Cap.19 Como ela é irritante!
Notas iniciais: Não deixe ninguém te tratar assim, eu sei que é chato ter que deixar isso claro em praticamente todo capítulo, mas é só para não correr o risco de passar batido. Temos mais um HOT no capítulo então se não gostar pule ao ver escrito Hinshitsu, no mas boa leitura.
O capítulo está pré-revisado.
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Como ela é irritante!
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Overhaul não disse uma palavra apenas andou pelo corredor seguido por ela, quando chegaram a frente de uma porta dupla a mesma ficou curiosa: ali estavam alguns membros importantes para o líder, dois na verdade.
Um possuía uma capa preta, a mesma máscara da peste de todos os outros só modificando nas cores e usava um chapéu o outro parecia tão calmo que Mirai achou que estivesse dormindo.
— A que devemos a honra?
— Apenas converse com ela Shin. — Ordenou.
O homem ativou a individualidade e Mirai continuou de pé mesmo que Overhaul tenha lhe oferecido um lugar no sofá acolchoado.
— Qual é o seu nome garota? — Ela revirou os olhos.
— De novo essa pergunta? Que tal você me dizer o seu? — Rebateu sorrindo.
— Shin Nemoto.
— Individualidade?
— Tecnicamente você não pode mentir para mim.
— Jura? Acho que posso sim. — Sorriu demonstrando uma alta e falsa confiança. — Mais alguma coisa?
— Como...
— Isso não lhe interessa e então Kai, podemos fazer do meu jeito agora? — Sussurrou e ele ponderou.
— Tudo bem garota, mas saiba que há uma arma apontada pra você, dê um passo fora da curva e não hesitarei em dar uma ordem. — Overhaul estava irritado, ela por outro lado gargalhou fazendo-o perceber que não temia as ameaças. Na verdade as achava excitante.
— Perfeito! O que você prefere fazer primeiro Kai? — Comentou, Chisaki coçou as têmporas. — Achei que fosse um cavaleiro Overhaul... — Sussurrou observando o mesmo se acalmar.
— Vamos jantar fora. Não espere por nós e cuidem do nosso pequeno problema. — Com tal ordem saiu da sala seguido pela garota de fios coloridos, Mirai deu graças aos céus por estar arrumada e resolveu provocar um pouco mais.
— Sabe... Esse casaco não combina com o restante de sua roupa por que não muda? — Divagou.
— Não quero. — Limitou-se ao silêncio enquanto seguiam até um carro de luxo. Kai abriu a porta para a mesma que sorriu antes de adentrar e se acomodar ele fez o mesmo.
— Onde o senhor deseja ir hoje?
— Leviatan, adiante a reserva do terceiro andar mesa 66. — Incumbiu. Mirai se sentiu estranhamente tentada, aquele homem exalava poder e ainda assim não havia descoberto nada sobre ela. De duas uma: ou ele não se esforçou ou simplesmente estava jogando e se a última opção fosse a correta se sentiria ridícula diante de tanta enrolação.
O carro parou diante do cinco estrelas favorito dos vilões, Mirai sabia disso pois esteve ali diversas vezes com Hikai e Sato. Agora sentados na mesa 66 ele voltou a analisá-la.
— Agora me diga senhor Chisaki o que gostaria de saber a meu respeito? — A pergunta saiu como um conto conforme o vinho tinto era servido a ele e ela negava.
— Não bebe senhorita?
— Não. E pode me chamar de Mirai. — Sorriu gentilmente.
— Mirai. A protegida de Hikai. — Sussurrou, por um breve segundo os olhos dela brilharam.
— Então você fez o dever de casa? Se sabia o meu nome por que me deixou continuar com esse joguinho? — Overhaul pela primeira vez na noite elevou a mão ao rosto e aos poucos retirou a máscara com tanta calma que para ela se tornou uma expectativa, quando vislumbrou o belo rosto ficou sem entender.
— Ficou sem palavras senhorita? — Ironizou sorrindo com um pouco de malícia.
