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não esqueça do seu votinho

"aceitar pela as nossas negatividade, pois ela faz parte de nós."

Olhar para a claridade nem sempre te leva ao caminho certo, cegar-lhe poderá ser um dos principais objetivos. Saiba remediar em suas escolhas e nunca escolher o demais. A luz é o caminho, mas nem sempre a salvação. Enganar um tolo, é tão simples como uma onda de canção.

Cair em sua própria armadilha, é o doce amargo do veneno.

Portas fechadas. Escolhas tomadas. Era isso que a mente de Jeon vagava a todo momento, naquele quarto desprezível, olhando seu reflexo, certificando que sua roupa estivera impecável. Pensamentos vazios, ondas da calmaria.

Segunda-feira. O sol parecia disposto e o calor aos poucos presente. Caminhou para fora do cômodo. Seu andar despreocupado até em seu escritório, alimentando a pequena coragem que crescia vagamente dentro de si. A casa em silêncio extremo, sendo apenas ouvida a respiração tranquila do homem com seus passos preguiçosos.

Seu corpo inércia de quaisquer pequenos problemas. Disposto em dar continuidade a carga, se sentindo minimamente animado. Andou mais destinado à cozinha, pegando um simples copo e enchendo de suco. Em um grande gole bebeu, voltando o objeto na pia. Girou seus calcanhares, prosseguindo para o escritório.

Adentrou no cômodo, encontrando vazio. Namjoon, Jhonny e Mark estivera vindo, uma vez que tinham que concluir o mandado para a carga como fora planejado. Fitou para a mesa vendo um pequeno café da manhã.

Captou uma pequena xícara em sua mão, enchendo-o logo de café em uma medida alta. Bebeu degustando do sabor forte da cafeína adentrar em seu corpo. Respirou mais relaxado, alçando sua cadeira, sentando e saboreando mais do líquido. Seu olhar vagou por todo o canto, aproveitando melhor o silêncio reinado no cômodo e a aconchegante luz que adentrava com todo pudor pela janela.

Jogou sua cabeça para trás, encostando no encosto da cadeira, tendo seus pensamentos vagos por ontem e todo momento vivido. Girando como um carrossel, seria notório a forma de como pensava em Park com frequência ultimamente, atormentando-o seguidamente em um ritmo torturante e vagamente.

Fechou os olhos sentindo os toques ousados e divertidos do garoto ainda em sua pele, provocando-o no evento e causando sensações jamais sentidas desde então. Sua frustração em meio a situação era certeira com sua angústia em desejar constantemente Jimin, causando delirantes gostos em seus lábios quando o mesmo o toca com sua suavidade e prazer.

Entrando em um uma sincronia necessitada, Jungkook poderia dizer facilmente que Park quisera todas as sensações sentidas mais que si mesmo. Estampado em seu olhar em todos os momentos de sexo, era instigante o olhar do garoto sobre si, desejando loucamente mais do homem e ansiando chegar em seu clímax em total satisfação.

Ouviu a porta ser aberta e juntamente seu pálpebras que observara os demais restantes entrar no cômodo, quietos, indo cada um sentar em lugares razoáveis que achara bom para começar a discutir e colocar os planos em práticas.

- Entrei em contato com o dono que vai comprar a carga. Ele irá depositar o dinheiro na conta de JongSok, meu pai, que será depositado em valores divididos para nós. Ele quer a carga ainda essa semana para ser entregue e concluída. - Jeon proferiu ao ver todos já sentados e prestando atenção em sua direção.

- E como vamos fazer? - Tuan indagou.

- Simples, os caminhões que irão levar as cargas são de outras empresas que facilmente passam despercebidos dos policiais, o avião vai estar esperando como sempre com cargas grandes, em meio a uma nada, destino para a localização desejada. - Exemplificou em seguida tomando um gole de seu café. - Mas tem um porém...vou ter que pedir três jatinhos para fazer a exportação, pela quantidade que tem dois não vai dar.

- A rota vai ser segura? - E novamente Mark questiona, sendo claramente o único interessado no diálogo, enquanto Suh e Kim pareciam submerso em seus pensamentos, ou fingindo estar ausente naquela situação.

- Sim. Calculei as localizações e todo meio para manter-se longe de qualquer polícia nesse curto período. Passei a madrugada checando cada ponto e tendo a absoluta certeza de que destino podemos fazer para concluir tais ações imediatas para que não aconteça nenhum deslize. - Seu olhar vagou para os demais que parecia ainda calados e despreocupados com toda ação.

- Ok então. - Tuan disparou até a mesinha pegando um pouco de café.

