﹙⠀I𝐗. ﹚ That could darken the entire city
GATILHOS ! ! !
Violência Animal
Ameaças e Intimidação
Estresse e Ansiedade
Sangue e Imagens Gráficas
NUNCA IMAGINEI QUE Dag me daria apoio para seguir meus sonhos. Na verdade, ele não me ofereceu suporte algum; apenas deixou que eu mantivesse meu estúdio de dança.
Ethan sugeriu que eu confiasse mais em meu "marido" e compartilhasse com ele meus desejos. O que aconteceu? Voltamos para casa com dois cães adoráveis. A ironia da vida nunca deixa de me surpreender.
Assim que Dag sorriu para mim, meu celular vibrou.
— Só um momento, preciso atender. Pode ser minha mãe ou talvez o canil. Pedi mais três cachorros — brinquei, afastando-me. Ethan, no entanto, seguiu-me. — Lytton, fique com os meus bebês enquanto atendo.
Observei quando ele se voltou para Dag, que deu uma aprovação inesperada.
Encontrei um canto mais tranquilo para atender a ligação. O nome na tela me surpreendeu: "Mãe". Fazia tempo desde nossa última conversa, e hesitei antes de atender. Respirei fundo e toquei na tela.
— Alô? — minha voz soou hesitante.
— Astrella, querida! — A voz dela estava animada, o que me deixou imediatamente desconfiada. Ela nunca ligava sem motivo. — Como você está? E o Dag? A vida de casada?
— Estamos bem, mãe — respondi automaticamente, tentando esconder a tensão. — O que houve? Por que ligou?
A voz da minha mãe mudou drasticamente, e meu coração começou a acelerar. Ela parecia estar lutando para falar, aumentando meu pânico.
— Mãe? O que está acontecendo? — minha voz tremia enquanto eu tentava controlar a ansiedade. — Fala comigo!
Do outro lado da linha, ouvi sons abafados, como se algo estivesse acontecendo. A angústia dentro de mim cresceu, uma sensação de impotência esmagadora.
— Filha... — a voz dela soou fraca. — Ele... está aqui...
— Quem está aí? — perguntei, tentando descobrir o pior. — Mãe, onde você está? Preciso que me diga onde você está!
Houve um silêncio interrompido por sua respiração ofegante. O desespero dentro de mim se intensificou. Eu sabia que não havia tempo a perder.
— Filha, por favor... — ela sussurrou, e sua voz foi cortada por um grito carregado de medo.
— MÃE! — gritei no telefone, mas a linha ficou em silêncio. Ouvi um som pesado, como se o telefone tivesse caído.
Logo ouvi uma voz familiar. Merda, o que estava acontecendo?
— Olá, Senhorita Torrance. É um prazer falar com a senhora... ou devo dizer, Vaughn?
Aquela voz fez meu sangue gelar. Era suave, quase melódica, mas carregada de ameaça. Eu a reconheceria em qualquer lugar, mesmo sem ouvir por anos.
— Quem é você? — perguntei, tentando manter a voz firme, embora meu coração estivesse acelerado. — O que você está fazendo com a minha mãe?
Houve uma pausa curta, seguida por uma risada cruel.
— Ah, Astrella, não precisa se preocupar com ela... por enquanto. — A voz dele era provocante, saboreando cada sílaba. — Mas eu diria que está na hora de uma reunião familiar, não acha? Já faz tanto tempo.
Eu sentia minha mão tremer, mas tentei me recompor.
— Se você machucar minha mãe, eu juro que...
— O que você vai fazer, querida? — Ele me interrompeu, com um tom mais afiado. — Me denunciar para a polícia? Vir correndo me enfrentar? Seja sensata, Astrella. Não se meta onde não deve.
A raiva começou a superar o medo. Eu sabia quem estava do outro lado da linha. Um fantasma do meu passado, alguém que eu pensava ter deixado para trás.
— O que você quer? — perguntei entre dentes, lutando para manter a calma. — Se veio atrás de dinheiro ou vingança, podemos resolver isso entre nós. Deixe minha mãe fora disso.
Ele riu, como se minha sugestão fosse a coisa mais engraçada.
— Você realmente acha que é tão simples? — A voz dele ficou mais fria e ameaçadora. — Isso não é sobre dinheiro, Astrella. Nunca foi. É sobre a promessa que você fez e não cumpriu. E agora, eu estou aqui para cobrar.
Antes que eu pudesse responder, Ethan arrancou o celular das minhas mãos.
— Quem era?
Pela reação de Ethan, a pessoa do outro lado havia desligado. Ethan olhou para Dag, que estava com os olhos arregalados.
— Quem era? — Ethan perguntou novamente.
— Eu não sei... Antes era minha mãe e... minha mãe! Meu Deus!
Saí correndo imediatamente. Minha antiga casa não estava longe; eu poderia chegar rapidamente.
— Astrella! — Dag veio atrás de mim, segurando meu braço. — Calma!