— Não achei que fosse um homem tão bonito e creio que seja um requisito para os homens poderosos. — Foi direta.
— Então me acha poderoso? — Levou a taça de vinho aos lábios. — Interessante.
— Não sou tão boba senhor Overhau, tem os requisitos, mas vamos direto ao ponto: o que você quer?
— Quero que trabalhe pra mim. Sua individualidade parece um mistério, nem mesmo Hikai soube explicar como funciona e olha que conversamos profundamente. — A lilás ficou nervosa porém não poderia demonstrar sentia no fundo de seus ossos que se demonstrasse qualquer reação que não fosse o casual humor imutável colocaria tudo a perder.
— Então você não quer que eu trabalhe pra você, quer me testar. — Cruzou as pernas e degustou a água saborizada com calma. — Você gosta de jogar Overhaul? — Serei direta, eu te deixo me usar para seja lá o que for, mas em troca vai ter que me provar que merece. — Mirai se levantou, deixando-o confuso. — Amanhã lhe faço uma visita, mande o seu choffer me buscar às 9hs na frente do gram german. — Virou de costas jogando os fios lilases para trás. — Só mais uma coisa, o lugar onde vamos exige um traje mais casual. — Kai não se deu ao trabalho de levantar continuou a observar a garota se distanciar era uma mistura perfeita de emoções e falta de bom senso e a escassez de temor o deixou extasiado.
...
A primeira coisa que fez após deixar o restaurante foi correr para a mansão em busca de respostas e quando a porta foi aberta pelo próprio simplesmente pulou em seus braços. Em poucas palavras Hikai explicou o que aconteceu e como foi torturado pelo líder dos preceitos, também passou instruções claras a respeito dele e deixou claro que a partir de agora não tinha muitas escolhas a não ser trabalhar diretamente com ele, em contrapartida ela explicou o que aconteceu e em como consegui deixar a casa do moreno no mesmo dia em que foi pega.
— Es o motivo do meu orgulho. — Acariciou os fios coloridos.
— Posso espioná-lo se você quiser e na primeira brecha a gente contra-ataca! — Se empolgou.
— Não babygirl apesar do ocorrido, trabalhar com Overhaul será muito lucrativo fora que o poder dele está em outro nível, se for observar absorva o que puder será bom pra você.
Em sua mente ecoava os resquícios da conversa que escutou entre Shigaraki e Toga e por um momento pensou que ela poderia ser há respeito do mestre dos preceitos e se esse fosse o caso Kai Chisaki ou como preferia ser chamado Overhaul não teria a menor chance, conhecia o potencial do azulado o suficiente para saber que deveria ser temido e respeitado e não desafiado há não ser por ela é claro que tinha tal função como um delicioso passatempo mesmo que no fim fosse a única a pagar por cada ação cometida.
Mirai passou grande parede da noite na casa de Hikai, ainda estava com raiva de Shigaraki e não iria o desculpar nem tão cedo pelo ocorrido. Agora esparramada na cama queen size sentia a brisa fresca adentrar pela varanda deixando o leve despertar mais gostoso e aumentando a preguiça, infelizmente nem tudo eram flores e a porta foi aberta com calma pelo moreno tatuado.
— Mirai tem um carro te esperando lá fora. — A garota se revirou na cama. — É sério Mirai aquela porra chama muito atenção para ser o carro de um governador. Então levanta esse delicioso corpo daí e se arrumar. — Ela tentou abafar o som com os travesseiros, mas Sato continuou a reclamar.
— Ok você venceu. — Levantou e retirou a camisa expondo o body branco além de pegar o roupão que havia deixado pendurado na cabeceira da cama. — Você vai ficar aí Sato? Já pode ir e obrigada por me acordar. — O moreno revirou os olho, detestava ser tratado daquela forma e Mirai estava passando dos limites. A garota no entanto não ligava, fez todas as higienes pessoais além de tomar um bom banho e por um lindo vestido azul escuro, a peça não possuía decotes além de ser levemente acinturado e curto, nos pés salto 15cm e os cabelos devidamente trançados expondo o belo par de diamantes rosa que ostentava nas orelhas.
