Capítulo 9 - Desajustados e Ferrados

(3750 palavras)

(2 dias depois após a missão da anomalia e sua filha.)

- Cacete... aquele dia foi o momento da choradeira e lição sobre a vida desnecessária, tenho que admitir foi triste mas também emocionante. um gesto de amor fazer um espírito enfurecido finalmente descansar em paz, aquilo sim foi tocante para um senhor cacete... mas vou te dizer, a gente tá completamente ferrado agora.

- Você não pensou que envolver um cívil em uma missão secreta da divisão não teria consequências. Eu, Vincent e Chloe tomamos advertência e redução na nossa pontuação entre outros estagiários, Lisandra por outro lado está agora tendo que lidar com o conselho de agentes... eles vão ter que definir o destino dela na agência.

- Cacete, toda situação que a gente tenta resolver a gente acaba piorando ainda mais, a gente tá mais fodido que a bunda do Eros em todo final de capítulo apesar de que poucos vão entender.

- Bom com essa situação toda criada não tinha como mais piorar pro nosso lado né... bom, eu também achava isso daí.

O clima estava angustiante e pesado na visão desse alguém nessa sala de reunião, era revelado ser Lisandra que estava sobre o local e aparentava já estar esperando o pior por conta de recente decisões.

(Lisandra Silva "Nervosa" - Imagem de minha autoria)

Aquele momento de nervosismo ficou visível em seu rosto, E a situação piorava ainda mais quando finalmente o superior que ela ainda desconhecia aparece.

Ela estava de costas para a porta e não via quem havia entrado, ele apenas escutava seus passos densos naquele piso amadeirado que deixava tudo ainda mais difícil, finalmente ele se sentava diante da mesa onde Lisandra aguardava, o sujeito que ela estava aguardando revela sua presença e aquilo a deixa extremamente surpresa por um fator.

Lisandra: Pai?!... - Sua voz fica trêmula ao ver o líder dos cientistas da agência e seu pai na sua presença.

???: Lisandra... eu não esperava ver você nunca nessa situação, ainda mais se colocando numa posição total de falta de profissionalismo. - No seu crachá revelava seu nome, Pietro Silva.

(Pietro Silva - Imagem de minha autoria)

Lisandra: Ah pai, eu sei que posso ter violado a principal regra da organização... mas você entende bem as minhas intenções nisso né, eu descrevi bem no relatório. sem contar que a Giselle, A filha da anomalia recebeu o contrato de silêncio sobre oque viu, ela presenciou o próprio pai em entidade, duvido que ela espalharia na internet feito usuário de twitter.

Pietro (Suspiro): Eu esperava que você argumentaria de uma forma que você não vitimiza-se, você precisa entender uma coisa querida... eu não estou aqui para julgar sua decisão de resolver as coisas, você teve empatia. Isso é algo que querendo ou não me deixa orgulhoso em você, afinal você puxou isso de sua mãe.

Lisandra ouvindo aquelas palavras fez toda aquela tensão sumir, ela sorria levemente ouvindo essas palavras de seu pai.

Pietro: Mas tem coisas que você precisa entender... nossas decisões apesar de serem nobres, não podem comprometer as regras que essa agência impôs a mais de um século, você colocou seus colegas de equipe em risco e também as vítimas que surgiram na zona de perigo.

Pietro: Você foi a aluna mais promissora da Zona de desenvolvimento de São Paulo, prós superiores alguém do seu calibre tomar aquela medida foi bastante imprudente.

Lisandra abaixava a cabeça após ouvir aquelas palavras pesadas, e também cogitava algumas coisas em sua cabeça.

Lisandra: Eu vou ser dispensada?

Pietro: Ninguém disse isso.

Lisandra: Então qual foi a decisão do conselho?

Pietro: Digamos que eles avaliaram a situação, e logo então tomaram uma decisão racional... vão precisar de alguém para supervisionar, a sorte de vocês é que um dos melhores supervisores se ofereceu pra esse serviço.

