𝗰. 𝘁𝗵𝗿𝗲𝗲

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DAUGHTER OF THOR ─── c. three

pov. THOR ODINSON

Por Odin! Isso foi mais difícil do que eu pensei. Onde essa garota está agora?

─── Parece que você decepcionou a sua filhinha. ─── Escuto a voz de deboche do Loki. Ele sempre aparece em horas erradas.

─── O que faz aqui, Loki? Você sabe que não é bem vindo aqui. ─── Digo secamente.

─── Oh me desculpe, grande Thor. ─── Ele diz fingindo estar assustado e com medo.  ─── Eu juro que não volto mais aqui.

─── Não me venha com essas suas falsas promessas. ─── Viro as costas para ele.

─── Pode virar as costas para mim agora, irmão, mas depois não venha me pedir socorro. ─── Ele fala como uma ameça e desaparece dos meus aposentos.

Preciso encontrar a Lydia, antes que alguém encontre ela.

pov. LYDIA FOSTER

Ainda bem que encontrei esse jardim pequeno aqui, porque eu preciso de ar puro.

Isso tudo que está acontecendo é muita loucura. Não posso ser filha do Deus do trovão, mas se eu for mesmo, por que não tenho poderes iguais a ele? Por que não tenho aquele martelo estranho também? Isso só pode ser uma grande mentira.

Percebo que não estou sozinha. Thor deve estar aqui. Mas eu quero ficar sozinha!

Viro-me e vejo que não era Thor ali. Era um homem de cabelos negros, tinha umas vestes verde escuras e preto, e seu olhar era astuto.

─── Quem é você? ─── Pergunto um pouco assustada, me afastando de perto dele.

───Olá, sobrinha querida. ─── Ele disse com um sorriso falso no rosto.

─── Quem é você? ─── Pergunto de novo, dessa vez fui um pouco rude.

─── Sou Loki, deus da trapaça ─── Ele se apresenta. ─── Como você não sabe quem eu sou?

─── Ah... O outro filho de Odin. ─── Eu concluo.

─── Não diga isso, sua garota cretina! Odin não é digno de ser chamado de meu pai, se ele só da atenção para apenas um filho. ─── Ele eleva a voz, me deixando um pouco amedrontada, mas ainda assim permaneço um pouco firme.

─── Apenas para um filho? ─── Pergunto confusa ─── Thor?

─── O imbecil do meu irmão. Ele sim teve toda a atenção que queria. ─── Ele cospe as palavras de sua boca.

─── Isso tudo é inveja? ─── Pergunto em um tom de deboche. ─── Você é um deus também, mas mesmo assim tem inveja do irmão porque não teve atenção do papai. ─── Continuo com o tom de deboche.

─── Você é tão imbecil quanto o seu pai, garota. ─── Diz ele e desaparece da minha frente.

Fico um pouco em estado de choque. Espero nunca mais ver a cara deste homem novamente, porque ele não me pareceu confiável.

─── Quem é você, garota? ───Uma voz firme me assusta.

Viro-me e avisto um velho senhor que parece ter personalidade séria e severa e também com uma pose de autoridade.

─── Me chamo Lydia Foster, senhor. ─── Apresento-me a ele ─── O senhor deve ser Odin, o pai de tudo e de todos.

Ele solta uma risadinha.

─── É bom saber que ainda sou conhecido por esse nome. ─── Ele comenta um pouco admirado. ─── Venha, me conte mais sobre você.

Andamos juntos até a sala do trono, onde ele se senta em seu trono, aumentando mais ainda sua pose de autoridade, contudo permanece com uma personalidade gentil.

─── Então, minha querida, como você veio parar aqui? Não me lembro que você aqui antes.

Não sei se devo dizer a verdade. Estou tão confusa. Luxo ar dos meus pulmões para falar alguma mentira boba, mas sou interrompida por Thor, que adentra na sala real.

─── Meu pai, o que faz com essa garota?

Ele parece tenso e nervoso. Acho que não quer que Odin saiba da verdade. Nem eu quero...

─── Conhece essa garota? ─── Ele retruca com outra pergunta como resposta. ―Foi você que a trouxe para o castelo?

Thor fica mudo, provavelmente está pensando em como vai sair dessa sem que Odin liberasse sua fúria sobre ele.

─── Eu estou trabalhando aqui, querido rei. ─── Minto para que ele não pudesse saber da verdade.

─── Ah sim, então, pode ir fazer as suas tarefas, querida. ───  Ele disse e me levantei da cadeira ─── Não quero atrapalhar seus afazeres.

Faço uma pequena reverência e saio com passos curtos, porém rápidos, sem nem olhar para Thor.

pov. THOR ODINSON

─── Essa garota, meu filho, me lembra alguém muito especial. ───Meu pai comenta um pouco desconfiado.

─── Ela não me lembra ninguém, pai. ─── Digo calmamente tentando mudar o assunto sobre Lydia.

─── Quando coloquei meu olhar sobre aquela garota, vi a sua imagem em minha mente. ─── Ele me encara tentando achar vestígios dessa história em meu olhar. ───  Ela não é quem eu estou pensando, ou é?

─── Não, claro que não! ─── Falo rapidamente. ─── Aquela criança está em Midgard, como o senhor queria.

─── Aquela criança, ela é especial sim. ─── Ele coloca o braço no trono e apóia a cabeça sobre a mão. ─── Ela tem sangue asgardiano nas veias, mas é uma vergonha para toda Asgard.

─── Eu sei, meu pai. ─── Digo com um pouco de desanimo na voz por ele não aceitá-la.

─── Espero que não tenha mais nenhuma ligação com a sua prole. ─── Ele diz severamente ─── Pode se retirar.

pov. ODIN

Aquela garota... Lydia Foster! Ela tem um rosto familiar. Ela não é uma garota normal de Asgard. Pude sentir algo diferente quando estive em sua presença.

Ela me lembra muito o meu filho, Thor, deus do trovão.

Espero que ela não seja aquela maldita criança, filha do meu filho e de uma mortal, cujo nome eu não lembro.

Vou fazer um visita a Heimdall, para descobrir sobre essa história mal-contada.

─── Meu rei, é uma honra tê-lo aqui. Sei muito bem do que você precisa. ─── Heimdall me cumprimenta.

─── Diga-me tudo sobre aquela garota. Quero saber o que ela tem de tão especial.

─── Sinto lhe dizer, querido rei, mas não tenho permissão para lhe dizer isto.

─── E quem não permite que você conte a verdade?

─── Seu primogênito, deus do trovão, não permite que eu dê informações sobre essa garota.

Retiro-me furioso. Como ele ousa desafiar seu próprio rei e pai? Preciso tirar algumas satisfações com meu filho, ou ele terá muitos problemas.

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