𝗘𝗥 𝗘𝗜𝗚𝗛𝗧𝗘𝗘𝗡❕
ꜤꜤ —— 𓏲𖥻. ࣪ 𝐄𝐋𝐘𝐒𝐈𝐔𝐌 ⁽ ☄️ ⁾.
↳ ׂׂ ▐ㅤ𝗰𝗵𝗮𝗽𝘁𝗲𝗿 𝗲𝗶𝗴𝗵𝘁𝗲𝗲𝗻. ᠉ ࣪ ˖
o leão e a cobra!
▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬
𝗔𝗦𝗧𝗥𝗔𝗘𝗔 𝗗𝗨𝗥𝗔𝗡𝗧𝗘 𝗔𝗦 𝗗𝗨𝗔𝗦 𝗦𝗘𝗠𝗔𝗡𝗔𝗦 𝗦𝗘𝗚𝗨𝗜𝗡𝗧𝗘𝗦 teve a sensação de que estava carregando uma espécie de talismã no peito, um segredo luminoso que a ajudou a suportar as aulas de Umbridge e até tornou-lhe possível sorrir insossamente ao encarar os olhos horríveis e saltados da professora. A ruiva e a AD estavam resistindo debaixo do nariz dela, fazendo exatamente o que Umbridge e o Ministério mais temiam, e sempre que devia estar lendo o livro de Wilberto Slinkhard, durante as aulas.
Astraea se regalava com as agradáveis lembranças das reuniões mais recentes, revendo como Neville conseguira desarmar Hermione, como Cólin dominara a Azaração de Impedimento depois de se esforçar três reuniões seguidas, como Parvati executara um Feitiço Redutor com tanta perfeição que reduzira a pó a mesa em que estavam os bisbilhoscópios.
Era um pouco difícil para alguns do grupo poderem comparecer a reunião da AD, por isso Hermione não tardou a inventar um método muito inteligente de comunicar o dia e a hora da reunião seguinte a todos os membros, caso precisassem mudá-los de um momento para o outro, porque pareceria suspeito se os alunos das diferentes Casas fossem vistos atravessando o Salão Principal para conversar uns com os outros com muita frequência. Ela deu a cada membro da AD um galeão falso.
— Vocês estão vendo os números na borda das moedas? — Explicou Hermione ao final da quarta reunião, erguendo uma para mostrar. A moeda brilhava maciça e amarela à luz dos archotes. — Nos galeões verdadeiros, este é apenas o número de série referente ao duende que cunhou a moeda. Mas, nas moedas falsas, os números vão ser trocados para informar o dia e a hora da reunião seguinte. As moedas ficarão quentes quando a data mudar, então se vocês as carregarem no bolso poderão sentir. Cada um vai levar uma, e quando Harry ou Astraea mudar os números na moeda dele, porque eu usei um Feitiço de Proteu, todas mudarão para se igualar à dos dois.
Um silêncio total acolheu suas palavras, e Hermione olhou desapontada os rostos que a encaravam.
— Bom... achei que era uma boa ideia. — Disse insegura. — Quero dizer, mesmo que a Umbridge nos mande virar os bolsos pelo avesso, não há nada suspeito em carregar um galeão, há? Mas... bom, se vocês não quiserem usar as moedas...
— Você sabe fazer um Feitiço de Proteu? — Admirou-se Terêncio Boot.
— Sei.
— Mas isso... isso é nível de N.I.E.M. — Comentou pouco convencido.
— Ah. — Respondeu Hermione, tentando parecer modesta. — Ah... bom... é, suponho que seja.
— Uma inteligência que só Hermione tem. — Sorriu Astraea, enquanto cutucava a amiga.
— Como é que você não pertence à Corvinal? — Perguntou Boot, fixando-a com um olhar próximo ao assombro. — Com uma inteligência dessa?
— Bom, o Chapéu Seletor pensou seriamente em me mandar para Corvinal. — Contou Hermione animada. — Mas acabou se decidindo pela Grifinória. Então, isso quer dizer que vamos usar os galeões?
Houve um murmúrio de concordância e todos se adiantaram para apanhar uma moeda na cesta. Astraea reparou Harry olhar de esguelha para Hermione.
— Sabe o que essas moedas me lembram?
— Vai começar. — Sussurou a ruiva.
— Não, o quê?
— As cicatrizes dos Comensais da Morte. Voldemort toca em uma delas e todas ardem, e seus seguidores sabem que devem se reunir a ele.
— Bom... é... — Disse Hermione em voz baixa. — Foi de onde copiei a ideia... mas você vai notar que decidi gravar a data em metal em vez de gravá-la na pele dos nossos colegas.
— É... prefiro do seu jeito. — Disse Harry, sorrindo ao enfiar a moeda no bolso. — Imagino que o único perigo é que a gente possa gastar a moeda sem querer.