Sorriu enquanto passava maquiagem, desde que entrou para a liga adquiriu o hábito do moletom ia para todo lugar assim até para a boate, mas depois da briga e da sensação de liberdade por mais de três dias tudo voltou ao seu normal, ou seja, uma criminosa com muita classe e estilo, não que antes não tivesse apenas o usava casualmente.
Devido ao tempo que levou para se arrumar acabou não comendo e isso com toda certeza faria uma bagunça no restante de seu dia...
O carro parou na residência dos Yakuza as dez horas, Kai estava sentado na poltrona acolchoada seguido pelo integrante que claramente era seu braço direito quando Mirai foi anunciada e levada até ele:
— Desculpem pela demora — Os cumprimentou formalmente antes de sentar na poltrona. Kai ofereceu um chá ao qual foi bem aceito.
— E então, o que você tem pra mim? — Antes que a mesma respondesse a porta foi novamente aberta e não precisou vê-lo a presença lhe bastou.
— Vamos conversar pessoalmente. — Mesmo com a máscara vislumbrou a cabeleireira colorida. Shigaraki se sentou no sofá colocando os pés sobre a mesa enquanto Mirai ficava de pé.
— Não quero atrapalhar. — Comentou sendo amparada por Chronostasis.
— Ele a levará até minha sala particular ao melhor peça ao chofer para deixá-la no Gambini. — Aquilo para Shigaraki fora o estopim.
— Ela não irá a lugar nenhum. — Desviou o olhar para a garota.
— Então é verdade o que aquele portal disse. Ela é a sua protegida? — Kai cruzou as pernas.
— Isso não lhe interessa Chisaki, agora vamos aos negócios. — Mirai revirou os olhos e Chronostasis levou-a até um cômodo particular especificamente até a varanda onde lhe foi oferecido um café da manhã farto e ela não negou. Como não tinha mais nada para fazer, após comer passou a vasculhar o local com os olhos e Chronostasis segurou o pulso feminino com a destra.
— O que pensa que está fazendo? Está sendo mal educada! — Ela sorriu.
— Seu mestre não seria burro de me trazer ao quarto dele. Se bobiar esse é o quarto onde ele trás as prostitutas com quem se diverte. — Se sentou na poltrona e cruzou as pernas. — Se bem que está estupidamente limpo e cheiroso então devo presumir que é um quarto de hóspedes. — A cara do prateado foi a melhor, a vontade era de matá-la e por um momento se arrependeu de convencer o jovem mestre de que ela seria útil.
— Você é bem esperta. — Resolveu entrar no jogo da garota. — Mas é arrogante e pessoas assim duram pouco. — A língua estalou no céu da boca rindo calmante das palavras alheias.
— Então me explica como o Kai ainda está de pé? Por quê você claramente descreveu seu mestre. — Ironizou.
— Ora sua... — Antes que pudessem continuar Shin adentrou o local.
— Acho melhor deixá-la comigo.
— Faça como quiser essa garota é irritante e não vale a pena. — O prateado saiu do quarto revoltado.
— Peço desculpas pelo comportamento dele, mas aposto que você também não foi das mais agradáveis. — A voz era tão calma que Mirai poderia facilmente dormir o ouvindo.
— Digamos que ele me irrita, agora me diga o que quer.
— Quero saber se esse brinco em suas orelhas são verdadeiros. — Ela arqueou a sobrancelha.
— Não esperava que reparassem, mas sim, é legítimo.
— E acredito que os tenha roubado.
— De fato. — Respondeu com orgulho.
— E como não foi rastreado? Diamantes geralmente possuem um nível extra de segurança.
— Eu só trabalho com joias legítimas, são minha sina, meu verdadeiro vício e nunca nenhum cliente reclamou. — Shin se deu por satisfeito.
