﹙⠀XVII.⠀﹚ Mori and me? Lie.
ᰍ ׂ 𝓦𝘦𝘭𝘤𝘰𝘮𝘦 !! ۟ ࣭ ⊹
★ ۫ ݂﹙ASTRELLA VAUGHN ﹚ㅤׅ ۫ㅤ݂ ५
𝐂αpítulo: "Mori e eu? Mentira."
A CIDADE PISCAVA lá fora, uma série de luzes desfocadas pelo vidro do carro enquanto o motor ronronava baixo, quase como um segundo coração batendo. Eu estava ciente do som, mas tudo parecia distante e ao mesmo tempo claustrofóbico. Aqui dentro, só existia Madden.
Eu o sentia antes mesmo de olhar, como se a sua presença tivesse um peso físico no ar. Meu corpo estava tenso, pulsante, e o espaço entre nós no banco parecia pequeno demais, sufocante. Não deveria estar aqui. Não deveria ter aceitado o convite para "dar uma volta". Sabia onde isso nos levaria – sabia que essa tensão entre nós vinha crescendo, ameaçando explodir. Mas talvez fosse exatamente isso que eu queria.
Ele mantinha uma mão no volante, mas o olhar... aquele olhar frio e ao mesmo tempo incandescente me queimava. Ele desviou por um segundo, e quando nossos olhos se encontraram, algo no ar pareceu estalar. Um segundo a mais e eu não teria voltado atrás, mesmo que quisesse.
— Está com medo? — Madden perguntou, sua voz tão suave que quase se dissolvia no ronco do motor.
— De você? — Respondi, com um sorriso de canto. — Nunca.
Ele riu baixo, um som grave que me fez estremecer, mas era uma verdade mal disfarçada. Eu não tinha medo dele. Eu tinha medo do que eu me tornava perto de um deles. Essa versão minha que era um misto de adrenalina e desejo, de incerteza e entrega.
Antes que eu pudesse racionalizar, minha mão já estava se movendo, pousando levemente sobre sua coxa. Senti os músculos contraírem sob meu toque e meu pulso acelerou. Ele não reagiu de imediato, mas eu sabia que estava sentindo, sabia que isso o afetava tanto quanto a mim. Madden soltou o volante e, em um movimento preciso, parou o carro em uma rua deserta, o silêncio de repente ensurdecedor.
— Você gosta de brincar com fogo, Astrella — ele murmurou, inclinando-se para mim, o calor de seu corpo irradiando através das roupas, suas palavras deslizando pelo meu pescoço como uma promessa.
Meu coração bateu forte, uma mistura de pânico e excitação. As luzes da rua piscavam lá fora, mas tudo parecia insignificante comparado ao momento em que ele encostou a testa na minha, seus lábios a centímetros dos meus. Eu podia sentir sua respiração quente, e o ar entre nós parecia eletrizado, carregado de algo inevitável.
— Talvez eu goste — murmurei de volta, minha voz mais rouca do que eu esperava.
Então, ele me puxou de vez, suas mãos encontrando a minha cintura, me fazendo escorregar pelo banco até estar em seu colo. Meu corpo respondeu antes que minha mente processasse, encaixando-se no dele como se fosse o lugar certo, o lugar onde deveria estar. Eu poderia sentir cada centímetro da tensão acumulada, a necessidade silenciosa que vínhamos ignorando por tanto tempo.
Madden inclinou o rosto para mim, seus lábios finalmente encontrando os meus com uma força controlada, como se estivesse testando os limites, e eu não pude evitar soltar um gemido baixo, tudo dentro de mim implorando por mais. Minhas mãos entrelaçaram-se em seus cabelos, puxando-o para mais perto, enquanto o calor de seu corpo me envolvia por completo.
O beijo era uma colisão de vontades, um ato que dizia o que nenhum de nós ousava colocar em palavras. Ele me beijava como se quisesse apagar cada pensamento, o ódio, e eu deixava, completamente entregue à sensação. As mãos dele, antes contidas, agora exploravam cada parte de mim, seus dedos firmes traçando meu corpo como se quisessem gravar cada detalhe em sua memória.
— Você é uma péssima garota, Astrella — ele sussurrou contra meus lábios, sua voz cheia de desejo.
Eu sorri, sem fôlego, os olhos semicerrados, sem qualquer arrependimento. Eu sabia o que estava fazendo. Sabia que, a partir daquele momento, nada mais seria o mesmo.