— Não tem a menor chance. — Disse Astraea, que estava examinando o seu galeão falso. — Da pra notar a diferença entre o galeão falso e o galeão verdadeiro se você olhar de perto.
E quando o primeiro jogo da temporada, Grifinória contra Sonserina, começou a se aproximar, as reuniões da AD foram suspensas porque Angelina insistiu em fazer treinos quase diários. O fato de
que a Copa de Quadribol não se realizava havia tanto tempo aumentava o interesse e a excitação que cercava o próximo jogo, os alunos da Corvinal e da Lufa-Lufa estavam vivamente interessados no resultado, porque eles, é claro, estariam jogando com as duas equipes no ano seguinte; e os diretores das Casas das equipes competidoras, embora tentassem disfarçar sob um falso espírito esportivo, estavam decididos a ver o seu próprio time vitorioso.
Astraea percebeu o quanto a Prof. McGonagall queria derrotar a Sonserina quando ela se absteve de passar dever de casa na semana que antecedeu ao jogo.
— Acho que no momento já temos muito com que nos ocupar. — Disse com altivez. Ninguém quis acreditar no que estava ouvindo até vê-la olhando diretamente para Harry e Rony, e dizer muito séria. — Me acostumei a ver a Taça de Quadribol na minha sala, rapazes, e realmente não quero ser obrigada a entregá-la ao Prof. Snape, então usem o tempo extra para treinar, sim?
Astraea nem ligava para o fato do jogo de Quadribol, ela ouvia a todo segundo, ou Harry ou Benjamin falando sobre o jogo, e isso estava enchendo o saco da ruiva ao ponto dela surtar e pedir para que os dois amigos parassem de falar sobre quadribol pra ela. Não que ela não quisesse que sua casa ganhasse, mas sim porque ter as pessoas ao seu redor falando sobre quadribol o tempo todo a estava deixando totalmente irritada.
Outubro terminou numa investida de ventos uivantes e chuvas impiedosas, e novembro chegou, frio como uma barra de ferro congelada, com espessas geadas matinais e correntes de ar cortantes que queimavam as mãos e os rostos desprotegidos. O céu e o teto do Salão Principal estavam um
perolado cinza pálido, os picos das montanhas que cercavam Hogwarts, cobertos de neve, e a temperatura do castelo caíra tanto que muitos estudantes usavam grossas luvas de pele de dragão para se proteger quando saíam para os corredores no intervalo das aulas.
A manhã do jogo alvoreceu clara e fria. E Astraea já acordou com um humor péssimo, ela evitou encontrar com qualquer pessoa que ela sabia que iria falar sobre quadribol pra ela e foi diretamente tomar café da manhã. O Salão Principal estava se enchendo depressa quando eles chegaram, a conversa mais alta e o clima mais exuberante do que o normal. Quando a ruiva passou pela mesa da Grifinória pode ver a animação que estaca ali, principalmente ao verem Harry e Rony chegando para comerem. Astraea foi até a mesa da sua casa, vendo que ali não estava muito difícil da mesa dos leões, a ruiva simplesmente passou reto por Benjamin sabendo que ele iria encher o saco dela, o mais certo a se fazer foi se sentar longe do amigo por essa manhã, para evitar desagrado. Astraea se largou no banco mais próximo, parecendo estar odiando até a respiração das pessoas.
— Animada para o jogo de hoje? — Uma voz ao seu lado soou como tempestade, e ela olhou pro lado encarando os olhos nebulosos de Perseu.
— Não, e se você falar mais uma palavra sobre esse jogo eu quebro seus dentes. — Ela bufou se virando pra frente.
— Como sempre adorável. — Perseu murmurou rouco.
Astraea revirou os olhos, pegando cupcake verdes e enfiando na boca, querendo ignorar qualquer coisa hoje.
— Alô. — Cumprimentou uma voz vaga e sonhadora às costas deles. Astreaea olhou, Luna Lovegood viera da mesa da Corvinal. Muitos estudantes a seguiam com os olhos, alguns davam gargalhadas e a apontavam sem disfarces, Luna conseguira arranjar um chapéu em forma de cabeça de leão em tamanho natural, e o colocara precariamente na cabeça, ela apontou sem necessidade para o chapéu. — Estou torcendo pela Grifinória. Olhe só o que ele faz...
Ela ergueu a mão e deu um toque de varinha no chapéu. O leão escancarou a boca e soltou um rugido extremamente real, que sobressaltou todos que estavam por perto.
— É ótimo, não é? — Disse Luna, feliz. — Eu queria que ele estivesse mastigando uma cobra para representar a Sonserina, entendem, mas o tempo foi pouco. Sem querer ofendê-la Ast.
A ruiva fez um sinal como se não estivesse sido ofendida, mas o garoto ao seu lado olhou para a loira rabugento.
