𝗰. 𝗻𝗶𝗻𝗲

✧      . .

.   *✵ . *

˚          .      . . ✧

DAUGHTER OF THOR ─── c. nine

pov. LYDIA FOSTER

─── Lady Sif, deusa da guerra.

Oh meu grande Odin, ele é filho da deusa mais diva de todas. Sim, eu sou grande fã da mitologia nórdica e sei muito bem quem esse garoto é.

───  Meu Odin, você é Uller, o filho arqueiro da Lady Sif! ─── Falo tentando manter o ânimo somente para mim.

─── É, sou eu mesmo. ─── Ele confirma meio sem jeito e coçando a nuca.

─── Você pode me ajudar, então!

─── Depende do que estiver precisando, irei tentar ajudar sim. ─── Como ele é gentil.

─── Preciso achar Loki e impedi-lo de fazer algo pior com Asgard. ─── Digo e ele afirma com a cabeça.

─── Heather! ─── Ele chama por uma garota de pele muito clara, cabelos negros e olhos verdes. ─── Cuide desse perímetro para mim, preciso ajudar a princesa.

A garota apenas concordou com a cabeça e passa a me olhar de um jeito bem estranho, como se eu fosse inimiga dela ou algo do tipo.

Corremos para o palácio de Odin, onde sinto minha respiração ficar ofegante.

Estou com tanto medo de falhar com Asgard. De falhar com o meu destino. E se eu não consegui vencer essa batalha? Eu sou apenas uma garota de 17 anos que achava que isso tudo que está acontecendo agora seria impossível de acontecer comigo.

─── Para de fazer isso com si mesmo. Para de pensar que não é boa o suficiente. - Ele fala para mim como se soubesse do que estou pensando.

─── Como sabe?

─── Eu fui treinado desde criança para saber de cada detalhe dos meus adversários, até mesmo suas feições. ─── Ele diz. ─── E dá para ver que está... Tensa...

Suspiro de leve e abaixo a cabeça. Ele está totalmente certo, estou tão tensa que até minhas feições mostram isso.

─── É que eu...

─── LADY SIF, CUIDADO─── Ouço a voz desesperada do meu pai.

Eu e Uller nos entre olhamos preocupados e corremos para o lugar de onde a voz do meu pai veio.

Chegamos a uma enorme sala vazia e muito bem decorada e vemos Lady Sif desmaiada no chão.

─── Mãe! O que houve com ela? ─── Uller se desespera.

─── A sua mãe me subestimou. ─── Loki responde com frieza e sarcasmo na voz.

Vejo as feições de Uller mudarem para algo mais furioso e ele mira uma flecha em Loki.

─── Acha mesmo que uma flecha irá me deter? ─── Loki arqueia a sobrancelha e ri ironicamente.

─── Uller, leve Lady Sif daqui e se junte aos outros lá fora. ─── Meu pai ordena. ─── Eu e Lydia cuidamos de Loki.

Uller afirma com a cabeça e sai com o corpo de sua mãe daqui.

─── Sobrinha querida, quanto tempo não nos encontramos! ─── Loki finge estar emocionado ao me ver aqui. ─── É tão bom ter uma reunião de família, mas é uma pena que o nosso querido Odin não está muito bem... ─── Ele ironiza e dá ênfase no querido.

Só então percebo o corpo de Odin jogado em um canto da sala vazia e totalmente inconsciente.

─── Loki, seu desgraçado! ─── Meu pai parte para cima deles uma luta se inicia.

Thor lança o seu martelo em Loki, que é facilmente arremessado contra a parede da grande sala vazia.

Este, ainda sangrando e parecendo dolorido, levanta-se entre os escombros e apenas passa a mão no maxilar levemente arranhado.

─── Eu já te disse como não suporto esse seu martelo inútil? Até parece que é preciso de um martelo para derrubar alguém! ─── Loki faz uma piada idiota e usa o cetro para lançar um tipo de magia contra o meu pai, que é lançado contra a outra parede, mas não cai.

─── Já chega! ─── Meu pai se irrita e tenta bater em seu irmão com o martelo, mas Loki se protege com o cetro e eles ficam frente à frente.

A tensão e a raiva entre os dois deixa o clima da sala mais pesado e eu nem sei o que devo fazer agora.

─── Loki, irmão, você sabe que isso não precisa acabar em guerra. ─── Meu pai tenta convencê-lo de que isso não é a coisa certa.

