☠︎︎Epílogo

não esqueça do seu votinho

- Você tem certeza que não quer ir? - Park indagou, finalizando de terminar de colocar a última mala no carro de Jungkook, enquanto o mesmo apenas permanecia encostado no carro, finalizando de fumar seu cigarro.

- Tenho, Chim! - GoEun lançou-lhe um sorriso confortante, passando seus dedos delicadamente nos ombros do garoto. - Aliás, aqui me sinto incrivelmente bem, acolhida e satisfeita. E - A mulher aproximara seus lábios no ouvido do garoto. - acho que o vizinho vai ser seu novo padrasto.

Jimin se afastou minimamente, mostrando segundos estar surpreso, contudo suavizou. Já não era novidade que sua mãe estivera saindo com o vizinho, mas não imaginava que ambos iriam engatar em um relacionamento.

Sorriu.

- Espero que você se cuide, dona GoEun, e fique de olho com esse novo namorado. - Proferiu em uma pequena seriedade, contudo descartou sua expressão com um simples sorriso. - Eu prometo que venho te visitar.

- Tudo bem. Cuide dele, Jungkook!

O loiro olhou-o, vendo o mesmo jogar a bituca de cigarro no chão.

- Não se preocupe, dona GoEun, arma é o que não falta. - Sorriu doce.

Park arqueou sua sobrancelha repreendendo-o com o olhar. Jeon deu de ombro, pegando a chave do carro em seu bolso. Fitou sua mãe, vendo-a rir do comentário desnecessário de Jungkook.

- Até mais, mãe. - a abraçou forte em seus braços, podendo sentir seus ossos estalando em seus braços, inalando o perfume costumeiro e doce de sua mãe, já podendo sentir uma pitada de saudade se acumular em seu peito.

- Até, meu filho. - Se afastaram. Park sentiu os lábios de sua mãe em sua bochecha. Sorriu com o toque.

Com um pequeno acenar, Jimin foi até o carro, entrando juntamente com Jungkook, afundando seu corpo no assento, no mesmo momento em que olhava pela janela. Sua mãe acenava com um sorriso largo em sua face. O moreno tocou o veículo.

- Estou me sentindo péssimo por deixar minha mãe. - Confessou, em um longo suspiro.

- Bem, uma hora você tinha que fazer isso. Não pode ficar para sempre na aba de sua mãe. - A voz de Jeon ecoou tranquilamente no ambiente.

O menor olhou-o franzido levemente suas sobrancelhas.

- Por que tem palavras tão duras?

Jungkook deu de ombro.

- Não são duras, apenas a realidade.

Park gemeu jogando cabeça de volta no encosto do banco. Sempre tão rápido com as palavras.

Alguns segundos calados.

- Como você soube que eu estava lá naquele dia? - Indagou.

O tatuado olhou-o brevemente.

- Eu já suspeitava. - Proferiu. - Cada gestos ali eram muito questionáveis para mim, contudo cedi. Deixei Floyd pilotar o jatinho, fingi que fui embora e foi quando vi toda a armação de seu pai entrando no voo, de tiros e você saindo da floresta.

Por mais que fosse uma pergunta um tanto tola, indagou.

- Como sabe quem era Mason?

- Sabendo. Ele é um rolista que vivia na boate que eu ia. Certamente eu iria o conhecer.

- Ok. - Suspirou, proferindo em um pequeno murmúrio, fitando para o lado, sentindo seu coração delicadamente se aquecer novamente.

[...]

Ao adentrar em sua nova casa, especificamente como uma mansão exageradamente absurda de tamanho para o seu gosto, sentiu seu corpo ficar rígido, criando uma postura inesperado ao encontrar três garotos sentados no sofá, tendo dois deles quase agarrados em um abraço que parecia confortante, no mesmo momento em que o outro apenas jogava videogame atentamente.

Acordou de seu pequeno transe ao ver Jeon tomar a sua frente, andando com algumas malas na mão, vendo algumas empregadas vir ao seu encontro para ajudar.

Todos viraram seu rosto, fitando diretamente Styles.

- Iae. - O garoto que estava com o controle na mão foi o primeiro a dizer.

Sorriu sem graça.

- Oi. - Os outros dois disseram uníssono.

- Oi. - Park rebateu dando alguns passos para frente, notando uma mulher pegar a mala de sua mão cuidadosamente. Sorriu para a mulher, entregando a mala que a mesma retribuiu atenciosa.

- Relaxa. Você parece um pouco tenso. Sente aqui com nós, certamente Jeon está ajudando a arrumar as coisas no quarto. - O garoto que parecia mais novo entre eles tomou a frente novamente.

