ㅤㅤ ❛ ˖ ݁ ˓ VI. fight on the first day ◞ ❜
𓄹⸼ ⊹ ִ notas iniciais: sei que demorei muito para atualizar essa bomba aqui, mas estamos aqui, e peço para que já votem no começo e comentem ao longo do capítulo, pois um dos principais motivos para a demora de atualização era a própria falta de interação de vocês, leitores. até agora, de todas as que leram desde que postei o último capítulo, uma comentou, de umas quarenta e cinquenta (que sei pelos votos em media, porque também os que nem isso fazem). fica bem complexo atualizar se me sinto escrevendo para a parede. enfim, é isso, aviso dado, vamos ao capítulo.
I guess you never know, never know
And if you wanted me, you really should've showed
And if you never bleed, you're never gonna grow
And it's alright now
the 1, TAYLOR SWIFT!
⋆ ࣪ ִֶָ06 ❤️🔥 – BRIGA NO PRIMEIRO
DIA◴ ׁ06 ۪
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( capitulo seis ) 𖠿 ׂ ぃ ᮫
JULIE SEGUIU TODO O CAMINHO dos barcos sendo acompanhados por seus novos amigos. Lá, reencontrou Harry e conversou brevemente, apresentando Dean e Izzy, que a respeito, ele também fez duas amizades. Um garoto de cabelos ruivos e olhos castanhos, Rony, e uma castanha crespo de olhos quase da mesma tonalidade do de Rony. Ela achou eles simpáticos, mesmo tendo conversado pouco.
Agora, observava a paisagem calma do lago frente ao castelo enorme. Hagrid era quem assumia o comando, e com uma força maior que a dos demais, tinha a dominância da força que era exercida para que o barco finalmente chegasse a costa.
Ela pensava em muitas coisas enquanto também ajudava a remar o barco, sua mente vagando pela várias possibildades na vastidão da proporção que o universo nos gera. Como seria sua vida num ambiente que ela literalmente apenas poderia viver num sonho de princesa dos desenhos animados?
Julie também reparou, enquanto conversava com Izzy e Dean, que haviam bastante primeiristas. Até mesmo conheceu a gêmea de Isabelle, Ellena. Ela tinha os cabelos um pouco soltos num cacheado lindo, olhos amendoados e pele negra que brilhava na luz do luar. Julie rapidamente fez amizade com ela, notando como ela era bem mais tímida e introvertida que Isabelle, mas, se achasse um assunto em comum que gostasse, poderia ter uma criatividade imensa para não deixar a conversa morrer, promovendo discussões sobre isso, como na temática abordada por Julie ser os clássicos filmes.
Não tinha lá muita coisa para Julie fazer no pouco tempo em que tinha para ser livre, quando não era explorada no serviço ou em casa. Só podia se divertir com os filmes que Stacy conseguia comprar para ela, e quando o Chefe ia embora, por acabar o expediente, ou simplesmente por querer, elas colocavam na televisão do estabelecimento e se divertiam pela falta de clientes, que diga-se de passagem, era admirável não ter falido por isso ser quase um evento constante.
O gênero favorito de Julie era o terror. Se na psicanálise fossem verificar o motivo, era por gostar de sentir a adrenalina em seu peito quando as cenas de perseguição começavam, ou o medo de levar um susto e mesmo assim não cobrir seu rosto diante da eminente ameaça de soltar um grito estridente que faria Stacy gargalhar.
O possível papo nerd fora interrompido com Hagrid avisando que eles haviam finalmente chegado a Hogwarts. Julie ficou magicamente encantada em como tudo era absurdamente grande, seus olhos nem conseguindo captar o tamanho real, ou quantas torres gigantescas tinham de verdade. Era absolutamente lindo em todos os detalhes.
— Alunos novos, me acompanhem. — uma voz chamou a atenção deles. Na porta do castelo que tinha acabado de se abrir, uma mulher com vestes esmeralda, um nariz pontudo e um chapéu que a dava uma aparência igual a de uma bruxa estereotipada de vilã em desenhos. — Me chamo Minerva McGonnagol.
