☠︎︎2.0
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"Não se deixe levar pelo seu medo. Mente fraca é aquele que não é um líder de si mesmo"
Seu corpo doía, mas não tanto como sua mente. O gosto metálico do sangue em sua boca. Seu corpo em uma pequena trêmula exclamando dos ferimentos expostos, podendo sentir a dor em sua carne.
Rosto molhado. Pele rasgada. Dor interna. Escuridão.
Sua mente parecia entrar em colapso a cada segundo, lutando severamente e bravamente dentro de si. Ele queria sair dali, a qualquer custa. Sua mente pedia por isso. O escuro estava o torturando vagamente, tendo o prazer em vê-lo lutar com seu próprio demônio.
"saia daí! A escuridão não é seu amigo"
Sua fisionomia fraca, sua mente perturbada. Queria gritar, debater até o seu último suspiro. Ansiava loucamente em soltar suas mãos. Seu sufoco, tampando seu ar, esvaziando sua paz em fração de segundos. Não queria ouvir seus gritos. Não queria ver seus demônios.
Sentia que seu corpo queria lutar insistentemente contra qualquer negatividade que passava dentro de cada célula de seu sistema nervoso. Respirou fundo sentindo seu pulmão falhar pelo o ar. Seu peito doía e sua garganta parecia cega e dolorida, como se fossem prensadas em mãos brutas, o asfixiando enquanto estava desmaiado.
Seu nariz ardia em todo o momento. Seu pulso parecia já anestesiado pela dor que sentia do aperto, juntamente aos seus pés, que estavam amarrados na cadeira. Fechou suas pálpebras fortemente, balançando sua cabeça desejando que o que estava-o castigando saísse dentro de si.
Era agonizante pensar em cada coisa. Olhar para a escuridão e não ver uma palma de nada, podendo se recordar quando esteve naquele guarda-roupa de madeira gelada, encolhendo o seu corpo a cada instante, como se aquilo fizesse o desaparecer misteriosamente entre meio às roupas. Ele ainda lembrava de cada coisa, cada movimento e falas. E naquele momento ele se lembrou de tudo, como se estivesse passando por aquilo novamente. Suas recordações pareciam criar vida ali dentro, naquela sala.
Cuspiu o acúmulo de sangue em sua boca, ainda permanecendo o silêncio no local. Sua respiração pesada e descompensada. Mexeu novamente seus pulsos tendo falhos momentos de liberar. Seus pés pareciam estar amarrados firmemente.
Então, o destrancar a porta invadiu o silêncio ensurdecedor e logo em seguida a luz ardida e artificial invadiu todo o local, fazendo Jeon piscar algumas vezes e agradecendo mentalmente por aquilo. Aos poucos parecia que sua mente estava tomando reconhecimento e voltando à estaca normal.
Mas seu corpo paralisou por alguns segundos ao olhar para o lado e ver um Namjoon todo machucado, com a cabeça tombada para frente, completamente desacordado. Seu rosto se encontrava com hematomas roxos e sangue por toda parte. Sua roupa rasgada por cortes profundos e amarrados. Ele parecia estar morto, com sua respiração lenta sem mexer um único músculo.
Seu coração acelerou.
- Não foi uma princesa que beijou você, mas pelo menos acordou. - Fitou o homem em sua frente; Kamal, com um sorriso vertido em seus lábios. - Menos seu amigo aí, que parece querer dormir por mais tempo. - Zombou. - Sabe, Jeon, seu amigo vai perder um dos melhores shows da vida. - Se apoiou na mesa que continha encostada na parede, olhando-o diretamente. - Sua boca e corpo devem estar doendo, não é mesmo? Mas aproveite, pois é a única coisa que você irá sentir antes de experimentar o calor de sete palmas do chão. - Riu da situação, recebendo ainda o silêncio de Jungkook. - Ok, vamos lá. - Se vira para o lado pegando um Tablet em mão.
Pegou a cadeira se aproximando, sentando próximo ao moreno, mexendo atentamente no aparelho em sua frente.
- Tem duas pessoas ansiosas para te ver. - Comentou ainda com o olhar longe do seu.- Aqui. - Virou o Tablet em sua direção.
