012²

Nasci gostosa. Mas sou mais do que isso. Entenda.

—— Se abaixe —— pediu a Kim, empurrando a cabeça de Hani para baixo.

Eles ainda seguiam o infectado, muito próximos ao estádio. Ele olhava para trás as vezes, como se estivesse com medo de ser pego, e a mulher junto do irmão fariam sentido aquele pensamento dele.

Provavelmente haviam outros, os mesmos responsáveis pelas mortes dos militares dos amigos deles, dentro do estádio.

—— Temos que entrar lá —— sussurrou o Sargento, observando como o infectado entrava no local.

Hye-na sentiu a mão de Chan-yeong apertar a sua, e o observou, ele parecia estar pensando, em muito provavelmente se arriscar por todos.

—— Nem pense nisso —— ameaçou —— Você é meu, não pode se colocar em risco.

Young Hoo e Hani franziram a testa, vendo o casal ter aquela conversa.

—— Eu posso entrar rápido —— sugeriu.

O Kim pareceu pensar, para o desespero da irmã. Hye-na revirou os olhos.

—— Eu vou —— disse suavemente.

Os dois homens arregalaram os olhos, negando com a cabeça imediatamente, parecendo concordar com a mesma ideia. Eles nunca colocariam ela em risco.

—— Nem pensar.

—— Eu não pedi —— se sobrepôs a voz deles, agarrando a mão de Hani a sua. —— Nós duas vamos.

Hani engoliu em seco. Observando as mãos unidas e imaginando o que fariam ali dentro.

—— Eu?

—— Sim —— sorriu, levantando a mão para impedir que os dois falassem algo —— eles nunca nos viram, então não vamos ser pegas.

Young Hoo suspirou. Sabendo ser verdade, ele conhecia a irmã, então sabia que ela não desistiria.

—— Evite todos eles —— concordou, ganhando um olhar desesperado do Chan-yeong, que não queria aceitar aquela ideia.

—— Não se preocupe amor —— brincou a Kim —— te vejo em uma hora. Sobreviva sem mim.

Park Chan-yeong segurou a mão dela, a puxando para si. Sua outra mão rodeando a cintura da mulher.

—— Volta para mim —— pediu suavemente —— Eu te amo, então vê se volta para mim...

Kim Hye-na sentiu o coração acelerar, um sorriso grande surgindo em seu rosto. Ignorando a pequena plateia e como eles estavam sem tempo para agir, a mulher segurou sua nuca e o puxou para um beijo rápido.

—— Eu também te amo...

Aqueles corredores estavam tão frios e úmidos quanto se lembrava, odiava aquele espaço e a sensação de claustrofobia que invadia sua mente, pensar em quantos germes haviam se proliferando pelo espaço onde dormia. A primeira vez que entrou ali, teve um surto e precisou da ajuda de Chan-yeong, o primeiro beijo deles, logo ela precisava da ajuda de Seok-Chan também, que a levava para fora diariamente.

Ela não gostava de lá. Mas tinha várias lembranças ali, havia se acostumado a estar naquele lugar, antes tão horroso.

Mas nunca havia visto aquele espaço tão vazio. Não haviam sobreviventes ali, ou crianças correndo pelos corredores, pedindo desculpas ou ajuda para pegar alguma bola perdida.

—— Vocês são bem quietos né?

—— Não —— negou com um sorriso pequeno —— geralmente ninguém aqui Cala a boca.

Hani acenou, voltando a segurar a mão dela, ambas passando por todo o lugar atentas a qualquer barulho para as guiar.

Hye-na passou em sua sala brevemente, agradecida em não ver o Doutor Im ali, pegando sua bolsa de remédios e colocando algumas de suas roupas ali. Seus olhos pararam em um colar, um que havia ganhado dele. A mulher colocou a peça com cuidado, engolindo a vontade de chorar e forçando um sorriso, ela voltou a sair do lugar.

—— Vamos —— passou pela garota.

Elas seguiram mais rápido, desconfiadas. Ouvindo algumas vozes sussurrando longe.

Hye-na reconheceu as vozes dos companheiros, apressando os passos.

—— Graças a Deus —— brincou, chamando a atenção dos rapazes.

—— Hye-na!

Ela ganhou um abraço dos garotos, que pareceram felizes em vê-la. Hani olhou para o teto sem graça, enquanto eles faziam várias perguntas de onde esteve e como estava.

Sendo quase carregada pelos garotos, a Kim apenas chamou a outra com a mão, elas ainda tinham que encontrar o Sargento Tak.

Hye-na se sentiu em casa por um breve momento, foi como se nunca tivesse saído, e os garotos fossem chamar Seok-Chan em breve, zombando dele, e fazendo várias piadas sobre eles. Quase se esqueceu das perdas, de ter passado dias fora, e passado por muita coisa em pouco tempo.

—— Onde está o Tak?

Sua voz saiu um pouco alta, vendo vários sobreviventes no espaço onde estavam agora.

—— E o que está acontecendo?

—— Estamos salvando o máximo deles possível —— contou, passando um braço pelos ombros dela —— Vamos tirá-los daqui e depois tentar matar os infectados.

—— Conte comigo —— sorriu animada —— tô louquinha para matar esses nojentos.

Eles sorriram para a enfermeira. Animados em ter uma ajuda nova. Hani passou por todos repentinamente, se aproximando do Sargento que estava checando as pessoas.

—— Você é o Sargento Tak? O homem da cara feia... você conhece o Park tentava e o Kim Young Hoo...

O Sargento ergueu os olhos, parando em Hye-na que se aproximava sorrindo. Visivelmente surpreso em saber que três dos seus soldados estavam bem e seguros, pedindo por sua ajuda.

—— Sargento Tak —— fez continência ao mais velho.

Ele sorriu para a mais nova.

—— Tenente Enfermeira Kim...

Até 👋🏻



Hye-na:




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