☠︎︎2.1

não esqueça do seu votinho

- Eu não sei onde estamos. Localiza o GPS e manda quatro carros. - Autorizou, fitando o carro em sua frente em chamas.

Seu corpo parecia começar a ficar anestesiado pela dor. Vários pensamentos rondando por cada canto de sua mente, fazendo-o aos poucos esvaziar. A adrenalina estivera presente em cada veia de seu corpo, e a sua fúria parecia ampliar a cada medida.

- Ok, Senhor Jeon, mandarei um imediatamente. - Informou, fazendo o homem afastar o aparelho de seu rosto e logo em seguida desligar.

- Se eles pensarem que estamos vivos, virão atrás da gente. - A garota diz, encolhendo minimamente seus ombros.

- Não antes de eu acabar com aquele filho da puta. - o moreno proferiu ainda olhando para as chamas que pareciam alvoroçadas, queimando rapidamente o carro. - Onde está a carga? -Indagou desviando seu olhar para a garota.

- Pelo que eu calculei vai estar em uma fábrica abandonada no meio de um mato. Posso levar vocês até lá...

- Ela vai com nós? - Jhonny a interrompeu.

- Vamos ter um acordo. Vocês me tira daqui e eu levo vocês até a carga. - Ergueu a sobrancelha vendo Suh negar.

Jeon manteve-se calado, apenas observando uma pequena discórdia entre ambos à sua frente. No fundo, já cogitava que a garota não iria ficar por ali e queria alguma ajuda a seu favor, usando-os para sair de imediato.

- JK? - Tuan tomara a atenção de todos, fazendo-os fitar Jeon.

- Ela irá com nós! - Decreta. - E mostrará onde está a carga.

- Você não acha que estamos confiantes demais em pessoas alheias? - Seo se revolta.

O tatuado não tirava sua frustração, da última vez que deixou-se levar, acabou em um nada sendo fisicamente ferido. Suspirou lentamente, ainda cogitando nas palavras do garoto. Sua mente estivera trabalhando em segundos, mas nenhum queria negar e recusar a oferta que foi dada.

Seu olhar vigiou melhor seu semblante enfurecido. Mirou para o lado vendo Namjoon parecer distante enquanto Tuan apenas observava a situação calado.

- Não vamos falar nisso, Jhonny. - Solicitou, empenhando-se para encerrar o assunto que achara oco.

- Você não pode...

- Eu posso! E estou mandando. - Proferiu autoritário, cometendo Suh trincar o maxilar, ficando alguns segundos olhando-lhe. Sua cabeça afirmou, em uma agilidade endurecida, se afastando minimamente para trás.

- Só não falo "se foda" pra essa porra porque faço parte dessa merda. - Rosnou, com seu olhar negro indo para perto de Kim.

Inspirou, fitando de longe os carros chegar. E com dificuldade, começou a caminhar na frente, evitando encará-los. Sua fúria estivera certeira a cada segundo e desejaria não transparecer em meio a situação. Sentia que a dor em seu corpo não chegava ao menos perto das emoções que passavam em seu corpo.

A adrenalina era presente, em meio ao escuro daquela longa e conturbada noite. As estrelas brilhando sobre sua cabeça, com a lua cheia iluminando cada passo de Jeon. Os ventos gélidos passeavam em seu corpo, caindo em suas feridas com sangue seco. Podia jurar prontamente que seu corpo fedia e implorava por banho.

Contudo não se importava, sua fúria o cegava gradualmente, apenas tendo visão para chegar em solo de Seul em minutos.

Fitava de longe os carros saindo dos guincho e ficando estável no chão firme. Seus passos ficaram mais firmes ao avistar o carro que esteve mais cedo. E quando retornou à pista, sem dizer uma única palavra, adentrou no carro, não tardando, ligando o GPS, localizando no aeroporto. Ouviu a porta do passageiro abrir e a garota adentrar.

Mantendo seu olhar longe da figura ao seu lado, ligou o carro, arrancando com uma certa velocidade, aproximando oitenta quilômetros em minutos, aumentando incessantemente, apertando o volante em seus dedos.