— Mesmo assim. — Disse a loira tirando um embrulho de trás de suas costas. — Fiz isso pra você.
Ela entregou o embrulho pra Astraea, que pegou com cuidado colocando sobre seu colo.
— Obrigada, Luna. — A ruiva sorriu agradecida.
— De nada.
Ela se afastou como se flutuasse. Astraea soltou um riso, voltando o olhar para o embrulho no seu colo, ela o abriu rapidamente, vendo que era uma faixa com o nome da Sonserina e uma cobra bordada. Havia também um pequeno pacote, a ruiva pegou rapidamente vendo que era um brinco mágico. Era a cobra da Sonserina comemorando como se tivesse ganhado o jogo.
— Presentes legais. — Perseu disse ao seu lado.
— Sim. — Astraea respondeu sorrindo.
Ela foi rápida em colocar os brincos, guardando os outros que estava usando na capa. A ruiva colocou a faixa sobre o ombro e decidindo terminar de comer depois, ela se levantou correndo pra alcançar Harry que estava se levantando da mesa da Grifinória. A ruiva lhe puxou pelo braço, recebendo um olhar do amigo.
— Não deixe Rony ver o que tem naqueles distintivos do pessoal da minha casa. — Cochichou pressurosa.
Harry olhou-a curioso, mas ela sacudiu a cabeça num gesto de aviso, Rony se levantou e vinha em direção a eles, parecendo perdido e desesperado.
— Boa sorte, Rony. — Disse Astraea, dando um abraço apertado no ruivo, o pegando de surpresa. — E para você também, Harry...
A ruiva então deu um passo pra frente, deixando um pequeno beijo na bochecha do moreno. Harry corou e olhou para Astraea que sorria pra ele, o moreno então sorriu e puxou a amiga para um abraço forte arrancando uma risada dos lábios dela.
— Obrigada. — Ele sussurrou em seu ouvido.
Os dois então se separaram, e Astraea correu novamente pra sua mesa, recebendo olhares nada bons das pessoas de sua casa. Ignorando todo mundo, ela se pôs a comer novamente, esperando o horário do jogo começar.
Astraea sentada na arquibancada da Sonserina, observeu quando a equipe da Grifinória finalmente entrou no campo.
A equipe da Sonserina já os aguardava formada. Seus jogadores também usavam os tais distintivos em forma de coroa. O novo capitão, Montague, tinha a forma física de alguém que Astraea não se recordava quem era, braços maciços
que lembravam presuntos peludos. Atrás dele, rondavam Crabbe e Goyle, quase tão grandes como ele, piscando idiotamente no céu, balançando os bastões novos de batedores. Malfoy estava parado de um lado, a cabeça louro-prateada refletindo o sol. Perseu estava um pouco distante dos outros Sonserinos, assim como Benjamin, o loiro-acastanhado procurava algo na arquibancada da Sonserina, e seus olhos se encontraram com o de Astraea, mesmo de longe ela pode ver o sorriso de lado aparecer no rosto do Sonserino.
Então, logo Madame Hooch levou o apito à boca e soprou, e o jogo finalmente começou. As bolas foram soltas no ar, e os catorze jogadores dispararam para o alto. Astraea viu Rony passar como um raio em direção às balizas, passando por Harry como um flash de luz vermelha. Astraea observou Harry subir em alta velocidade, se esquivando de um balaço, começando a dar uma grande volta pelo campo, procurando no ar um brilho dourado, do outro lado do estádio, Draco Malfoy fazia exatamente a mesma coisa.
— E é Johnson. Johnson com a goles, que jogadora é essa garota, é o que venho dizendo há anos, mas ela continua a não querer sair comigo...
— JORDAN! — Berrou a Prof. McGonagall.
— É só uma gracinha, professora, um toque de interesse humano.
— E ela se livra de Warrington,
passa por Montague, ela, ai, foi atingida nas costas por um balaço lançado por Crabbe... Montague apanha a goles, Montague torna a subir pelo campo e, belo balaço agora de George Weasley, um balaço na cabeça de Montague, que larga a goles, quem a apanha é Katie Bell, Katie Bell da Grifinória atrasa a bola para Alícia Spinnet e Spinnet se afasta, Dempsey em um momento inesperado pega a goles, que bela pegada essa hein...
Os comentários de Lino Jordan ecoavam pelo estádio, e Astraea fazia esforço para escutá-los apesar do assobio do vento em seus ouvidos e do vozerio do público, que berra, vaia e canta ao seu lado.
— Foge de Warrington, evita um balaço, esse foi por pouco, Dempse, e o público está adorando o jogo, ouçam, que é que eles estão cantando?
E Lino parou para escutar, a cantoria soou alta e clara na seção verde e prata da Sonserina nas arquibancadas, Astraea revirava os olhos irritada.