Lisandra: E... quem seria esse?

Pietro: Pode entrar! - Após o seu leve grito, o sujeito havia entrado na sala. Lisandra se virava de costas para conhecê-lo, sua expressão de curiosidade se altera para completa confusão.

Lisandra: Espera aí, ele é o?!...

(D.N.A)

(Arte feita por Viviartwork)

A cena corta para o apartamento de Vincent, o próprio estava na varanda onde ficava a máquina de lavar, ele e tirava as roupas lavadas da máquina e as levavam até o pequeno varal daquele lugar, em seguida ele regava as plantas além de poda-las logo após de terminar de regar.

Suas tarefas doméstica aumentaram em monte agora que foram orientados pela agência de não saírem em missão, ele estava indo até a sala onde se deparava com Carter dormindo de forma desajeitada no sofá.

Ele estava sem camisa usando apenas calça, havia acabado de tirar os sapatos largados que havia usado. além disso, o próprio nem havia retirado suas meias fedorentas de seus pés, aquilo incomodava tanto Vincent que com um ato de extrema fúria pega a camisa suja de Carter e bate no rosto dele.

Carter: Ah! Cacete, porra qual é a sua?

Vincent: Sou eu quem tem que perguntar isso, você tá tão capenga que até um morador de rua não iria querer ficar perto de você, dormindo num sofá que não foi feito pra deitar, além de esse fedor de suor da sua roupa.

Carter: Porra eu tinha que fazer minha sessão de treinos matinais, como é que cê acha que eu mantenho em forma esse corpinho delicioso?. - Ele se levanta mostrando seu corpo.

(Carter Ramsey "Mostrando seu corpo" - Imagem de minha autoria)

O comentário de Carter estar "cuidando" de seu corpo foi anulado assim que Vincent olhou para o lado, diversos pacotes de Doritos abertos e várias latas de refrigerante.

Vincent: As vezes você me surpreende sabia, consegue se manter em forma mesmo comendo mais que um curral cheio de porcos.

Carter: Cara são coisas que nem eu sei explicar, provavelmente deve ter haver com esse meu simbionte ou algo assim.

Vincent: Provavelmente... de qualquer forma, oque você tem que priorizar é um banho urgentemente, e na próxima vez... vá dormir na porcaria do seu quarto. - Ele sai da sala enfurecido.

Carter suspira apos o sermão de seu veterano, e se levanta até seu quarto pra buscar sua toalha e algumas roupas.

(Música complementar opcional)

- É... eu não pude contar tudo pro Vincent oque eu tava fazendo hoje mais cedo.

- Não, eu não tava me masturbando apesar de ter batido vontade naquela noite. mas pra ser direto eu queria descobrir mais das minhas capacidades, afinal eu até hoje não me lembro muito bem dos detalhes.

- Mas na nossa última missão eu tava todo fodido por aquele fantasma, mas daí quando acordo eu tô completamente curado das merdas que sofro no dia anterior... tive que estudar mais disso.

Carter estava num beco isolado no meio da cidade, ele estava encapuzado e observando ao redor para ter certeza se estava sozinho, após a confirmação ele levanta uma manga de seu braço direito e começava a se concentrar como da última vez.

Não demorou muito para algum tempo oque ele temia logo iria ser revelado, o simbionte tomou conta de seu braço deixando-o robusto e com uma massa densa e escura, para testar suas capacidades ele soca a parede de tijolos e com um soco ele a atravessa.

- Tenho que estudar mais isso se não vou ficar mais inútil que um certo alguém que quebra os ossos quando usa o poder, ninguém da minha equipe é como eu pra me ajudar, então tô tendo que improvisar do meu jeito.

- De qualquer forma... mesmo com as perdas que a agência pode decidir como punição pra gente, tô com uma sensação boa na minha pessoa, uma sensação de que as coisas pra mim a partir daqui podem começar a dar certo.