- Jeon Jungkook! Que prazer em te ver. - O homem do outro lado da tela diz entusiasmado. - Surpresaaaaa. - Riu escandaloso. Jeon achara aquela cena patética, mas se manteve mudo. - Lembra de mim? Sou eu! - Ele aponta para si mesmo. - Byun BaekHyun! Ou melhor - Mudou sua expressão drasticamente, junto a sua voz séria. - O homem que você tanto estava correndo atrás. Tenho que confessar que eu estava sentindo saudade dessa adrenalina, juntamente com Park Jisung. Esses anos de nossas ausências só te fez subir, não é mesmo? Agora como se sente caindo? - Silêncio. - Jisung não pôde estar aqui, o que é lamentável, ele iria ficar fascinado em te ver em tal situação, sendo honesto com você. Falando de honestidade, Park mandou eu mesmo te agradecer pela sua bondade de abaixar a dívida e fazer menos pressão para cima dele. Todos nós agradecemos. Espero ter recebido com o seu contador a metade da dívida. Agora...- Ele passa seus dedos na barba de seu queixo. - Quais são suas últimas palavras?...eu estou brincando! Estou brincando! Deixe seu discurso para o inferno. - Riu repetidamente. - Eu quero que você morra queimado, Jeon! Dizem que a probabilidade de morrermos asfixiados do que queimado é maior, portanto, boa sorte com a experiência.
A tela do aparelho é afastada de sua visão. Kamal estava com um sorriso brincalhão em seus lábios, gostando do que estava acontecendo. Jungkook olhou de escanteio para Kim que ainda estava adormecido. Kamal levantou- se, ficando de costas caminhando até a mesa para colocar o Tablet de volta. Jeon olhou brevemente para trás vendo uma prateleira de ferramentas de torturas. Fitou para frente vendo Kamal virar seu corpo.
- Eu ainda tenho que vigiar seus outros amigos. Quando eu voltar vamos brincar mais um pouco e quando amanhecer - Se aproximou cuidadosamente. - Vamos cavar sua cova. - O alertou. Sorriu de canto e se retirou, apagando a luz novamente e fechando a porta.
Jungkook, no entanto, respirou fundo, tentando deixar sua mente distenso. Ergueu seu braço na tentativa de tirá-los preço envolta das costas da cadeira. Mesmo que a dor começasse a se instalar em seu osso, continuou, forçando seu dente um ao outro, descontando toda sua dor. Sentia seu corpo incapacitado de qualquer movimento brusco, contudo não podia se manter quieto.
Assim que seu braço saiu das costas da cadeira, jogou seu corpo para trás, fazendo a cadeira tombar. Se manteve quieto por alguns segundos, certificando que Kamal não voltaria ali. Respirou profundo outra vez, sua mente inundando por desespero e aflitos. A falta de luz estava acabando novamente com seu psicológico.
Arqueou seu quadril para cima e começou arrastar seu pé para baixo. A corda estava firme contra sua pele e a madeira da cadeira, e gradualmente os arrastava para baixo, sentindo-o se movimentar aos poucos. Criou impulso para frente, encaixando seu quadril na beirada da cadeira apontada para cima, criando mais movimento para esticar seus pés na tentativa de desvencilhar-se da corda.
Sentiu seus pés se livrar do amarro, fazendo sua aflição diminuir, desejando que Kamal não chegasse ali naquele exato momento.
Com dificuldade se levantou. Caminhou mancando por conta da dor em seu tornozelo e seu corpo dolorido a cada canto. Virou de costas para a prateleira tentando encontrar uma faca que tinha visto segundos antes de Kamal virar em sua direção. Sentiu a pele de seu dedo rasgar e uma ardência logo em seguida estabeleceu, fazendo-o encontrar o que desejava no momento.
Pegou o objeto com dificuldade e começou a cortar a corda grossa e bem amarrada. Teve que segurar firme para não escorregar de sua mão, sua força parecia diminuir naquela posição que suas mãos se encontrava. Mas insistiu. Quando sentiu suas mãos livres, segurou mais precisamente a faca em sua mão. Retornou a caminhar até o interruptor de luz, acendendo.
Sua atenção voltou para Liam que estava ainda do mesmo jeito, sua respiração fraca e totalmente desacordado. Andou mais rapidamente até em Payne, cortando as cordas de seu pulso e pernas.
- Nam. - chacoalhou-o. Silêncio. - Namjoon, acorda! - Rosnou vendo-o não se mover. Deu leves tapas em seu rosto afim de acordá-lo mais rapidamente. - Caralho, Nam, acorda porra!
Um pequeno desespero se formou dentro de si. Por mais que não visse como estava seu corpo claramente, contudo poderia ter uma ideia olhando para Kim que o mesmo estava fisicamente destruído.
- Nam, acorda! - Chamou-o mais uma vez, mexendo um pouco de brutalidade em seu corpo, vendo-o se mexer levemente por conta da dor.
Seus olhos se abriram minimamente, desnorteado com a dor e a posição que tinha ficado por horas. Namjoon soltou a respiração vendo Kim o encarar confuso e com cara de dor em sua direção.
