011
~ Você é meu ~
Aviso: piadas de cunho sexual. Agressão.
Os sobreviventes do estádio, junto dos Corvos começaram a procurar pela saída, cerca de cinco minutos após Hye-na sair. Levariam mais uma ou duas horas até notar seu sumiço, achando que ela estaria escondida em alguma sala, ou ajudando nas buscas.
Dentro daquela buraco, como a Kim chamava, uma outra pessoa apaixonada pelo cabo surtava de ódio, uma cena que a enfermeira militar adoraria ver, para zombar.
Enquanto uma deles agia de forma mimada, Hye seguia qualquer sinal de humanos, atrás dele. Do homem que estava suja de lama, e dentro de uma armadilha, junto de uma jovem que ele achava ter que proteger.
—— Não era humano —— respondeu a pergunta anterior.
—— Tudo bem. Tudo bem por mim.
—— No início achei que o monstro tivesse pegado você, o senhor Kim e a Hye —— foi sincero, se lembrando de um ano antes —— só que, o senhor Kim foi o único que morreu, e vocês sobreviveram.
—— É você tem razão, deve ter alguma coisa por aí me protegendo...
Eles permaneceram conversando, sendo honestos, e abrindo uma deixa para que a mulher mais nova se abrisse, deixando suas lágrimas de luto escapar.
Hye-na se aproximou de uma vila, vendo passos sumir por ali, agora a deixando para seguir sons. A espera de qualquer sinal.
Ela viu uma mata próxima, e em seguida um barulho familiar, como um monstro a espreita. Com sua pistola em mãos, e seus ouvidos como guia, a Kim se aproximou, adentrando aquela imensidão verde.
—— Ainda estão vivos —— uma voz disse, fina como a uma de uma adolescente na puberdade.
A Kim segurou a arma com mais força, quando ouviu uma segunda voz, um homem mais velho.
—— Sou eu senhor...
Park Chan-yeong.
Fechou os olhos, sentindo um misto de alívio, por estar vivo, e raiva, por estar de papo com estranhos, se aproximando lentamente do pequeno grupo.
Agachada em uma pequena moita, ela viu a dona da voz feminina. Cabelos pretos e lisos, uma arma pesada, camisa laranja e um tipo de capa de camuflagem.
—— Papai, a gente não pode esquecer uma raposa, e criar outra? —— soou como uma maluca, apontando a arma para o seu homem.
Hye-na franziu o cenho. Cogitando atirar naquela pessoa dali mesmo. Mas o homem mais velho, ao lado dela a acertaria em seguida.
—— Quer levar e criar ele? —— a Lee empurrou o rapaz, fazendo a Kim se levantar no mesmo instante.
—— Tá louca? Eu tenho namorada.
—— Ele tem dona!
Os dois exclamaram ao mesmo tempo. Hye-na correndo até o rapaz na mesma hora e ele parecendo aliviado.
Ela queria bater nele. Mas primeiro tinha que afastar a nova barata que rodeava seu corpinho.
—— Ela tem uma ideia diferente.
—— Um grande foda-se —— exclamou irritada —— controla a sua filha, que nós seguimos nosso caminho.
O mais velho pareceu pensar. Bufando ao ver Hani tentar se aproximar do rapaz militar, e a garota nova engatilhar a pistola.
—— Não aponta a arma para ela. —— avisou ele, levantando sua arma.
Chan-yeong se colocou a frente da mulher, sua arma pesando em sua mão também. No entanto, a Kim não parecia querer esquecer a briga, levantando a arma de novo.
—— Vamos fazer um acordo —— Lee Eun Yu alertou —— os namoradinhos ficam juntos e eu sigo o meu caminho.
—— Perfeito –— sorriu a enfermeira. —— Mas a fulaninha fica longe do que é meu.
—— Sei onde deixá-los —— o homem alertou, ganhando um levantar de sobrancelhas da Kim —— Hani não vai incomodar.
—— Mas porque? —— fez birra, tentando se aproximar novamente.
Para o desespero do Park, e ódio da Kim, se já imaginava como faria para despedaçar o corpo da garota e enterrar no lugar mais podre da Coreia do Sul. Ela iria rir depois que terminasse, e voltaria para a casa, onde faria sexo de comemoração, e iria gozar no mínimo três vezes para ficar melhor humorada.
Ele iria pagar por fazer tanta raiva a ela.
—— Deixa eles garota —— o mais velho alertou. Revirando os olhos. —— Me sigam.
Os três acabaram presos em um armazém, mas não estavam amarrados ou sem suas armas. Por pura ameaça da Kim, que queria assassinar a menina de laranja assim que fosse possível.
