Cap.28 Meu passado
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Meu passado
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Tomura perdia facilmente o controle desintegrando tudo aquilo que não era útil, seus olhos estavam inflados de ódio conforme se aproximava novamente do ring, dessa vez subiu as escadas até a única sala fechada do local e desintegrou a porta sem se preocupar.
— Sai! — Olhou para o homem em um terno amarelo terrível com uma gravata verde o mesmo ficou confuso mas passou correndo pelo azulado.
— O que você quer garo...
— Cala essa boca, levaram a Mirai e você vai me dizer quem foi e onde está ou vou destruir tudo isso aqui. — A voz tranquila deixando o mais velho confuso. Como assim levaram sua filha?
A sala foi rapidamente invadida por Sato, June e Toga, Kurogiri vinha logo atrás.
— Marawani — Hikai sussurrou. — Só existe uma pessoa com coragem o suficiente para tocar na minha filha.
Shigaraki riu se apoiando na mesa.
— Seu velho esclerosado, não é medo que os impede e sim falta de tempo. — Ironizou. — Se alguma coisa acontecer com ela, pouco importa se você é o pai. Vai morrer do mesmo jeito.
— Tomura dá pra se acalmar? — a voz de Toga ecoou conforme a garota segurava a ponta da faca em direção ao corpo de outra garota, claramente mais uma infiltrada na mansão.: — Essa aqui explicou que e foi ele mesmo que pegou a Mi, agora já posso matá-la? Ela não serve pra mais nada.
June sorriu.
— Coloca ela no ring, — Olhou para o homem que estava parado na porta, fazia parte da segurança, mas pelo jeito não estava fazendo um bom trabalho e Toga só soltou a garota após a confirmação de Shigaraki. — Dá pra relaxar garoto? Aqui somos profissionais, sabíamos que Marawani uma hora iria atacar e realmente foi muita audácia dele sequestrá-la e nem a deixou trocar de roupa para a nossa alegria, sei exatamente onde ela está.
— Então está esperando o que para me levar até lá?— Shigaraki contava os segundos para matar alguém.
Ela Revirou os olhos.
— Apenas providenciando armas, diferente de vocês Marawani lida com armas de fogo e drogas então vamos precisar de um bom plano e esperar que Mirai chegue até ele. Não adianta interceptar se não perdemos a chance de acabar com tudo.
Foi a vez do azulado sorrir.
—Deixe me te contar como vai ser, eu vou matar todos que estiverem lá, agora abre a porra do portal ou eu começo a matar aqui mesmo!
Hikai revirou os olhos se levantando.
— Ela é minha filha garoto então não me subestime.
— Engraçado que desde que Mirai está comigo nunca aconteceu nada desse jeito, não me parece que está cumprindo as funções como um bom pai.
— Ora seu d...
— Não acabei. — Tomura tirou a mão do rosto olhando no fundo dos olhos de Hikai. — Vou dar quinze minutos para vocês nem mais nem menos. — E assim Kurogiri abriu o portal por onde o azulado passou já Toga ficou a vigiar a pequena e louca família da amiga.
Não muito longe dali na ilha Sacalina, a criatura alada pousou no salão vasto e com uma flor de lótus azulejada no centro em tons de rosa, azul e púrpura. A garota apesar de grogue conseguia se manter acordada mesmo que as pálpebras.
— Mestre eis o seu prêmio. — Colocando o corpo de Mirai delicadamente no chão a prateada se ajoelhou.
— Já falei que não precisa disso Sabine, só me diga que não a matou.
— Mas é claro que não ela só está bem dopada.
Ele sorriu:
— Ótimo amarrem-na de pé. — Ordenou assumindo um forma humana enquanto a prateada obedecia, observou o homem em uma forma musculosa e atraente se assustou.
— Mestre se me permite a palavra, ela é só uma garotinha.
Riu novamente dessa vez de escárnio e andando até onde Mirai estava segurou em seu rosto o virando.
— Não se engane por este semblante doce, essa garota é um perigo.
A lilás piscou como se ouvisse um zumbido.
— Mas tem certeza que é necessário tudo isso?
— É sim meu bem, perceba que Hikai e Overhaul atrapalharam meus planos mais de uma vez e ambos usaram essa garota como fonte então ela é importante e claro que ambos irão recorrer a mim quando descobrir que estou com seu tesouro.
