CHAPTER EIGHT - Discoveries.
CAPÍTULO OITO -
Descobertas
"Tudo bem então."
POV NARRADORA
CLARISSA, AO LADO de Harry, não conseguia conter sua preocupação enquanto tentava dissuadi-lo da ideia arriscada.
— Harry Potter, isso não é uma boa ideia! — exclamou Clarissa, enquanto Rony revirava os olhos. Hermione, antecipando as palavras do amigo, colocou a mão em sua boca para silenciá-lo.
— Harry, entenda... O Malfoy não gosta de você, ele com certeza vai aprontar algo e vai sobrar para você! Sem falar que Filch pode nos achar, e ele vai fazer picadinho da gente! — alertou Clarissa, sua expressão carregada de preocupação.
A tensão no grupo era visível, e todos sabiam que desafiar Malfoy poderia ter consequências perigosas. Mesmo assim, Harry parecia decidido.
— Clary, eu sei... Mas não posso deixá-lo falar essas coisas. Ele é arrogante... babaca. — Harry começou a justificar, mas foi interrompido por Ronald.
— Não esqueça o fato de que ele é um supremacista puro-sangue. — Rony acrescentou, enfatizando a gravidade da situação.
Hermione e Clarissa trocaram olhares significativos, compartilhando uma preocupação mútua pela teimosia de Harry.
— E você não pode ir conosco, é muito perigoso. — alertou Harry, direcionando seu olhar preocupado para Clarissa.
As irmãs se entreolharam e concordaram com a cabeça.
— Tudo bem então.
— Clary, é sério, é melhor você não ir, já vou ter a companhia... Calma aí, você disse que não vai? — Harry parecia confuso, e Rony sussurrou para ele, sugerindo cautela.
— Não contradiz ela, Harry. Ou vai mudar de ideia. — Rony cochicha.
— Eu espero muitíssimo que vocês não percam pontos da Grifinória. — Hermione falou, lançando um último aviso.
As duas garotas se afastaram, deixando Harry e Rony achando que tinham vencido a batalha. Entretanto, a verdade estava prestes a se desdobrar, revelando que a guerra estava longe de ser encerrada.
À medida que Hermione e Clarissa se afastavam, afundadas em uma conversa animada, o plano para impedir Harry e Rony de saírem parecia se formar em suas mentes.
— Eu juro, Hermione, garotos são tão teimosos! — comentou Clarissa, balançando a cabeça com um sorriso irônico.
— Absolutamente, Clary. Eles não enxergam o perigo quando está bem na frente deles. — Hermione concordou, enquanto as duas trocavam olhares cúmplices.
— Então, o que podemos fazer para evitar que eles se metam em encrenca? — Clarissa questionou, pensativa.
Hermione cruzou os braços e franziu o cenho, pensando em uma estratégia.
— Acho que precisamos ser sutis, convencê-los de que essa ideia de duelar com Malfoy não é tão brilhante quanto eles pensam. — sugeriu Hermione, ponderando sobre as palavras certas. — Talvez... apelar para o lado racional deles... ou até mesmo usar a ameaça da perda de pontos da Grifinória. — Propôs, refletindo sobre as melhores abordagens.
— Hermione, sabemos que, se depender deles, não vão ouvir um conselho sequer. Acho que precisamos ser mais drásticas. — Clarissa sugeriu, levantando uma sobrancelha.
Hermione assentiu, compartilhando da mesma preocupação.
— Concordo, Clary. Se querem fazer algo imprudente, vamos precisar impedi-los de sair. Precisamos mantê-los no salão comunal de alguma forma. — Hermione concluiu, pensando em uma estratégia para evitar que Harry e Rony colocassem seus planos em prática.
As duas trocaram olhares decididos, prontas para agir e garantir a segurança dos colegas de casa. Sabiam que, para cumprir essa missão, teriam que ser astutas e, quem sabe, um pouco criativas.
