006²
~ Não pode ~
Hye-na parecia ser um imã de problemas, ou ao menos era a conclusão em que Seok-Chan e Young Hoo chegaram com o passar do tempo. Ela desafiava a ordem prática de apenas obedecer os superiores, algo na mulher gostava mesmo era do caos e da confusão.
Eles sempre tentavam a todo custo evitar que ela ficasse a sós com pessoas que pudessem a irritar. Puxando-a para conversas aleatórias, fazendo piadas para descontrair o clima, ou qualquer coisa que pudesse a distrair.
Mas haviam coisas das quais a mulher precisava fazer sozinha, entre essas passar um tempo com uma garota que aparentemente tinha uma paixão por seu namorado, não que ela pudesse julgar, afinal, se não fosse sua força de vontade, duvidava que estivessem juntos. Até conseguia se ver seguindo ele como uma criança ao primeiro amor, se agarrando a qualquer atenção dada, pelo rapaz que não parecia levar jeito em dar fora em alguém.
Ela viu Hani passando por eles, indo em direção a estrada novamente. E deixou Chan-yeong entrar no prédio, antes de seguir a garota, depois de prometer que não iria tentar matar a outra, de dedinho, o que fez a Kim rir.
—— Tá tentando me matar?
—— Estou me fazendo de boazinha hoje —— gritou de volta.
Apressando o passo para chegar até a mais nova. Hani apenas acenou, embora a olhasse de canto vez ou outra.
—— Porque está me seguindo?
—— Estou curiosa —— mentiu, ganhando um olhar desacreditado —— cansei de ouvir Chan-yeong tentar convencer Eunyu a vir conosco.
A outra riu, de repente voltando a expressão infantil de sempre. Alguns de seus passos se tornando saltitantes, e para a surpresa da Kim, unindo seus braços.
—— Agora vai me pedir desculpas pelo chute e vamos virar amigas?
—— Virar amigas é de mais —— torceu o nariz —— e não vou pedir desculpas, só estava defendendo minha amiga.
—— E matando sua vontade de bater em alguém que da encima do seu namorado...
—— Exatamente —— sorriu contente. —— o que estamos procurando?
—— Um antídoto, e talvez alguma droga para mim.
—— Parece um ótimo plano —— zombou, se deixando levar pela menor, que não tardou em começar a fazer muitas piadas.
Hye-na estranhou a proximidade, tendo sido acostumada a lidar com homens, ela mal sabia como era uma amizade com outra mulher. Se aquilo algum dia fosse uma amizade.
Hye-na ficou do lado de Hani durante todo aquele percurso. Ouvindo a garota divagar sobre aquelas plantas e os efeitos que causavam, se lembrando de não comer nada feito pela outra.
De todo, ela acabou aprendendo que não era tão ruim passar um tempo com ela. Havia dado risada duas ou três vezes, imaginando a reação de Chan-yeong ao vê-las juntas.
Quando retornaram ao trailer, onde Hani deveria entregar o antídoto ao amigo, notaram de imediato que havia algo de errado.
—— Não. Não. Não.
A Kim franziu o cenho, seguindo a garota de perto. Seus olhos atentos a cada mancha de sangue que via, além dos rastros que apareciam.
Involuntariamente, a mulher deu um passo atrás, vendo a figura do homem a sua frente. Sangue por todo seu rosto, e olhos feridos.
—— Vou buscar ajuda...
Hani a deixou sozinha, correndo para dentro do prédio, desespero e medo em cada centímetro de seu corpo.
—— Senhor —— ela chamou quase trêmula, a mão estendida em direção a eles. —— Eu posso te ajudar.
Ele não a respondeu, se sentando no carro. Hye-na teve medo do aconteceria a seguir, o coração batendo a mil.
—— Senhor...
—— SAI DAQUI!
Hye-na tropeçou novamente, os olhos arregalados e o susto evidente. Ele então começou a bater a própria cabeça contra o volante, fazendo a buzina soar ruidosamente.
Park Chan-yeong se assustou, varrendo o espaço com os olhos, ele chegou a correr ainda mais rápido do que Hani, desejando encontrar Hye-na rápido.
A puxando contra si assim que a viu, seus braços a mantendo parada. No entanto, a Kim se afastou dele, sendo a próxima a agir e mantendo Hani longe do mais velho, tentando evitar que ela o visse daquela maneira.
Ela gostaria que tivessem feito o mesmo por ela anos antes. Que alguém a protegesse de traumas também. Então pensou em fazer por alguém diferente.
■
Chan-yeong se manteve ao lado de Hye-na, enquanto Hani segurava uma arma para o senhor que ela considerava família. Eles estavam dando aquele espaço a ela, mesmo que preocupados.
Foi quando a garota se afastou, sem um único tiro, e quando a Kim se aproximou dela, que as coisas começaram a sair do controle.
Começando que o Park teve que empurrar as duas da frente do carro, e terminando com o suicido do único que Hani realmente amava.
—— Eu sinto muito —— abraçou a enfermeira —— realmente sinto muito...
As duas se mantiveram perto uma da outra, quando um monstro, atraído pelo barulho, se aproximou destruindo tudo. Sendo Hye a primeira a ver, então tentando arrastar a garota para um lugar seguro, enquanto Chan-yeong tentava matar a criatura.
E para completar a desgraça, Hyun-su parecia ter despertado. E para a confusão da Kim, totalmente dominado por ódio, atacando o monstro, e resmungando sobre humanos serem irritantes.
Uma das mãos dele segurou o Park pelo pescoço, o tirando do chão. E Hye-na se levantou de onde mantinha Hani segura, está que ainda chorava, sua mão alcançando sua arma rapidamente.
Ela não tinha dificuldades em mirar e atirar, conseguia saber que Eunyu não gostaria daquilo, mas não se importava, já que ele estava ali a sua frente, quase matando o homem que ela poderia ou não amar.
Um grito negativo foi ouvido, ao mesmo tempo em que seu dedo bateu contra o gatilho, o tiro acertando a mão que segurava o Park.
—— EU CUIDO DISSO.
Eunyu berrou a Kim, acertando uma agulha com remédio no pescoço do Cha.
Hye-na correu até o namorado, agora jogado no chão, ele estava tossindo em busca de ar, e ela tentava se controlar para não atacar o amor de Eunyu de tanto ódio.
—— Você tá bem?
—— Um maluco te esgana e você pergunta se eu estou bem? —— se indignou —— tá falando serio?
Ele riu, e ela acabou sorrindo para aquilo. Se esquecendo da raiva anterior, e roubando um selinho dele.
Aquilo estava gastando toda a sua adrenalina.
Até 👋🏻
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