Weasley não pega nada
Não bloqueia aro algum
Ei, Ei, Ei, Ei,
Weasley é o nosso rei.
Weasley nasceu no lixo
Sempre deixa a bola entrar
A vitória já é nossa,
Weasley é o nosso rei.
— E Alícia pega novamente o goles e passa outra vez para Angelina! — Gritou Lino e Astraea percebeu com o que acabara de ouvir, percebeu que Lino estava tentando abafar a cantoria. — Vai Angelina, agora ela só precisa passar pelo goleiro! ELA CHUTA, ELA, aaah...
Bletchley, o goleiro de Sonserina, defendeu bem, lançou a goles para Perseu, que saiu em velocidade, ziguezagueando entre Alícia e Cátia, a cantoria das arquibancadas se tornava cada vez mais alta e ele foi se aproximando de Rony.
Weasley é o nosso rei,
Weasley é o nosso rei,
Sempre deixa a bola entrar
Weasley é o nosso rei.
Astraea viu quando Harry abandonou a busca do pomo, virou sua Firebolt para Rony, uma figura solitária na extremidade do campo, planando diante das três balizas enquanto Perseu avançava para ele.
— Dempsey tem a goles, Dempsey vai em direção aos aros, está fora do alcance dos balaços e tem apenas o goleiro pela frente...
Uma grande onda sonora se elevou das arquibancadas da Sonserina, Astraea sentindo seu coração apertar e a respiração começando a falhar.
Weasley não pega nada
Não bloqueia aro algum...
— É o primeiro teste do novo goleiro da Grifinória, Weasley, irmão dos batedores Fred e George... é um talento que promete. Vamos, garoto!
Mas o grito de alegria veio do lado da Sonserina, Astraea sorriu ao mesmo tempo que sentiu pena pelo ruivo. Rony dera um mergulho às cegas, de braços muito abertos, e a goles passara entre eles, atravessando direto o seu aro central.
— Ponto para Sonserina! — Entrou a voz de Lino entre os aplausos e vaias do público embaixo — Dez a zero para Sonserina, que pouca sorte, Rony!
Os alunos de Sonserina cantaram ainda mais alto e Astraea queria lançar um feitiço de costura na boca deles.
WEASLEY NASCEU NO LIXO
EI, EI, EI, EI...
— E a Grifinória retoma a posse e temos Katie Bell atravessando o campo com energia... — Gritou Lino se enchendo de coragem, embora a cantoria agora estivesse tão ensurdecedora que ele mal conseguia se fazer ouvir.
A VITÓRIA JÁ É NOSSA
WEASLEY É-O NOSSO REI...
WEASLEY É O NOSSO REI,
WEASLEY É O NOSSO REI...
Astraea olhou Harry circular o estádio parecendo não ver sinal do pomo em lugar algum, Malfoy continuava a circular o estádio como ele. Cruzaram na metade da volta pelo campo, seguindo em direções opostas.
— E aí vem Dempsey de novo. — Berrou Lino. — Que passa para Pucey, Pucey ultrapassa Alícia, vamos Angelina, dá para pegar ele, afinal não deu, mas foi um belo balaço de Fred Weasley, quero dizer, George Weasley, ah, que diferença faz, foi um dos gêmeos, e Dempsey larga a goles e Katie Bell... hum... larga também... então a goles sobra para Benjamin que sai voando pelo campo, vamos Grifinória, bloqueia ele agora!
Astraea olhou Harry contornar veloz a extremidade do campo por trás das balizas da Sonserina, fazendo força para não olhar para o que estava acontecendo na extremidade do campo defendida por Rony. A torcida continuando a cantar.
WEASLEY NÃO PEGA NADA...
— E Pucey se livra mais uma vez de Alícia e ruma diretamente para o gol, segura a bola, Rony!
Astraea olhou na hora, vendo Rony mais uma vez perder a goles, ouviu-se um gemido terrível no lado da Grifinória, acompanhado de novos gritos e aplausos dos alunos da Sonserina. Olhando para baixo, Astraea viu a cara de buldogue de Pansy Parkinson bem do lado dela na arquibancada, de costas para o campo, regendo a torcida da Sonserina que urrava. E Astraea se perguntou se ela lançasse uma maldição imperdoável na garota, ela seria punida.
EI, EI, EI, EI
WEASLEY É O NOSSO REI.
Mas ainda sim vinte a zero não era problema, ainda havia tempo para a Grifinória igualar o placar ou capturar o pomo. Uns três gols e eles tomariam a dianteira como sempre, mas Rony deixou entrar mais dois gols.
— E Katie Bell da Grifinória escapa de Pucey, se abaixa para fugir de Montague, bela virada, Cátia, e atira para Angelina, que agarra a goles, ultrapassa Dempsey, está voando para o gol, vamos, é agora Angelina... E É PONTO PARA GRIFINÓRIA! Quarenta a dez, quarenta a dez para Sonserina, e Pucey tem a posse da goles...