( . . . )
A aula de Quirrell se desenrolou lentamente, com Clarissa mergulhada em seus próprios pensamentos sobre Amélia. Ela se culpava por não ter falado com Snape ainda, mas a questão misteriosa da correspondência ocupava sua mente.
Antes da próxima aula, Clarissa estava decidida a procurar Dumbledore e finalmente desvendar o mistério em torno de Amélia Bennett. As irmãs Granger, ansiosas, encontraram Minerva McGonagall.
— Oh! Olá senhoritas. — Disse abraçando-as.
— Olá, Professora McGonagall. Precisamos falar com o Professor Dumbledore imediatamente — disse Hermione com pressa.
A professora, curiosa com a urgência das alunas, concordou em levá-las até Dumbledore.
Ao chegar à porta do gabinete de Dumbledore, Minerva anunciou a visita, e a senha foi dita.
— Olá, senhoritas — cumprimentou Dumbledore, acariciando a majestosa Fawkes.
A fênix capturou a atenção de Clarissa, que se aproximou, hipnotizada pela beleza da criatura.
— Clary, foco! Professor Dumbledore, desculpe, mas não podemos nos demorar. Quem é Amélia Bennett? — Hermione perguntou, direta e apressada.
Enquanto as Granger aguardavam uma resposta, Dumbledore e Minerva trocaram olhares significativos, revelando uma surpresa compartilhada.
— Amélia foi uma mulher extraordinária, diferente de nós bruxos — começou Minerva, mas a pergunta precipitada de Hermione fez com que ela e Dumbledore se calassem, trocando olhares indecisos.
— Ela é uma fênix de verdade? — Clarissa, distraída, aproximou-se da ave sobre os objetos.
— Esta é Fawkes, uma criatura fascinante, não acha? — respondeu Dumbledore, demonstrando um carinho especial pela fênix.
— Linda... — murmurou Clary, encantada.
A Granger mais velha, impaciente, insistiu, forçando Dumbledore e Minerva a explicarem sobre Amélia.
— Professor, não queria falar nada não, mas nós temos aulas. — Diz Hermione. — Então o senhor poderia fazer o favor de me falar quem é Amélia Bennett? — Continuou sem paciência.
— Qual o motivo dessa curiosidade repentina sobre ela? — Questiona Dumbledore tentando entender.
— Não é nada repentino, recebi uma carta dela esses dias. — Quando Clarissa mencionou a carta que recebera recentemente, o rosto de Minerva empalideceu. — Falei algo de errado?
— Na verdade, senhorita Granger, Amélia faleceu... — Disse o professor. Ele estava com o rosto pensativo, como se estivesse se lembrando de coisas do passado.
— Senhor, desculpe, mas quem enviou essa carta então? — Perguntou Hermione, com a testa franzida.
— Ela só enviou a carta? — Perguntou Minerva, com o semblante visivelmente preocupado.
— Não. Mandou uma coruja e um colar. — Respondeu Clary.
— Poderiam me mostrar esse colar? — Questionou Dumbledore, ele estava bastante sério.
Clarissa chegou o cabelo para o lado e mostrou o colar em seu pescoço.
Dumbledore olhou fixamente para o colar, parecendo mergulhar em suas próprias lembranças.
— Isso não é possível! — Exclamou Minerva.
— Poderia tirar o colar, senhorita Granger? — Dumbledore questiona, com os olhos no colar.
— Não posso tirá-lo, ela escreveu que é para eu nunca o tirar. — Clarissa respondeu segurando o seu colar em uma forma de proteção.
— Por que já confia nela? — Dumbledore pergunta confuso.
— Eu não confio. Desculpe, professora McGonagall, o que a senhora tinha dito que não era possível? — Perguntou Clarissa rapidamente, naquele momento ela não conseguia nem mesmo piscar.
— Esse colar... Foi da Amélia. — Murmura Minerva. — Isso é possível? — Perguntou para Dumbledore que parecia tão perdido quanto ela.