— Está livre por hora, na verdade vim a mando do chefe. Parece que seu namoradinho está aguardando. — Ironizou e ela revirou os olhos, não se importava muito com apelidos ou suposições a seu respeito.
— Então o que estamos esperando? Shigaraki não gosta de esperar. — Se levantou sorrindo e assim foi levada até o lado de fora da propriedade. O azulado estava visivelmente irritado.
Overhaul por outro lado impediu que a garota continuasse.
— Ainda temos negócios a tratar.
— Não brinque com a minha paciência Overhaul. — Shigaraki sussurrou.
— Não vou. — Se virou para a garota se aproximando perigosamente, olhou-a de cima a baixo e a mesma sustentou a análise. — Te vejo no Gambini às vinte horas, vista-se para ser o centro das atenções. — Ela apenas confirmou. Naquele momento Tomura fora completamente ignorado e sentiu uma vontade gigantesca de matá-lo e puní-la severamente.
...
Shigaraki andava de um lado para o outro, agora em seus domínios precisamente em seu quarto podia lidar com Mirai da forma que quisesse a lilás revirava os olhos cada vez que ele a encarava com raiva.
— Você passou dos limites Mirai. Deveria enfiar uma faca no seu peito e deixá-la agonizando até a morte. — E lá estava ele fazendo mais uma ameaça que jamais seria cumprida, a garota suspirou alto antes de encarar as próprias unhas curtas.
— Tem coisa e local melhor pra você enfiar algo do que uma faca. — Ironizou. — Além do mais não fui eu quem passou dos limites. — Cruzou as pernas. — Você estava com a macaca e descontou em mim, apenas retribuí a sua "generosidade."
— Se você não serve pra isso, então serve pra quê? — Shigaraki socou a própria mão e ela se levantou.
Deveria estar ofendida, mas era orgulhosa demais para isso.
— Pelo visto você ainda não encontrou uma resposta se não sirvo pra nada por que todas as vezes que fugi você foi atrás de mim? Pelo seu ego? — Riu amargo. — Pelo plano mirabolante do qual me fez acreditar que faço parte ou simplesmente por que não sabe lidar com o que sente por mim? Seja lá o que for não vou permitir que me trate como quiser fora da cama.
Agora de me der licença tenho um jantar em algumas hora. — Tomura poderia apertar o pescoço dela até que a mesma desfalecesse, mas tinha que lidar com as pendências da liga.
No fundo era mais fácil controlar o que conhecia.
No banheiro do terceiro Mirai terminava de se banhar, apesar de transparecer que não se importava com nada estava profundamente triste pela situação. O ar saiu pesado pelas narinas enquanto via o restante dos sais de banho se dissolverem na água sentia-se estranhamente carente e muito chateada pela forma como foi tratada, em sua cabeça machucar o corpo não era tão grave quanto ferir a alma e enquanto Shigaraki não entendesse isso, não voltariam ao normal.
A garota fungou e não se deixou abater ao invés disso se concentrou no objetivo da noite tinha seus próprios planos. Já no quarto com o armário abastecido optou por um vestido preto curto de ombro a ombro com um decote na coxa esquerda e para completar colocou salto de 15cm um belo par de brincos de ouro e um colar do mesmo material na cluch colocou o celular e se pôs a fazer a make bem leve com delineado simples e batom matte na cor caramelo por fim reforçou o perfume ambarado e se olhou no espelho surpresa, estava muito gostosa.
"Me superei. Quanto mais próxima dos dezoito mas gostosa eu fico, só quero ver a cara do desidratado quando me ver." Com tais pensamentos jogou o cabelo para trás e saiu do quarto.
Não era surpresa nenhuma para a garota que a liga estivesse em reunião, o pequeno salão estava praticamente vazio, Kurogiri costumeiramente atrás do balcão esboçava um ar de desagrado enquanto Twice claramente o provocava, no entanto o foco mudou quando viram a garota.
— Está belíssima senhorita. — Kurogiri sempre elegante em suas palavras já Twice fazia um ar de surpreso.
