☠︎︎1.4
➪não esqueça do seu votinho
Quando você se sente na mira de algo ou sente-se como uma bomba relógio, prestes a ser explodido em mil pedaços dentro de si, sua crença começará a ser árdua. Seu consciente tente a trabalhar mais que o costumeiro e sua adrenalina passear em uma bela rotina feroz dentro de cada veia. Sua raiva começa a ser comum em seus nervos que pulam raivosos. Seu corpo esquenta podendo jurar suar pelas suas mãos. O olhar perdido, prestes a ficarem cegos e confusos tentando captar tudo que acontecia em volta, sem ao menos perder uma única fração de segundos.
E naquele exato momento Jeon sentia tudo e um tanto mais. Já em solo de Dubai, com o clima razoável para o seu gosto, observando as movimentações do aeroporto, umedeceu os lábios. Kwan estava ao seu lado, dessa vez, sem as algemas. Os polícias em volta estavam sendo tão notórios como qualquer luz que brilhava em volta. Algumas pessoas o fitavam de longe, curiosos para saber quem era o novo estrangeiro, enquanto outros apenas seguia suas vidas e suas trajetórias tranquilamente. O movimento em volta estava um pouco exagerado para o seu gosto, todavia engoliu, respirando calmamente para tudo.
Dubai, a terra dos milionários e grandes magnatas.
Fitou para o lado, vendo um homem atento a cada canto, como se estivesse analisando cada passo que as pessoas em volta dava.
- Só tenta! - Kwan o olhou assustado, sendo flagrado pelo seu olhar tão culposo. O jeito que olhava poderia jurar que estava prestes a fazer uma loucura, e o homem se amaldiçoou pelo o seu próprio olhar.
Assim que o carro foi estacionado em suas frentes, consequentemente os seguranças logo abriram a porta de trás, dando espaço para o ex-segurança adentrar. O tatuado caminhou até o passageiro, não dando o menor tempo para alguns dos seguranças abrirem a porta. Ao terminar de colocar o cinto, olhou para trás, vendo seus dois seguranças em cada lado e o homem ao meio, não tendo o menor espaço para tentar fazer o que tanto ansiava desde que colocou o pé dentro do galpão.
Pegou o aparelho de seu celular em mão, jogando o endereço no GPS, na qual não tardou e o motorista logo atendeu o pedido de locomoção, fazendo assim, logo partir para o destino posto. Ouviu os ferros da algema, e, olhando através do retrovisor, observou Park ser algemado novamente. Riu nasal, achando cômico a cena, porém necessária. Estava estampando na face do homem que estava disposto a fazer qualquer coisa para se livrar dali.
- Adormece ele. - Exclamou autoritário, fazendo os dois capangas anuir imediatamente, pegando o pano e o líquido no bolso.
O homem amedrontou com o pedido, tentando e falhando em impedir a ação. Mexeu suas mãos, esticando para o rosto dos seguranças, contudo foi bruscamente arrancado como uma insignificante pena. Outro segurou seu corpo, enquanto o outro aplicava o líquido no pano e, consequentemente, colocando na região de sua narina. Tentou miseravelmente não respirar, mas sabia que logo seu pulmão iria implorar por ar. Seus movimentos estavam firmes e objetivos, porém, tudo que fazia, estara completamente em vão.
Já no banco da frente, Jeon observou atentamente cada movimento da ação de trás, sentindo seus nervos se irritarem profundamente com as ações insistente de Kwan. De fato o cara não desistia tão fácil, estava prestes a ficar inconsciente por falta de respiração, mas lutava para não inalar o pano. Vigiou seu corpo aos poucos ganhando uma movimentação mais leve. Seus olhos, antes arregalados, agora, aos poucos, fechavam. Seus pequenos gritos abafados ganhavam som baixo, mostrando perder a voz. Em segundos seu corpo parecia embriagado e inconsciente. Ele cedeu.
[...]
- Anos e anos e essa mecânica continua impecável - comentou, olhando em volta. Tudo estava organizado e em seu lugar, como se estivesse feito um limpa em poucos dias. Alguns carros em volta estavam feitos na metade, enquanto outros estavam finalizando.
Jungkook alugava aquela grande área. Por uma besteira tola, ganhou em um jogo de cartas e sem o que fazer decidiu alugar como área de mecânico. Cogitava seriamente em vender, mas descartou seu pensar quando não houve mais tempo para gastar suas horas livres para isso, portanto apenas colocou em sua pequena lista de coisas materiais que o pertencia.