— Impossível ser o colar de Amélia. Ele foi quebrado, sabe muito bem disso, Minerva. — Dumbledore diz e a professora assente em concordância.
— Tem razão... É fato que é impossível.
— Amélia era uma bruxa excepcional, de uma linhagem ancestral, mas isso não a tornava imortal. Sua partida foi uma perda sentida por todos nós. — Dumbledore suspirou, como se as memórias estivessem pesando sobre seus ombros. — Com poderes, vem responsabilidades. — Dumbledore murmura. — Ela não teve responsabilidade com eles e infelizmente sua história terminou.
— Não é comum um objeto carregar uma presença tão forte. Deixe-me tentar entender melhor essa situação. — Dumbledore estendeu a mão na direção do colar, e uma luz fraca brilhou em seus olhos
Clarissa sentiu um leve formigamento ao redor do pescoço quando Dumbledore examinou o colar mais de perto. Minerva McGonagall observava atentamente, com uma expressão mista de surpresa e confusão
— Há magia ancestral e poderosa aqui, algo que vai além da minha compreensão imediata. — Dumbledore falou, retirando sua mão e recuando. — Precisamos investigar isso com mais profundidade. As aparências podem nos enganar, e Amélia sempre foi mestra em surpreender.
Clarissa segurou o colar com mais firmeza, ainda perplexa com a reviravolta na situação. Hermione, ao seu lado, murmurou:
— Isso está ficando cada vez mais estranho.
Clarissa e Hermione trocaram olhares inquietos, sentindo-se imersas em um mistério que ultrapassava as barreiras da magia convencional de Hogwarts.
— E a respeito das cartas, deve ser outra pessoa mandando, nós vimos Amélia morrer, não é possível que ela esteja viva. — Minerva falou, Clarissa ia falar um "mas", porém foi interrompida.
— Senhorita Clarissa, você é jovem, e a magia muitas vezes guarda segredos que não compreendemos. — Dumbledore dirigiu-se a ela, mantendo a calma característica. — Vamos investigar isso mais a fundo, mas por enquanto, mantenha o colar consigo. Ele pode ser crucial para entendermos essa situação.
Hermione, com sua curiosidade habitual, não resistiu e perguntou:
— Professor, é possível que alguém use o colar de Amélia para nos enviar mensagens?
Dumbledore esboçou um sorriso enigmático antes de responder:
— A magia é um mistério intrincado, senhorita Granger. Às vezes, seus caminhos são insondáveis, e o que pensamos conhecer pode surpreender-nos. Vamos tratar disso com cuidado e sabedoria... Acho que está no horário da aula de vocês... Boa aula. — Disse Dumbledore baixo, apontando para a saída.
Clarissa ia protestar, mas foi puxada por Hermione. Ela sabia que aquilo era uma discussão encerrada, portanto se deixou ser levada.
( . . . )
Hermione e Clarissa, após a agitada aula de Poções, decidiram buscar um pouco de descanso no Salão Principal, mergulhando nos deveres de casa. A explosão acidental causada por Clarissa durante a aula pairava como um assunto não resolvido, e a surpreendente benevolência de Snape havia deixado ambas intrigadas, ele não havia tirado pontos da Grifinória.
Determinadas a se destacarem, as irmãs Granger esforçavam-se para provar seu valor, mas um encontro desagradável com Crabbe e Goyle as deixou perturbadas. O apelido pejorativo lançado pelos colegas deixou um amargor persistente.
Enquanto se dedicavam aos deveres, uma série de corujas invadiu o salão, capturando a atenção de todos. Entre elas, a coruja de Clarissa, Melly, causava uma certa comoção. Clarissa alimentou a ave, desencadeando olhares curiosos de seus colegas.
A chegada da coruja despertou especulações nas Grangers sobre uma possível carta de Amélia. Quando Melly pousou no ombro de Clarissa, a expectativa pairou no ar.