- Seu amigo parece bastante esquentado. - Começou, sendo ignorada pelo o homem. - Temos que ter um favor um ao outro. Eu preciso da ajuda de vocês, como vocês precisam da minha ajuda. Eu não irei passar a perna em vocês, pois se eu tivesse que fazer isso já teria feito há muito tempo. Você deveria deixar claro isso para seu amigo. Vocês caíram numa armadilha e eu também...fomos enganados igualmente. - Silêncio. - Eu apenas quero dizer que...eu não faço parte deles e tudo que eu fiz foi passado e eu quero realmente mudar...

- Guarde seu discurso de mudança para você mesmo. Fiz um acordo, irei te levar para onde desejar e em troca você vai nos levar para a carga. Portanto, poupe seu tempo em querer justificar algo, pois não me interessa. - Sua indiferença e frieza em palavras causou a garota calar-se imediatamente.

Manteve seu olhar ainda na estrada, não tendo um pingo de audácia ou vontade de olhar para o lado, a não ser para o aparelho que indicava a chegada no aeroporto em um caminho mais rápido e menos demoroso. Suas mãos ainda prensava o volante, juntamente ao pé no acelerador. Umedeceu os lábios ao ver no retrovisor Mark bem atrás de seu veículo.

- Você está acelerando mais que a média...

E pela primeira vez naquele momento, Jeon a encarou, firmando mais seu pé no acelerador, mostrando provocar a sua informação posterior.

- E desde quando as normas da lei me interessam? - Questionou, erguendo sua sobrancelha atento a mulher ao seu lado.

- Deveria ter imaginado. - Comentou, fitando para frente.

Jungkook mirou para frente, vendo que faltava pouco para chegar no aeroporto. Sua angústia em chegar em Seul gritava em um ritmo controlador dentro de si. Sua ansiedade pela adrenalina que acontecerá ao colocar os pés em solo de sua cidade novamente ansiava dentro de si.

E por um segundo se sentiu tolo. O tempo todo a carga estava debaixo de seu nariz e ao menos não percebeu os movimentos. Estava tudo detalhadamente armado, cada passo, cada gesto. Era insano a forma que cogitava como se deixou levar por isso e o quão a sua ambição não o fez perceber absolutamente nada.

Byun Kim BaekHyun, pai de Kim Taehyung que é amigo de Park Jimin.

Apertou levemente o volante ao cogitar que Park sabia de alguma coisa e ficou calado, zombando de sua face. Seu nervosismo cresceu em segundos. Sua mente não estava o ajudando naquele momento impróprio. Ele sabia que não deveria nutrir aquilo, contudo nutria. Ele sentia raiva de Jimin naquele instante. Imaginar que o garoto estivesse envolvido tanto como seu pai, estava-o tirando do sério, causando turbulências de desconfianças e sentimentos passeando em suas veias.

Mordeu os lábios. Freiou o carro abruptamente parando dentro do aeroporto, já podendo ver seu jatinho pronto e com a porta aberta. Destrancou a porta, partindo para fora. Adentrou rapidamente, com sua mente aérea. Fitou sua roupa já em uma certa claridade, vendo-o sujo e seu corpo com sangue.

Sentou na cadeira afundando seu corpo e fechando as pálpebras com força, sentindo seus nervos exclamando a urgência de cada carne exposta de seu corpo. Evitou, ouvindo passos circular pelo o avião.

Não pode deixar de perceber que Seo e Kim estivera o desprezando, todavia com todo seu soberbo e insignificância, simplesmente desdenhou.

Ao sentir o jatinho se decolar por fim, se levantou e caminhou ao banheiro, a fim de tirar a terra em seu corpo. Mirou seu rosto no espelho e por um segundo ficou surpreso.

Seu corpo estava inteiramente roxo, com hematomas em algumas partes.

Lavou seu rosto, esfregando a palma de sua mão em cada parte do seu semblante. Limpou os braços na medida em que conseguiu. Sentou na privada para ter melhor visão de como estava os machucados. Sua perna, que foi atingida pela bala grosseiramente, ainda parecia carne-viva e profunda.

Suspirou, se levantando. Ainda tinha um grande percurso para ser realizado.

[...]

- Senhor Jeon...

Interrompendo-o, proferiu

- A chave do carro. - Determinou. No mesmo segundo a chave parou em sua mão.

