PROLOGUE
THE HEIR BABY OF THE SACRED
POV NARRADORA ON
DIANA EMBALAVA com carinho sua adorável bebê, Clary, enquanto Hermione se divertia com sua boneca — uma criaturinha assustadora, por sinal. Não fazia sentido algum, mas Hermione achou legal arrancar a cabeça dela. Coisas de criança, né?
— Durma bem, minha pequena Clary... Descanse, meu amor. — Sussurrou Diana, colocando cuidadosamente sua filha no berço. Clary era tão pequenininha, parecia um pacotinho nas mãos da mãe.
Diana lançou um olhar afetuoso para a bebê, enquanto acendia o abajur ao lado do berço. A luz suave iluminava o quarto, deixando um clima acolhedor. A mulher saiu do quarto em passos lentos para não acordar a bebê. Hermione, por sua vez, resmungou algo sobre não querer dormir naquele exato momento, mas mesmo assim seguiu a mãe, a voz da criança ainda podia ser ouvida mesmo à distância.
As luzes da casa foram apagadas, e Diana e Adam, pais de Clary e Hermione, se deitaram com uma sensação de felicidade. Tinham construído a família que sempre sonharam.
No entanto, mal sabiam eles que nas sombras da casa, uma figura misteriosa e encapuzada estava à espreita, Clary não estava nem mesmo perto de estar segura.
Após esperar pacientemente que todos fossem dormir, a figura encapuzada entrou em ação. Com passos lentos e calculados, ela se certificava de não pisar nas folhas espalhadas pelo jardim da casa dos Granger. A figura observava atentamente, procurando por qualquer par de olhos que a encarasse. Mas tudo o que ouvia era sua própria respiração agitada e o som das corujas piando ao longe.
Ele finalmente alcançara a porta de entrada, que se abriu facilmente. A energia que ele tanto procurava estava no ar, uma enorme fonte de poder. Esta era a sua chance de obter o que tanto almejava, algo que buscava há muito tempo.
Ele seguiu o rastro mágico e se encontrou diante de uma porta de madeira cheia de adesivos. Alguns desenhos de borboletas e rabiscos de criança decoravam a superfície.
— Que tipo de piada é essa? — A figura misteriosa disse com uma voz fraca e frágil, um traço de severidade perceptível em suas palavras.
O estranho, ainda nas sombras, adentrou o quarto silenciosamente, tomando cuidado para não ser visto. Voldemort observou ao redor, impacientemente procurando o objeto. Revirou as gavetas de uma cômoda branca, encontrando apenas roupinhas de bebê.
A raiva estampou-se em seu rosto. Ele não conseguia entender o que tinha feito de errado. Vasculhou o pequeno quarto e dirigiu-se a outra cômoda de madeira, situada do outro lado da janela. No topo dela, encontrou um sapatinho vermelho de bebê. As peças começaram a se encaixar.
— Sua espertinha... Achou que eu não ia descobrir. — Falou antes de se virar.
Voldemort olhou ao redor e avistou um berço no escuro do quarto. Xingou-se mentalmente por não tê-lo notado antes. O berço era todo branco, com um carrossel musical rosa girando no topo.
Voldemort tirou o véu que cobria o berço, quando fez isso, sem querer encostou no carrossel que ainda girava, e logo em seguida uma baixa música começou a tocar. Sobressaltou-se com o som repentino.
A figura das sombras olhou para a pequena bebê enrolada em uma manta no berço, tudo tinha ficado claro em sua cabeça agora.
Voldemort parecia um predador prestes a capturar sua presa, movendo-se lentamente em direção ao berço. Ao chegar lá, viu que a bebê estava com os olhos fechados, dormindo tranquilamente, como se seu destino ainda não tivesse sido traçado.
A figura, agora sem o capuz, pegou a criança do berço, e imediatamente os olhos enormes da bebê se abriram, fitando-o com curiosidade em vez de medo.
— Me dê o que eu procuro, criancinha boba e insolente! — Falou Voldemort com a voz fraca e rouca.
Embora todos no mundo bruxo acreditassem que Voldemort estava forte, a realidade era completamente diferente. Ele estava ficando cada vez mais fraco, e a única solução era encontrar o objeto que tanto procurava.
No entanto, à medida que tudo se tornava claro, as coisas também pareciam mais confusas. Como o objeto que ele procurava poderia estar com um bebê?