— Puta m... Você está bem gostosa. O Shigaraki vai te levar pra jantar? — Comentou. — Se for assim eu também quero ir, pera aí que vou chamar a Toga e o D... — Mirai riu com sinceridade.
— Não Twice, vou sair sozinha. — Sussurrou.
— Não brinca? Ah não tenho que escutar isso dele! — Se preparou para adentrar a sala e foi impedido por Kurogiri.
— Não vamos colocar lenha na fogueira não é? — Não adiantou muito, pois as portas da sala de reunião foram abertas os membros iam saindo em silêncio e alguns olhavam para ela desconfiado outros cobiçavam o corpo e ambos iam embora. Toga no entanto pareceu possuir um sorriso maníaco.
— Mi esse é o de tipo de roupa que você veste quando quer matar alguém! — Se empolgou. — Quer uma faca emprestada? — Bateu as pontinhas dos dedos empolgada.
— E onde ela esconderia uma faca nessa roupa? Na boca? — Dabi ironizou, os olhos brilharam lindamente ao vislumbrar as curvas bem marcadas e Mirai não poderia deixar barato.
— Você se surpreenderia com o que cabe na bolsa e entre os seios de uma dama. — Sussurrou fazendo com que Twice cuspisse a cerveja pelo nariz.
— Caralho Dabi... Dessa vez ela te pegou.
— Peguei mesmo — Gargalhou junto ao companheiro, no fim até o moreno entrou na pilha e riu também. E diga-se de passagem, que sorriso afinal ambos partilhavam certa rcordação.
Shigaraki foi o último a sair da sala passando as instruções mais triviais ao muscular acompanhando de Mr.Compress.
— Façam como quiser, apenas termine com isso. — Coçou o pescoço ao olhar para o pequeno burburinho os orbes vermelhos chegaram a brilhar através da mão que lhe cobria o rosto ao vê-la daquele jeito em sua cabeça aquela era mais uma peça que iria desintegrar.
— Bom vou indo. — Ao ouví-la Shigaraki andou até a garota e sem dar alguma explicação pegou a mulher nos braços jogando-a como um saco de batata. — Shigaraki me coloca no chão! O azulado nada disse apenas espalmou a bunda.
— Fica quieta ou vai ser pior! — Kurogiri nos leve para o Hinshitsu. — Bateu na bunda dela de novo. O braço direito não pensou duas vezes e enquanto Dabi pensava, Twice verbalizou:
— Que sortudo da porra!
O local estava escuro, mais escuro que o habitual. Mirai dava socos nas costas dele sem parar transitava entre individualidades para fazê-lo ceder e nada funcionava, foi jogada em algo acolchoado com força e deu graças por não ter se machucado.
— Seu ogro! — Sussurrou, as luzes foram acesas e ela se deparou com um lugar amplo assim como a cama em que estava.
— Você me tirou do sério Mirai, pensou mesmo que deixaria você sair com ele sem me pagar? — Caminhou até ela. — Acha mesmo que iria se divertir depois de ter me ignorado? — Subiu na cama estava tão puto que desconhecia os próprios limites a destra foi direto no pescoço dela enquanto a coxa direita foi puxada obrigando-a deitar e prensando o corpo macio nos lençóis.
— Você ainda não me respondeu. Que lugar é esse? — A voz falhou conforme o aperto se intensificava a mão livre apertou a coxa com vontade antes de largar o pescoço e retirar a única mão que cobria o rosto jogando-a longe a garota tossia em busca de ar.
— Era pra ser o seu presente de aniversário. — Sussurrou e ela revirou os olhos sentiu o quadril dele travar entre as pernas e para piorar ele estava excitado.
— Meu presente de aniversário seria um foda em um lugar caro? Então é isso que valho pra você? Ah é, se bem que sou só uma simples ferramenta que se comporta como uma vadia! — Ironizou e ele abriu um perverso sorriso.