E, honestamente, eu não queria que fosse.
A respiração pesada de Madden batia contra o meu rosto enquanto nossas testas permaneciam coladas, o calor entre nós era sufocante, mas eu não queria sair. Queria sentir cada segundo daquele momento que parecia nos rasgar por dentro. Ele ainda me segurava firme, suas mãos explorando minhas costas e cintura, mas o movimento estava mais lento agora, mais controlado. Eu sentia os dedos dele escorregarem até minha cintura, seus olhos queimando nos meus, enquanto o som abafado do couro do banco ecoava pelo carro.
— Você gosta de fazer isso, não é? — Madden murmurou, o tom rouco e carregado de algo indecifrável, algo que me fazia perder o controle. — Provocar. Ver o quanto consegue me fazer perder o juízo.
Eu respirei fundo, tentando encontrar palavras, mas nada saiu. Como poderia negar? Ele estava certo. Parte de mim se alimentava dessa tensão, desse poder que eu sentia ao deixá-lo naquele estado, entre o controle e o caos. Eu sabia que era perigoso, mas o perigo, com Madden, sempre pareceu irresistível.
— E você gosta de ser provocado — rebati, sentindo um sorriso arrogante se formar no meu rosto, mesmo que o meu coração estivesse disparado, cada batida ecoando dentro de mim como se o mundo ao redor pudesse ouvir.
Ele riu baixo, uma risada que reverberou em meu corpo. As mãos dele deslizaram da minha cintura para minhas pernas, pressionando-me com força enquanto seus dedos exploravam o tecido fino da minha roupa. Minha pele queimava onde ele tocava, e eu sentia a urgência aumentar. Eu poderia ceder ali, no banco daquele carro, com as luzes da cidade como testemunhas silenciosas.
— Você acha que consegue me controlar, Mori? — perguntei, minha voz saindo mais suave do que eu queria, mas com o desafio claro.
Antes que ele pudesse responder, tomei o controle da situação, empurrando seu corpo contra o banco e, com um movimento ágil, inverti nossas posições, sentando em seu colo de frente para ele. A surpresa brilhou nos olhos dele por um segundo, mas logo se dissipou, substituída por algo mais intenso, mais perigoso.
— Eu sei que posso. — A voz dele saiu baixa, firme, carregada de uma confiança que me desafiava. — A questão é… você vai deixar?
Eu não respondi. Em vez disso, inclinei-me para ele, meu corpo colado ao dele, enquanto meus lábios pairavam a centímetros dos seus, sentindo sua respiração acelerar. O silêncio entre nós era carregado, o ar denso, quase palpável. Eu podia sentir sua hesitação, o desejo de me puxar de vez, de cruzar aquela linha que nós dois sabíamos que estávamos perigosamente perto de atravessar.
Mas eu não queria facilitar. Não dessa vez.
Deixei que meus lábios roçassem os dele, tão levemente que mal foi um toque, apenas o suficiente para provocar, para deixá-lo com sede de mais. Minhas mãos deslizaram pelo peito dele, sentindo a musculatura sob a camisa enquanto eu mantinha o controle, minha respiração agora mais irregular, mas meus movimentos ainda deliberados.
Ele tentou me puxar para mais perto, mas eu segurei seus pulsos, imobilizando-o por um breve momento, o suficiente para vê-lo ofegar. Seus olhos se estreitaram, a frustração e o desejo misturados de uma forma que fez o calor em meu ventre se intensificar.
— Quem disse que eu vou deixar você no controle? — sussurrei, minha voz quase inaudível, mas suficiente para fazê-lo apertar os dentes, os olhos queimando os meus.
Eu sabia que estava jogando com fogo. Sabia que, a qualquer momento, ele poderia me virar de volta e retomar o controle. Mas naquele instante, ele me deixou. Deixou que eu dominasse o ritmo, que provocasse, que decidisse como tudo aconteceria.
E isso só tornava tudo ainda mais intenso.
Eu desci os lábios pelo pescoço dele, beijando a pele quente, sentindo seu corpo reagir sob o meu. Madden soltou um gemido baixo, controlado, enquanto suas mãos finalmente escaparam do meu aperto e subiram pelas minhas costas, puxando-me para ele.
— Astrella… — ele murmurou, e havia algo naquela voz que fez minha mente girar.