Eu mal ouvia as palavras de Dag enquanto meu coração martelava. Precisava chegar até minha mãe, garantir que ela estava bem.
— Me solta, Dag! — gritei, tentando me desvencilhar. Mas ele segurou com firmeza, puxando-me para olhar nos olhos dele.
— Astrella, pense por um segundo! Você não pode sair correndo sem saber o que está acontecendo. E se for uma armadilha?
Essas palavras me atingiram como um balde de água fria. Eu sabia que Dag tinha razão, mas o pânico ainda me dominava. Eu precisava garantir a segurança da minha mãe.
— Não podemos perder tempo, Dag! — respondi, minha voz trêmula. — E se ela estiver em perigo? Não posso ficar parada!
— Eu sei — ele disse, a expressão séria e os olhos intensos nos meus. — Mas precisamos pensar. Pense no que sofreu. E se... isso for o karma dela?
Karma? Isso era sério? Ele realmente acreditava que eu seguiria o exemplo do pai dele e ignoraria a possível morte da minha mãe? Eu podia odiar o que minha mãe me fez passar, mas isso não significava que desejava algo ruim para ela.
— Cale a boca — ordenei, minha voz firme. — Ela pode ter cometido erros, mas não vou deixá-la em perigo. Ela é minha mãe! E o que você faria se sua mãe estivesse na mesma situação?
Dag ficou em silêncio, a expressão de choque no rosto. Eu sabia que ele estava lutando para entender a profundidade da minha dor, mas naquele momento, não podia me preocupar com isso.
— Vamos — disse Ethan, quebrando o silêncio. — A polícia está a caminho, mas não podemos esperar. Se sua mãe está em perigo, precisamos ir agora.
Saímos rapidamente, e a sensação de urgência era palpável. Enquanto dirigíamos pelas ruas escuras e silenciosas, a cidade parecia um labirinto de sombras, cada esquina escondendo uma nova ameaça. A tensão era intensa, como a calmaria que precede uma tempestade.
Dag tentava me acalmar, suas palavras tentando reduzir meu pânico.
— Astrella, precisamos manter a calma. Não podemos agir por impulso.
Mas eu estava além da razão. A imagem de minha mãe em perigo me consumia. Eu me agarrava à esperança de que ainda haveria tempo para salvá-la, mesmo sabendo que o tempo estava contra nós.
Chegamos à nossa antiga casa, um prédio escuro e silencioso, cujas sombras pareciam ainda mais ameaçadoras à luz dos faróis. Saltei do carro antes que ele parasse completamente, correndo em direção à entrada.
A porta estava entreaberta, um sinal perturbador que me fez acelerar. Entrei correndo, os passos ecoando nas paredes vazias. O som da minha respiração ofegante e o batimento acelerado do meu coração eram quase ensurdecedores.
— Mãe! — gritei, a voz tremendo. O silêncio que se seguiu foi esmagador.
Ethan e Dag estavam ao meu lado. Enquanto eu me aproximava, Dag tomou a dianteira, preparado para enfrentar qualquer ameaça.
— Fique atrás de mim — Dag ordenou, sua voz firme e autoritária. — Vou verificar o resto da casa.
Eu apenas concordei, sentindo uma dor aguda no peito. Merda...
Quando olhei para o lado, vi uma visão horrível: um hamster em uma grande poça de sangue, com uma faca ao lado. Um grito irrompeu da minha garganta. A cena era insuportável.
Ao lado do hamster, um bilhete estava posicionado: "Percy Jackson está morto. O próximo será você."
A mensagem era um lembrete cruel da situação sombria e pessoal que enfrentávamos. A visão do hamster em sangue me causava um nó na garganta, e o grito que dei parecia ecoar em um espaço cada vez mais sufocante.
— Astrella! — a voz de Dag cortou o silêncio, trazendo-me de volta à realidade. Ele se aproximou, com uma mistura de preocupação e raiva. — O que é isso?
Eu não consegui articular palavras, apenas apontei para o bilhete e para a cena horrível ao lado. Dag pegou o bilhete com uma expressão de repulsa, lendo-o rapidamente antes de devolvê-lo com um olhar grave.
— Isso é uma ameaça direta a você — disse ele, a voz carregada de determinação. — Precisamos sair daqui e garantir que você esteja segura.
A sensação de impotência era esmagadora, mas a presença de Dag, com sua energia protetora e determinação, oferecia um fio de esperança.
O que aquele filho da mãe Torrance tá fazendo comigo? Eu odeio ele. Ou odiava.
Enquanto a polícia começava a trabalhar no local, Dag e Ethan me conduziram para fora da sala principal, tentando me dar algum espaço para respirar e processar o que estava acontecendo. A sensação de horror e urgência não diminuíam.
Dag foi o primeiro a notar algo estranho em uma das paredes do corredor. Ele se aproximou, seus olhos fixos em uma pintura rasgada que pendia de um dos ganchos. A imagem, antes provavelmente de uma cena bucólica ou de um retrato familiar, estava agora em frangalhos, como se alguém a tivesse dilacerado com raiva.
