27.Nossa última noite em Bérnia

Notas inicias: O capitulo está pré-revisado pois ,foi escrito de madrugada e a há um mini hot nele, vamos dizer assim, espero que gostem e para que detesta esse tipo de conteúdo pare de ler na passagem de tempo indicada pelo novo símbolo (━✦✗✦━), o fanart do cap. foi retirado do Pinterest, todos os créditos ao autor.

Nossa última noite em Bérnia

-- Elizabeth o que faz aqui a essa hora? E ao melhor por que você está aqui? -- Os olhos espantados dele me deixaram nervosa.

-- Zeldris eu preciso falar com a Gelda -- sussurrei.

-- Onde estão meus modos? Entre, ela está no banho, você conhece a casa, fique a vontade -- ele me deu espaço para passar e eu sorri para meu cunhado carrancudo, ouvi passos apressados vindo da sala e quando dei por mim senti meu corpo ser abraçado com força.

-- Tia Ellie! Que saudade -- a voz fina dela aqueceu meu coração .

-- Zoe... -- olhei para Zeldris que possuía um olhar severo -- O que conversamos?

-- Ah sim... Desculpa tia Ellie. Boa noite, como você está? -- Ela me abraçou novamente e eu me abaixei para pega-la no colo.

-- Olá meu amor, eu estou bem e você? -- Ela sorriu ao me ouvir e afundou seu rostinho em meu pescoço, com calma andamos até a sala e eu me sentei com ela em meu colo, fiquei um bom tempo fazendo carinho em seus cabelos pretos enquanto Zeldris nos observava.

-- Como está meu irmão? -- Havia desdém em sua voz.

-- Bem, você tem que perdoá-lo. Já se passaram meses Zeldris, até mesmo Estarossa já está em Camelot de novo -- antes que ele pudesse me responder um perfume levemente amadeirado invadiu a sala, olhei para o lado e vi Gelda trajando um longo vestido preto.

-- Amor você pode por a Zoe para dormir hoje, já que temos visitas? Acho justo deixar você contar a história dessa vez.

-- Mas mamã, a titia...

-- Meu amor, sua tia só vai embora amanhã então você terá todo o tempo do mundo para ficar com ela -- Gelda veio em nossa direção e pegou Zoe no colo, beijou a bochecha da pequena de olhos violeta e entregou para o pai, Zeldris levantou-se para melhor receber a criança, depois beijou os lábios da esposa e a barriga dela também, me cumprimentou e subiu as escadas sem dizer uma palavra -- Então a que devo sua visita? -- Gelda perguntou com ironia e eu sabia o porquê disso, afinal estamos a muito tempo sem nos ver e a grande culpada por isso tudo sou eu, confesso que fiquei com vergonha depois do ocorrido no café com Estarossa.

-- Ok...ok, eu sei que a culpa é minha me desculpa tá legal. Fiquei com vergonha depois do que aconteceu no café -- Sussurrei.

-- Elizabeth Liones, você teve o descaramento de me mandar mensagens pelo telefone, foi uma sem vergonha porque não veio conversar comigo antes? Sabia que eu estava de mudança e agora está ai toda arrependida! -- A sinceridade de Gelda é terrível e necessária.

-- É eu sei, eu errei mas, por favor me desculpa. Aconteceu tanta coisa que eu não sei por onde começar.

-- Pelo começo, pois, á três meses atrás a única coisa que conseguimos fazer foi falar sobre Zoe e você já estava com problemas -- olhei para a barriga sem volume algum involuntariamente e a mesma entendeu -- Pergunte baby, sabe que não me incomodarei de responder.

-- Quantos meses? -- Fui direta.

-- Três semanas -- fiquei em silêncio com aquela resposta, eu não sou a única com surpresas por aqui.

-- Imagino que o DK tenha vibrado com a descoberta do novo netinho -- ironizei e ela gargalhou

-- Ellie amor, você melhor do que ninguém sabe que aquele demônio só fica feliz com a desgraça dos filhos agora não entendo o motivo dessa pergunta.

-- Digamos que eu também tenho uma surpresa -- olhei nos olhos violetas com incerteza.

-- E o que seria? Vocês finalmente assumiram esse relacionamento doido? -- Ela riu de felicidade e eu suspirei, no fundo desejei que seus pensamentos fossem reais mas não são, ao invés disso eu estou ansiosa, meu coração disparava de forma desesperada e agora estou aqui procurando por uma solução no escuro.

-- Quem dera fosse tão fácil Gelda... Eu estou grávida -- olhei nos olhos da minha amiga que demonstrou toda a sua surpresa, senti a aflição crescer dentro de mim e os braços dela me envolverem num abraço doce, como se tentasse me acalentar.