Examinou os carros em volta, sendo maioria carros extremamente esportivos e um tanto luxuosos. Fazia já alguns anos que não visitava Dubai e agora de volta parecia que algumas coisas tinham mudado, para melhor para o mecânico.
Adentrou indo para o meio do local. Tudo estava em silêncio, exceto pelo alguns murmúrios que poderia facilmente cogitar que seria Suh e Namjoon. Os seguranças logo foram a frente, para poder amarrar o "insistente" na cadeira.
Fitou as pessoas que estavam ali. Johnny, como sempre, com seu famoso cigarro em mão, por enquanto Kim mexia tranquilamente no computador, à sua espera. As três pessoas que Jeon tanto pensava em ter vossas lealdades, agora se encontravam adormecidas, amarradas na cadeira, tendo suas cabeças tombadas.
A vida realmente era completamente irônica.
- Achei que estivesse perdido por essa enorme mecânica, por que não ligou o GPS? - Zombou Suh, assim que Jeon aparece na visão de todos presentes ali.
Com suas mãos no bolso da calça de moletom, o olhou.
- Senti falta de seu humor. - Sua voz soou seca e não teve nenhum pingo de divertimento.
- E eu senti o seu! - Sorriu e em seguida tragou seu cigarro de maconha.
- Como vamos acordá-los? - Namjoon se pronunciou depois de alguns segundos quietos.
Jungkook os analisou ainda apagados, pensando em acordá-los na porrada, mas não seria da sua índole em fazer tais ações. De qualquer forma eles tinha que acordar alguma hora ou de alguma forma, não podiam ficar esperando eles simplesmente acordar quando quisessem, seria muita sacanagem em ter que ceder isso.
- Se Tuan estivesse aqui já teria resolvido o problema. - E pela a primeira vez do dia Jeon concordou com o moreno que ainda tragava pacientemente seu cigarro de maconha.
- De qualquer forma, temos que acordá-los. - Anui em concordância da fala de Kim.
Voltou a observar Jhonny que agora tinha um olhar sério para os homens. Fitou para Jungkook entendendo o recado. Suspirou contra vontade, mas cedeu aos movimentos de fazê-los acordar. Umedece os lábios se posicionando melhor para ver a pequena cena. Namjoon, contudo, não estava diferente, seu olhar curioso por cada movimento do moreno atento.
Suh retornou com o balde de água. Vigiou pela última vez Jungkook e Namjoon antes de olhar para frente e jogou a água com uma certa brutalidade, fazendo o homem acordar imediatamente assustado. E assim foi com cada um. Os três amarrados e sentados, agora cobertos de água e acordados.
Jeon os olhou severa, sentindo sua vontade imensa em agredi-los friamente, até seu último estresse se evaporar e a calmaria voltar para cada nervos e pensar.
- Não foram uma princesa que beijaram vocês, pelo menos acordaram. - Se ajeitou melhor na cadeira, olhando alarmente para cada homem que parecia assustado.
- O que está acontecendo? - O primeiro a dizer foi Kamal, que parecia apavorado com todo o cenário, tentando mexer seu pulso falhando completamente.
- Quer que eu diga o que está acontecendo, Kamal? - desviou seu olhar severo nos demais e agora focando apenas em um. - Ok. - Se levanta. - Eu tinha uma exportação para ser entregue de drogas. Milhões de reais tinham ali, fortunas de drogas equivalentes uma quantia milionária. - Se aproxima do homem que prestava atenção em cada passo de Jeon.
Colocou suas duas mãos em cada parte do braço da cadeira, inclinando seu corpo para frente.
- E por incrível que pareça, eu vou te contar uma coisa... - umedeceu os lábios. - Minha carga foi roubada. Simplesmente roubada. Que história, não é mesmo? - Ergueu uma sobrancelha.
O homem engoliu em seco. Olhando nos olhos de Jungkook que parecia que a qualquer momento parecia querê-lo matar.
- Eu não sei do que você está falando! - O homem diz em fio de voz.
O moreno volta para sua postura inicial.
- Engraçado que ninguém sabe! - desliza sua mão no queixo esfregando levemente.
Ele vai até a mesa que continha o notebook e um controle. Pegou o aparelho pequeno.
- Sabe isso aqui? - Apontou. - Quando eu apertar essa merda, vocês vão entender o que essa porra dessa cadeiras vão começar a fazer. Estão curiosos? - Diz desafiador e sua voz alterando.