Então era ela a mulher que escreveu a carta convidando Julie e Harry para Hogwarts.
Antes de Julie seguir os outros na liderança da professora, ela reparou um acontecimento um pouco estranho no céu. Uma estrela brilhou intensamente em vermelho por um pouco de milésimo que somente os olhos dela conseguiram captar. Ela parou na caminhada e observou atentamente, esquecendo-se de que a fila já estava formada e agora andava.
Dean reparou antes dos outros que Julie ficou para trás. Ele, discretamente, andou até ela, tentando fazer com que a Professora não percebesse. Notou que Julie encarava de forma quase hipnotizada para os céus. Resolveu repetir o gesto dela, arriscando levar uma bronca de começo, com intenção de saciar sua curiosidade, e principalmente, não deixar que Julie se ferrasse sozinha.
— Aquela ficou azul, você viu? — perguntou ele, atraindo o olhar da ruiva no momento certo em que os seus olhos azuis como um mar calmo pode observar.
Julie deu um sorriso genuíno. Ela não sabia o que nada daquilo significava, nem mesmo as pessoas estranhas que viu mais cedo naquele dia, porém, por uma fração de segundos em que o tempo se desfez no primeiro ato verdadeiramente mágico dela, viu aquelas belas estrelas brilhando para ela, e Julie sempre amou aqueles astros, quase como uma fascinação. Ninguém a poderia culpar pela bronca que recebeu e as risadas dos outros primeiristas por vê-la quase como uma garota tonta sorrindo para algo tão básico como àquilo.
Minerva não pareceu zangada com Julie, apesar das desculpas da garota, a mulher sorriu com nostalgia antes de finalmente eles adentrarem o enorme castelo mágico.
Julie pode ter a plena certeza de que não era só por fora que era bonito. Por dentro, havia um ar acolhedor que não deixava que as inseguranças tomassem conta do corpo da Potter. Antes deles abrirem o enorme portão principal que daria acesso ao Salão onde todos estariam reunidos, Minerva parou e de sua forma ameaçadora os disse para esperar, que daqui poucos minutos retornaria para que fossem levados ao chapéu seletor.
— Então você é a famosa Julie Potter. — Julie virou seu olhar para encarar um garoto loiro que subiu as escadas acima dela. Numa análise rápida que Julie fez, queria estar acima numa tentativa de se mostrar superior e intimidar. Fracassou, pois seu cabelo lambido a fez sentir graça na situação. — Me chamo Draco Mal...
— Eu sei quem você é. — respondeu ela, sem nem o deixar terminar. — Pelas poucas palavras que meu irmão trocou com você, posso tirar de conclusão que é um rico mimado, cheio de preconceitos com pessoas que não são como você, o que demonstra um egoísmo exacerbado e uma falta de empatia que provavelmente veio de uma criação onde não te amaram o suficiente, a ponto de necessitar diminuir os outros para se sentir melhor de alguma forma, uma ideia de superioridade falsa.
Draco pareceu desestabilizado com a simples análise de Julie para com ele. Os primeiristas abafaram a risada, provavelmente já temiam aquele tampinha por sua relevância, talvez pela família, no mundo bruxo, já que era rico. Dois, entretanto, não abafaram as risadas, Dean e Izzy. Draco os olhou com fúria nos seus olhos cinzentos.
— Você deve ser o irmão daquela nascida-trouxa sabe-tudo. — disse ele, no momento em que as risadas pararam e o clima tenso pairou o ar por entre os pré-adolescentes. — Dois sangues-
Draco não pode terminar, novamente, dessa vez por ser atingido por um soco potente do Granger. Um ódio subiu o sangue do moreno quando o platinado citou sua irmã, um instinto de proteção substituindo o seu lado racional. Seu sangue nos olhos assustou Julie, por mais dela gostar de ver garotos ricos mimados apanhando, não era certo que continuasse por ferraria principalmente Dean.
Julie tentou o tirar de cima dele, que já o começará a dar uma sequência de golpes na cara dele. Foi bastante difícil, mas com um pouco de magia, conseguiu. Seu punho estava machucado, um olhar ainda de raiva, misturado ao arrependimento ao ver o estado em que Draco ficou e como os outros o encaravam com medo, passando, de repente, o posto de primeirista mais temido de Draco para ele.