- Temos que sair daqui. Consegue levantar? - Indagou olhando rapidamente para a porta.
E no mesmo segundo Kim entendeu todo o recado. Os motivos pelos quais estava ali e tudo em volta. Sua mente foi repleta de flash-back de horas atrás, recordando todo acontecimento dentro da casa até ser arrastado para o carro, na qual não teve mais lembranças além de escuridão.
Entregou a faca na mão do platinado ao confirmar que estava disposto. Ouviu a porta ser destrancada novamente e sua reação foi se levantar em um pulo e correr para cima do arabiano que o nomeou de "filho da puta"
E antes mesmo de o homem pegar a arma de sua cintura, sua mão foi tomada pelos os do moreno, jogando seu corpo para trás, caindo desequilibrado no chão. Jungkook começou a investir soco por todo rosto, até começar sentir sua mão começar a sangrar e o homem ficar inconsciente.
- Não é uma princesa fazendo você dormir, pelo menos está conseguindo. - o estrangulou, apertando sua veia jugular interna fazendo-o ficar totalmente sem oxigênio, desmaiando por completo.
Levantou vendo o amigo olhar por todos os cômodos na tentativa de encontrar os restantes. O moreno começou ajudá-lo. A casa parecia um pouco grande e abandonada, totalmente vazia. Entrou em um único corredor que tinha, indo até o final, vendo uma porta fechada. Abriu bruscamente vendo tudo escuro. Acendeu vendo Jhonny e Tuan igualmente a Kim, porém acordados.
A garota estava amarrada e com a boca tampada por uma fita. Kim logo entrou atrás, ficando em choque no que via, arregalando seus olhos vendo o quão Suh e Mark estavam feridos e ensanguentados. JK tomou a faca de sua mão e foi desamarrar os demais, enquanto o maior entre eles os olhava perplexos.
Todos eles estavam feridos, igualmente, da mesma dor e desespero. Se levantaram tendo a mesma dificuldade de Jungkook.
Fitou para o lado vendo a garota ainda amarrada. A livrou das cordas após questionar a si mesmo se deveria fazer aquilo ou deixaria ali, na mão daqueles homens. Certamente ela sabia se livrar, e tinha uma mente tanto suja como a sua, contudo naquele momento ela demonstrava fraqueza.
O som de folhas sendo pisadas por rodas se aproximou a cada instante. Todos ficaram alertas, tentando adivinhar onde estava vindo.
- Temos que sair daqui. - A garota proferiu, tomando atenção de todos. - Agora! - Correu para fora do cômodo.
Jeon correu até Kamal, que ainda estava atirado no chão. Apalpou sua cintura encontrando sua arma, logo pegando e vendo que estava carregada. Pegou o homem pelo ombro e o arrastou em um cômodo vazio.
- O que você está tramando, JK? - Tuan aparece preocupado. - Temos que sair daqui.
- Temos que matá-los. - Informou. - Eles vão vir atrás da gente.
- Achei essa arma. - Seo aparece com uma arma na mão.
- Então você sabe o que fazer. Mark, vigia o carro. - O garoto assentiu indo apressadamente para o fundo. - Quando for a hora, você atira no lugar certo! - Proferiu para Suh ao ouvir passos aproximando da casa.
Jhonny e Jeon se esconderam em cômodos diferentes, porém próximos. A casa voltou a ficar em silêncio, apenas podendo ouvir os passos preguiçosos e firmes dos homens que pareciam cada vez mais próximos.
O barulho de madeira foi ouvido, indicando que já estavam entrando na casa. Seguramente, eles já sabiam da sala que Kim, Suh, Jeon, Tuan e a garota estavam, criando um destino mais confiante.
Ouviu passos se aproximar mais perto de si. Jungkook sentia-o cada vez mais próximo de seu alvo. E em um piscar de olhos, saiu do cômodo apontando a arma para o homem que parecia ter se assustado, mas não tardou e atirou em seu ombro e coxa, fazendo cair de joelho no chão. Correu até o homem que o mesmo parecia apalpar sua mão na cintura para encontrar a arma. Jeon chutou seu rosto, fazendo ele ficar desnorteado. Outros disparos foram ouvidos. Mirou para o lado vendo Seo atirar.
Voltou prestar atenção no que fazia, dessa vez, chutando o rosto do indivíduo que parecia aos poucos ficar inconsciente. Ainda faltavam dois, cogitou Jungkook ao analisar a quantidade que serviu quando os pegaram na casa.