Ela sentia um ódio homicida pela menina, que sempre tentava se aproximar do seu militar, como uma drogada atrás de droga nova. Para o azar da mocréia, Hye era a maior hater do mais simples cigarro.
Quando sozinhos, Eun Yu revirou os olhos, se afastando dos dois rapidamente, como se soubesse o que viria a seguir.
Chan-yeong estudou a mulher com os olhos. A roupa justa, bota militar, casaco militar, o cabelo amarrado, e o boné na cabeça. Linda.
—— O que você tinha na cabeça? Tem algum neurônio aí?
Indagou, lançando um grande tapa no ombro do mais alto, tanta força que o fez vacilar, escondendo um sorriso. Realmente sentiu falta dela, mesmo que algumas horas, queria tê-la beijado mais.
—— Você ameaça alguém, armada, e eu sou louco? —— brincou, levantando as mãos em rendição.
—— Não vire isso contra mim, mocinho —— ergueu o dedo indicador, apontando para o rosto dele, descrente ao vê-lo rir —— Você deve me achar uma palhaça!
—— Ele tá com tesão —— a Lee se meteu, olhando para o lado de fora pela Janela.
—— Tesão tenho eu quando esse homem fica sem palavras —— zombou a Kim, deixando o militar perdido —— com essa cara de bobo mesma! Se eu não tivesse aparecido ia deixar aquela coisinha asquerosa te tocar?
—— N-não...
—— Gaguejou porque? Se esqueceu que é meu? —— o socou contra o peito —— a única que pode te tocar, beijar, ou pensar em transar com você, SOU EU!
Park Chan-yeong sorriu novamente, segurando o lutar onde havia apanhado anteriormente. A puxando pelo braço e tentando beijá-la.
A mão esquentou, quando entrou em contato com o rosto gelado dele. E Lee Eun Yu riu pelo reflexo, a expressão do militar foi de puro choque, não esperando aquela reação.
—— Me pede desculpas.
—— O que? —— se sentiu perdido, segurando o local do tapa —— foi você que me bateu...
—— Você disse que voltaria e não voltou, me fez vir atrás de você, o que provavelmente te fez perder pontos com Young Hoo, e ainda iria agir como um idiota perto de uma rata de esgoto.
A Lee gargalhou novamente, ganhando um olhar zangado do Park, e sendo novamente ignorada pela enfermeira.
—— Tá falando sério?
—— Enquanto não me pedir desculpas, não pôde me tocar.
Ele procurou algum sinal de blefe no rosto dela. Encontrando apenas seriedade.
Se sentiu no lugar dela, a espera de uma permissão para se aproximar mais, um sinal dele para continuar.
—— Me desculpe —— suspirou.
Hye-na arqueou as sobrancelhas, esperando mais palavras.
—— O que mais quer de mim? —— pediu desesperado, as mãos tremendo enquanto tentava rodear a cintura da mulher novamente, um tapa forte contra sua mão esquerda. —— Hye...
—— Implore —— sussurou lasciva, um sorriso malicioso no rosto —— como uma puta desesperada por pau, no seu caso buceta. Implore perdão a sua dona.
Eun Yu segurou a risada novamente, observando a cena com atenção daquela vez, e ganhando uma piscadela da Kim.
—— Kim Hye-na —— começou nervoso, secando o suor de suas mãos na calça —— Me perdoe por ter agido como um idiota irresponsável, e por ser um sonso. Posso, por favor, te tocar?
A Kim fingiu pensar por um minuto, vendo a agonia dele. Se virando para a Lee, que zombou da cena.
—— O que acha Lee Eun Yu?
—— Eu não desculpava —— brincou, vendo o estado do cabo Park de desespero.
—— Hmmm —— zombou também, se aproximando dele, e rodeando seu corpo, como um leão ao redor de sua presa. —— Tá desculpado —— levantou a mão, parando o rapaz que tentou tocá-la —— mas só vai me tocar quando eu deixar, depois que for um bom menino.
—— Mas eu sou-
—— Calado —— ordenou, levantando o braço como se fosse bater de novo —— primeiro vamos cuidar do seu pé, e depois resolvemos isso. Entendido?
—— Sim, Senhora.
Hye sorriu contente, voltando ao poder. Trocando um olhar engraçado com Lee Eun Yu, que achava graça da cena.
Aquilo seria seu jogo mais divertido.
Até amanhã.
Teremos maratona, quero mesmo terminar antes de sexta.
Beijos 💋
Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top