O silêncio na sala voltou a se estabelecer, fazendo evidentemente Jungkook estranhar pela quietação de Jhonny e Namjoon, que continham um semblantes duros e duvidosos, olhando para cada canto, menos no olhar do homem em suas frentes.

- Sabe o que eu acho engraçado disso tudo? - Começou Kim com sua voz áspera - É querer proteger tanto a carga e ter um membro de nossa equipe envolvendo com um parente de um homem que justamente quase roubou nossa outra carga, tendo a gente que enfrentar caralhos de situações. - Massageou seu queixo tendo a confirmação de Seo e o silêncio de Tuan.

Jeon franziu a sobrancelha

- Você está falando da minha relação com Park?

- Do que mais seria, JK? - O tom sarcástico de Kim foi o suficiente para Jeon endurecer seu maxilar, evitando de querer transparecer qualquer vestígio de reação sobre tais acusações. - Primeiro essa merda de acordo que você nem ao menos precisa desse dinheiro, mas cedeu pelas tentações. Leva o garoto para ir em eventos e agora conhecer seu pai. Vai pedir ele em casamento? - Sua ironia em misto de raiva andava aliado em seu tom de voz soando calmo.

- Minha relação com ele não tem nada a ver com isso! - Decretou novamente, soando com a mesma voz áspera e severa.

- Tem tudo a ver! Por Deus, ele é filho do Park Jisung, o homem que ficou anos tentando nos derrubar, tenha um pouco mais de caráter sobre sua equipe e termine essa relação fútil que você tem com esse garoto. Você não percebe que isso não está agradando ninguém?

- Eu vou terminar quando eu quiser. - Ordenou, recebendo um Kim se levantar do sofá. - Isso é uma coisa privada minha.

- Que coloca toda a equipe e nossos planos em jogo. Eu não confio nessa família. Ninguém confia nessa merda dessa família. Jisung quase nos matou e você fodendo o filho dele...está tirando onda com nossa cara?

- Garanto que não! - Fitou Jeon indiferente com seu pequeno escândalo que se transformou em minutos.

- Termine com o que você tiver com esse Park de uma vez por todas. - Rosnou, causando Jungkook se levantar da cadeira, ficando de frente a frente com Namjoon.

- Já falei que vou fazer isso quando eu quiser. - Respondeu no mesmo tom.

- Ótimo! Vamos concluir essa carga e sairei da equipe. Não tem como confiar em pessoas que se envolvem com um Park. - Disse as últimas palavras se retirando em fúria do escritório, fechando fortemente a porta.

Vigiou Jhonny se levantar em um suspiro, fitando Jungkook. Seu olhar de decepção era certamente a maior coisa descrita em seu rosto, desacreditando que chegaram tamanha situação.

- Termine o que você tem com esse garoto. Não estamos de acordo, e você sabe disso. - Sua voz chateada ecoou pelo cômodo. Se retirou cauteloso do ambiente, abrindo e fechando a porta com cuidado.

Soltando um longo suspiro de seus lábios, sentou, massageando sua testa buscando recompor sua raiva que passeava por cada célula de seu corpo, localizando em lugares que queria acabar descontando em paredes alheias.

Fitou para Tuan que terminara de tomar seu café pacientemente, ainda com o ar pairado no ar, contudo sabendo lidar com uma ótima expressão e sua postura ereta. Voltou a xícara na mesa agora, dessa vez, olhando atentamente para o homem em sua frente que parecia se acalmar gradualmente do ocorrido de segundos atrás.

- E no final das contas eu sabia! - Murmurou Mark, tendo de volta a atenção de Jeon. - Sabia desde a primeira vez em que o vi no carro. Mas você é incrivelmente teimoso e quis. - Sorriu sem humor. - Você vai acabar perdendo uma equipe que sempre esteve ao seu lado por causa de um garoto. - proferiu decepcionado, se retirando da sala junto com os demais.

[...]

O dia passou. Caneta deslizando sobre os papéis brancos postos na mesa. Atenção tomada por cada momento e palavras lidas. Sua mente um turbilhão de pensar lutando por espaço para ser explorado, perturbando-lhe segundos, como se cada respirar fosse uma nova cogitação que passasse em cada veia de seu sistema nervoso, trazendo consigo a amargura em sua boca.

Colocou cuidadosamente a caneta de lado, fitando atenciosamente a folha em sua frente, quando na verdade sua mente vagava pelo ocorrido de manhã. Em um longo suspiro, pegou as folhas em mão, juntando perfeitamente, retornando ao envelope na qual foram retirados. Estivera tudo pronto, agora, oficialmente, Park Jimin tinha posse da metade da empresa de seu pai.

