𝟔𝟏. 🇵🇹𝐑𝐔𝐁𝐄𝐍 𝐃𝐈𝐀𝐒
tema: trabalho de parto no Natal
pedido de Jett_Joan espero que goste, flor!
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Rúben point of view
― Querida, você não pode fazer força ― falo peça milésima vez.
― Eu estou apenas fazendo cookies, amor ― ela resmunga.
― Mas não é para você ficar tanto tempo em pé ― suspiro ― Você está na fase final da gravidez.
Ela me olha e cruza os braços.
― Você quer me lembrar disso, Rúben? ― ela arqueia a sobrancelha.
― Não ― me aproximo ― Só fico preocupado, daqui uns dias você vai entrar no nono mês.
― Nem acredito ― ela me olha ― Daqui uns dias estaremos esperando nossos filhos, estou tão animada.
― Eu também, será que eles vão se parecer com quem?
― Espero que comigo ― ela ri ― São dois, então é bom que ao menos um tenha a minha cara.
Os olhos dela brilham ao mencionar nossos filhos. Podia jurar que os meus também, à espera dos nossos pequenos estavam nos deixando ansiosos.
― Os cookies estão prontos, você já terminou de arrumar a arvore? ― ela pergunta.
― Ainda não.
― Viu só, passou todo o tempo me enchendo o saco e nem terminou a decoração ― ela nega com a cabeça ― Eu vou te ajudar.
― A senhorita está mandona demais ― brinco e ela me olha.
― Sim, anda logo.
Solto uma risada e abraço ela por trás, fomos em direção a sala e ela abre um sorriso. Grande parte da sala estava decorada, eu tinha me empenhado. Agora faltava apenas a árvore.
― Eu te passo os enfeites e você coloca na árvore ― ela diz e eu assinto ― Mas antes os gorros.
Colo o gorro de elfo e ela de papai Noel. Solto uma risadinha e começo a decoração da árvore.
Era o nosso quinto Natal juntos, dessa vez mais especial por causa da gravidez. A minha esposa está grávida de gêmeos; então toda atenção é pouca.
Assim que descobrimos que eram gêmeos, a médica nos alertou que a minha esposa poderia entrar em trabalho a qualquer momento. Até porque era difícil uma gestação de gêmeos chegar aos nove meses.
Todo cuidado é pouco, então sempre ficava atento aos sinais dela. Mesmo que algumas vezes eu exagerasse no cuidado.
Agora nas férias eu estava monitorando a gravidez dela de perto. E para aumentar a minha preocupação, agora a minha esposa estava tendo contrações de treinamento. Qualquer sinal era uma chance de trabalho de parto.
― Eu queria colocar a estrela, querido ― ela diz e eu olho para ela.
― Nada disso, você sabe que não pode subir em nada ― alerto.
― Rúben, eu e os bebês estamos bem ― ela se aproxima ― É só um banquinho, amor.
― Mas é perigoso.
― Não é, eu juro que coloco a estrela e desço ― ela entrelaça os braços no meu pescoço ― Por favor, jogador.
Abro um sorriso e dou um selinho nela, então faço um carinho na barriga dela e sinto os dois chutarem.
― E ai, rapazes, vocês acham que eu devo deixar? ― um deles chuta e ela sorri.
― Bom que eles já obedecem a mamãe deles ― solto um risinho ― Você me ajuda?
― Óbvio que sim, querida.
Ajudo ela a subir no banquinho, então entrego a estrela. Seguro a mão dela, enquanto ela estica para colocar a estrela na árvore. Assim que ela coloca, vejo uma expressão de dor.
― O que você está sentindo, amor? ― pergunto.
― Os dois chutaram ao mesmo tempo ― ela sorri fraco ― E não param de chutar.
Ela desce do banquinho e ela resmunga de dor.
― Estou com contrações ― ela coloca a mão na barriga ― Vocês querem nascer, é?
Antes que eu fale algo, vejo o líquido escorrendo pelas pernas dela. Ela me olha assustada e ao mesmo tempo com um sorriso no rosto.
― É, eles vão nascer ― ela ri nervosa.
― Certo ― respiro fundo ― Vamos ao hospital, fica calma.
Corro para o quarto deles e pego a bolsa. Ajudo ela a ir para o carro, minhas mãos tremiam e ao mesmo tempo a felicidade atravessava o meu corpo.
― Rúben, está tudo bem ― ela aperta a minha mão ― Nós estávamos esperando por eles, lembra?
― Sim, amor ― algumas lágrimas de felicidade caem ― Nossos meninos vão vir.
Deixo um beijinho na testa dela e dirijo até o hospital. As contrações se tornaram mais intensas e alguns gritos de dor saem da boca dela; podia ver a expressão de dor intensa.
Assim que chegamos no hospital, ajudo ela a descer e entrar na emergência. Avisam a médica dela, então ela nos acompanha até a sala de parto.
― Eles vão nascer ― a médica diz ― A dilatação está correta, já podemos começar o parto.
― Doutra, os três vão ficar bem, certo? ― peço e ela assente.
― Ela conseguiu levar a gravidez quase ao nono mês, é diferença de dias ― ela explica ― Vamos lá, você pode acompanhar.
Entro na sala e vejo a minha esposa já arrumada para o parto. Me posiciono ao lado dela e seguro sua mão.
― Eu te amo ― falo e ela sorri ― Vai dar tudo certo, amor. Em breve o Martim e Diogo estarão com a gente.
― Eu também te amo, querido ― dou um selinho demorado nela ― E logo os nossos meninos vão estar com a gente.
Assinto, deixo um beijinho na sua testa e todos da sala começam o parto. Naquele momento havia esquecido a hora, acompanhava tudo atentamente.
Martim nasceu primeiro por um segundo de diferença de Santiago que veio logo em seguida. Ambos nasceram na madrugada de Natal.
― Ei, pequenos, esse Natal vamos passar no hospital, mas por um ótimo motivo ― falo e ela minha esposa sorri.
― São lindos, né ― ela diz cansada.
― São sim e saudáveis ― sorrio emocionado ― Obrigado pela família linda que você me deu, querida.
― Eu te amo, Rúben, obrigado por estar comigo desde o primeiro dia que nos conhecemos.
― Eu te amo mais ― deixo um beijinho nos lábios dela.
Passamos a madrugada de Natal vendo nossos filhos dormindo no berçário, até a manhã de Natal quando fomos para casa.
notas da autora:
eu achei fofo, eu imagino o Rúben bem assim; algo discreto até. oficalmente começamos a maratona de Natal e eu errei no aviso KKKKKK, a maratona vai até o ano novo, viu. até daqui a pouco, amoras.
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