E não dando tempo de finalizar sua idealização, dois homens armados entraram na casa, atentos. Jeon e Jhonny atiraram rapidamente na coxa e panturrilha, fazendo-os cair no chão atirando. O moreno tentou se proteger entre as paredes, contudo sentiu uma bala passar bem ao lado da pele de sua perna, fechando as pálpebras com força sendo inevitável as pequenas lágrimas de dor se formar no canto dos seus olhos. Poderia jurar que ficaria carne-viva. Ouviu mais tiros.
Olhou de canto vendo os homens no chão, murmurando pela a dor, porém não mortos. Tentou andar até eles, afim de desmaiar-los.
- Desmaia um deles. - Pediu quando começou, com dificuldade, chutar o outro com toda sua força e vontade.
Quando certificaram que não iriam acordar facilmente. Jungkook pegou um deles e o arrastou até a sala, tentando colocá-lo na cadeira. Suh, no mesmo momento, entendeu o que era para ser feito e imediatamente pegou o outro arrastando-o até o final do corredor para amarrá-lo na cadeira.
Assim de cada vez, amarrando-os com toda suas forças, garantindo que não iriam sair facilmente. O tatuado olhou para as três figuras em sua frente, amarradas, principalmente Kamal que estava em um sono profundo. Fitou a mesa, caminhando até ela, pegando o Tablet e quebrando, fazendo com todos os aparelhos que continha ao redor, até dos homens inconscientes em sua frente, deixando-os total sem nada, além de seus corpos presos saindo sangue por conta das balas.
Com uma certa dificuldade, saio de casa, sendo acompanhado de Seo. O barulho do motor do carro ecoou ao redor. Foram até onde vinha o barulho vendo Kim, Tuan e a garota em volta do carro. Adentraram e os esperando. Adentraram e logo Mark deu a volta e saindo.
- Eu não sei como sai daqui! - Confessou, afinal, nunca esteve em Lima, principalmente no meio de um nada.
- Posso? - A garota diz mansa, recebendo olhar novamente de todos.
Tuan olhou através do retrovisor para Jeon, não querendo confiar em mais ninguém ali.
- Eu fui vítima tanto quanto vocês. Prometo que irei tirar vocês daqui sã e salvos e contar tudo que eu sei. Eu não quero guerra, eu só quero minha paz que foi tirada! - Rebateu em sua defesa, vendo os olhares julgadores e com armas em mão.
- Tudo bem. - Tuan proferiu se jogando para o lado, fazendo a garota ir para o lado do motorista. - E como você se chama? - indagou a pergunta que maioria ali ficara em dúvidas há dias.
- Gabryella Cooper...
- Não queremos saber seu nome falso. - Foi a vez de Suh. A garota olha para o retrovisor.
- Eu me chamo Gabryella Cooper. Decidi parar com farsas e mentiras quando vim para o Peru.
- E o que fez eles virem atrás de você? - Namjoon a questionou com a sobrancelha franzida.
A garota retorna para frente em um pequeno suspiro.
- Eu fazia parte dos joguinhos dele. Eu era igual você, Namjoon, inteligente e sabia de tudo, cada passo, cada respirar. Eu era o braço direito de Byun Baekhyun. Estava há meses esperando vocês fazer a transportação da carga para pegarmos. Passei dias e noites acordada apenas me informando tudo de vocês. Me dediquei igual uma desgraçada e dei tudo de mim, para me enganar e tentar me trapacear pelas costas. - A garota aperta o volante recortando de cada cena que passou. - Então eu desisti e abri mão de tudo. Eu estava cansada, exausta e me sentindo explorada. Portanto, tivemos as desavenças e conflitos para cima de mim quando eu me rebelei. Eles não quiseram perdoar minha saída da equipe. Mas, ao sair, eu achei tão fácil, eles simplesmente cederam. Eu peguei o avião e vim para o Peru. Chegando naquela casa, fui surpreendida com agressões e me forçando a ficar amarrada na cadeira até vocês virem. Vocês não era para estar destinado a ir para lá, mas eles fizeram isso, como se estivesse matando dois coelhos numa paulada. Eles iriam matar vocês para ficar com a carga e me matar por se vingar de minha saída e revolta.
Entraram em uma pista com pouca movimentação. Já era noite e o tempo parecia esfriar um pouco, mas, mesmo assim, era suportável.
- E o que mais? - Mark perguntou curioso.