Já era de manhã. Sua fisionomia mostrara integralmente exaustivo. Seus olheiras eram profundas. Sua perna parecia entrar em automático instantaneamente. E sua mente estivera agitada.

O clima mudou drasticamente. O frio da manhã na mistura do fino calor do sol fazia uma dança perfeita naquele area aberto do aeroporto. Seus passos firmes até a carro, já podendo ver tudo mais claro. Sem olhar para trás, podia ouvir passos indo em sua direção.

- Eu vou precisar te guiar. - A garota para ao seu lado.

- Você não acha que eu estou confiando demais em você? - Indagou, destravando o carro. - Me diga por onde é e como chegar. Eu irei guiando. - Informou adentrando no banco de motorista.

Fitou o retrovisor. Tuan e os demais entraram em carros diferentes. Ignorando a pergunta em sua mente se eles viriam atrás ou não, voltou olhar para frente, que agora estivera sendo guiado por Cooper, que parecia determinada em cada ação sua.

Vivendo momentaneamente em um mar de desconfiança e dúvidas, manteve sua arma na cintura, reparando mais em cada mínima minuciosidade da mulher ao seu lado. Sua fala e voz mostrava cada direção e caminho, apontando com intenção de cada ação envolvendo o momento.

A velocidade do veículo estava mais reduzida, para ser orientado melhor. As ruas de Seul estavam vazias, dando a liberdade de vagar mais livremente em meio às ruas. Sua ansiedade parecia mais próxima em entrar em verdadeiro conflito dentro de si. Seus pés pareciam aos poucos apertar mais no acelerador.

Alguns minutos se passaram, Jungkook se via totalmente num lugar desconhecido. Por onde passava, apenas tinha mato. Fitou novamente pelo retrovisor vendo-os bem atrás de seu veículo. Deslizou seu olhar para a garota com o semblante franzido, tendo a maior certeza que não conhecia aquele local e nem ao menos cogitava que existia em Seul.

- Estamos quase chegando. No meio do mato há uma espécie de fábrica, um terreno grande e abandonado. Toda sua carga está lá, e pelos os meus cálculos quando estive trabalhando para eles, Baekhyun vai mandar para o outro destino, consequentemente a noite. Eu não programei esse destino, pois sai antes de concluir qualquer coisa que acontecesse com o futuro da carga na mão deles. - Explicou.

- Falta muito para chegar? - Indagou voltando a mirar para frente.

- Não...

- Ótimo! Vamos a pé. - Parou o carro mais para dentro da floresta.

Ouviu os outros se aproximarem. Se retirou do veículo, logo em seguida trancando. Espero que todos estacionem e se retirem. Feito tal ato, todos se olharam. Tuan, Kim e Suh estivera com armas na mão, olhando confuso por estarem no meio de um nada, apenas visto por árvores e campos.

- Tem certeza que é aqui? - Mark proferiu se aproximando. Seu olhar cauteloso e atento em cada coisa.

- Entrando na floresta. Eles escolheram essa área pois o GPS não localiza aqui. Se vocês entrarem mais a fundo vão perceber que o sinal do celular vai cair e o GPS vai ficar totalmente mostrando erro. Eles fizeram isso para vocês não acharem jamais. - Informou tendo a atenção de todos. - Espero que vocês cumpra as palavras de vocês e não pule para trás com o acordo pois, mesmo que eu esteja em tal situação, eu tenho forças o suficiente para acabar com cada um de vocês...

- Mostra logo. - Jeon, com indiferença e insignificância com as palavras de ameaça da garota, respondeu.

Cooper disparou na frente, sendo seguida pelos demais que estavam logo atrás de si. As grandes árvores escondiam o sol que já estava posto. Apenas ouviam-se barulhos de pássaros e as folhas secas sendo pisadas.

Sua respiração estava acelerada, não desejando que Byun estivesse no local naquela hora. Seu instinto apontava seguidamente que estava indefesa, com receio de Jungkook de pular para trás sobre seus acordos, mesmo sabendo que o homem até hoje nunca demonstrou quebrar suas palavras e bular algo dos tratos.

Se via em uma corda bamba em fios, se quebrando aos poucos. Cooper podia ver seu fim ali, contudo não tinha outro jeito. Querer a paz e saber se arriscar para tê-la, e ela estava disposta em conseguir o que tanto almejava desde o momento em que colocou os pés para fora da equipe de Baekhyun. Ela dependia disso e sua mente não tinha pudor em julgá-la por isso. Sentia seu barco afundar tendo apenas uma boia.