Julie não era do tipo que saía por ai dizendo sua primeira impressão ou sua análise sobre as pessoas sem que pedissem, entretanto, era quase involuntário que ela fazia isso mentalmente. Sua surpresa não foi maior ao descobrir que o Granger era bastante similar a ela. Faria igual se Draco tivesse falado de Harry como fez de Hermione. A diferença era que uma possível crise de raiva intensiva, muito provavelmente originada por passar por situações de estresse e ter que reprimir o sentimento, uma missão mais difícil ainda para bruxos. Uma hora, acaba por não conseguir controlar-se sempre e descontar em pequenas atitudes de pessoas que em geral, não seria problema algum.
— Mas o que é que aconteceu aqui? — indagou a Professora Minerva ao chegar no local, uma expressão indignada para o seu rosto já marcado pelas rugas.
— Foram esses três! — acusou Draco, o nariz sangrando levemente e o olho começando a ficar roxo, apontando para Julie, Dean e Izzy, o que indignou ambos. — Ele me humilharam e me bateram na frente de todos!
Não demorou nem mais um segundo para Julie perceber que sua intenção era na verdade ferrar ambos por serem os únicos três que tiveram a coragem para o desafiar, além de claro, Harry, que não estava envolvido naquele momento.
— Vocês três — brandou Minerva, num tom claramente muito aborrecido, nem dando tempo deles se defenderem. — O primeiro semestre inteiro de suspensão!
— O quê?! — o trio exclamou, completanente indignados.
— E sem reclamações! — decretou Minerva por fim, logo abrindo o portão do Salão principal e recomeçando a andar.
Os três lançaram olhares do mais puro ódio para Draco. Izzy fora mais ainda, que quando Minerva não olhou, fez um movimento com o seu polegar no pescoço, indicando uma ameaça, naquele momento, seria de assassinato.
— Loiro desgraçado! — praguejou Izzy baixinho no ouvido dos dois a frente, que pela fila ser em dupla, o jeito dela expressar sua raiva na ocasião era não ligar para as regras e no começo fila ser mais estendido para os lados que o resto. — Minha mãe vai me matar e eu nem fiz nada! Me tacaram lá só porque eu sou negra e trans. Não aguento mais essa opressão.
— O que se esperar de homem, não é? — falou, observando agora as diversas pessoas dividas em quatro grandes mesas de cores distintas de seus uniformes. Vermelho, amarelo, azul e verde, respectivamente.
Dean lhe dirigiu um olhar um pouco ofendido, apesar de entender a raiva dela, se culpando ainda por tamanha impulsividade.
— Não me olha com essa cara, ninguém mandou socar aquela cara feia do mimadinho. — riu Julie, agora reparando no céu estrelado projetado por um feitiço. Havia lido sobre aquilo dias antes, no meio da ansiedade de chegar em Hogwarts logo.
Dean abaixou a cabeça, ainda ligeiramente culpado pela situação em que colocou as garotas, mesmo jamais sendo essa sua intenção.
— Ah, qual é? — Izzy tentou amenizar o clima que ficou. — Os golpes foram maravilhosos! Foi ao menos, uma detenção satisfatória.
— Você tem um ponto. — concordou a Potter.
Eles chegaram finalmente ao ponto onde seriam selecionados. Havia uma banco grande de quatro pernas, onde todos as centenas de alunos poderiam te julgar para qual cada seria selecionado quando o chapéu que estava na mão da professora Minerva, que logo colocou sentado ali, e para a enorme surpresa de Julie, ele começou a cantar:
"Ah, vocês podem me achar pouco atraente,
Mas não me julguem só pela aparência
Engulo a mim mesmo se puderem encontrar
Um chapéu mais inteligente do que o papai aqui.
Podem guardar seus chapéus-coco bem pretos,
Suas cartolas altas de cetim brilhoso
Porque sou o Chapéu Seletor de Hogwarts
E dou de dez a zero em qualquer outro chapéu.