— Ela realmente é bem bonita! — Falou Hermione tentando acariciá-la, uma tentativa falha, pois a coruja mordeu a mão da mesma, não mordeu forte, mas o suficiente para Hermione tirar rapidamente sua mão.
— Acho que ela não gosta de você. — Disse Clarissa soltando uma risadinha fofa.
— Vamos, abra essa carta! — Disse Hermione enfurecida.
Clarissa a olhou achando ela louca, não tinha visto nenhuma carta.
— Não acredito que você não viu que Melly trouxe uma carta. — Disse Hermione, ela rapidamente pegou a carta que estava na frente da Clarissa, que arregalou os olhos ao finalmente percebê-la ali.
A pegou e então abriu.
"Vi que gostou do colar que te dei, fico feliz com isso, lembre-se nunca o tire. Sei que tem motivos para não ter confiança em mim, pois sou uma estranha para você nesse momento.
Mas peço que confie em mim, sei que lá no fundo sente que confia, você é igual a mim. Soube que é uma das melhores alunas de Hogwarts, parabéns, estou muito orgulhosa de você.
Eu tenho um livro escondido em Hogwarts, quero que seja seu, então vá ao banheiro da Murta que geme e peça o diário, caso precise, mostre essa carta.
Ela irá entender.
PS: Não estou morta.
Amélia Bennett"
Clarissa absorveu cada palavra da carta, tentando decifrar os sentimentos mistos que a invadiam. A presença de Amélia naquelas palavras abria um portal para um passado que ela acreditava estar enterrado. O olhar determinado de Clarissa indicava que ela estava disposta a explorar esse mistério, mesmo que isso a levasse a lugares desconhecidos em Hogwarts.
— "Não estou morta." — Clarissa repetiu a última linha, como se tentasse assimilar a informação. Ela olhou para Hermione, buscando alguma explicação nos olhos da irmã mais velha.
— Quem em sã consciência coloca um ps desse tipo? — Questiona Hermione confusa.
Um brilho faiscava nos olhos verdes de Clarissa. .
— Quem é você, Amélia? — Murmura Clary, visivelmente ansiosa por esclarecimentos.
— Dumbledore disse que ela era uma bruxa muito talentosa. — Hermione respondeu.
— Era uma pergunta retórica, Hermione! — Clarissa resmunga.
( . . . )
Clarissa caminhou pelo corredor deserto em direção ao banheiro da Murta que geme, com sua varinha apertada na mão e os passos cuidadosos. O ambiente estava impregnado com uma atmosfera úmida e sombria, amplificando os sons dos seus passos.
Ao empurrar a porta entreaberta, ela entrou, deparando-se com a presença etérea de Murta, a Fantasma da Murta que Geme. A adolescente, que normalmente reclamava da solidão, pareceu animada por receber uma visita.
— Olá, senhorita Murta. Poderia me ajudar com uma coisa? — Clarissa lançou um sorriso amigável, reconhecendo que o espírito parecia ter poucas interações positivas.
A expressão surpresa de Murta ao ser chamada de senhorita logo se transformou em um sorriso, como se tivesse encontrado uma rara cortesia, ela acenou com a cabeça, seus olhos brilhando com curiosidade.
— O que deseja? — perguntou Murta, ansiosa por ter uma conversa.
— Estou procurando o diário de Amélia Bennett. — Clarissa revelou, e notou uma expressão de surpresa no rosto translúcido de Murta.
A resposta provocou uma expressão de curiosidade na face transparente de Murta. A ideia de alguém buscar o diário parecia inesperada para a fantasma.
— Por que o quer? — Murta indagou, sua curiosidade sobressaindo-se.
— Amélia me pediu para pegar. Ela disse que você entenderia. — Clarissa respondeu, tentando transmitir confiança à fantasma.
Murta, inicialmente desconfiada, acabou jogando os ombros para trás e apontou para uma das cabines do banheiro. O ambiente ecoava com murmúrios de encanamentos e os reflexos de luz vacilante nas paredes gastas aumentavam a tensão no ar enquanto Clarissa seguia na direção indicada por Murta.