— E você tem certeza de que essa é a melhor forma de conseguir o que quer? — No fundo Sabine estava cansada de tanto sangue, de tantas mortes e de perder o que restava da humanidade cada vez que ele agia.
— E você queria o que hein que me sentasse com a garota e tomasse um chá? Não seja idiota Sabine.
Ela suspirou.
— Não é isso só que...
— Apenas fique calada e deixe-me te contar uma historia, a história de uma garota que foi criada em um laboratório na Amazônia escondida de tudo e todos ela tinha um alto QI e suas habilidades se desenvolviam rapidamente, mais do que os das outras cobaias e isso era estranho aos olhos dos outros geneticistas, exceto para uma mulher de fios castanhos que mesmo tratando todas aquelas crianças como meras cobaias tinha um carinho especial por ela.
Eu demorei a pegar um furo ou descobrir o por que desse tratamento, mas em uma noite qualquer consegui me disfarçar e a observei, olhei no fundo de sua alma e vi seus desejos mais profundos.
Riu parando o relato apenas para tragar um charuto lentamente:
— Chegava a ser inacreditável alguém amar aquele homem tão profundamente ao ponto de conceber uma filha e para não levantar suspeitas criar a criança dentro do mesmo local onde as cobaias estavam. Frieza? Talvez, eu chamo de instinto de sobrevivência.
— E onde quer chegar com isso Marawani? — A prateada perguntou.
— Você não entende não é? Minha linda marionete. — Alisou a face da prateada enquanto soltava a fumaça em seu rosto. — Fui eu quem impediu os planos do governo, quem ferrou com o esquema do all for one. Se ele obtivesse sucesso naquela época o que seria de nós hein vilões em acessão? Teríamos perecido antes mesmo de tentar!
— Fiz tudo o que estava ao meu alcance, desde colocar fogo no laboratório queimar as provas e dar sumiço em todas aquelas crias do inferno, mas a vadia do all for one conseguiu fugir e levou a cria maldita com ela.
O olhar da prateada se vertia em medo e remorso por estar ali o ajudando.
— Mestre... Não me diga que... As crianças...
— Ora querida não sou tão cruel assim. Vendi todas para pais desesperados por um filho e que não podiam ter e nem queriam esperar pela fila e burocracia de adoção e aquelas com defeito, bem... Você sabe o que acontece com coisas quebradas.
— Vidas não são descartáveis Marawani. — O tom dela era de reprovação.
— Não me diga que se arrependeu depois de tudo o que fez? Ah faça-me o favor de enfiar essa sua hipocrisia na casa do caralho, afinal descartar uma criança não é diferente de descartar um adulto e fique feliz por eu não ter matado simplesmente abandonei os excluídos a própria sorte em um orfanato a sete países de distância.
Ela Suspirou.
— Crianças são seres puros, então é isso que aconteceria se eu tivesse um filho com você? E se quer tanto assim se livrar de ALL for one, Hikai e Overhaul por que raios estava transportando sangue para ele?
— Meu bem fica quietinha, sabe muito bem que meu objetivo era roubar o projeto do governo e o manipular ao meu bel prazer.
Ela desistiu, sabia que aquela conversa estava perdida no momento em que o vilão só se importou com seus próprios interesses, então suplicando mais uma vez sugeriu:
— Não machuque a garota ok?
— Não vou te prometer nada agora saia, antes que eu te mate meu bem. — Piscou de forma travessa apesar da ameaça Marawani jamais tocaria em Sabine e ela não pagaria pra ver.
Os olhos de Mirai mias uma vez piscaram e conseguindo recobrar um pouco da consciência e mobilidade arfou ses mexendo com força.
— Pelo visto a convidada de honra finalmente acordou.
Os orbes esfumaçados olhavam ao redor tentando reconhecer algo.
— Onde eu estou? — Moveu os braços tentando baixá-los e foi então que se ligou que estava acorrentada o homem a frente sorriu e ela se retraiu, uma coisa era ter a individualidade consigo, outra era forçar e perceber que o corpo ainda não lhe respondia por completo.
— Não se preocupe com isso apenas se concentre em responder as minhas perguntas e talvez saia daqui inteira, agora onde estão as placas?
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