-- Finalmente eu vou ser tia! -- Gelda afagou minha barriga e em seguida beliscou minha bochecha como uma represaria a todo o ocorrido, antes que ela pudesse dizer alguma coisa, a campainha tocou e ela apressadamente se pôs a caminhar pela sala na tentativa de evitar o segundo toque, a porta foi aberta sem demora só para que eu pudesse ver os olhos verdes, o cabelo loiro desgrenhado e o sorriso canalha que eu tanto amo se direcionarem para mim.

-- Finalmente te encontrei Elizabeth!

Enquanto isso em Bernia:

Por Diane:

A noite na cidade das bebidas finalmente havia chego, a melodia local remetia-se a música Bretã, era incrível como a cultura e a evolução conseguiam coexistir nessa cidade, encarei a decoração da praça central com alegria ao notar tantas pessoas reunidas dançando e bebendo, diferente de Camelot, as noites em Bérnia são incrivelmente estreladas e isso se deve ao fato da cidade não ser uma metrópole.

-- King você sabe o porque disso tudo? -- sussurrei enquanto ele mantinha sua mão direita sobre minha perna, King já havia bebido algumas canecas de cerveja devido a influência de Ban, segundo o nosso amigo prateado uma caneca jamais seria o suficiente, o problema é que Harlequin fica bêbado facilmente.

-- Eu não faço a menor ideia mas admito que gosto disso, podíamos nos mudar pra cá, sem preocupações só eu e você e nossos futuros três filhos -- ele sorriu de canto e eu não pude evitar de me sentir ainda mais apaixonada.

-- Pera aí King, três filhos? -- sussurrei.

-- É amor, você não pretende ter uma família grande? -- ele nunca havia me chamado assim, mesmo que seja pela bebida eu gostei do que ouvi e com isso desviei meu olhar constrangido.

-- Nunca pensei nisso, para falar a verdade eu não pensei em nada depois que você me pediu em casamento. São tantas coisas para organizar, cerimônia, festa, lua de mel, onde vamos morar... -- Ele subiu a mão que estava na minha coxa e alisou minhas costas.

-- Relaxa, teremos tempo para tudo isso, por enquanto podíamos começar com a lua de mel -- King sussurrou algumas ideias em meu ouvido, o que me fez levantar seguida por ele e dar alguns passos em direção ao hotel, eu queria entender como e quando foi que o futuro rei de Faery Florest ficou tão safado além de desfrutar de mais uma noite em seus braços, porém fomos interrompidos por nossos amigos.

-- Finalmente achei vocês! Temos que ter uma conversinha! Diane depois ele te compensa -- Ban piscou pra mim antes de arrastar meu noivo em direção a taverna localizada entre as barraquinhas de comida o que me fez suspirar frustrada, encarei Elaine que sentava-se numa cadeira com um copo de bebida nas mãos.

-- Elaine o que aconteceu? -- seu olhar vago me deixou preocupada.

-- Nada, eu apenas tomei coragem e contei pro Ban o porque da minha distância toda vez que ele tocava no assunto do momento e como você pode imaginar ele não gostou nenhum pouco, disse que eu deveria ter contado antes ai discutimos e ele foi conversar com King -- sentei ao seu lado e pedi uma caneca da mesma cerveja que ela estava bebendo, olhei para o céu intensamente estrelado.

-- Você não quer se casar Elaine? Quer dizer, mesmo com a lei do seu reino você parece fugir -- o silêncio confirmou minha dúvida -- Você está com medo?

-- Não, é que eu nunca pensei em ter um relacionamento desse nível. O Ban é tudo pra mim, mas casamentos me lembra ao fim trágico de meus pais e de certa forma tenho receio de acabar como eles -- ela sorriu antes de virar a caneca de cerveja de uma vez.

-- Elaine Von Stain, seus pais eram o rei e a rainha de Faery Florest, você além de ser princesa não é obrigada a casar por lá. Lembre-se que estamos em Bérnia e em breve estaremos de volta a Camelot e a propósito só o fato de você não reger o reino e ter preferido viver entre nós os plebeus já mudou o seu destino por completo e sinceramente a Elaine que eu conheço estaria trancada num quarto agora arrancando as roupas do namorado ou então enlouquecendo numa pista de dança, não se deixaria levar pelos temores, principalmente porque não está sozinha e se depender de nós, jamais ficará. -- A abracei. — Posso não ter conhecido seus pais, mais sei que se amavam muito e de certa forma todo o sentimento que nutriram foi passado como uma herança para vocês, sei que em carne e osso não estão aqui, mas não importa o lugar eles olham e cuidam de vocês dois e o maior desejo de pais amorosos é que seus filhos sejam felizes. — Apontei para a entrada da taverna e lá estavam os dois, pareciam discutir mais do que qualquer outra coisa, Elaine me olhou intensamente antes de beliscar meu braço de leve, o que me fez exclamar com o susto.

-- Quem é você e o que fez com a Diane? -- Não pude evitar de dar uma leve risada com aquela brincadeira, me sentia mais leve e isso era inevitável. -- Eu espero que você continue assim e que meu irmão tenha noção de que se falhar com você de novo ele perderá tudo -- ela me abraçou e eu respirei fundo.