Não há nada escondido em sua cabeça
Que o Chapéu Seletor não consiga ver,
Por isso é só me porem na cabeça que vou dizer
Em que casa de Hogwarts deverão ficar.
Quem sabe sua morada é a Grifinória,
Casa onde habitam os corações indômitos.
Ousadia e sangue-frio e nobreza
Destacam os alunos da Grifinória dos demais;
Quem sabe é na Lufa-Lufa que você vai morar,
Onde seus moradores são justos e leais
Pacientes, sinceros, sem medo da dor;
Ou será a velha e sábia Corvinal,
A casa dos que têm a mente sempre alerta,
Onde os homens de grande espírito e saber
Sempre encontrarão companheiros seus iguais;
Ou quem sabe a Sonserina será a sua casa
E ali fará seus verdadeiros amigos,
Homens de astúcia que usam quaisquer meios
Para atingir os fins que antes colimaram.
Vamos, me experimentem! Não devem temer!
Nem se atrapalhar! Estarão em boas mãos!
(Mesmo que os chapéus não tenham pés nem mãos)
Porque sou único, sou um Chapéu Pensador!"
Os ouvidos do trio a frente doeram com a canção, que definitivamente não agradou seus gostos músicas. Tiveram um baque de ansiedade ao ver que eram de fato os primeiros. Não pensaram na possibilidade de ser por ordem de chegada.
Para sua sortes, estavam errados. Minerva pegou um enorme pergaminho e o abriu:
— Quando eu chamar seus nomes, vocês porão o chapéu e se sentarão no banquinho para a seleção. Ana Abbott!
Uma garota de rosto rosado e marias-chiquinhas louras saiu aos tropeços da fila, pôs o chapéu, que lhe afundou direto até os olhos, e se sentou. Uma pausa momentânea...
— LUFA-LUFA! — anunciou o chapéu.
A mesa à direita deu vivas e bateu palmas quando Ana foi se sentar à mesa da Lufa-Lufa.
Julie viu o fantasma do frei Gorducho acenar alegremente para ela.
— Susana Bones!
— LUFA-LUFA! — anunciou o chapéu outra vez, e Susana saiu depressa e foi se sentar ao lado de Ana.
— Ellena Lupin!
Izzy ficou bastante nervosa por sua irmã, que obviamente, se tremia em medo pela situação. Isabelle fez um sinal para ela quando se sentou no banco, e de quase imediato o chapei decretou:
— CORVINAL!
Desta vez foi a segunda mesa à esquerda que aplaudiu; vários alunos da Corvinal se levantaram para apertar a mão de Ellena quando a menina se reuniu a eles.
Mádi Brocklehurst foi para a Corvinal também, mas Lilá Brown foi a primeira a ser escolhida para a Grifinória e a mesa na extrema esquerda explodiu em vivas; Julie viu os irmãos de Rony, Fred e George, assobiarem.
Julie ficou nervosa demais. Sua vez não chegava. Ela nem sabia onde queria estar. Todos pareciam ter pessoas legais para se estar, não tinha motivo para descriminar outra, porém o fato de todos te observarem ali era algo que a deixava levemente em pânico.
— Isabelle Lupin!
— Aí cacete... — a garota deixou escapar enquanto ia a frente, com os dois amigoa a desejando sorte.
— Humm... — o chapéu pareceu pensar. — Tem uma mente corajosa... mas para mim não há dúvidas da sua vontade de aprender... CORVINAL!
Izzy suspirou aliviada por pelo menos estar na mesma casa que sua gêmea. E agora, Julie e Dean tinham uma preferência. Queriam estar na casa das gêmeas Lupin.
— Hermione Granger!
Hermione, mais atrás de Julie, saiu quase correndo até o banquinho e enfiou o chapéu na cabeça, ansiosa.
— GRIFINÓRIA! — anunciou o chapéu. Julie se virou, com um sorriso, para parabenizar a amiga de seu irmão, e irmã de seu amigo.
Quando Neville Longbottom, um menino que não parava de perder seu sapo de estimação, foi chamado, levou um tombo a caminho do banquinho. O chapéu demorou muito tempo para se decidir sobre ele. Quando finalmente anunciou “GRIFINÓRIA”,
Neville saiu correndo com o chapéu na cabeça, e teve de voltar em meio a uma avalanche de risadas para entregá-lo a Draco Malfoy.
