Cap.17 Eu não tenho um dia de paz!

*╔═══❖•ೋ° °ೋ•❖═══╗*
17. Eu não tenho um dia de paz!

*╚═══❖•ೋ° °ೋ•❖═══╝*

Três dias depois:

Mirai se encontrava exausta, a mesa do quarto do hotel estava completamente bagunçada entre papeis e planilhas, os olhos pesavam com vontade conforme deitava a cabeça sobre a mesa além de trabalhar com as finanças da liga, estava encarregada dos problemas financeiros que Shigaraki arrumou e para completar tinha as finanças de Hikai e como se tudo isso não bastasse estava com cólica, muita cólica e o remédio demorava cerca de quarentena minutos para começar a fazer efeito. O telefone tocou e a mesa esfregou os olhos antes de atender:

Amor abre a porta que eu estou subindo.

Desligou o aparelho e se apressou em guardar os papeis da maneira mais organizada possível, enfiou tudo empilhado dentro do nicho e fechou o notebook, desamassou as roupas rapidamente indo em direção a porta.

-- Que demora hein! - Questionou.

-- Estava ocupada Sato, o que você quer?

-- Quero você! - Riu da cara de ódio que a garota fez. -- Olha não é uma mentira, mas como você me rechaça direto agora preciso de cem mil limpo - Dramatizou. Mirai revirou os olhos.

-- Cadê o seu dinheiro?

-- Não seja pão dura amor, te devolvo em lotes de cinquenta até o final do mês. - Ela estou a língua no céu da boca o ouvindo -- E sobre o meu dinheiro, Hikai achou melhor não movermos muito por conta do filho da puta do Mahawani.

A garota se levantou e foi até a bolsa de viagem redonda largada sobre a cama tirou de lá dez maços de dez mil e entregou a ele.

-- Certo, só toma cuidado essas são as cópias do fabricador você vai ter em mãos dinheiro limpo e sem rastreio. - Ele sorriu e aproveitou que a mesma estava distraída para roubar um beijo. -- Se fizer isso de novo eu te furo. - Reclamou -- Agora só vai embora que eu tenho mais o que fazer.

Sato concordou deixando-a sozinha e trancou a porta, a lilás prendeu os fios medianos em um rabo e pegou o celular discou o número mais do que conhecido sendo atendida rapidamente:

Senhorita Mirai, onde está?

Hotel labun quarto 606.

Desligou o celular sabendo que não precisaria de muito em poucos minutos parte do quarto escureceu e por ele Shigaraki acompanhado de Kurogiri passaram.

-- Finalmente resolveu dar as caras diaba maldita. - Apesar das palavras desprovidas de bom senso o azulado sentia-se bem por vê-la.

-- Só quero entregar isso. - Foi até a cama e abriu novamente a mala. -- Levei praticamente um ano, mas taí a última parte para tirar o povo da cadeia e ainda vai sobrar para continuarem calados fora as contratações extras. - Cruzou os braços, Kurogiri notou que havia bem mais de uma bolsa sobre a cama.

-- Quanto tem aí senhorita?

-- Dois milhões pelas contas isso paga o fornecimento de carga, os aluguéis de transporte, os penhorados e todas as contratações dos últimos anos além de calar a boca de todos aqueles que saíram da prisão já que vão precisar de emprego e finalmente fecha o ciclo de dúvidas em que estamos vivendo há meses para não dizer anos.

- Você pode entregar pro faz tudo pra mim Kuro? Não quero olhar na cara do ALL for chato nem tão cedo e se eu for levar eles iram me pressionar. - Sorriu.

-- Senhorita Mirai, o mestre deseja vê-la.

-- Nem todos os desejos se cumprem, prometo que dá próxima vez falarei com ele pessoalmente. - Cruzou os dedos da mão direita atrás das costas, enquanto Kurogiri olhava para Tomura.