Ela andava com uma cautela visível, seus passos ecoando pelo espaço frio e úmido. As velas tremeluzentes projetavam sombras dançantes nas paredes, aumentando a atmosfera misteriosa. A presença da Murta, apesar de ser uma fantasma, não diminuía a tensão no ar.
Clarissa hesitou antes de empurrar a porta entreaberta.
O odor impregnante da cabine invadiu as narinas da Grifinória quando ela entrou, desencadeando um som de nojo que escapou involuntariamente de seus lábios. A atmosfera era carregada com a umidade característica do ambiente, e Clarissa, mesmo acostumada com os mistérios que a rondavam, hesitou por um momento antes de seguir em frente.
Os azulejos gastados e manchados do banheiro revelavam uma história de décadas de negligência. Clarissa, no entanto, estava ali por um propósito específico. Seus olhos perspicazes exploraram o espaço, procurando qualquer sinal de piso falso.
Encontrando uma área suspeita, Clarissa se abaixou com uma expressão determinada e começou a explorar cuidadosamente. Com um leve toque, ela notou uma discrepância no material do piso.
Ao remover o piso falso, os olhos verdes de Clary arregalaram-se ao notar um diário vermelho adornado com símbolos dourados cintilantes. Era uma obra de arte mágica, transmitindo uma aura de mistério e intriga. A curiosidade e a animação misturaram-se nos olhos de Clarissa enquanto ela segurava o diário nas mãos.
— Muito obrigada, Murta. — Clarissa expressou sua gratidão. — Você foi de grande ajuda. — Clarissa falou, sabendo que os fantasmas podiam sentir a expressão de gratidão mesmo que não pudessem experimentar da mesma maneira que os vivos.
A jovem fantasma, embora acostumada à solidão, pareceu apreciar o gesto. Seu rosto adquiriu um tom mais leve, como se a lembrança de interações positivas fosse um alívio bem-vindo de sua existência espectral.
Odiando o odor crescente, ela deixou o banheiro com um aceno a Murta, carregando consigo não apenas o diário, mas também a promessa de revelações e segredos que estavam prestes a serem desvendados.
( . . . )
A sala comunal da Grifinória estava envolta em uma escuridão, à medida que o relógio se aproximava da meia-noite. Às escondidas, Harry e Rony começaram sua jornada furtiva, deslizando pelas sombras do dormitório enquanto seus colegas de quarto descansavam em um sono profundo. Até mesmo Neville, geralmente sempre na cama, estava ausente.
A atmosfera era quase fantasmagórica, com a única luz proveniente de um feixe tênue que escapava por entre as cortinas. No entanto, à medida que os dois amigos se aproximavam da abertura no retrato, uma voz cortante perfurou o silêncio.
— Não posso acreditar que você vai fazer isso, Harry. — Uma lâmpada acendeu-se, revelando Hermione Granger em um robe de cor rosa, expressando desaprovação.
A aparição dela pegou os garotos de surpresa, mas antes que pudessem reagir, uma luz adicional surgiu da outra extremidade da sala, revelando Clarissa em um robe vermelho, com uma expressão furiosa.
— Vocês! — Rony explodiu de raiva. — Voltem para a cama! — Apontou para as irmãs.
Mas a indignação dele foi prontamente confrontada pela de Clarissa.
— Você! Não aponte o dedo na nossa cara. — A voz dela ecoou, impondo um certo temor em Ronald.
— Sabia que ela tinha aceitado fácil demais. — Rony murmurou, claramente contrariado.
— Clary, eu preciso ir. Você entende que alguém tem que parar Malfoy, não entende? — Harry questionou, buscando compreensão no olhar de Clarissa.
No limiar da decisão, Clary sustentava seu argumento, expressando preocupação pelo risco do duelo e apelando para a possibilidade de uma expulsão.