Eu queria aquilo. Queria ele de um jeito que me assustava. Mais do que só o jogo, mais do que o controle. Queria me perder naquele momento, com ele.
Antes que eu pudesse me controlar, tomei seus lábios novamente, dessa vez sem hesitar, o beijo carregado de tudo o que eu não conseguia colocar em palavras. Ele retribuiu com a mesma intensidade, suas mãos me apertando como se quisesse me manter ali para sempre.
A tensão que havia sido mantida no limite explodiu no instante em que nossas bocas se encontraram de novo, famintas, urgentes. O beijo era uma mistura de desejo acumulado e pura necessidade. Madden me puxava para ele como se quisesse me devorar, suas mãos apertando minha cintura com uma força que deixaria marcas. Eu não conseguia pensar em mais nada além do calor de seu corpo e da forma como cada toque seu acendia algo dentro de mim.
Minhas mãos deslizaram pelos seus ombros, descendo lentamente até a barra da sua camisa, puxando-a para cima. Madden parou por um segundo, me ajudando a tirá-la, revelando sua pele quente e tensa debaixo dos meus dedos. Eu percorri cada centímetro dele, minhas unhas leves contra o peito, provocando um arrepio.
Ele não ficou parado, suas mãos logo encontraram a barra da blusa. Em um movimento ágil, ele o puxou para cima, tirando-o sem esforço e jogando-o no banco de trás. Logo em seguida, a barra da mini-saia. O tecido da minha lingerie já parecia ridiculamente insuficiente diante do calor que emanava entre nós. Seus olhos se perderam em meu corpo, e o modo como ele me olhava, como se estivesse gravando cada detalhe, fez meu coração acelerar ainda mais.
— Você me provoca, Astrella — ele murmurou contra meus lábios, sua voz rouca, quase um grunhido. — Finalmente entendi o motivo do Dag viver de quatro por você.
Eu o beijei mais forte, minhas mãos descendo até o botão de sua calça, desfazendo-o rapidamente, o som metálico do zíper sendo a única coisa que quebrava o silêncio do carro. Madden me observava, seus olhos escuros, dilatados de desejo, enquanto eu liberava o que estava preso. Ele gemeu baixinho quando meus dedos o envolveram, e o som fez algo dentro de mim explodir.
Suas mãos deslizaram para minha cintura, desabotoando meu sutiã e jogando-o para o lado. Seus dedos desceram para minha calcinha, puxando-a para baixo com pressa, enquanto eu fazia o mesmo com o resto de sua calça, deixando-nos completamente expostos um ao outro. O espaço no carro era apertado, mas isso só tornava tudo ainda mais intenso. Cada movimento parecia amplificado, cada toque mais desesperado.
Eu senti o corpo dele estremecer sob o meu quando me inclinei para frente, beijando-o de novo, enquanto me posicionava sobre ele.
— Não consigo mais esperar... — sussurrei contra seus lábios, a respiração entrecortada.
Ele me olhou por um segundo, seus olhos ardendo, e então me ajudou a me abaixar, penetrando-me devagar, mas com uma intensidade que me arrancou um gemido alto. O prazer veio em ondas, misturado com a dor inicial, e eu me movi contra ele, meus quadris encontrando o ritmo instintivamente, buscando mais.
Madden gemeu baixo, o som profundo, e isso só me fez ir mais rápido, a fricção entre nós insuportável e viciante. As mãos dele estavam em todo lugar — nas minhas costas, no meu quadril, apertando, guiando, puxando-me para mais perto a cada segundo, como se quisesse se fundir comigo. Eu me movia sobre ele, nossos corpos se chocando, o carro rangendo com o movimento, mas tudo o que importava era o calor e o prazer que crescia entre nós.
— Astrella… — ele murmurou meu nome, a voz entrecortada por gemidos, e ouvir meu nome sair dos lábios dele daquele jeito me fez perder o controle.
Minhas unhas cravaram-se em seus ombros enquanto eu acelerava o ritmo, os gemidos de Madden se misturando com os meus, nossos corpos agora completamente em sincronia. Cada estocada me levava mais perto de um abismo, e eu sabia que não havia volta. Não queria voltar.