-- Tudo bem Kurogiri pode ir e não precisa voltar, ligarei em breve. - Depois de assentir a "névoa" pegou as bolsas e desapareceu, Mirai respirou pesado achando a presença de Shigaraki um tanto quanto desnecessária já que o próprio deixou claro que não precisava dela para nada.

-- Você está bem? - Piscou confusa, antes de olhar para os lados como se procurasse outra pessoa no quarto. -- Diaba sabe que estou falando com você.

Revirou os olhos, detestava aquele apelido.

-- Estou sim e se é só isso pode ir. - Ele riu de forma cínica.

-- Você quer mesmo me tirar do sério Mirai? Quer correr esse risco?

-- Tomura Shigaraki a sua prepotência está me cansando, não vou voltar para a liga entendeu ou quer que desenhe? Estou até forçando demais falando com você. - Revirou os olhos esperando que Shigaraki perdesse o controle de vez, mas ao invés disso ele sentou na cama descalçou os pés e se deitou confortavelmente numa clara tentativa de tirá-la do sério e pelo visto funcionou pois enquanto colocava ambas as mãos atrás da cabeça a garota se aproximou claramente com raiva.

-- Vai embora Tomura! E aproveita e leva o seu sobretudo limpo e isso aqui também. - Enfiou a mão no bolso e pegou um cartão, foi até ele atirando sobre o mesmo. Os orbes vermelhos observaram as letras e só então se deu conta do que estava escrito, se apressou em guarda-lo no bolso e retomar a postura.

-- Os incomodados que se mudem fora que estou muito bem aqui, obrigado por perguntar. - E assim fechou os olhos, Mirai pode notar o quão cansado ele estava já que as olheiras estavam mais fortes que de costume e de imediato sentiu vontade de alisar a face serena se reprimindo antes de cometer tal erro. Preferiu voltar para a mesa e descarregar os papéis de antes, massageou as têmporas ao se sentar na cadeira discou para a cozinha pedindo uma jarra de água fervendo sem saber que Shigaraki escutava tudo.

Mirai aguardou pelo pedido impaciente, foi até o armário e tirou de lá alguns cadernos claramente ainda pretendia estudar para se formar e uma bolsa para compressa, colocou tudo sobre a mesa e quando as batidas soaram foi correndo abrir a porta.

"Aqui está senhorita." Agradeceu se preparando para encher a bolsa rapidamente, no processo acabou por derramar algumas gotas sobre os próprios dedos reclamando baixinho depois de tapar bem a bolsa.

-- Droga! - Assoprou os dedos sem notar que Shigaraki havia levantado da cama.

-- Diaba assoprar não resolve - dito isso tomou a destra e levou aos lábios sugando os dedos que tiveram contato com a água e ela suspirou enquanto o Carmesim queimava a pele. -- Agora lave com água em temperatura ambiente.

Assentiu antes de ir até o banheiro, desejando que ele sempre fosse assim cuidadoso. No fundo queria perguntar como ele sabia disso, mas preferiu só abstrair e ao retornar para o quarto Shigaraki estava na mesma posição de antes sobre a cama.

-- Obrigada. - Foi até a bolsa d'água colocando sobre a barriga, até queria deitar na cama mais desistiu ao tê-lo ali.

-- Ameniza bastante e o que você tem? Não tinha me dito que estava bem Mirai.

-- E você se importa? Ah é uma ferramenta quebrada não é útil não é mesmo? - Ele permaneceu em silêncio, sentia algo dentro de si ressoar, mas não conseguia expor em palavras tais pensamentos, não quando se tratavam dela e percebendo o silêncio Mirai continuou:

- Estou bem isso aqui é assunto de mulher... - Desviou o rosto envergonhado.

-- Entendo - Se levantou foi até ela e puxou-a pela esquerda. -- Deita que vou te massagear.

A mesma arregalou os olhos e óbvio lembrou da última vez que ele fez isso.

-- Não precisa.