Carter estava tão distraído nos seus pensamentos recorrente que não havia notado algo, ele ia em direção ao banheiro e ao abrir a porta se deparava com alguém usando-o, Ele via diante de seus olhos Chloe, ela estava nua e distraída mas logo se assusta ao vê-lo no banheiro.

(Chloe Keane "Nua - Versão censurada" Imagem de minha autoria)

Chloe (Susto): Porra! Oque você tá fazendo aqui seu filho da puta, sai daqui!! - Ela conjura uma espécie de soco místico que ao acerta-lo o arremessa para longe.

Vincent corre em direção ao barulho, ele se deparava com Carter sobre o chão escorado na parede, ele nem estava preocupado com ele em si pois ele notava a parede do corredor rachada.

Vincent: Gente oque porcaria tá acontecendo?! ses vão destruir minha casa inteira desse jeito.

Carter (Grunhindo): Valeu pela consideração da minha situação babaca.

Chloe aparecia coberta com seu roupão demonstrando estar enfurecida.

Chloe: Você sabe que essa maldita porta desse banheiro tá quebrada, por isso que tem a porcaria desse papel escrito ocupado! Você por acaso é cego?!

Carter: Caraca foi sem querer tá legal, não foi a intenção ver você tomando banho nem nada... até por que se fosse eu seria bem mais discreto que aquilo.

Chloe: Não tá se ajudando seu tarado de merda.

Carter: A questão é, foi sem querer mesmo tá legal não foi minha intenção. - Ele se levantava lentamente do chão.

Vincent (Suspiro): Se passaram apenas 8 dias... e eu já perdi uma porta e uma tintura de parede, tô começando a reavaliar se ter virado agente de campo foi mesmo uma boa decisão.

Enquanto interagiam entre si naquele momento, alguém começava a bater na porta do apartamento, Todos estavam curiosos pois sabiam que podia ser Lisandra ou a própria agência, Chloe se vestia rapidamente e ia em conjunto de Vincent e Carter até o corredor.

Ao abrir a porta se deparam com Lisandra, ela estava com uma expressão meio forçada de como estivesse disfarçando algo.

Chloe: Lis?... você voltou? então quer dizer que ocorreu tudo de boa né.

Lisandra: É... então, eu não sei dizer se a palavra bem é a mais adequada.

Vincent: Qual foi o veredito do conselho?

Lisandra: Bem pessoal, digamos que continuaremos o nosso trabalho de estagiários normalmente, só que com algumas ressalvas.

Carter: E oque vão fazer? tirar nosso salário?

Voz misteriosa: Isso seria muito antiquado da nossa parte, apesar das aparências somos uma agência que prioriza ao máximo os direitos trabalhistas. - Essa voz tinha um tom pomposo e formal na sua fala.

Carter: Eita porra quem disse isso?

Surge um ser que estava atrás de Lisandra, era esse o motivo do nervosismo escancarado em seu rosto. naquele momento a expressão de confusão e surpresa de todos era visível, e logo foi revelado do que se tratava todo aquele clima tenso naquele ambiente.

(Indivíduo misterioso - Imagem do Pinterest)

Carter: Pera ai? é um koala falante?... gente que porra tá acontecendo aqui?

Indivíduo misterioso: Peço que limite este linguajar inadequado de você, senhor Carter. Agora que estarei supervisionando vocês algumas regras deveram ser estabelecidas.

Chloe: Pera ai regras? supervisionando? Cara já tá difícil de engolir um koala de terno e falante...

Carter: Pois é, só falta agora ele querer fazer um show de talentos com outros animais e botar eles pra cantar.

Lisandra: Olha Carter por favor... chega dessas suas referências estranhas e específicas.

Vincent estava calado naquele momento, diferente dos outros ele havia percebido duas coisas importantes naquele sujeito, primeiro uma espécie de medalha que estava meio escondida no bolso de seu terno, mas o pouco visível que estava era suficiente dele saber oque aquilo era, uma medalha de alto escalão da equipe de supervisão da agência.