— Vamos! Não tenho todo o tempo do mundo. — Ele falou com raiva, exasperado. Qualquer pessoa que o visse conversando daquela maneira com um bebê acharia que ele estava louco.
A criança moveu lentamente a cabeça para o lado e levantou sua pequena mão, tocando o rosto de Voldemort. O bruxo estava prestes a pegar sua varinha e lançar a Maldição da Morte quando foi surpreendido pelo toque da criança.
Ao sentir a mãozinha da bebê em seu rosto, Voldemort começou a sentir um calor intenso se espalhando e, em seguida, seu rosto pegou fogo. A esse ponto a criança estava com os olhos de uma cor diferente e o rosto com uma expressão indecifrável. Seu olho esquerdo brilhava em um azul vibrante, enquanto o direito emitia um dourado tão intenso quanto a luz do sol.
— Sua... — Voldemort não conseguiu terminar, pois estava se contorcendo de ódio, por pouco ele não deixa a bebê cair. — Insolente! Você é a maldita garota... Deveria já estar morta. — Falou Voldemort com a voz alterada e passando a mão pelo próprio rosto, a bebê não estava em uma posição muito boa, já que Voldemort a segurava somente com um braço.
Você-sabe-quem falava com a bebê como se ela pudesse entender, mas ela apenas o olhava com curiosidade, sem qualquer traço de medo em seus belos olhos verdes.
— Criança estúpida e tola — Jogou a criança no berço sem cuidado algum. — Você sua insolente... É a criança herdeira do sagrado. — Falou Você-sabe-quem com a voz extremamente raivosa após sua descoberta sobre a criança.
— Você acha que eu não vou fazer o que é preciso? — Voldemort falou, olhando ao redor como se alguém realmente estivesse ali. — Eu vou matá-la e vou me certificar de matar o menino também. — Deu um sorriso macabro.
— Clarissa Granger e o menino nunca irão se encontrar. — Declarou a voz fraca da figura nas sombras, como se aquilo já estivesse sido decidido.
Voldemort não estava gostando da situação, já que as coisas pareciam ficar cada vez mais confusas, portanto resolveu que ele tinha apenas uma opção. Ele tinha um destino a cumprir, ser o lorde das trevas poderoso e cruel.
— AVADA KEDAVRA! — Disse ele raivosamente.
Nesse momento o barulho pouco o importava, caso alguém entrasse ali, ele simplesmente mataria a pessoa.
( . . . )
Os olhos de Clarissa se abriram, piscando freneticamente. Sua respiração estava descompassada. A jovem Granger não conseguia se lembrar exatamente quando aquele pesadelo começara, mas parecia atormentá-la por um longo tempo. Toda vez que tinha esse pesadelo — se é que se pode chamá-lo apenas de pesadelo — ela acordava com a testa suada ou debatendo-se freneticamente.
Já era de manhã e Clarissa olhou para o lado, vendo sua irmã dormindo tranquilamente. Ela até pensou em acordá-la, mas decidiu deixá-la dormir. Hermione podia ser realmente assustadora quando queria, e Clarissa não estava disposta a enfrentar sua fúria matinal. Quando estamos falando de resmungar, Hermione podia ganhar um troféu. Clarissa não era nem doida de tentar acordá-la.
Clary resolveu descer e ir procurar algo para comer, ela não costuma ter muita fome de manhã, mas hoje havia sido diferente. Desceu as escadas devagar, segurando o corrimão para evitar qualquer deslize. Ao chegar na porta da cozinha, encontrou sua mãe, Diana, sentada na cadeira da bancada, degustando uma xícara de chá enquanto lia um livro.
Diana era uma mulher muito bonita, Ela possuía cabelos escuros e deslumbrantes, com uma tonalidade negra profunda que realça seus traços delicados. Seu corte de cabelo, geralmente apresenta um estilo moderno e elegante, com camadas suaves que emolduram seu rosto. Seus olhos são cativantes e expressivos, com uma cor marrom intensa que transmite profundidade e mistério. A mulher possui uma estatura média, com cerca de 1,65 metros de altura. Sua postura elegante destaca sua figura graciosa. Ela tem uma aparência atlética e esbelta, com curvas sutis.
Os Granger adoravam tomar chá, especialmente quando o clima está frio, como era nesse exato dia.