-- Não estou perguntando, apenas obedeça. - Riu -- E não precisa ficar assim, não foi você mesma que disse que não íamos mais foder?

Bingo. O desidratado sabia como mexer com os nervos delas e a mesma estava com dor o suficiente para cair.

-- Justo. - Se deitou de bruços com a bolsa abaixo do ventre.

-- Tira a camisa Mirai se não como vou tocar nos seus pontos de tensão? - Se posicionou sobre as pernas dela.

-- Pode desintegrar se quiser é sua mesmo. - Falou sem perceber e ele o fez.
As costas ficaram totalmente expostas e ele desejou marcar cada pedaço daquela pele tendo ciência de que o membro pulsava dentro das calças só por saber que ela estava sem sutiã.
Os dedos percorreram as extremidades das costas com força e ela arfou, continuou com aquela massagem duvidosa até abaixar os lábios e por cima do tecido mole do short deixar uma mordida do lado esquerdo da bunda fazendo-a conter o gemido no lençol, a língua deslizou pelo centro das costas e sentiu o corpo ser prensado nos tecidos macios por ele e mais uma vez beijou o ombro moreno arrepiando por completo o corpo feminino e após isso se afastou, Mirai não ousou se virar e Shigaraki só deixou um tapa forte no lado direito da bunda, sabia que ela estava lutando para não ceder. -- Da pra pegar leve nessa massagem? Estou com cólicas idiota. - Comentou sem se virar.

-- E isso é um problema? Posso aliviar todas as dores de uma vez é só você pedir. - Ela suspirou.

-- Não vou transar com você Shigaraki e pior nesses dias é que não quero mesmo.

Ele riu observando-a se virar, encarou os seios inchados de leve e praticamente salivou.

-- Seu corpo está bem sensível agora, dar é uma ótima forma de aliviar a tensão fora que... -- Se aproximou baixando os lábios em direção aos seios apenas a respiração quente em contato com os bicos levemente amarronzados a fez suspirar pesado. -- Você vai ficar bem molinha além de satisfeita - A língua percorreu a ponta do mamilo direito antes de deixar uma mordida de leve a mão quente tomou o outro e a garota gemeu baixo recuperando a lucidez.

-- Agora se imagina sentando assim mesmo bem devagar e sentindo o quão quente vai estar, vou puxar seu cabelo do jeito que você gosta e me afundar em você arrancando gemidos tão altos que todos desse prédio vão escutar te fazendo gozar até que me peça para parar e acredite eu não vou, vou te arruinar tanto que vai desejar não ter ficado tanto tempo distante.

As pernas chegaram a tremer com cada sussurro impudico tudo o que queria era ceder, abrir as pernas e ser tomada por ele independente da situação que se encontrava, mas tudo acabou quando Shigaraki se afastou e em menos de um minuto sumiu na escuridão, deixando-a completamente confusa. Pelo menos a cólica havia amenizado.

...

A garota se encontrava na ducha tomando um banho quente para aliviar o corpo tenso sentia as energias se esvaírem e a vontade desesperada por açúcar, inclinando a cabeça ao ponto de encostar na parede e deixar a água inundar seus pensamentos não consegui deixar de lado a sensação de dúvida em seus pensamentos. Se sentia estupidamente usada e completamente tola por não tomar uma atitude, mas quando se tratava dele agia da forma mais impulsiva possível e agora de culpava por não se impor, se culpava por permitir cada ato vil e principalmente por não dar um basta.