Além disso ele nota algo que o deixa ainda mais perplexo, a aura de poder místico vindo daquele indivíduo, uma aura tão poderosa quanto a de um agente de terceira divisão.

Vincent: Pessoal, sugiro que calem a boca... e deixem que ele prossiga por gentileza. - Diz Vincent interrompendo todos seus companheiros.

Indivíduo misterioso: Vejo que pelo menos um de vocês ainda possui certos modos apesar da falta de competência na liderança. - Vincent assenti a sombrancelha após aquela provocação, mas permanecia em silêncio.

Indivíduo misterioso: Para aqueles que não me conhecem, Me chamo McKenzie... sou o supervisor designado para instruir vocês durante o processo de estágio de vocês na agência, a antiga missão havia ficado claro a falta de profissionalismo de vocês. - Ele dizia andando pela casa, notava alguns pertences sujos no chão.

McKenzie: Claramente não estão em sintonia, tomando medidas precipitadas sem a consulta ou acordo entre vocês. Lisandra quebra um grande protocolo de nós agentes, e oque vocês fizeram em seguida disso?... nada.

Chloe: Oque queria que fizéssemos? a-anomalia era poderosa, a gente ia morrer se não fizesse alguma coisa.

McKenzie: Eu prefiro a baixa de alguns agentes do que por em risco tudo que nossos antepassados construíram... essa agência é a única coisa que impede o mundo que nós conhecemos de ser reduzido a cinzas e caos, foram séculos de descrição e proteção... por que na situação de vocês deveria ser diferente? se acham especiais por acaso?... - Todos ficam calados e não respondem nenhuma das perguntas.

McKenzie: Vincent Hillston... o senhor apesar de todo seu mal desempenho, de todos você ainda é oque ainda pode se dizer minimamente competente, por isso decidi tomar uma decisão. você continuará sendo veterano de sua equipe, durante as missões em campo você ainda terá total autoridade sobre sua equipe.

Vincent: O-obrigado... senhor McKenzie.

McKenzie: Mas haverá algumas mudanças, a última missão de vocês ficou clara uma outra coisa. vocês serem quatros membros torna a equipe de vocês bastante desestabilizada e sem efeito... ainda mais com uma anomalia em pessoa que nem saber usar suas habilidades. - Ele nem escondia a indireta "direta" de forma ofensiva a Carter.

- Fã ou hater bebê?...

McKenzie: Por isso, o conselho junto dos agentes de campos superiores aprovaram minha proposta.

Lisandra: Que proposta? se o senhor me permiti dizer.

McKenzie: Vocês precisam de mais membros.

Lisandra: Caraca... eu juro que tive outras ideias em mente, mas nós podemos selecionar nossos próprios membros de equipe?! - Diz Lisandra com tom empolgado na voz.

McKenzie: Claramente não, os dois membros que se encaixam com os padrões de vocês e também complementam as habilidades, já foram selecionados e já estão a caminho.

Carter: Só espero que pelo menos um deles não seja um completo babaca.

(Música complementar opcional)

A cena corta para um aeroporto no centro da cidade, um avião comercial estava pousando na pista e não demorou muito para os passageiros começarem a sair do avião, o vôo havia saído de porto rico até a australia e muitas das pessoas aparentava estar cansadas por conta do longo vôo.

Alguém desta multidão de pessoas se destacava, caminhava de forma marrenta e com um sorriso de lado demonstrando ser o único sem cansaço entre aquelas pessoas, ele andava diretamente até a saída até que acidentalmente esbarra em um senhor, os pertences do idoso haviam caído sobre o chão.

???: Pendejo! olhe pra onde anda compadre!... - Ele apenas se virava e continuava seu caminho, sem se preocupar com o idoso que estava no chão coletando seus pertences que haviam caído.