— Olhe para isso — Dag disse, sua voz tensa.
Eu me aproximei, a visão da pintura rasgada causando uma sensação de inquietação. O que realmente me fez parar foi o detalhe no meio da destruição: um pedaço de papel amassado estava preso na moldura. Ethan cuidadosamente desamarrou o pedaço e, ao desenrolá-lo, revelou uma imagem familiar.
Era uma ilustração de Harry Potter, uma das capas dos livros. Mas, em vez de um simples retrato do personagem, a imagem estava marcada com uma mancha vermelha, e a palavra "TRAITOR" estava escrita em letras grandes e sujas.
— Sirius... Que merda. — Minha respiração estava ofegante. Eu queria entender o que estava acontecendo. Eu precisava saber onde estava minha mãe. — Ele está brincando comigo.
Dag e Ethan estavam silenciosos, absorvendo a cena e a mensagem implícita na pintura danificada. Eu tentava manter a calma, mas a sensação de estar presa em um pesadelo não diminuía. A imagem do Harry Potter marcada com "TRAITOR" parecia uma provocação direta, um insulto ao que eu mais amava e aos meus valores.
— Vamos sair daqui — disse Dag, sua voz firme e controlada. — A polícia vai precisar de todas as informações possíveis, e eu quero garantir que você esteja em um lugar seguro.
Eu concordei, minha mente girando com pensamentos frenéticos sobre o que mais poderia estar escondido naquela casa. Enquanto saíamos da cena horrível, a presença da polícia se tornava mais evidente. As luzes azuis e vermelhas piscavam, e os policiais estavam espalhados pela propriedade, examinando cada canto.
Ethan estava no telefone com alguém, provavelmente coordenando com a polícia ou organizando nossa segurança. Dag se manteve ao meu lado, o olhar atento, enquanto me conduzia para um dos carros policiais para fornecer uma declaração.
— Precisamos encontrar um lugar seguro para você — disse Ethan assim que terminou a ligação. — Vou entrar em contato com alguns conhecidos para garantir que sua segurança esteja em primeiro lugar.
— E minha mãe? — perguntei, a angústia ainda visível em meu rosto. — Você tem alguma ideia de onde ela pode estar?
Ethan balançou a cabeça, a expressão sombria. — A polícia está procurando, mas ainda não temos informações concretas. O mais importante agora é garantir sua segurança e colaborar com a investigação.
Dag me puxou suavemente para perto dele, sua expressão estava mais dura do que o normal.
Ele me segurava em seus braços, e isso, de alguma forma, me confortava.
A sensação de impotência era esmagadora. Eu queria desesperadamente ajudar minha mãe, mas sabia que precisava ouvir os conselhos de Dag e Ethan. Eles estavam tentando proteger-me, mesmo que o mundo ao nosso redor estivesse desmoronando.
Enquanto entrávamos no carro, Ethan tomou a frente, dirigindo-nos para um local seguro onde poderíamos discutir nossos próximos passos. A estrada parecia interminável, com as sombras da noite se estendendo e uma sensação de desconforto crescente em cada minuto que passava.
— Temos que ser estratégicos — disse Dag, tentando manter o foco. — Não podemos permitir que a situação nos controle. Precisamos ter um plano.
Eu assentia, tentando focar nas palavras dele para combater o medo que me dominava.
Ethan lançou um olhar preocupado para mim através do espelho retrovisor.
— Vamos reforçar a segurança em torno de você e dos seus entes queridos. Faremos tudo o que for necessário para proteger aqueles que ainda estão em risco. E, se a sua mãe estiver em perigo, faremos o possível para encontrá-la e trazê-la de volta.
A esperança de que minha mãe fosse encontrada aumentava ligeiramente, mas a sensação de insegurança permanecia. O tempo parecia se arrastar, e eu sabia que cada segundo contava. Precisávamos manter a calma e encontrar uma maneira de lidar com a situação.
Enquanto o carro se afastava da cena horrível, meu olhar se fixou na janela, observando a cidade passar lentamente, com a mente inundada de preocupações e incertezas.
۫ㅤ݂ 〔 🫀 〕Eu realmente amei escrever este capítulo, embora tenha me sentido um pouco angustiada por causa dos gatilhos. Espero que compreendam que cada detalhe foi cuidadosamente pensado para construir a atmosfera e a tensão que eu desejava para a história. E não, não se preocupem, não é uma adaptação de "Pânico"! Embora haja referências a vários filmes e séries, e até um toque de "Pânico", o foco do antagonista é inspirado no antigo "Devil's Night" que foi perdido por escolhas dos personagens.
۫ㅤ݂ 〔 🫀 〕Peço que não se deixem levar totalmente pelas palavras da Astrella. Ela pode parecer algo, mas é uma verdadeira Mastermind.
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