- Droga se pelo menos eu tivesse com quem conversar, Shigaraki está me deixando muito confusa. - Sussurrou. E tudo tornava-se ainda pior pelo fato de que ele só agia dessa forma com ela, afinal conviveu tempo o suficiente com ele para absorver suas manias viu o garoto extremamente inteligente se tornar cada vez mais frio e agir com racionalidade perante aos outros, mas com ela não, era tudo tão intenso, tão confuso e desprovido da mesma racionalidade que tanto desejava, sem mais concluiu que talvez Tomura Shigaraki estivesse em igual situação e no fim preferiu se calar mais uma vez, queria sim dialogar com alguém a respeito disso, mas não possuía uma amiga sequer para isso ou uma mãe, Toga, June, Sato e Hikai estavam fora de cogitação então se contentar com as dúvidas e mediar sozinha o que deveria fazer enquanto sentia seu coração ser desintegrado mediante atos impuros lhe pareceu ser o certo.

Ledo engano.

Ainda precisava estudar e definir os próximos passos financeiros da liga, respirou pesado molhando o rosto ao lembrar de como essa bola de neve se formou:

Lembrança 8 meses atrás:

Shigaraki estava estranhamente feliz, havia causado um tumulto ao invadir uma das aulas externas da UA e ter visto um de seus nomus lutando contra ALL Might o deixou satisfeito, ao mesmo tempo estava estressado já que não conseguiu atingir há muitos alunos e futuros heróis, Mirai olhava aquela baderna com extremo desgosto só de pensar em quanto dinheiro teria que repor sendo que a liga estava praticamente dura.

- Foram cerca de quinhentas prisões, QUINHENTAS PRISÕES Shigaraki! Como vai custear tudo isso? - Massageou as têmporas.

- Com dinheiro horas. Quanto o caixa da liga tem? Fora que a maioria é completamente descartável, ainda estamos formando a verdadeira base.

A lilás revirou os olhos, tudo para ele não passava de uma brincadeira de criança? Não é possível!

- Shigaraki por mais que eles sejam completamente descartáveis, boatos se espalham e apesar da boa impressão que você causou invadindo um lugar repleto de futuros heróis/ heróis profissionais e o número um é burrice presumir que o povo vai ficar calado, não acha? Fora que é sempre bom termos pessoas descartáveis para os serviços menores e só se consegue esse tipo de coisa com dinheiro! - Cruzou os braços, se Hikai estivesse ali ficaria orgulhoso.

- Garota como líder devo me preocupar apenas com a execução e finalização dos nossos objetivos e para as finanças temos você ou já se tornou inútil?

Revirou os olhos, além de Kurogiri ela era a única pessoa que ele conhecia então não custava tratá-la melhor.

- Ok nervosinho, vamos por partes: sei que a maioria se juntou a você por compartilhar dos seus ideais naquele momento, mas não deixa de ser um equívoco seu pensar que ficarão calados só por que não conhecem esse seu lindo rostinho. Precisamos organizar isso. - Ela observou o mais velho coçar o pescoço e revirou os olhos antes de se afastar.

Outra lembrança:

Por Mirai,

Eu e Toga estávamos cansadas depois de tê-la obrigado a participar da pequena comemoração da escola ao qual frequento a loira teve que se segurar para não esfaquear aqueles que estavam importunando sua tão excepcional presença.

- Mirai vamos ou não para casa? - Minha amiga estava chateada, depois das provas acabamos por ficar no instituto e agora a caminho da liga ela parecia um pouco chateada.

- Você não quer ir para casa? - Questionei.

- Não é isso. Só estou entediada. - Revirou os olhos.

- E como acha que foi nas provas?

- Não quero saber você me obrigou a fazer aquela porcaria...

- Toga os estudos são importantes. Um dia você vai me agradecer por ter terminado a escola agora entra logo nesse ônibus e vamos pra casa.

...