Astraea ouviu o chapéu de leão de Luna rugir no meio dos vivas da Grifinória e se sentiu feliz pela Grifinória de algum jeito, apenas trinta pontos de diferença, Astraea observou Harry evitar um balaço que Crabbe disparara em sua direção e retomou a varredura frenética do campo em busca do pomo, vigiando, caso Malfoy desse indicação de que o localizara, mas Malfoy, como ele, continuava a voar à volta do estádio, procurando sem sucesso.
— Pucey atira para Dempsey, Dempsey para Montague, Montague devolve a Pucey... Johnson intercepta, Johnson toma a goles, atira para Bell, a coisa parece boa, quero dizer, ruim. Bell é atingida por um balaço de Goyle, da Sonserina, e é Pucey quem retoma a...
WEASLEY NASCEU NO LIXO
SEMPRE DEIXA A BOLA ENTRAR
A VITÓRIA JÁ É NOSSA...
Harry então mergulhou pra baixo, Astraea observou que em questão de segundos, Malfoy foi varando o céu à esquerda de Harry, um borrão verde e prata deitado sobre a vassoura... O pomo contornou a base de uma das balizas e saiu para o outro lado das arquibancadas, sua mudança de direção beneficiou Malfoy, que estava mais próximo, Harry inverteu o rumo da sua Firebolt, e ele e Malfoy estavam agora emparelhados.
À curta distância do chão, Harry ergueu a mão direita da vassoura, esticou-a para o pomo, à direita, o braço estendido de Malfoy também esticou, tateou. Tudo terminou em dois segundos desesperados, esbaforidos, vertiginosos, os dedos de Harry se fecharam sobre a bolinha minúscula e rebelde, as unhas de Malfoy tentaram agarrá-la inutilmente nas costas da mão do oponente. Harry empinou a vassoura, apertando na mão a bola que se debatia, e os espectadores da Grifinória gritaram sua aprovação ao lance...
TAPUM.
Um balaço atingiu Harry nos rins e ele foi lançado para fora da vassoura. Por sorte, estava a menos de dois metros do chão, pois mergulhara muito baixo para apanhar o pomo, mas ficou sem ar e caiu com as costas chapadas no chão congelado. Astraea levantou da arquibancada, totalmente preocupada, ela pode ouvir o apito agudo de Madame Hooch.
Angelina apareceu sobre Harry e Madame Hooch voava velozmente em direção a um dos jogadores da Sonserina acima, embora, do ângulo em que estava, ela não conseguisse ver quem era. Decidindo então sair dali, Astraea desceu da arquibancada como um flash, chegando no campo em menos de dez minutos. Ela correu pelo campo, passando por Perseu que tentou alcançá-la, mas a garota foi em direção a Harry, já podendo ouvir as zoações de Malfoy.
— Salvou o pescoço do Weasley, não foi? Nunca vi um goleiro pior... mas também, nasceu no lixo...gostou da minha letra, Potter?
Harry não respondeu. Virou-se para se reunir ao resto de sua equipe que agora aterrissava, um a um, berrando e dando socos no ar, todos, exceto Rony, que desmontara da vassoura próximo às
balizas e parecia estar caminhando lentamente para os vestiários, sozinho.
— Queríamos acrescentar mais uns versos! — Gritou Malfoy, enquanto Cátia e Alícia abraçavam Harry. — Mas não encontramos rimas para gorda e feia, queríamos cantar alguma coisa sobre a mãe dele, sabe...
Nesse momento Astraea parou, os olhos focados na nuca do loiro, Perseu a chamou do seu lado, mas ela ignorou, só querendo bater em Draco nesse momento.
— Inveja mata. — Dsse Angelina, lançando a Malfoy um olhar enojado.
— Também não conseguimos encaixar “fracassado inútil”... para o pai dele, sabe...
Aatraea viu que Fred e George perceberam o que Malfoy estava dizendo. A meio caminho de apertar a mão de Harry, eles se retesaram, encarando Malfoy.
— Deixa para lá! — Disse Angelina na mesma hora, segurando o braço de Fred. — Deixa para lá, Fred, deixa ele gritar, ele só está frustrado porque perdeu, o metido...
— Mas você gosta dos Weasley, não é Potter? — Continuou Malfoy, caçoando. — Passa as férias lá e tudo, não é? Não sei como você aguenta o fedor, mas suponho que para alguém criado por trouxas, até o pardieiro dos Weasley cheira bem...
Harry agarrou George. Entrementes, eram necessários os esforços conjuntos de Angelina, Alícia e Cátia para impedir Fred de pular em cima de Malfoy, que ria abertamente.