Sua raiva parecia explodir dentro de si de qualquer forma. Tentava ao máximo controlar sua respiração. Estava delirante todo o caso e a dor de cabeça estava sendo naquele momento certeiro. Sua angústia cogitando que até agora não tinha ao menos descobrido quem estava por trás de tudo isso.
- Jungkook - Jhonny parou ao seu lado. - Empresta. - Pediu o controle gentilmente.
Jeon olhou para o lado, respirou e entregou. Desejava se acalmar e parecia que o amigo entendeu ao seu pedido, agora tomando o controle da situação. Se afastou deixando Suh no comando. Sentou na cadeira inspirando mais detidamente.
Jhonny tragou seu cigarro de maconha, terminando de vez, jogando no chão e pisando em cima. Caminhou até Kamal, que o olhou para o garoto sem ao menos abaixar a cabeça. Inclinou na frente do homem e jogou a fumaça em seu rosto, sem ao menos se importar e destinado, fazendo-o fechar os olhos brevemente por ter que inalar aquilo.
- Você vai falar, porra! - Proferiu entre dente, fechando seu punho e acertando com brutalidade em sua face.
- Eu já falei que não sei! - Insistiu voltando olhar para o garoto.
E outro soco foi acertado, atingindo seu nariz, começando jorrar sangue. Suh perdeu o controle. Sua paciência se esvaziou. Percebeu que o homem não iria contar facilmente. Se afastou ainda olhando atentamente. Sua estúpida vontade era apertar o botão, para ver se ele tinha misericórdia em sua vida e contaria. Kamal realmente estava disposto a perder sua vida do que contar qualquer coisa.
- Jhonny, deixa comigo. - Kim proferiu se sentindo exausto de toda aquela cena.
Suh assentiu desnorteado pela sua ferocidade. Caminhou até Jeon, agora prestando atenção no que Namjoon iria fazer por ali diante.
Com cautela e despreocupado, Kim pegou uma cadeira. Caminhou preguiçosamente até o piloto com uma cadeira na mão. Colocou em sua frente e sentou, apoiando seu braço nas costas da cadeira. Sorriu gentilmente para o homem que tinha um olhar preocupado e abalado. Sua respiração acelerada era notória, juntamente com seu nervosismo.
- Como vai? - Indagou calmamente.
- O que você quer? - O homem parecia que aos poucos iria perder a voz e vacilou se amaldiçoando.
- Como está sua mãe? - Ignorou sua pergunta dando a frente de outra. - Ela já saiu do hospital?
Nessa hora o homem mexeu o pulso. Sua respiração descontrolou, entrando uma verdadeira desordem. Mexeu o seu corpo, entrando em um pequeno estado de pânico. Sua inquietação fez Namjoon sorrir tranquilamente, observando cada ação. Ele parecia enfurecido, deixando amplamente notável sua insana vontade de se soltar.
- Deixa ela em paz! - Trincou o maxilar.
- Afim de fazer um acordo? - Direcionou seu olhar rapidamente para Kamal, que prestava atenção cuidadosamente no pequeno diálogo. - Temos um trato e ninguém vai sair ferido. - Retornou seu olhar. - Fui fazer uma pequena visita para sua mãe. Levei flores e ela parecia muito frágil. Lâmia parecia bondosa e aquilo me causou pena em pensar que se o filho dela não fosse um bom garoto, ela iria pagar...então, um acordo? - Propôs.
O indivíduo ficou alguns segundos calado. Seus olhos pareciam querer marejar de uma certa raiva. Sua respiração pesada e seus pulsos se mexendo a todo instante, parecendo entrar em conflito interno. Seu olhar vacilou. Respirou profundamente.
- Eles... foram para o Peru. Eu levei toda a carga para peru.
- Que lugar? - franziu a sobrancelha, atento mais no que o homem dizia com cada palavra e gestos.
- Lima - Diz em pequeno sussurro, proferindo rapidamente.
- Para quem foi a carga?
- Kaira Lee Gray
Kim, no entanto, balançou sua cabeça suavemente, olhando nos olhos do homem que parecia desnorteado e sem uma pequena estrutura para encará-lo. Levantou pegando sua cadeira. Olhou para os demais que estava o fitando indubitavelmente. Jhonny e Jungkook pareciam passivos, apenas admirando o pequeno diálogo.
- Echemos un vistazo a Lima - Olhou para os garotos com um pequeno sorriso no rosto. (Vamos dar uma olhadinha em Lima)
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