-- Pode ter certeza de que ele não vai -- levantei a mão e mostrei o anel em meu dedo meio envergonhada por tudo está ocorrendo tão rápido, Elaine puxou minha mão em direção ao rosto e depois me deu um abraço sufocante, mesmo que eu não queira admitir sua aprovação é importante pra mim, já que somos como uma grande família e ela assim como Elizabeth e Merlin estiveram e estarão presentes em todos os momentos da minha vida.

-- Finalmente ele fez alguma coisa! Agora vamos buscar esses homens, pois, amanhã temos que voltar -- o sussurro de descontentamento dela me lembrava a birra de criança que a mesma fazia quando a conheci algo que nunca vou esquecer, não só pelas circunstâncias mas, pelos laços de amizade que foram forjados pela dor.

-- Eu não quero pensar nisso Elaine, em alguns dias nossa vida volta ao normal -- reclamei.

-- Pode até ser corrida, mas eu já estou morrendo de saudade do meu emprego -- ela sorriu ao levantar-se.

-- Acho melhor não, eles precisam de mais tempo pelo visto -- olhei em direção a entrada da taverna e ambos continuavam a discutir -- Eu vou para o quarto, King sabe exatamente onde estou, Elaine concordou e segui para meu mantendo meus planos, precisava descansar e depois de tantas cervejas manter a mente sã seria algo difícil.

━━━✦✗✦━━━

Eu já estava pronta para dormir quando King adentrou o quarto, meu noivo foi direto para o banheiro e depois de meia hora retornou ao quarto descamisado e perfumado.

-- Como foi a conversa com Ban? -- Perguntei assim que ele deitou na cama.

-- Ele bebeu e desabafou mais do que qualquer coisa, até então o Ban estava achando que Elaine iria largá-lo, um grande idiota. Só um cego para não ver que Elaine é louca por ele -- King gargalhou e percebi que os efeitos da bebida ainda estavam em seu corpo.

-- Imagino que eles fizeram as pazes... -- Deitei minha cabeça confortavelmente no travesseiro.

-- Eu não faço ideia, deixei os dois conversando e vim para cá assim que Elaine me disse onde você estava e agora ninguém vai nos atrapalhar -- senti a ponta dos dedos dele se arrastarem pela minha coxa direita e o mesmo segurou na ponta da minha camisola. -- Acho que nunca vi você usando essa peça antes -- King se aproximou com um sorriso e eu mordi a ponta de seu lábio inferior.

-- Tem tanta coisa que você ainda não viu -- sussurrei em seu ouvido ao sentir sua mão subir de leve o tecido da minha camisola.

-- Então que tal você me mostrar? -- King estava me provocando desde que chegamos aqui, não é possível que ele vá continuar me tentando sem encarar as consequências, me afastei de leve apenas para desejá-lo ainda mais, eu queria beijar aquele corpo todo e decidi que não me privaria disso, sentei sobre seu colo e beijei seus lábios com uma luxúria fora do comum, movimentei meu corpo sobre o dele ,rebolar em seu colo é sugestivo e interessante além de senti-lo melhor, King apertou minha cintura e depois meu traseiro, seus lábios vieram ao meu pescoço enquanto o mesmo subiu uma de suas mãos até o meu cabelo.

-- Diane... -- Levantei meu indicador e apoiei em sua boca.

-- Ainda nem comecei... -- Senti meu rosto aquecer de vergonha, mas eu me devia isso. Continuei com meu trajeto beijando todo o seu peitoral até chegar no cós de sua calça puxei o elástico e encarei o membro a minha frente, ele se apressou em retirar toda a roupa e umedeci meus lábios, desci de leve pelo comprimento retornei passando a língua pega cabecinha e comecei a sugá-lo e o mesmo segurou os meus cabelos e olhou em meus olhos, ele estava apreciando o momento e passou a se mover em meus lábios senti minha garganta arranhar.
Ele respirou pesado além de controlar um gemido, aumentei os movimentos ao sentir seu pênis se contrair em meus lábios e não demorou muito pra que eu sentisse aquele líquido levemente amargo escorrer pela minha garganta, me distancie de leve e limpei o canto dos meus lábios depois beijei ele.

-- Diane isso foi... -- ele respirou fundo e eu me deitei na cama, senti meu rosto aquecer e muito, King se aproximou com um sorriso e mordeu a ponta da minha orelha.

- -Primeiro você precisa perder a vergonha, você acabou de me pagar um boquete, agora é a minha vez de retribuir -- Com um olhar lascivo suas mãos suspenderam a minha camisola e por fim eu a atirei longe deixando claro que minha noite seria exaustiva e excitante e que provavelmente ao amanhecer não nos lembraríamos da metade do que fizemos nessa cama.

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