— Sua diaba! Ainda não esqueceu? — Esfregou o próprio rosto. — Você é importante demais para mim e pros meus planos para eu simplesmente te foder ou te deixar por ai. O presente é a porra da casa toda, acha que não a escuto reclamar da escuridão da liga ou como fica toda alegrinha quando comenta da mansão daquele estúpido? — Ela sentiu o rosto queimar, apesar das palavras tudo o que queria era um pedido de desculpas decente.
— E acha que pode me comprar com bens materiais Shigaraki? Há quanto tempo me conhece para saber que sou imune a isso? — Sentiu o coração disparar conforme ele pressionou o quadril.
— Diaba... Minha doce e gentil diaba, não se faça de idiota. — Sorriu de lado, antes de ralhar o indicador curvado pela face macia. — Apenas esqueça minhas palavras você é bem mais do que uma ferramenta. Me importo com você e deixei tais palavras de lado... Se bem que você pode ser se o que quiser, mas só na minha cama. — A esquerda passou pela fenda do vestido indo de encontro a feminilidade sentiu a textura da calcinha de renda e com o polegar circulou o clitóris e ela tentou não demonstrar que estava gostando. — Se bem... Que você quer ser tomada por mim, desde o dia que te aticei no hotel...
— Você não pode está falando sério? Você quer transar agora, enquanto estamos brigados? Já esqueceu por acaso? — O mesmo afastou a calcinha para o lado os dedos médio e indicador deslizaram pelas terminações nervosas antes de adentrar o interior quente sem dificuldade, comprovando o quão lubrificada estava. Mirai tinha colocado em sua cabeça que não iria olhar na cara dele tão cedo depois do barraco havia quebrado tal promessa no hotel e agora estava ali completamente disponível e se julgava uma piada por isso.
— Pelo seu estado você quer tanto quanto eu e não há nada melhor do que uma foda para acabar com essa situação ridícula. — Curvou os dedos os movimentando com vontade, ia fundo e lento apenas para torturá-la.
— Isso não vai me impedir de ah.... — Gemeu enquanto o azulado movia os dedos mais rápido, mais forte acertando seus pontos de prazer e assinando a própria derrota, Shigaraki sorriu com lasciva antes de calá-la com um beijo a língua se enroscava na dela a mão livre se embrenhando nos fios coloridos apertando a raiz dos cabelos esparramados pelo lençol e mesmo assim ela gemeu, quando o ar foi finalmente roubado mordeu o lábio inferior chupando-o em seguida, beijos e mordidas foram distribuídos pelo queixo e pescoço. — Ah Shigui... Isso. — Sussurrou o enlouquecendo.
— Droga Mirai, por que você tem que ser tão gostosa? Quero que goze nos meus dedos antes de foder você, quero te sentir bem molhada e que não esqueça quem manda em você em qualquer situação. — Mordiscou a orelha direita bombeando com vontade, as paredes se contraíram com calma antes dele observar as unhas apertarem os lençóis.
Tirou os dedos de dentro dela levando aos lábios notando o rubor nas maçãs, lambeu os próprios dedos ficou de joelhos e tirou do bolso o pacotinho preto o rasgando, abriu as calças e tirou junto com a cueca Mirai fez menção de tirar o vestido, mas ele segurou os pulsos.
— Quero que fique assim, está uma delícia. — Suspendeu a peça e desintegrou a calcinha, por fim colocou a camisinha e a penetrou além de levar a mão ao zíper do vestido descendo-o expondo os seios medianos, estocou com força vendo a limitação dos movimentos dela.