O loiro se aproximou sentando em um lugar vazio, sendo acompanhado pelos olhares dos restantes que pareciam tranquilos no ambiente.

- Eu sou Namjoon, aquele é o Mark, esse é o Jhonny. Prazer. - Kim esticou sua mão que no mesmo segundo foi preenchido com a do garoto. - Obrigado por ter feito aquilo com a carga. Estou agradecido. - Confessou, recolhendo sua mão para a coxa de Seo.

Jimin mexeu suavemente seus dedos um no outro, se questionando se Jungkook demoraria para voltar, se sentindo sem graça em meio aos garotos.

- De nada...mas eu não fiz isso por vocês e nem para o JK. - Vigiou Suh arquear descaradamente suas sobrancelhas com a resposta.

- De qualquer jeito nos ajudou de alguma forma. - Namjoon rebateu novamente, com um simples e gentil sorriso no rosto.

Ficou calado, sem ao menos saber como reagir. Eles pareciam uma versão menos rígido de Jungkook, tendo suas expressões mais liberadas, sem limite.

- Acho que não é novidade de você ser amigo do Kim Taehyung, mas foi bom conhecê-lo pessoalmente. Vocês costumam se ver sempre? - Tuan pronunciou, fazendo Park no mesmo instante encará-lo.

Conhecê-lo pessoalmente?

- Só finais de semana. - Proferiu engolindo as perguntas que teimava querer rodear em sua mente.

- Ele parece ser simpático.

Park anuiu, se acalmando novamente.

- Você é sempre calado? - Deslizou seu olhar para Jhonny que tinha a sobrancelha franzida.

Ao abrir a boca para responder, foi interrompido.

- Sim. - Fitou para escada vendo Jeon proferir descendo.

- Não tenho muito o que dizer. - disse ignorando a fala do homem há segundos atrás.

- Ok. Seja bem-vindo nessa vida louca do Jeon e espero que nesse tempo você não enlouqueça. - proferiu com uma pequena pitada de humor, causando o garoto sorrir de lado.

[...]

1 mês depois

Jungkook entrelaçou seus dedos com a do garoto, puxando-o cuidadosamente para frente, no mesmo momento em que seus passos eram firmes e destinados para o pequeno prédio em sua frente.

Era inevitavelmente impossível Park não olhar a cena e ficar bobo com todo o cenário. Deslizando seu olhar para os toques, até em um Jungkook com um simples e animado sorriso em sua face, caminhando entusiasmado até o orfanato, guiando Jimin com todo o pudor.

Havia exatamente uma semana que Jeon meramente falava do quão queria levar o garoto para conhecer o orfanato, dizendo com palavras firmes que ali era seu lugar favorito.

E o quão Nany era uma pequena garota mais doce que conhecera.

Apesar de ser um lugar onde crianças são colocadas quando não tem pais ou os pais simplesmente os abandonaram, ali poderia facilmente se encontrar a paz e sorrisos sinceros.

Nesse um mês, Park pôde conhecer verdadeiramente Jeon Jungkook. Aprofundando em uma história nova, pode conhecer os lados opostos que constrói as barreiras e limites tão limitadas do homem. Viver dias após dias no mesmo lar que Jeon era, indubitavelmente, a coisa mais maravilhosa e renovadora em toda sua vida.

Estar ao lado do homem, é saber se arriscar e aproveitar cada segundo, entrando em uma dança gostosa entre a vida e o prazer. Poder tocá-lo livremente virou sua rotina favorita. Tê-lo dormindo ao seu lado deixava o garoto com a mente submerso de certezas. O moreno era e sempre será inalcançável em vários aspectos.

E nesse meio período, Park soube de seus traumas e aprendeu a conviver com suas escolhas. Seja o que for, sentia-se disposto em aprender tudo de Jeon, cada pedacinho de situação. A luz lunar virou sua grande prova de puro prazer e amor.

Embora que seu pescoço mostrara isso.

Os jantares românticos aos finais de semana virara algo em misto de sorrisos em um delicioso costume. Ver Jungkook totalmente entregue para si era algo apenas sentido. Ansiava em querê-lo em seus braços a todo instante, virando seu próprio e único vício.

Jeon Jungkook o viciava.

Com a perplexidade, Park nunca imaginara Kim, seu melhor amigo, se aventurando em um romance com Tuan. No entanto, ao enxergar ambos juntos, era hipoteticamente a coisa que apenas poderia ter a certeza que eles levariam a dar certo. Olhares. Beijos noturnos. Eles fariam dar certo.

Taehyung precisava disso. Precisava de alguém ao lado dele que o protegesse e tirasse altas risadas.