— Ou vai ver. — Disse Malfoy, recuando com um sorriso debochado. — Você se lembra de como a casa da sua mãe fedia, Potter, e o chiqueiro dos Weasley faz lembrar dela...
Ah, mas ninguém fala da minha madrinha! Esse foi o pensamento de Astraea quando ela correu até Malfoy, ninguém segurava a garota, nem mesmo Perseu que percebeu o que ela iria fazer tentou segurar a ruiva.
— EI, SEU LOIRO FALSIFICADO. — Astraea berrou enquanto chegava perto de Malfoy.
O loiro se virou no mesmo momento, o punho de Astraea batendo contra sua cara, ele deu um passo pra trás, sangue saindo de seu nariz. Ninguém raciocinou o que aconteceu, e Harry não percebeu que largara George, só soube é que um segundo depois os dois estavam atracados com Malfoy.
Astraea esquecera-se completamente de que todos os professores estavam assistindo, tudo que queria era infligir a Malfoy o máximo de dor possível, sem tempo para puxar a varinha, ela apenas recuou, o punho atingindo novamente a cara de Malfoy. Harry correu ao seu lado, empurrando de leve a ruiva e com o pomo nas mãos, ele socou o estômago de Malfoy.
— Harry! HARRY! GEORGE! NÃO!
Astraea ouviu as garotas gritando, Perseu chamando por seu nome, Malfoy berrando, George xingando, Harry ofegando, um apito tocando e os urros do público, mas ela não deu atenção a nada. Astraea juntou todas as suas forças na mão, socando uma última vez o rosto de Malfoy. Antes de sentir alguém lhe puxando pela cintura e a erguendo do chão, ao mesmo tempo que Harry era lançado pelo feitiço impedimenta para trás. Perseu pediu pra ruiva se acalmar, coisa que ela não fez, enquanto se esperneava para voltar a bater em Malfoy.
— Que é que você acha que está fazendo? — Berrou Madame Hooch, quando Harry se levantou de um salto.
Aparentemente fora ela quem o atingira com a Azaração de Impedimento, a juíza segurava o apito em uma das mãos e a varinha na outra, largara a vassoura a alguns passos de distância.
Malfoy estava dobrado no chão, choramingando e gemendo, o nariz ensanguentado, George exibia um lábio inchado, Fred ainda estava sendo contido à força por três artilheiros, e Crabbe dava gargalhadas mais atrás. Astraea foi se acalmando ao pouco, sentindo seu punho doer agora que a adrenalina havia passado.
— Nunca vi um comportamento igual, já para o castelo, os dois, e direto para
a sala da diretora de sua Casa! Vão! Agora!
Harry e George saíram do campo, ofegantes, sem trocar palavra. Astraea pensou que ia sair livre, mas Madame Hooch a encarou, e a ruiva percebeu que havia se ferrado.
— Você também garota. — Madame Hooch, então olhou pra Perseu pedindo pra que ele a acompanhasse e Astraea soltou um bufo irritada vendo a professora sair.
Ela estava pronta pra sair, com Perseu em suas costas, quando ouviu a voz de Malfoy soar atrás de si.
— Eu não esperava isso de você. Logo uma garota da Sonserina, mas agora eu sei que você é igual a todos eles, uma traidorazinha de sangue imunda. — A voz de Malfoy soou fraca, provavelmente devido ao tanto que havia apanhado. — Eu não duvido muito que seus pais sejam trouxas asquerosos. Só assim para você ser amiga de quem você é, sua aberração.
Isso foi o fim da picada para Astraea, ela se virou encarando os olhos de Malfoy. Os olhos da ruiva se tornaram vermelhos imediatamente, assustando o loiro, Astraea pode sentir a raiva vir a tona, sua loba interior pedindo para rasgar Malfoy ao meio. Ela foi até o loiro, se abaixando na altura de Malfoy, um sorriso presente em seu rosto.
— Eu posso ser o que você falou, mas com toda certeza eu sou muito melhor que você. Sim, Malfoy, eu sou uma traidora de sangue e eu poderia muito bem ser filha de trouxas que eu diria com muito orgulho, mas eu não sou e você com certeza não quer imaginar de quem eu sou filha, porque você vai se arrepender. — Astraea então chegou mais perto do loiro, sua boca parando a centímetros de sua orelha. — Mas diferente de você, eu não sou filha de Comensais da Morte e levo isso como um orgulho, como se meu papai não apoiasse um cara que abomina a existência de trouxas e mestiços, mesmo ele sendo um. E afinal de contas, não se esqueça de uma coisa. A Casa Black sempre prevalece.
Astraea não viu a cara se Malfoy, mas sabia que ele estaria surpreso. Ela sabia que seu segredo havia sido revelado com apenas uma menção e ela não ligou pra isso quando se levantou e olhou nos olhos do loiro que encarava ela com surpresa. Astraea sorriu, de forma feroz.