Ele andava em direção a saída do aeroporto, havia diversos motoristas particulares na entrada do aeroporto, todos eles seguravam placas com o nome dos passageiros, um deles se destacava naquela multidão. Uma mulher segurando uma placa com o nome de "Mateo Rodriguez" chama atenção do sujeito, ele ia em direção a mulher logo em seguida.

(Mateo Rodriguez - Imagem de minha autoria)

Motorista: V-você é o senhor Rodriguez?... - A mulher se surpreendida ao vê-lo se aproximando de forma descarada próximo a ela, ele a olhava de cima baixo com um sorriso de lado provocante.

Mateo: Depende do que está procurando senōrita... Nunca cheguei a fazer essas coisas com uma mulher em um estacionamento de aeroporto mais... tudo tem sua primeira vez, não é mesmo?

Motorista: Oque!? N-não! não! eu sou a motorista contratada pela sua empresa, sua corrida já havia sido paga com antecedência.

Mateo: Es una pena... significa que não tenho muito tempo, quem sabe numa próxima faço você ter uma grande viagem que uma mulher como você nunca sentiu antes. - Mateo dizia essas palavras com rosto próximo a mulher, que ficava corada e sem entender nada do comportamento do seu cliente.

Mateo entrava no banco de trás do carro esperando a motorista leva-lo a seu destino, a motorista após um tempo se recompondo começa a cair na estrada para o destino de Mateo. A viagem havia durado quarenta minutos até a cidade, logo finalmente eles haviam chegado no destino.

Mateo observava o local pela janela do carro, ele via que as redondezas possuíam casas e apartamentos de classe média, aquilo o fazia deixar visível sua expressão de desapontamento.

Mateo: Hijos de puta... parece que a companhia continua com os costumes de serem mão de vaca até nesse país, una pena. "Gracias pela sua companhia e seus serviços madame, fique com isso como una forma de me apresso e também para... suprir su necessidades.

Ele entregava a jaqueta que usava para a mulher, a princípio ela não entendia nada naquele momento. mas após sair do veículo era revelado que no bolso na jaqueta havia um papel com o número de telefone e uma camisinha, aquilo rapidamente a deixava corada.

(Pare a música se estiver ouvindo)

A cena avança pra dentro do apartamento de Vincent, todos estavam na sala de estar na espera dos novos visitantes, Finalmente a inquietação termina quando a campainha da porta da frente do apartamento toca, Lisandra toma a iniciativa de se levantar e se ir até a porta para atender.

Ao abrir a porta topa diretamente com Mateo, o próprio inclinava levemente seu óculos para baixo ao ver Lisandra. Ele a olhava de cima a baixo, não demorou muito pra um sorriso leve e malicioso ficar visível em seu rosto.

Mateo: Cacete... você deve ser minha parceira de equipe.

Lisandra: E você é?...

Mateo: Mateo Rodriguez ao seu dispor senōrita, então não vai me convidar pra entrar ou vai me deixar aqui fora mesmo.

Lisandra: Ah... foi mal aí por isso, pode entrar.

Mateo aparece no corredor do apartamento onde todos finalmente puderem conhecê-lo.

(Mateo Rodriguez "Reunido no corredor" - Imagem de minha autoria)

Mateo: Okay, esse lugar por dentro parece mesmo um bagaço. quem seria o louco de alugar uma espelunca dessa, tem que ser muito otario pra fazer isso.

Vincent: É o meu apartamento...

Mateo: Seu?... Hah! pelo visto lhe passaram mesmo a perna, pendejo... então, onde vou ficar nessa espelunca?

Naquele momento McKenzie surgiu na sala segurando uma prancheta na mão, todos já estavam acostumados com a presença do koala vestido de terno. porém, era visível a expressão de surpreso no rosto de Mateo.

Mateo: Carajo! isso é um koala?

McKenzie: Infelizmente não fomos devidamente apresentados de forma decente, fui o responsável por entrar em contato por ligação a dois dias atrás.