─── Por mais tempo que você viva, você nunca entende que tudo acaba em guerra.

E de repente, Loki crava uma adaga bem na região do estômago do meu pai.

─── PAI! ─── Grito desesperadamente.

─── Fique quieta e cale essa maldita boca, menina estúpida. ─── Loki resmunga. ─── Agora vamos lá fora ver o meu momento de glória. ─── Ele sai andando para fora com um sorriso vitorioso no rosto.

É óbvio que eu nem pensei em ir atrás dele. Estou mais preocupada com meu pai.

Corro em direção ao seu corpo fraco e me ajoelho ao lado dele.

─── Pai, você tá bem? Tá se sentindo como? ─── Pergunto rapidamente e preocupada com o sangue que não para de escorrer dele.

─── Eu estou bem, minha filha. ─── Ele responde com a voz cansada. ─── Precisa ir atrás dele. Precisa salvar Asgard, querida.

─── Mas, pai, eu não sei se consigo e não posso deixá-lo sozinho aqui quase morrendo. ─── Falo visivelmente preocupada com seu estado.

Ele levanta o tronco levemente, se sentando no chão e tira rapidamente a lâmida afiada cravada em seu estômago.

─── Querida, nunca deixe de acreditar em si mesma. Você vai conseguir sim. ─── Ele me encoraja. ─── E sobre mim, não precisa se preocupar que eu irei ficar bem.

Involuntariamente, dou um abraço mais forte que posso nele, mesmo estando sujo de sangue, eu não me importo.

─── Eu te amo, pai. ─── Sussurro em seu ouvido.

─── Também te amo muito, querida.

Saio devagar do abraço, mesmo não querendo e ando em direção a saída do palácio de Odin.

Com certeza, este será o acontecimento mais importante de toda a minha vida

pov. LOKI LAUFEYSON

Como é maravilhoso sentir o cheiro da vitória logo de manhã cedo. Finalmente conseguir vencer o meu irmão estupido e o babaca do Odin e subir ao poder do trono de Asgard, e futuramente, de todo o universo.

Vejo todo o cenário da guerra. Alguns soldados caídos, outros ainda lutando (em vão) e outros mortos mesmo.

Subo no ponto mais alto e digo:

─── Meus queridos Jotuns, aqui venho lhes dizer que: Esta guerra acabou e nós vencemos ela!

Os Jotuns gritam vitoriosos, mas ouço uma voz familiar interromper meu pequeno discurso.

─── Loki, eu não vou deixar isso acabar assim.

─── Por que eu tinha que ter a sobrinha mais irritante do Universo? ─── Resmungo irritado. ─── Acha mesmo que pode me impedir?

─── Eu não acho. Eu vou! ─── Ela fala bem determinada.

Vou até a direção dela, onde todos os guerreiros asgardianos e os gigantes de Jotunheim fazem uma roda entre nós dois.

─── Se é uma luta que quer, é uma luta que vai ter, querida sobrinha. ─── Pressiono o meu cetro na mão.

pov. LYDIA FOSTER

Desafiar Loki foi a maior loucura de toda a minha vida. Ele tem vingança no olhar e ódio no coração. Não é o melhor tipo de pessoa para se desafiar.

Eu sei que só tenho 17 anos e sou nova nesse negócio de Asgard, guerreiros asgardianos e deus nórdicos, mas eu tenho tentar. É o meu destino.

─── Faça o seu primeiro e melhor ataque, sobrinha.  ─── Ele fala com o sarcasmo irritante dele.

─── Não me venha com suas gracinhas, Loki. Eu não vou cair nessa sua conver... ─── Ia terminar mas ele me interrompe.

─── Perdeu tempo demais falando, ou seja: Agora eu que vou te atacar primeiro.

Ele lança uma magia mistica sobre mim com o seu cetro e eu sou jogada para longe e bato as costas em umas rochas. Aí, que dor. Sinto um gosto doce, porém amargo, invadir a minha boca e se misturar com a saliva.

Meu sangue. Aquele idiota me machucou! Limpo o canto da minha boca, de onde vinha o sangue, e passei a mão no meu braço onde tinha um leve arranhão.

─── É só isso, querida? ─── Ele faz uma pergunta retórica para mim, usando a sua marca registrada: o sarcasmo.

Ele lança outra magia mistica sobre mim, mas desta vez consigo me defender com a Torunn, e faço a magia dele se voltar contra ele (nem sabia que a Torunn podia fazer isso).