— Ah Shigui... Vou ficar dolorida por isso. — As estocadas se tornaram mais fortes, Mirai não costumava assumir as sensações que ele provocava e Shigaraki continuou estocando cada vez mais forte, ele colocou as pernas femininas sobre os ombros obrigando a elevar o quadril e antes de se apoiar nos braços abaixou até os seios sugando-os com vontade, se por um lado Mirai relaxava pelo fato das estocadas violentas terem parado, por outro gemia mais e mais com a língua eriçando os bicos quando as auréolas levemente amarronzadas ficaram vermelhas voltou a estocar com força tirava praticamente todo o membro deixando apenas a cabeça e quando metia ia com tudo. Mirai estava uma bagunça e Shigaraki mantinha o sorriso sádico, deixou um gemido leve escapar estava praticamente satisfeito, mas não chegaria ao ápice antes dela acelerou um pouco mais os movimentos sentindo a mesma se contrair, a destra de Mirai foi em direção ao clitóris massageando e logo em seguida gozando. Shigaraki se movimentou mais algumas vezes antes de gozar, saiu de dentro dela e se desfez da camisinha se vestiu e deitou ao lado dela, a garota não perdeu tempo ajeitando as alças do vestido e deitando a cabeça sobre o peito dele, ele olhou para os fios e ficou ali na dúvida se alisava os cabelos dela ou se a afastava era tudo muito novo e louco quando se tratava dela.
— Vou levá-la de volta. — Sussurrou antes de finalmente afagar os fios coloridos, os olhos esfumaçados miravam os rubis e a direita envolvia a cintura masculina com carinho.
— Estamos bem aqui. — Comentou.
— Você poderá voltar no seu aniversário, agora preciso que seja uma boa garota e trabalhe com Overhaul. — Tal ato a surpreendeu sabia que Tomura era de veneta, mas aquilo foi demais.
— Tomura Shigaraki você queria me amansar. Por acaso tem algum plano sórdido? — Ele gargalhou.
— Deveria ter te posto de joelhos e me chupado ai sim o plano valeria a pena. — Ela ficou vermelha de vergonha e tudo piorou quando deixou um beijo nos cabelos coloridos. — Não fiz nem a metade do que planejei com você Mirai e sei que até o fim ficarei completamente viciado. — Mirai escondeu o rosto no peito dele.
— O que você quer de mim Tomura Shigaraki? — Fez carinho com movimentos circulares no peito masculino, as vezes se sentia uma tola por gostar tanto de estar com ele mesmo em condições tão ruins, sem perceber que despertava em Tomura sua melhor versão, mesmo que ele tentasse suprimir a todo custo.
— Quero que você trabalhe para ele nos próximos meses, fique próxima e descubra tudo o que preciso. — Sussurrou.
— Você sabe que há 50% de chances de falhar. — Sorriu sentindo às mãos firmes a envolver invertendo a posição.
— Você nunca falhou comigo, acho que não quer começar agora. — Beijou o pescoço feminino. — Acho melhor te levar quero desintegrar esse vestido pessoalmente. — Ela sorriu atando o pescoço dele distribuindo leves carícias.
— Ainda temos tempo e preciso de uma calcinha extra depois do que você fez.
— Quero que vá sem. — Sussurrou — E já que temos tempo farei um belo estrago em você. — Pelo sorriso cruel nos lábios masculinos Mirai sabia que teria problemas para se equilibrar no salto, se bem que desde que foi jogada naquela cama não teve tempo de tirá-lo.
Eu pensei que você aguentaria mais rápido
Sim, você gosta quando eu bato na sua bunda
Tome tudo, eu irei bem fundo
Bem gostoso, uma noite para ser eterna
Ela está perto e estou prestes a gozar
Ela não consegue abrir os olhos
Estou tão fundo
E o corpo dela é tão fraco
E eu não posso deixar ir
E nós podemos fazer amor ou podemos apenas foder
Nós podemos ter uma dança romântica e suja
Sinta minhas mãos até o Sol nascer
•ೋ° °ೋ•
Notas finais: A montagem não ficou boa, porque a criatividade tá nula pra esse tipo de edit, mas enfim. Taí a roupa, a make e a cor do cabelo. Em breve dou uma mudada nessa montagem e faço algo aceitável.
Estou colocando as músicas traduzidas, mas passando vergonha por serem tão escrachadas então provavelmente vou voltar a por em sua grafia normal.
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