Mateo: Pera ai... O Chico assistente fodão que falei no celular era você? Puta madre, eu nunca imaginaria que o tal senhor McKenzie fosse um bicho do mato.

McKenzie: É improvável que agentes dessa geração pensem além do que se espera, as vezes vocês esquecem que vivem em um mundo onde é habitado por assombrações, monstros e seres extra-terrestres.

Carter: Ele chama a gente de burro de uma forma tão gentil né?.

Enquanto Carter se apresentava na conversa para falar, Mateo logo viu a presença do próprio e aquilo chamou sua atenção, logo Mateo se aproximava de forma pretensiosa até Carter deixando confuso.

Mateo: Fala aí manito! tu deve ser o tal do cara que virou uma anomalia pura, ouvi tanto falar seu nome que deve se achar que tá com a bola toda.

Carter: Eh... eu diria que não, já teve duas pessoas tentando me matar recentemente, se eu tivesse a mesma recepção como aqueles cantores coreanos talvez a ideia de me usufruir disso viria calhar.

Mateo (Risada leve): Gostei do seu senso de humor, já vi que vamos nos dar bem... é um prazer me chamo Mateo, vim de porto rico e parece vamos ter que dividir esse lugar de merda com esse país de merda que é Austrália.

Lisandra: Aqui não é tão ruim assim.

Carter: Não foi você que teve uma batalha épica com uma tarântula no chuveiro.

Chloe: Pelo menos elas não costumam abrir portas enquanto o banheiro estar ocupado. - Ela olhava para Carter que já havia entendido a indireta.

Mateo: Puta madre... já vejo que temos uma ADR nessa casa.

Chloe: ISSO NAO É UMA ADR!

Repentinamente a campainha toca novamente.

Carter: Porra quem será?

Chloe: Deve ser o outro membro que faltava.

Vincent: Eu atendo.

Vincent indo em direção a porta ele logo decidi abri-la. Ao abrir se depara com uma mulheres asiática e jovem, estava com uma expressão seria no olhar, a cicatriz no seu pescoço e a mecha branca em seu cabelo eram oque se destacava na sua aparência, Vincent por algum motivo mesmo tendo autocontrole e foco durante anos de sua vida, teve um sentimento peculiar ao olhar para essa mulher pela primeira vez.

Mulher misteriosa (Tom sério): Aqui é o apartamento 212?

McKenzie: Afirmativo, por favor entre. - O assistente havia aparecido na porta e atendê-la ao notar que Vincent estava sem iniciativa.

McKenzie: Hoje vocês terão dois novos membros que farão parte da jornada de vocês como estagiários na agência, Mateo Rodriguez como haviam conhecidos antes... conhecido por suas habilidades de deslocamento de seus poderes místicos, um dos últimos descentes dos clã de manipuladores.

Chloe, Vincent e Lisandra sabiam do que se trata esse antigo clã, aquilo os deixam surpresos ao saber o enorme potencial do colega de equipe que estava presente.

McKenzie: E por fim, quero que conheçam Myira Tsunoda de Kyoto, conhecida como a última percursora do plano de malicium total... e filha de Trevora, uma anomalia contida a cinquenta anos.

Carter: Filha de uma... anomalia?

Todos ficam surpresos ao ouvirem aquelas palavras, Estavam diante de um alguém possui metade do seu ser com sangue de uma anomalia mística, todos ficam surpresos e até meio assustados com oque ouviram. porém algo chamava atenção, Vincent continuava com a mesma expressão de curiosidade e interesse sobre a sua nova companheira de equipe.

(Myira Tsunoda - Imagem de minha autoria)


McKenzie: Agora que estão devidamente apresentados, quero que saibam que a partir de hoje, não estarão lidando com situações de risco mínimo por que são apenas meros estagiários, se querem serem agentes de verdade. terão que lidar com o verdadeiro desafio a partir de agora, só assim que vocês se tornaram verdadeiros agentes da...

Em breve: Capítulo 10 - Oque você se alimenta mas nunca se sacia

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