- Bem, se vocês se consideram umas pessoas ambiciosas, certamente não conhecem o verdadeiro caráter de Baekhyun. Os planos dele era eliminar vocês do caminho que eles dizem que vocês entraram, vocês não são apenas uma pedra no caminho dele, vocês são um muro que ele não conseguia ou não consegue escalar. Depois de matar vocês, o próximo alvo seria a família de Jisung, o filho e a mulher. Ele iria usar Park nessa operação, mas na próxima, seria ele, pelo simples fato que ele não aceita dividir nada com ninguém, e se Jisung ficar ao lado dele, ele tem que dar uma boa quantia para isso, e é isso que ele não aceita. Portanto prefere matar Park e sua família para não deixar o filho ou a mulher para trás e querer se vingar depois. Matando todos, tudo fica bem.
- Então você quer dizer...
Jhonny perdeu a fala ao sentir um impacto no carro. Olharam assustados vendo um carro preto andando alinhadamente ao lado do veículo. Gabryella segurou firmemente no volante, não permitindo que o carro saísse da estrada. E um outro impacto brusco chocou novamente, fazendo o carro se mexer, parecendo aos poucos querer tombar pela a força que recebia.
A garota acelerou o carro, desejando ultrapassar o outro veículo que estava sendo atacado. Mas não foi o suficiente e logo estavam bem ao lado novamente. Jogou o carro com uma certa força para o lado, afim de querer retrucar a batida. E novamente o carro tombou, agora pressionando para o lado. Gabryella mantinha o volante firme em suas mãos, não querendo jogar o carro para o campo cheio de terra e deserto.
O carro capotou, rodando diversas vezes para fora. Jungkook protegia sua cabeça pelas as pancadas que recebia, seu corpo chacoalhando em um ritmo violento, sentindo seu corpo bater fortemente em todo canto do veículo. Aproximadamente alguns segundos, o carro parou de girar, ficando apenas de roda para cima.
Seu corpo doía. Com dificuldade abriu a porta, tentando procurar pela arma. O local estava escuro. Ouviu um carro se aproximar vagarosamente.
- Vamos sair daqui. - Sua voz soou com dificuldade, rouca e baixa.
Todos começaram a sair o mais rápido possível. O cheiro da gasolina invadiu o ambiente e os tiros começaram a ser diretamente no veículo, tendo a intenção de explodir.
Seu celular tocou irritantemente, enquanto se arrastava para fora do carro. Já do lado de fora o barulho da explosão ecoou por toda a parte. A intensidade do calor que o atingiu fez fechá-lo os olhos e continuar se afastando, não tendo forças para se levantar. Sua cabeça parecia girar e a qualquer momento desmaiar.
Seu corpo doía e se perguntou o que mais poderia acontecer dali por diante. Certamente eles estara a pensar que estão mortos pelo o fogo, uma vez que saiu do lado oposto que o carro que o tombaram parou. Não tardando e ouvindo o carro a voltar se movimentar para longe dali.
Seu celular voltou a tocar e sua respiração pesada. Apalpou seu bolso tentando encontrá-lo. E sem ver quem poderia ser, atendeu colocando no ouvido.
- Jungkook, filho? - A voz do seu pai invadiu seus tímpanos e ao fundo dera para ouvir algum piano tocando.
- Pai...- Gemeu por conta dos ferimentos que pareciam arder em sua pele. - O que foi?
- Daqui três dias vai acontecer um dos maiores eventos promovendo marcas. - Começou. Jeon ainda estivera atirado no chão, observando o carro pegar fogo e se questionando como iria para o aeroporto. - Todo ano acontece isso, de várias formas e jeitos...
- Vai logo ao ponto. - Pediu olhando para o lado vendo os outros tentarem se levantar cuidadosamente.
- Você vai ter que participar desse evento. Filhos de sócios e donos de várias empresas vão comparecer e você vai ter que vir...
- Por Deus, pai! - Murmurou, não acreditando que a ligação era por causa disso.
Estava no meio do nada, com vários ferimentos, não conseguindo nem ao menos andar, ter visto a morte em sua frente duas vezes, carga ainda roubada, sua mente conturbada e seu pai chamando para comparecer em um evento que considerava fútil.
- Já mandei um estilista preparar sua roupa. Escolha uma acompanhante e compareça. - Diz em tom sério.
Jeon se levanta do chão, respirando fundo, sentindo seu peito falhar.
- Você está bem? - Seu pai parecia preocupado.
- Saudável como touro. - Teve que afastar alguns polegares do aparelho de seu rosto, ao colocar seu pé com o ferimento da bala no chão, descontando toda sua dor em seu dente um no outro.
Retornou o aparelho em sua orelha.
- Ok. Qualquer coisa irei ligar novamente. - Proferiu já um pouco distraído.
Sem obter nenhuma resposta, desligou, agora caminhando mais perto para os demais, que olhava-o se aproximar.
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