Malfoy se adiantou, gingando, quando chamaram seu nome e teve seu desejo realizado imediatamente: o chapéu mal tocara sua cabeça quando anunciou:
— SONSERINA!
Faltavam menos ainda e a ansiedade de Julie aumentou. Ela se reuniu, junto a Dean, de Harry e Rony, ambos ainda não escolhidos até o momento, o que mudou quando o ruivo fora chamado pela professora McGonnagol, resultado que fora bem rápido:
— GRIFINÓRIA!
Faltavam agora quatro pessoas. Lisa Turpin virou uma Corvinal e de repente, só os três ali.
— Harry Potter!
Quando Harry se adiantou, correu um burburinho por todo o salão como um fogo de rastilho.
— Potter, foi o que ela disse?
— O Harry Potter?
A última coisa que Harry viu antes de o chapéu lhe cair sobre os olhos foi um salão cheio de gente se espichando para lhe dar uma boa olhada, alguns, em sua maioria, curiosos, Julie, contudo, sorria e desejava boa sorte de forma inaudível. Em seguida ele só viu a escuridão dentro do chapéu.
— Difícil. Muito difícil. Bastante coragem, vejo. Uma mente nada má. Há talento, ah, minha nossa, uma sede razoável de se provar, ora isso é interessante... Então, onde vou colocá-lo?
Harry apertou as bordas do banquinho e pensou “Sonserina, não, Sonserina, não”.
Julie nem entendeu o motivo de Harry desejar isso. Não via nada demais na casa representada pela cobra, a não ser Draco estar nela.
— Sonserina, não, hein? — disse a vozinha. — Tem certeza? Você poderia ser grande, sabe, está tudo aqui na sua cabeça, e a Sonserina lhe ajudaria a alcançar essa grandeza, sem dúvida nenhuma, não? Bem, se você tem certeza, ficará melhor na GRIFINÓRIA!
Julie ficou em dúvida novamente. Grifinória ou Corvinal. Ela amou a amizade com Isabelle e queria continuar isso, mas seu irmão era seu irmão e também queria estar lá...
— Dean Granger!
Julie percebeu que era realmente azarada que de todos os alunos, realmente fora a última. Desejou também boa sorte a Dean e assistiu, um pouco desconfortável por ser a única de pé ainda.
Alguns professores se inclinaram para observar essa seleção em específico, algo que Julie não entendeu.
— Humm... interessante e difícil, possui bastante coragem, impulsividade e determinação. Grifinória seria uma boa pedida, contudo, vejo também, muita lealdade e senso de justiça. Talvez Lufa-Lufa... Não, muita ambição... mas não tenho dúvidas quanto a sua inteligência, entretanto, CORVINAL!
Dean e Izzy comemoraram e Julie se sentiu mais nervosa ainda por ser sua vez. Sentia que vomitaria a qualquer momento. Nem esperou a professora chamar, apenas foi, quase tremendo.
Novamente houve vários murmúrios, pessoas se questionando sobre a garota Potter e nem escondendo suas curiosidades natas. Julie pode ver, novamente, os professores da escola, e até o diretor, prepararem os ouvidos para o anúncio.
— Hum... Muito difícil mesmo... Vejo tanta bravura, coragem, ambição, justiça, desprezo as regras, inteligência, criatividade que acho que você é uma das primeiras que me empatam de uma forma tão cruel. — a voz do chapéu acima de Julie a fez se sentir mais ansiosa ainda, ela teve que segurar o vômito quando viu alguns alunos rirem da fala do objeto falante. — Que complicado...
Foi de longe a seleção que mais demorou, talvez cerca de dez minutos, onde todos e principalmente a ruiva ficaram apreensivos, apostando cada hora em uma casa nova.
— Numa situação assim, só posso apelar para sua própria escolha... — o chapéu pediu para que Julie desse a palavra final, algo que não conseguiu pelo embrulho grande em seu estômago. — Bem, acho que destacando-se por seu lado nerd e criativo, sua casa é CORVINAL!