O calor entre nós era sufocante, e eu me sentia à beira de uma explosão. Madden me puxou com mais força, suas mãos segurando meu quadril com firmeza, enquanto ele começava a me penetrar mais fundo, mais forte, o prazer ficando insuportável. Meus gemidos eram incontroláveis, o prazer se acumulando até o ponto de ruptura.
E então eu desmoronei. O orgasmo me atingiu como uma onda, tomando conta de todo o meu corpo, me fazendo gritar o nome dele enquanto eu me entregava completamente ao momento. Madden seguiu logo depois, gemendo meu nome com força, seu corpo tremendo debaixo do meu enquanto se entregava à intensidade do prazer.
Eu desabei contra ele, nossas respirações pesadas e entrecortadas, o calor ainda pulsando entre nós.
Depois de alguns minutos, ainda tentando recuperar o fôlego, Madden acariciava minhas costas com a ponta dos dedos, traçando padrões invisíveis contra minha pele. O calor no carro começava a diminuir, mas a tensão entre nós ainda pairava no ar, como se cada toque fosse a promessa de algo mais.
Ele quebrou o silêncio, sua voz um pouco mais suave do que eu estava acostumada.
— Você quer ir? — Ele perguntou, a seriedade em seu tom contrastando com o momento anterior.
Eu levantei a cabeça, surpresa com a pergunta. Madden nunca fazia convites assim, principalmente não para algo tão pessoal. Arqueei uma sobrancelha, sem saber se ele estava falando sério.
— Ir aonde? — Minha voz saiu um pouco mais rouca do que eu pretendia.
— Na Devil's Night. Todos estão planejando uma homenagem ao meu pai — ele disse, pausando um segundo antes de continuar. — E você está convidada.
Eu me afastei um pouco, tentando processar o que ele tinha acabado de dizer. Uma parte de mim queria rir da ironia, enquanto a outra sentia a velha raiva surgir à tona.
— Achei que me odiava e que não ia me querer para homenagear o seu pai — retruquei, meu tom mais afiado. — Ainda mais que... você sabe. — Minha voz ficou mais baixa ao mencionar o que estava pendente entre nós: Kai, o pai de Madden, havia sido preso por tentar matar minha melhor amiga.
Houve uma pausa, e Madden suspirou, passando uma das mãos pelo cabelo bagunçado antes de me olhar com aqueles olhos intensos.
— Eu te odeio, Astrella, — ele admitiu sem rodeios, a voz firme, mas logo completou, com uma pequena sombra de um sorriso nos lábios. — Mas depois disso... — Ele fez um gesto, indicando o que tínhamos acabado de fazer, o calor ainda presente entre nós. — Eu aprendo a lidar.
Eu mordi o lábio, tentando entender o que ele realmente queria com isso. Antes que eu pudesse questioná-lo mais, Madden se inclinou um pouco mais perto, sua voz baixa e cheia de provocação.
— E outra, isso vai irritar demais o Dag.
A última frase me pegou de surpresa, e não consegui evitar que um sorriso de canto escapasse. Claro, parte disso era para me atingir, mas outra parte — talvez maior do que ele queria admitir — era simplesmente para provocar o Dag.
A mistura de tensão, raiva e desejo ainda era palpável, e apesar de tudo o que havia entre nós, não pude deixar de considerar a proposta por um segundo.
— Irritar o Dag, hein? — Eu murmurei, inclinando-me para mais perto dele, o toque da provocação ainda em meu tom.
— Demais — ele confirmou, um brilho malicioso em seus olhos.
Recostei a cabeça no banco, deixando as palavras de Madden ecoarem na minha mente. "Eu te odeio, mas depois disso... eu aprendo a lidar." Frio. Direto. Ele sempre foi assim. Nada de rodeios ou sentimentalismo.
— Irritar o Dag... — murmurei, quase como se estivesse falando sozinha.
Madden me encarava, os olhos carregados com aquele brilho perigoso, como se estivesse sempre à beira de explodir. E eu, por algum motivo, sempre no meio disso. Não fazia sentido, mas aqui estava eu. De novo.
Suspirei. Sabia que não devia me meter mais fundo, mas algo me impelia. Era mais uma provocação.
— Tá bom, — cortei o silêncio. — Eu vou.
Madden arqueou as sobrancelhas, como se não esperasse que eu cedesse tão fácil. Mas logo se recompôs, o esboço de um sorriso aparecendo.
— Vai ser divertido.