Nossa tarde foi estupidamente tranquila já que a liga estava vazia. Aproveitamos para tomar um banho e conversar, meu celular havia tocado diversas vezes durante a prova e não pude dar atenção e agora lembrando disso desbloqueei a tela e abri o aplicativo de mensagens me deparando com cinquenta e cinco mensagens de Shigaraki e tanto o conteúdo quanto o cenário eram o pior possível:

Haviam fotos dele bebendo, fotos de mulheres agarradas a ele e principalmente o gasto de dinheiro, muito dinheiro. Só de ver a mesa de apostas sei que vamos falir, não que sejamos ricos, mas aquilo era um absurdo! Twice e Dabi não sabem a gravidade do problema ao qual estão nos enfiando e muito menos Shigaraki que até o presente momento parecia não estar cem porcento lúcido e sinceramente não quero saber os motivos que o levaram a esse lugar, apenas entender o porquê das mensagens duas em particular me chamaram atenção:

Desidratado:

2:00 AM

Mulher espero que não esteja aprontando.

4:00 AM

Imagem visualizada

Gostou do que viu diaba? Saiba que eu quero fazer tudo isso com você, então nem pense em fugir ou me beijar de novo desgraçada.

Bloqueei a tela do celular desacreditada, Shigaraki claramente estava bêbado e havia me mandado fotos de cunho um tanto quanto duvidosas. Não faço a menor ideia do que ele fez naquele cassino, só sei que desde que o beijei ele anda estranho. Muito estranho, porém não é obrigação minha saber o que acontece naquela mente caótica, respirei fundo me concentrando no meu único objetivo do momento, ou seja, me atirar na minha cama e dormir.

Off

Mirai desligou o chuveiro completamente satisfeita, a água quente que batia em seus rins havia levado o restante das dores e agora enrolada na toalha poderia se dar ao luxo de voltar a estudar, foi até o quarto e se arrumou devidamente além de se proteger caso a menstruarão batesse na porta. Mirai começou a estudar pela matéria que possuía dificuldade, pode parecer estranho que uma garota com QI acima da média tenha dificuldade, mas quando se tratava de matérias como filosofia ela simplesmente detestava, estava a mais de meia hora lendo os dados e fazendo os devidos resumos quando o celular tocou e atendeu rapidamente:

- Amor se veste, você tem cinco minutos.

- Espera Sato onde...

O telefone foi desligado, a garota olhou para todos os papéis largados sobre a mesa e bufou chateada.

- Não é possível! Eu não tenho um dia de paz nessa merda! - Reclamou antes de por os tênis e prender o cabelo, enfiou o celular no bolso e em menos de cinco minutos o portal foi aberto, Sato nem espero que a mesma passasse por ele sozinha, apenas puxou-a pela destra clarão a dentro. A garota se deparou com um navio cargueiro onde seu adorável pai sorria mediante várias remessas de carga.

- O quê estou fazendo aqui?

- Babygirl preciso que você faça o nosso adorável amigo me passar a senha desse cofre e depois o faça esquecer. - Revirou os olhos.

- Beleza, mais vou logo avisando que quero ser paga! - Estava chateada e não levou mais do que dez minutos para concluir com as ordens se afastando em seguida.

- Por que você não quebrou a cara dele? Aposto que ia falar na hora. - Questionou.

- My baby por mais que aprecie esse espírito com força, tem horas que precisamos ser sutis, agora fica com esse lindo malote de dez mil pra você que mais tarde conversamos. - Piscou antes de abrir o portal. Mirai se preparou para ir embora, mas foi impedida pela voz do próprio: - Só mais uma coisa, tome muito cuidado de agora em diante parece que nossos inimigos farão grandes avançados.

E assim a garota retornou para o hotel crente de que conseguiria concluir a matéria e descansar um pouco, no entanto, seus planos foram por água abaixo já que June, Sato e Hikai buscaram-na para mais uma missão e em sua cabeça só havia um pensamento:

Preciso tirar férias

...

2:00 AM galpão 125.

O mascarado sorria satisfeito, observando os carregamentos de arma.

- A invasão será ao fim da madrugada.

- E o quê exatamente devemos roubar, ao melhor matar? - Um dos contratados perguntou.

- Não roubarão nada. Apenas buscaremos novos aliados e é claro, utilizaremos a força se for necessário.

•ೋ° °ೋ•

Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top