Park apertou seus dedos na pele macia de Jeon, fitando um pouco envolta ao adentrar no orfanato. O barulho de algumas crianças brincando, porém, no fundo, poderia se ouvir um silêncio bom e aconchegante.

Jimin fitou para frente ao ver uma senhora vir em sua direção, com um sorriso radiante em sua face. Jeon largou sua mão e foi de encontro a mulher, rolando seus braços no corpo da senhora que até então Park não sabia seu nome. Sorriu sem graça ao ver os olhos da mulher lhe direcionar, mantendo seu sorriso gentil nos lábios.

Avançou até o garoto, dando-lhe um abraço confortante. Park correspondeu, sentindo um perfume ótimo entrar em suas narinas em misto do creme de cabelo.

- E quem é ele? - A mulher se afastou do corpo do loiro, agora tendo sua atenção voltada para Jeon.

- Meu noivo, Park Jimin. - Diz com um pequeno sorriso em seus lábios. - Ji, essa é a Marie. - o olhou brevemente.

- Oh, meus Deus, parabéns! - Ela coloca suas mãos delicadas nos lábios, logo em sequência dá um breve abraço em ambos, se sentindo surpresa pela notícia. - E como vocês estão? - Ela intercala seu olhar.

- Bem. - diz simplesmente. - Cadê Nyny e os restantes? - Proferiu arqueando levemente sua sobrancelha, permanecendo com um pequeno sorriso nos lábios.

-  Nyny está com Chaeyon, uma mulher que veio visitá-la. Os restantes estão brincando no parquinho.

Jeon estranhou, gradativamente murchando seu sorriso.

- Lee Chaeyon? - Apenas proferiu, tendo a confirmação animadora da mulher. - Onde elas estão?

- Na área aberta de refeição. - A mulher parecia pouco a pouco estranhar pelo modo como Jeon ficou.

Park olhara entre a mulher em sua frente e Jeon ao seu lado, questionando quem poderia ser a mulher que causou tal reação em Jungkook, sendo certeiro seu estranhamento.

- Eu já volto. - Fitou para o loiro que continha sua sobrancelha franzida em uma onda de confusão.

Jungkook se virou e partiu ligeiramente para onde Chaeyon estivera. À medida que cogitava que Nyny estava junta a mulher, criava forças em seus passos, desejando chegar mais rapidamente, andando em um ritmo acelerado, porém andando. Mordeu suavemente suas bochechas.

Seus olhos percorrem toda a parte do orfanato, se aproximando. Sua mente parecia entrar em alerta, enquanto pedia compulsivamente para chegar logo. Certamente Lee estava ali para o irritar com suas palavras estúpidas, usando Nyny para chamar sua atenção. Ela sabia como achá-lo.

Seus passos foram diminuindo ao chegar no mesmo ambiente que a mulher, vendo a pequena garota em seu colo, respondendo algo para Lee.

- Nyny? - apenas proferiu, tendo a atenção imediata da garota, que alargou seu sorriso ao ver o homem em sua frente.

- Tio Kookie! - Sua animação em sua voz parecia querer contagiar o momento, todavia, Jungkook demonstrava não estar tão animado.

Chaeyon virou seu corpo, com um sorriso em seus lábios, apertando a garota mais em seu corpo, no mesmo momento que Jungkook se aproximava. Fitou Nyny esticar seus pequenos braços em sua direção, fazendo assim, Jeon pega-lá sem rodeio, querendo deixa-lá longe da mulher que ainda continha o mesmo sorriso no rosto.

- Eu estive com saudade, Kook. - proferiu buscando abraçar o homem, enrolando seus pequenos braços em volta de seu pescoço.

Jungkook segurou em suas costas, sentindo o pequeno calor da garota em contato com o seu, confessando para si mesmo que também estivera com saudade da pequena garota que parecia crescer a cada dia.

- Eu também estive. - Proferiu em murmúrio, para que apenas a garota ouvisse.

Se agachou, colocando-a no chão. Nyny se afastou minimamente, com um sorriso alegre em seus pequenos lábios.

- Trouxe uma pessoa especial para lhe conhecer. Ele está ansioso para te ver. Ele está com a Marie, vai lá e diga olá para ele. - Sorriu doce ao ver a garota concordar animada.

- Tudo bem. - Proferiu e no mesmo segundo saiu em disparada.

O moreno se levantou, desta vez, em questão de segundo, fitando a mulher severo, não podendo acreditar que a própria ousou ir em um campo que Jungkook não permitisse que fosse. Seu maxilar suavemente endureceu ao ver o semblante cinicamente da mulher, totalmente distensa do olhar que recebia.

- Eu também estava com saudade de você, Jeon. - Sua voz sarcástica soou.