Ele se ajeitou no banco, os sinais do que tinha acabado de acontecer ali ainda visíveis na sua roupa. Não era mais sobre isso, porém. O ar no carro estava pesado, carregado de alguma coisa que nem fazia questão de nomear.
Ajustei a minha blusa, tentando recuperar algum controle da situação. Mas Madden não parava de me observar, como se estivesse à espera de alguma reação.
— O que foi? — soltei, irritada.
— Só curioso, — ele respondeu, com aquele jeito que sempre me tirava do sério. — Quanto disso é pra irritar o Dag e quanto é porque você gosta de me testar?
Senti um calor subir no rosto, mas ignorei. Não ia cair no jogo dele.
— Você que me chamou, lembra? — atirei de volta, sem perder a firmeza.
Ele deu uma risada curta, seca. Não era de diversão. Era quase um reconhecimento da nossa dinâmica.
— Justo. Mas você sabe que entre nós nada é simples.
Claro que sabia. Era óbvio. Não era a primeira vez que acabávamos nessa espiral de merda, e provavelmente não seria a última.
— Te pego às oito amanhã — disse ele, ligando o carro. — Não atrase. E esteja preparada. Vai estar a onde?
— Eu não me atraso. — Minha resposta saiu automática, desinteressada. Esse joguinho já tinha passado do ponto. — E vou estar na casa da Maevie.
Ele riu, mas já não tinha mais atenção de verdade em mim. Madden nunca se demorava muito em um assunto.
Eu saí do carro sem olhar para trás. O resto? Apenas mais uma noite que ia acabar mal, como sempre.
A festa pulsava com uma energia frenética quando entrei, a música batendo forte nas paredes. As luzes piscavam, criando sombras que dançavam pelo salão. A última coisa que eu precisava era me sentir sozinha, mas a multidão não ajudava. Procurei por Athos no meio daquele caos.
Finalmente, a encontrei perto da mesa de bebidas, segurando um copo e com um olhar preocupado. Assim que me viu, sua expressão se iluminou, mas logo se transformou em uma mistura de confusão e reprovação.
— Onde você estava? — perguntou, sem rodeios. Eu abri a boca para explicar, mas antes que pudesse dizer uma palavra, ela continuou: — Ivarsen e Octavia estão aqui.
Fiquei em silêncio, o coração acelerando. Os dois? Era a última coisa que eu esperava.
— Ah... talvez eles não queiram ficar perto de mim, — falei, tentando esconder o desconforto. — Você sabe como é por causa do Dag.
Antes que Athos pudesse responder, Ivarsen e Octavia apareceram ao nosso lado. A tensão do momento se dissipou com a presença deles.
— Estamos com você. — Ivarsen declarou, olhando diretamente para mim.
Octavia acenou com a cabeça, como se isso fosse uma confirmação.
— Não se preocupe com o Dag, — ela disse, sua voz firme. — Não vamos deixar isso atrapalhar a noite. E vamos admitir; todos sabíamos que esse casamento não ia durar.
Senti um peso sendo retirado dos meus ombros. A ansiedade que me acompanhava começou a se dissipar, e por um breve momento, a ideia de me divertir parecia possível. Olhei para Athos, que ainda parecia apreensiva, mas havia um leve sorriso se formando em seus lábios.
— Vamos aproveitar a festa então, — eu disse, tentando soar mais confiante do que realmente me sentia.
Os quatro nos movemos em direção ao bar, a música mais alta agora, e a energia da festa nos engolindo.
۫ㅤ݂ 〔 🫀 〕Olá, pessoal! Espero que todos estejam bem! Estou super animada para saber o que vocês acharam deste capítulo. E, só para constar, a Angel está oficialmente na minha lista de 'inimigos' por causa da crítica dela pra esse capítulo ksks (supera angel)
۫ㅤ݂ 〔 🫀 〕Quero muito ouvir as teorias de vocês sobre o que vai acontecer a seguir. Quais reviravoltas vocês acham que o nosso livro pode enfrentar? Estou aqui, ansiosa, com um bloquinho na mão para anotar tudo!
۫ㅤ݂ 〔 🫀 〕E uma coisinha: a Dn promete ser cheia de surpresas! Estou trabalhando em algo que, espero, vai deixar vocês de queixo caído!
۫ㅤ݂ 〔 🫀 〕Muito obrigada pelo apoio de sempre! Vocês são incríveis!
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