— Vamos calar a boca de Malfoy ignorando-o e ganhando a taça das casas. Ir a esse duelo pode causar problemas! Imagina você levar uma expulsão... — Clary tentava persuadir, seu olhar fixo em Harry, buscando convencê-lo a reconsiderar.
Enquanto isso, Hermione interveio, lembrando Rony dos riscos ao mencionar a tentativa quase malsucedida de contar a Percy sobre a situação.
— Quase contei ao seu irmão. Clarisse me impediu para ele não ficar decepcionado com você. Não me faça mudar de ideia. — Hermione diz baixo.
— Vamos. — Rony parecia decidido, referindo-se a Harry.
A abertura do retrato da Mulher Gorda foi afastada com um empurrão, e a dupla de amigos seguiu em direção à meia-noite. Harry olhou para trás, murmurando um pedido de desculpas silenciosamente.
Entretanto, para a surpresa deles, as garotas não estavam dispostas a deixá-los enfrentar o desafio sozinhos.
— Harry Potter, não me deixe falando sozinha! — O tom de voz de Clarissa aumentou involuntariamente, ecoando um misto de determinação e preocupação.
— Vocês não se importam com a Grifinória, vocês só se importam com vocês mesmos. Eu não quero que a Sonserina ganhe a Taça da Casa, e vocês vão perder todos os pontos que ganhei com a Professora Minerva por saber a Troca de Feitiços. — Hermione expressou sua frustração, recebendo um revirar de olhos de Harry e Rony.
— Vão embora! — Rony exclamou furioso, focado em sua determinação de vencer Malfoy, enquanto Hermione tentava fazê-los reconsiderar.
— Olha como você fala com a gente, hein. — Clarissa ameaçou, mas Rony estava tão concentrado que mal a ouviu.
— Tudo bem, mas nós avisamos vocês. Lembrem-se do que falamos. Quando estiverem amanhã no trem voltando para casa, vocês são tão... — Hermione começou a resmungar, mas ao se virar, notou que a Mulher Gorda não estava no quadro.
— Garotos são tão bobos, infantis e... — Clarissa murmurava aborrecida. — Que droga. — Ela reclamou, sentindo o peso da situação.
A comunal da Grifinória permanecia fechada, a Mulher Gorda, pelo visto, estava fazendo uma visita noturna, e as irmãs Granger, Hermione e Clarissa, estavam trancadas do lado de fora, enquanto Harry e Rony já haviam partido em direção à sua temerária jornada.
— E agora? O que faremos? — Hermione questionou Clarissa, sua expressão carregada de preocupação.
Clarissa lançou um olhar decidido e respondeu:
— Simples, vamos com eles. Precisamos garantir que não se envolvam em confusões.
Hermione hesitou, ciente dos riscos, mas Clarissa já estava a caminho, liderando o caminho. A noite parecia envolvê-las em um manto de mistério, enquanto o corredor se estendia à frente.
— Clary, isso é loucura. Não vamos conseguir impedi-los. — Murmurou Hermione, seguindo-a.
O murmúrio de Hermione foi recebido com um peteleco
no braço, um gesto silencioso de "fique calada", uma prática que as irmãs compartilhavam quando era necessário.
— Que Merlin me conceda o dom da paciência! — Hermione resmungou diante da teimosia de sua irmã.
Elas seguiram, o corredor escuro se desenrolando diante delas, e a tensão no ar aumentava à medida que se aproximavam do desfecho incerto de sua aventura noturna em Hogwarts.
• Trechos tirados de Harry Potter e a pedra filosofal, créditos a autora (JK Rowling).
• Estão curiosos sobre a Amélia? Digam-me suas teorias!
• Capítulo sendo postado hoje em comemoração ao 1° de setembro, ou seja, o dia de embarcar no Expresso de Hogwarts.
• Preciso de ajuda com uma coisa. Qual atriz vocês gostariam que interpretasse a Clarissa no futuro?
Ela tem algo de especial que um dia todos irão descobrir...
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