A mulher no mesmo instante revirou os olhos, ao ter apenas o silêncio do homem, que o mesmo colocou suas mãos no bolso da calça.

- Eu vim aqui em paz. - Justificou. - Aliás, só vim aqui lhe informar que você também está livre de Taeyong.

No instante, Jungkook franziu levemente a sobrancelha, contudo buscou não transparecer sua reação.

- Por que está me dizendo? - Deu um passo a frente, não desejando que a mulher falasse alto e alguma criança acaba-se ouvindo qualquer única palavra.

Chaeyon virou de lado, cruzando seus braços, olhando o pequeno campo em sua frente. Respirou.

- Eu o matei. -Proferiu em um pequeno sussurro. - Um homofóbico que quer agredir mulher. Ele é um merdinha. - Poderia ser notório sua fala transbordando em um ódio silencioso, sendo apenas alimentado por raiva circulando na veia da mulher. - Você sabe, Jeon, pessoas como ele o mundo está expulsando, para eu ter metido a bala nele não durou dois segundos, e ainda garanti-o que ninguém iria sentir falta daquele imundo, nem mesmo aqueles filhos da putas que ele chamava de amigos. - Cuspiu as palavras. Fitou-o de escanteio.

Jungkook umedeceu seus lábios, em sequência de uma pequena risada nasal, tendo sua mente imaginando todo o cenário, sendo falhamente em vão não reagir em tal situação.

- Ele tentou te agredir?

- Por pouco! A verdade é que estive cansada de tudo. Cansada dele e dos tormentos. Deixá-lo vivo era a mesma coisa pedir para não ter paz. Liguei para a polícia, paguei a fiança e me livrei de uma cadeia.

As palavras pareciam sair simples dos lábios da mulher.

- Fiquei sabendo que irá se casar. - Lee voltara olhar para frente. - A vida realmente é uma onda perfeita de ironia. Filho de um merda que não soube nem profissionalmente e tampouco ilegalmente se erguer, prestes a se casar com um criminoso nomeado e filho de um multimilionário. - Riu, contudo sem humor.

Jungkook mantinha seu olhar neutro para mulher, não vendo motivos para tais situações virar debate.

Descartando seu último comentário, indagou.

- O que veio de fato fazer aqui?

Lee deu de ombro.

- Apenas uma visita! E informar que um inimigo seu acaba de morrer em minhas mãos. - A mulher olhara por cima do ombro de Jeon. - Não esqueça de me convidar para o casamento.

Dando uma breve piscadela, com um sorriso cuidadoso, se retirou, com seu salto-alto colidindo sobre o chão, sendo notável sair firmemente do lugar. E antes mesmo que Jungkook pudesse virar seu corpo, sentiu uma presença ao seu lado.

- Quem é ela? - Questionou curioso. O moreno olhou-o, virando seu corpo para o garoto.

- Uma conhecida de anos. - avançou sua mão nas laterais do rosto de Parm, passando seu polegar delicadamente na pele macia do garoto que.

Gentilmente, em um ritmo calmo, selou seus lábios, em um delicado selo, afastando minimamente após alguns segundos.

- Ela é muito linda. - Comentou o garoto.

- Sim.

No mesmo instante sentira seu braço ser preenchido pelas mãos de Park, que os apertou em seus dedos, arrancando um sorriso divertido do homem.

- Você quem disse. - Proferiu em sua defesa, afastando um pouco mais de sua face.

E no mesmo segundo, Jungkook olhou-o sério. Fitando cada parte de seu rosto, tendo sua mente divagando em cada pequenas coisas. Aprofundando em uma maré de águas verdes, olhou no fundo dos olhos do garoto, deslizando seu olhar por toda dimensão existente.

O casamento, com toda clareza, nunca passara em sua mente. Perder a luz estivera sendo a coisa mais válida desde sempre. Olhar para Park o acendia algo dentro de si. Inexplicável. Não a palavra. E por mais que lutasse dentro de si, seria fútil e nebuloso.

A mente de um criminoso é totalmente perversa, mas, mesmo assim, incontrolável.

- Quero que saiba que..ao entrar naquele altar, ao fazer seu juramento, será até que a morte nos separe, Jimin....será simplesmente assim. Está de acordo? 

O loiro reagiu com a pergunta repentina do homem. Surpreso, contudo, no mesmo instante vacilou um sorriso, deixando à mostra livremente suas covinhas se formarem em bochecha.

E, em forma inesperado, o beijou, tendo seu polegar fazendo suaves carinhos no braço do homem, enquanto sua língua envolvia com a de Jungkook, sendo assim sua resposta.

[...]

3 meses depois Jungkook e Jimin adotaram Nyny, fazendo assim a pequena garota se tornar uma Park-Jeon.

Fim.

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