- É aqui. - Apontou para alguns passos de distância de uma área.

Indubitavelmente era semelhante a um lugar mal terminado. Suas estruturas mostrara estar ali há muito tempo. As tintas ao redor despontando. Parecia mais com

- Um barracão. - Jeon a olhou. A garota deu de ombro.

- É a mesma coisa! - Proferiu voltando seu olhar para a imensidade do local. - A carga toda está ali dentro.

- Não tem ninguém em volta. - Tuan apareceu ao seu lado.

- Eles são inteligentes, mas nem tanto. - Comentou a garota. - Mas acredito que eles não imaginam que vocês estejam vivos agora e Byun pode ter visto que não há necessidade de colocar, uma vez que estamos no meio de um nada. Ninguém acharia isso daqui facilmente, e as drogas não iriam ficar por muito tempo. Eles já devem estar preparando para embarcar com tudo.

- Ok.

Jungkook caminhou à frente, sem rodeios. A adrenalina passeava em seu corpo. Finalmente teria sua carga de volta e os tiraria ali naquele momento. Seus passos eram firmes, já com a arma em mão, o apertando fortemente. Sua respiração parecia calma, mas podia sentir seu peito trabalhar mais que o costumeiro.

Deslizou seu olhar por tudo em volta, ouvindo os passos logo atrás de si. A floresta parecia imensa, não podendo ouvir nada além da natureza e galhos da árvore batendo uns nos outros. O sol parecia querer lutar entre as folhas para iluminar uma fração de canto, sendo impedida miseravelmente.

Aproximou melhor do barracão. O portão estava trancado com um grande cadeado. Puxou para baixo sendo em vão. Se afastou do portão, dando a volta, a fim de encontrar alguma janela.

- O que você está fazendo, Jk? - Mark o acompanhou.

- Quero ver se a carga está aqui mesmo e para isso vou ter que arrombar uma das janelas, já que o portão não vai abrir tão fácil. - Exemplificou com seu olhar em volta.

- Você acha que ela está falando a verdade? - Indagou, fitou para atrás rapidamente e logo voltou seu olhar para Jungkook.

- É isso que vamos ver. - Parou na janela.

Destravou sua arma e apontou, atirando seguidamente na fechadura da janela. E percebeu que não estava com o cadeado quando as portas da janela abriram.

E lá estava, a carga que lhe trouxe dores de cabeça. Tudo em fileira, parecendo que não foi mexido em nenhum momento. Sentiu o alívio tomar posse de cada nervo de seu corpo, já podendo imaginar como tiraria tudo rapidamente.

Via-se que não havia mais tempo para se perder, eles efetivamente estavam próximos o bastante. E naquele exato momento desejou mais que tudo que Jisung e Baekhyun estavam à sua frente. Desejaria ver as reações de ambos ao notar que Jungkook não morreu e agora tinha a carga de volta.

- Achamos a carga. - Ouviu Tuan murmurar. - E o que vamos fazer agora?

- Ligarei para Jennie e pedirei para mandar o caminhão. Teremos que ficar onde o GPS está funcionando, assim eles poderão nos localizar. Isso tudo tem que acontecer hoje e agora. - Proferiu ainda olhando para a carga. Sentia seu peito se aliviar de uma angústia que estivera por dias e semanas. Sorriu minimamente. - Nós conseguimos. - Fitou Tomás que estava com um sorriso no rosto.

- Ah porra! - O garoto sorriu largamente. - Nós somos fodas! - Alcançou o moreno, pulando-o em cima, agarrando seu pescoço de lado e trazendo para si, fazendo-o perder o equilíbrio pelo o puxão

Sentiu seu corpo reclamar da dor que ainda sentia em cada pele. Fez uma pequena careta ao sentir latejar com uma certa força.

- Mark, está doendo. - Proferiu em um pequeno gemido.

- Foi mal cara, eu esqueço que estamos machucados. Meu corpo está tão inércia. -Retornou fitar para a carga animado.

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➪Só avisando que NENHUM capítulo foi revisado, então peço desculpas desde já.

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