— Da próxima vez que você abrir essa boca nojenta pra falar algo sobre mim, minha família ou meus amigos. Eu mato você, Draco Malfoy. — Então ela deixou o campo, deixando Perseu e Draco totalmente em choque pra trás.
Ela pode ouvir que os uivos e as vaias do público foram se tornando mais fracos à medida que se aproximavam do saguão de entrada, onde não ouviam nada exceto o som dos próprios passos. Astraea viu Harry e George mais a frente, e ela parou alguns centímetros longe do moreno, vendo ele baixar os olhos pra sua mão, a ruiva pode ver as asas de prata do pomo saindo por entre seus dedos, tentando se libertar. Ela andou ao lado dos dois garotos, vendo que eles não haviam notado a presença dela ali. Eles haviam acabado de chegar à porta da sala da Prof. McGonagall quando ela apareceu marchando pelo corredor atrás deles. Usava o cachecol da Grifinória, mas arrancou-o do pescoço com as mãos trêmulas ao se aproximar, com o rosto lívido. Snape ao seu lado, com a famosa capa toda preta e uma carranca presente em seu rosto.
— Entrem! — Ordenou furiosa, apontando para a porta. Harry e George obedeceram. Mas Astraea ficou pra trás, esperando que Snape lhe mandasse ir até as masmorras.
— Entre. — Ele disse.
Astraea obedeceu, Snape vindo atrás dela, a ruiva viu McGonagall dar volta à escrivaninha e os encarou, tremendo de raiva, atirando o cachecol ao chão, Snape foi ao seu lado, encarando a ruiva totalmente sem expressão.
— Então? Nunca vi uma exibição tão vergonhosa. Três contra um! Expliquem-se!
— Malfoy nos provocou. — Disse Harry formalmente.
— Provocou vocês? — Gritou a professora, batendo na mesa com tanta força que uma lata escorregou para um lado e se abriu, enchendo o chão de lagartos de gengibre. — Ele tinha acabado de perder, não tinha? Claro que queria provocar vocês! Mas o que pode ter dito para justificar o que
vocês dois...
— Ele insultou meus pais. — Vociferou George. — E a mãe de Harry.
— E você? — Snape falou pela primeira vez apontando pra ruiva, os dois garotos olharam pra ela. Vendo a ruiva cruzando os braços.
— Quando eu lhe bati nada, só queria bater nele mesmo por ter ofendido meus amigos. — Ela disse simples. — Mas depois ele ofendeu meus pais, me chamou de traidorazinha de sangue e de aberração.
— Ele lhe chamou de que? — Harry perguntou furioso.
Snape portanto não disse nada, ele parecia estar pensando em algo, já que seus olhos não desviaram do da ruiva, parecendo em transe.
— Mas em vez de deixarem Madame Hooch resolver vocês três decidiram fazer uma exibição de duelo de trouxas, não foi? — Urrou a Prof. McGonagall. — Vocês têm ideia do que...
— Hem, hem.
— Ah não, a sapa cor de rosa não. — Astraea sussurrou baixinho.
Harry, George e Astraea se viraram rápido. Dolores Umbridge estava parada à porta da sala, envolta em uma capa de tweed verde que enfatizava enormemente sua semelhança com um sapo gigante, e sorria daquele jeito horrível, doentio e agourento que Astraea aprendera a associar com desgraça iminente.
— Posso ajudar, Prof. McGonagall? — Prguntou ela com sua voz meiga mas venenosa. O sangue afluiu ao rosto de McGonagall.
— Ajudar? — Repetiu, num tom de voz controlado. — Que é que você quer dizer com ajudar?
A Prof. Umbridge entrou na sala, ainda exibindo seu sorriso doentio.
— Ora, achei que poderia agradecer um reforço de autoridade.
Astraea não teria se surpreendido de ver faíscas saltarem das narinas da Prof. McGonagall, Snape portanto permaneceu parado, e quieto.
— Pois se enganou. — Disse ela voltando as costas à Umbridge. — Agora, é bom os três me ouvirem com atenção. Não sei qual foi a provocação que Malfoy fez, não quero saber se ele ofendeu cada membro das suas famílias, o seu comportamento foi vergonhoso e eu e Snape vamos dar a cada um uma semana de detenção! Não olhe assim para mim, Potter, você mereceu! E se um dos três voltar...
— Hem, hem.
A Prof. McGonagall fechou os olhos como se rezasse pedindo paciência quando tornou a voltar o rosto para a Prof. Umbridge.
— Sim?
— Acho que eles merecem muito mais do que detenções. — Disse Umbridge ampliando o sorriso.
— Fica na sua. — Disse Astraea pra professora, que lhe olhou com o famoso olhar de meiguice.