— Bom dia! — Cumprimentou Clarissa, passando pela mãe e dando um beijo na bochecha da mesma, que sorriu amplamente com o gesto, Os Granger eram uma família conhecida por serem bastante afetuosos.
— Pelo visto você não teve uma noite boa... — Murmurou Diana ao notar a expressão de Clarissa e suas fundas olheiras. — De novo aquele sonho? — Questionou a mulher visivelmente preocupada com a filha, ela já estava considerando seriamente levar a garota em algum psicólogo para obter orientação médica.
— Sim... É que... parece tão real — Falou Clarissa indo em direção a janela e botando comida para um gatinho que sempre a visitava. — Hoje foi diferente, ele falou seu nome. O nome dele era... Voldemort. — Falou Clary, ela quase podia jurar ter sentindo um calafrio passar por todo seu corpo assim que aquele nome havia saído de sua boca.
Pegando uma tigela de água, Clarissa adicionou um pouco para o gato e acariciou seu pelo, fazendo-o ronronar em sua mão. Ela gostaria de adotá-lo, mas Adam, seu pai, tinha alergia a pelos de gato, então eles não podiam ter animais de estimação em casa
Clarissa não gostava nem um pouco do nome de seu pesadelo, muito menos daquele monstro que assombrava os seus sonhos.
— Filha, já conversamos sobre isso — Falou Diana fechando seu livro com um marcador e logo depois se levantou e foi abraçar a filha, passando a mão na cabeça do felino que estava na janela. — Monstros não existem! Só deve ter sido algo que você leu em algum livro. — Falou ela acariciando os cabelos de sua filha, mesmo assim, Clarissa não havia ficado tão convencida.
— Ele me chamava de "A criança herdeira do sagrado" — Murmurou a criança com o queixo apoiado na própria mão, ainda pensativa.
— Minha filha, a menos que ele esteja falando do meu sagrado biscoito de mel, eu realmente acho que foi apenas um sonho. — Brincou Diana, saindo do abraço e indo para o balcão preparar algo para sua filha comer.
— Eu sei — Respondeu Clarissa se sentando na cadeira da cozinha, mesmo sabendo que não iria conseguir parar de pensar naquilo. — Eu ainda vou descobrir o significado do meu sonho.
O gato miou e deu um salto para fora da janela. Era incrível como o gato a visitava todos os dias, mas nunca comia ou bebia nada que Clarissa deixava para ele.
( . . . )
— Eu acho que isso já está indo longe demais. — Uma mulher com a voz rígida e severa falou nas sombras da rua escura e fria em que a família Granger morava.
— Não podemos fazer muita coisa pela criança. Quando chegar o momento, saberemos. — A voz de uma outra pessoa foi ouvida, só que dessa vez era a voz de um homem, sendo mais específica, um senhor.
— A criança está tendo sonhos, e se forem atrás dela? — Questionou a mulher com a voz um pouco alterada, era visível sua preocupação.
— Eles não vão. É impossível! Ele morreu, sabe disso. Não tem como os seguidores saberem da criança, não há mais fonte de poder, você sabe que ela faleceu. — Falou andando para longe da rua e da janela da família de Clarissa e Hermione, enquanto elas desfrutavam de uma maratona de filmes e pipoca de família.
— Você não acha que ela ter sonhos do que aconteceu é sinal de que não acabou? — Era notável que a mulher estava preocupada.
— Vão achar que é apenas a imaginação... não vai passar disso. — Murmurou o homem, convencido de estar certo.
— Alvo, é direito da criança saber o que aconteceu, é a vida dela! — A bruxa exclamou, chocada pelo descuido do homem.
— Eu sei disso, Minerva, mas se contarmos agora iremos estragar tudo. — Dumbledore rebateu.
— Devíamos contar não só a ela, como ao menino da cicatriz também. — Resmungou a mulher. — Acho que se a garota soubesse, as coisas seriam diferentes.
— Mas não são... Acalme-se, Minerva. As coisas são como são. Tudo tem um propósito, Clarissa tem e terá o seu ao lado do menino... A hora de Clarissa Granger chegará, e quando chegar, estaremos lá para ajudá-la.
• Como acham que é a personalidade de Clary?
• Não esqueçam de comentar o que estão achando, eu adoro ler os comentários de vocês.
• Espero que gostem.
Ela tem algo de especial que um dia todos irão descobrir...
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