Houve uma chuva de aplausos da casa azul, sentindo a vitória de ganhar uma estrela do mundo bruxo em sua casa. Julie se juntou a Dean e Izzy, que comemoravam por todos eles estarem junto.
A Potter ficou feliz por estar em uma casa ao qual pertencia pela personalidade dela, entretanto, se sentiu um pouco mal por não ser a de seu irmão. Isso rapidamente morreu ao vê-lo feliz, por ela e por ele, do outro lado do Salão.
Alvo Dumbledore se levantou antes que Julie pudesse finalmente se servir de tudo que tinha em sua mesa. Sorria radiante para os estudantes, os braços bem abertos, como se nada no mundo pudesse ter-lhe agradado mais do que vê-los todos reunidos ali.
— Sejam bem-vindos! — disse. — Sejam bem-vindos para um novo ano em Hogwarts! Antes de começarmos nosso banquete, eu gostaria de dizer umas palavrinhas: Pateta! Chorão! Destabocado! Beliscão! Obrigado.
E sentou-se. Todos bateram palmas e deram vivas. Julie ficou sinceramente perdida.
— Ele é doído. — afirmou Izzy, já não se resistindo e servindo o seu prato cheio, sendo seguida por Julie e Dean, ambos com pratos gigantescos. Aí se Julie pegasse o desgraçado que acabou com a comida do trem inteiro.
Julie conheceu os outros alunos da Corvinal, assim como eles lhe contavam o que sabiam sobre Hogwarts, dentre elas, fofocas sobre os fantasmas das casas e principalmente os professores.
Julie finalmente olhou de forma detalhada a mesa deles. Tinha o professor Quirrell que conheceu no Caldeirão Furado, muito estranho, aliás. Também um homem de cabelos pretoa sebosos que encarava até a alma de Julie, intercalando para a mesa de Harry e secando o garoto com o olhar.
Talvez fosse a fama que tinham, pensou ela, sem imaginar da raiva que Severus Snaoe guardava de Harry, e principalmente de Julie, por algo que jamais passaria pela cabeça da menina naquele instante.
Tinham os outros que nem pareciam lugar tanto para os Potter em Hogwarts, e até própria professora McGonnagol se encontrava assim. Porém, a mais intrigante para Julie, era uma mulher negra, um estilo negro sensacional, delineado afiado assim como a sua feição, demonstrando uma personalidade bastante feroz apenas pelo olhar. Estava sentada ao lado da McGonnagol e olhava Julie mais com curiosidade, diferente do cabelo seboso que era com puro ódio.
— Aquela é a minha mãe. — revelou Izzy, notando o olhar prolongado de Julie sobre ela.
Daphne Harlow, ou Lupin, irmã de Stacy e madrinha dela. Estava explicado agora o olhar curioso de Julie para com ela.
Da janela do lado de fora, o olhar de Julie Potter se desviou novamente. De novo aquele brilho vermelho, por milésimos de segundos, fora captado pelos olhos com ótimo reflexo da garota. Da primeira vez, imaginou ser apenas algo normal do mundo bruxo que ainda não tinha tanto conhecimento. Contudo, dessa vez, algo a dizia, dentro de si, que o buraco era muito mais fundo do que isso.
𓄹⸼ ⊹ ִ NOTAS FINAIS:
I. olá, demorei muito mas aqui tá o capítulo. Sinceramente, tava gostando até a metade, mas tive que colocar as coisas do livro e ferrou minha sequência criativa então provavelmente da metade pro fim tá meio ruinzinho, mas enfim 🙏🙏. também iria revisar, mas agora já é quase 4 da manhã e eu necessito dormir, então perdão aí.
II. Estava pensando também, em criar uma fanfic spin-off de Control, como uma prequel, contando do passado, porém, por ser obviamente muito spoiler somente no cast, para terem noção, eu postaria, caso concordassem, em postar quando esse primeiro livro estivesse concluído. O que acham?
III. se ainda não votaram, votem, e comentem o que acharam + as teorias que tiverem também. É isso, beijos e até o próximo! 💋
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