Os olhos de McGonagall se abriram de repente.
— Mas, infelizmente. — Disse, tentando retribuir o sorriso, o que fazia parecer que estivesse acometida de tétano. — O que conta é o que eu penso, porque eles pertencem à minha Casa, Dolores.
Dolores passou o olhar por Astraea e Snape percebendo abriu a boca pra falar.
— A Srta. Sinclair é de minha casa e eu decido o que vou fazer com ela. — Snape disse.
— Bom, Minerva, Snape, na realidade. — Disse Umbridge afetando um sorriso. — Acho que você vai descobrir que o que eu penso realmente conta. Vejamos, onde está? Cornélio acabou de me enviar... quero dizer...
Ela deu uma risadinha fingida enquanto remexia na bolsa.
— O ministro acabou de me enviar... ah, sim... — Puxou um pergaminho que agora começava a desdobrar, pigarreando com exagero antes de começar a lê-lo. — Hem, hem... Decreto Educacional no. 25.
— Mais um, não! — Explodiu a Prof. McGonagall.
— É, mais um. — Respondeu a outra ainda sorrindo. — Aliás, Minerva, foi você que me fez ver que precisávamos de mais uma emenda, lembra-se de como você passou por cima da minha cabeça, quando eu não quis deixar a equipe de quadribol da Grifinória se reorganizar? Como você levou o caso a Dumbledore, que insistiu que a equipe tivesse permissão de jogar? Então, agora eu não poderia permitir isso. Entrei imediatamente em contato com o ministro, e ele concordou comigo que a Alta Inquisidora precisa ter o poder de retirar privilégios de alunos, ou ela, ou seja, eu, teria menos autoridade que os professores comuns. E você está vendo agora, não está, Minerva, como eu tinha razão em tentar impedir a equipe da Grifinória de se reorganizar? Temperamentos violentos... em todo o caso, eu estava lendo a emenda para você... hem, hem... “Doravante a Alta Inquisidora terá autoridade suprema sobre todas as punições, sanções e cortes de. privilégios referentes aos estudantes
de Hogwarts, e o poder de alterar tais punições, sanções e cortes de privilégios que tiverem sido ordenados por outros membros do corpo docente. Assinado, Cornélio Fudge, ministro da Magia, Ordem de Merlin Primeira Classe etc. etc.”
Ela enrolou o pergaminho e tornou a guardá-lo na bolsa, ainda sorrindo.
— Portanto... eu realmente acho que terei de proibir esses dois de voltarem a jogar quadribol para sempre, e a Srta. Sinclair de poder entrar no time de Quadribol. — Disse ela, olhando de Harry e Astraea para George e de volta a McGonagall.
Astraea fechou a mão em punhos, sentindo ela arder lentamente.
— Nos proibir? — Disse Harry, e sua voz lhe pareceu estranhamente distante. — De voltar a jogar... para sempre?
— É, Potter, acho que uma proibição definitiva deve funcionar. — Disse Umbridge, ampliando o seu sorriso ao observar o esforço do garoto para compreender o que ela acabara de dizer. — O senhor e o Sr. Weasley aqui. E acho que, para ficarmos seguros, o gêmeo deste rapaz também deve ser proibido, se os seus companheiros de equipe não o tivessem contido, estou certa de que teria atacado o jovem Sr. Malfoy também. Quero que suas vassouras sejam confiscadas, naturalmente. E as guardarei em segurança na minha sala para ter certeza de que não desobedecerão à minha proibição. Mas não sou injusta, Prof. McGonagall.
Continuou ela, voltando-se para a colega, que agora olhava para ela de pé e tão imóvel que parecia esculpida em gelo.
— O resto do time pode continuar jogando, não vi sinais de violência em nenhum deles. Bom... boa-tarde para todos.
E com uma expressão satisfeitíssima, Umbridge saiu da sala, deixando atrás de si um silêncio horrorizado.
— Sapa nojenta. — Astraea disse por fim, xingando a professora.
✦ —— Olá estrelas e constelações!
Mais um capítulo aqui pra vocês, e eu amei escrever esss capítulo, eu amo essa parte do livro que o Malfoy apanha, e não queria tirar ela dessa fanfic, até porque é muito importante pra fanfic esse momento, principalmente pelo Draco saber que a Astraea é uma Black agora, e eu não acho que ele vá guardar isso só pra ele hein. Outra coisa é a Umbridge se metendo no meio, que vontade de dar um fim nessa mulher, tenho um ódio eterno dela. E mais um capítulo finalizado hoje, e ainda tem mais, só posso dizer que o encontro entre tio e sobrinha vem hein.
✦ —— Espero que tenham gostado, não se esqueçam de votar, comentar o que acharem e principalmente compartilhar com os amigos.
MALFEITO FEITO!
— As pessoas que olham
para as estrelas e desejam.
Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top