Validou com seu contador que a dívida estava acabada, apesar que tinha dúvidas por onde o dinheiro saiu, contudo não questionável, aliás, via-se que não se importava. Sentia irritantemente sua boca amarga e a sensação de mal-estar passeava em seu corpo livremente, imodesto, destruindo por onde passava.

Seu olhar se endireitou no celular posto sobre a mesa, intocável. Fitou após longos segundos, tomando a coragem que deveria ser feita desde o momento que Namjoon saiu do escritório. Odiava admitir, contudo sabia que era orgulhoso e teimoso.

E isso estivera acabando consigo gradualmente. Pouco a pouco sentia-se perturbado em todos os aspectos.

Se sentindo contra a parede, alcançou até em seu aparelho, verificando em contato o número do garoto. Sem delongas, ligou, colocando logo em sequência em seu ouvido, chamando algumas vezes e batucou seus dedos impacientes sobre a mesa. Sentia seu coração palpitar ao ouvir que a chamada foi atendida.

- Alô? - Ouviu a voz rouca e distensa de Park.

- Quero você aqui amanhã depois que sair da faculdade. - Sua voz firme ecoou pelo cômodo. Em um tom médio, todavia o suficiente para o garoto do outro lado da linha ouvir.

- Estranho você me ligar! - Ouviu uma pequena risada distraída de Jimin. - Jennie é a que sempre me liga, até estranhei o número. Talvez eu chegue um pouco atrasado por conta que tenho alguns trabalhos para entregar, mas estarei aí.

Encarando a parede em sua frente, Jungkook apenas disse.

- Ok. - Em um pequeno murmúrio, desviando seu olhar para a mesa.

- Até amanhã. - o loiro parecia entusiasmado em seu tom de voz.

E sem dizer uma única só palavra, Jungkook desligou a chamada, voltando o aparelho até a mesa. Cravou seu olhar para seus dedos, ainda podendo ouvir as palavras de Kim adentrar em seu ouvido causando choque em cada parte de seu consciente.

Eles estivera certos, Jeon tinha que dar um basta nessa loucura. Deixou levar pelas tentações, como se estivesse alimentando seus próprios monstros. Suprindo um desejo carnal por pura luxúria. Querer Park era loucura que não cabia-lhe fazer. Comprometendo pessoas em sua volta, para apenas agradá-lo.

Sentia-se egoísta. Mas era inevitável não desejar Park Jimin.

Esfregou o cabelo na palma de sua mão, sentindo a frustração corroer dentro de si. Respirou profundamente, sem escolhas para ser tomadas. Ele não poderia perder sua equipe. Ele não poderia jogar tudo pro alto por um desejo que Kim mesmo classificou de fútil.

Ele não poderia mais continuar com isso.

Vigiou o relógio vendo que já estivera com o jantar posto. Levantou com cuidado e caminhou para fora do quarto. O silêncio ensurdecedor por cada cômodo parecia a paz que queria dentro de si.

O exagero do espaço da mansão para meramente uma única pessoa morar era formidavelmente demasiado. Com o tempo acostumara com o vazio em cada canto que andava, podendo apenas ser visto pessoas trabalhando ao redor da superfície.

Desceu as escadas criando a trajetória para sala de jantar, visto as comidas postas em perfeito lugar com apenas uma pessoa para se sentar. Sentou na mesa, colocando apenas uma quantidade de suco em seu copo, bebendo, sentindo seu estômago revirar em uma perfeita volta. Retornou o copo para a mesa, dessa vez, preparando seu prato com apenas poucas refeições.

- Boa noite, Senhor Jeon. - Ergueu seu olhar para cima, encontrando Eunice com umas toalhas em mãos.

- Boa noite, Eunice. - Retornou de terminar de colocar a comida em seu prato antes que derrubasse.

- E como você está? - Com seu tom de voz, poderia julgar facilmente que a mulher estivera animada naquela noite.

Jungkook parou. Olhou-a, notando um pequeno sorriso em seus lábios. E sua pergunta ecoou em sua mente, questionando como de fato Jeon estava naquele momento. Sentimentos mistos rodeavam em seu corpo como correntes firmes atravessando toda parte.

Piscou algumas vezes buscando palavras que poderiam descrever sua real situação no momento desprezível, sentindo sua realidade transbordar em angústia naquela noite.

- Eu estou bem. E você? - Proferiu notando um grande sorriso nos lábios da mulher, respondendo estar maravilhosamente bem.

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