─── Acho que é só isso mesmo, Loki. ─── Brinco, usando a piadinha sem graça dele, contra ele mesmo. ─── Agora é coisa séria, meu querido tio.

Ele vai chegando mais perto de mim, se recuperando do golpe anterior, e começa a tentar me atacar com o próprio cetro, para tentar fazer com que a lamina pontuda penetre a minha pele.

Felizmente, consigo desviar de todos os seus golpes, com a Torunn em minhas mãos, é claro.

─── Para de ser tão insolente, sua garota estupida! ─── Ele grita já irritado. ─── Me deixe acabar com tudo isso de uma vez e fazer você e seus ancestrais divinos sofrerem!

Com um golpe surpresa, ele me derruba no chão e coloca a ponta afiada de seu cetro contra a minha garganta.

─── Diga a sua ultima palavra. ─── Ele sorri vitorioso.

Antes que eu pudesse falar, uma flecha rápida passa bem rente ao rosto de Loki, e faz com que ele perca a concentração e que eu me levante rapidamente para ficar em posição novamente.

─── Asgardianos, ataquem eles! ─── Ouço uma voz familiar gritar para os guerreiros asgardianos.

Uller. Então essa flecha deve ter sido lançada por ele.

─── Argh! Jotuns, ataquem eles, suas bestas gigantes de pedra e gelo! ─── Loki ordena, já irritado.

Observo calmamente. Asgardianos e Jotuns lutando bravamente pela sua terra. Eu tenho que fazer o mesmo.

─── Não preste atenção neles, menina! Essa é a nossa luta! ─── Loki chama minha atenção.

Antes que eu pudesse atacar, Loki me lança outra magia mística, mas eu não caio dessa vez.

Isso foi a gota d'água, Loki! Eu prometo, por Thor, que isso vai ser mais rápido possível.

Que Odin me dê forças para fazer isso. Concentro o meu poder e força na Torunn, que já está com a ponta da lâmina mirada para o céu. Uma tonelada de raios atingem a ponta da lâmina e formam um tipo de escudo protetor sobre mim, na qual Loki tenta destruir com os seus raios misticos, mas não consegue.

É agora, Lydia. Você consegue.

Vou descendo a Torunn bem devagar e mira a sua lâmina para Loki. Toda a energia, todos os raios sobre ele. Ouço a voz dele se contorcendo de dor, com tanto choque e poder dos raios e dos trovões.

Já chega. Cesso todos os raios e trovoados no céu, e com um pedido a Thor, tudo se acalma, até os Jotuns e Asgardianos param de lutar.

Depois de toda luminosidade acabar, vejo o corpo de Loki ainda caído no chão, ainda com algumas cargas elétricas.

Chego mais perto dele e me ajoelho.

─── Viu só, Loki? Parece que você perdeu, de novo. ─── Digo convencida.

─── Garota estupida, eu vou me levantar agora, porque eu sou Lo... ─── Antes que ele pudesse terminar, sou um soco bem forte no meio da cara dele.

─── Loki, também conhecido como deus fraco. ─── Brinco e me levanto para olhar os Jotuns e asgardianos.

Vejo os Jotuns se entreolharem confusos sem saber o que fazer, mas antes que pudessem dizer alguma coisa, me previno logo:

─── Vão embora de Asgard, gigantes! Vão embora e não voltem nunca mais! ─── Ordeno a todos eles. ─── Sigam o portal e voltem para o mundo de onde vieram.

─── E por que obedeceríamos a uma garota como você? ─── O líder deles pergunta, e os outros Jotuns riem.

─── Porque eu ainda tenho muita carga de raios de onde aqueles vieram. ─── Os ameaço enquanto passo a mão na lâmina da Torunn e parece que eles me entenderam.

─── Vamos embora daqui, Jotuns. ─── Fala o líder deles. ─── A nossa vitória não foi hoje, mas está próxima! Venham, para o portal!

Todos eles seguem seu líder, e quando o ultimo Jotun passa pelo portal, o mesmo fecha na mesma hora.

Os asgardianos voltam seus olhares surpresos sobre mim, e isso não é muito confortável, sabe?

─── Viva a princesa Lydia! ─── Ouço a voz alegre de Uller no meio deles.

─── Viva a princesa Lydia! ─── Eles repetem animados também e começam a interagir uns com os outros.

É, acho que finalmente encontrei o meu lugar.

Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top